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Reabilitação e Reforço de Estruturas e Fundações

Código: M.EC026     Sigla: RREF

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Estruturas

Ocorrência: 2024/2025 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Engenharia Civil e Georrecursos
Curso/CE Responsável: Mestrado em Engenharia Civil

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
M.EC 21 Plano de estudos oficial 2 - 6 45,5 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
João Paulo Sousa Costa de Miranda Guedes Regente
António Joaquim Pereira Viana da Fonseca Regente
Luís Filipe Pereira Juvandes Regente

Língua de trabalho

Português
Obs.: Português e Inglês

Objetivos

O tema da reabilitação é um paradigma do actual panorama da construção civil, no qual a reabilitação estrutural assume importância crucial para o sucesso da “reciclagem” de construções. Nexte contexto, os objetivos da unidade curricular são os seguintes:

Sensibilizar para os problemas estruturais de construções existentes, com vista à conceção, projeto e execução de intervenções de reabilitação e/ou reforço das suas estruturas, fundações e maciços portantes.

Transmitir conhecimentos sobre: estratégias de caraterização, inspeção e avaliação do estado de estruturas e fundações; técnicas de reparação, reabilitação e reforço estrutural e de fundações; bases de avaliação de segurança do existente e de dimensionamento de reforços em estruturas tradicionais, atuais e suas fundações.

Resultados de aprendizagem e competências

Diagnosticar, analisar e interpretar patologias e suas causas em estruturas e fundações de construções existentes.

Conceber e dominar as bases de projeto de diversas soluções de reabilitação e reforço de elementos principais de estruturas tradicionais de alvenaria e madeira e de estruturas de betão armado.

Conceber soluções básicas de reabilitação e reforço com materiais compósitos de FRP.

Conhecer soluções de melhoramento e reforço de fundações, sem e com aprofundamento da fundação. Conceber soluções básicas de reforço de fundações superficiais.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Conhecimentos prévios de estruturas de betão armado e fundações.

Programa

1. Introdução à reabilitação e reforço estrutural
1.1. Principais tipologias estruturais existentes
1.2. Princípios de atuação e metodologia de intervenção
2. Caracterização e avaliação do estado de estruturas
2.1. Aspetos gerais sobre caraterização e avaliação estrutural
2.2. Inspeção, levantamento e diagnóstico estrutural
2.3. Procedimentos e meios auxiliares de inspeção e diagnóstico
3. Estruturas tradicionais de alvenaria e madeira
3.1. Sistemas construtivos e estruturais
3.2. Patologias estruturais
3.3. Metodologia geral de atuação: inspeção, diagnóstico, avaliação e intervenção
3.4. Intervenção em estruturas de alvenaria: técnicas de melhoramento das caraterísticas da alvenaria e do sistema estrutural
3.5. Intervenção em estruturas de madeira: técnicas de reabilitação e reforço.
4. Estruturas correntes de betão armado
4.1. Avaliação de segurança. Conceitos gerais
4.2. Técnicas de reabilitação e reforço estrutural de lajes, vigas e pilares
5. Reabilitação e reforço com materiais compósitos de FRP
5.1. Materiais e sistemas Compósitos de FRP
5.2. Técnicas de reforço com sistemas de FRP unidirecionais. Exemplos de aplicação.
5.3. Recomendações para projeto de reforço com sistemas de FRP unidirecionais.
6. Reabilitação e reforço de fundações
6.1. Patologias de edifícios e fundações. Causas associadas
6.2. Reforço de fundações sem aprofundamento: consolidação, alargamento da base e recalce. Exemplo de aplicação
6.3. Reforço de fundações com aprofundamento. Soluções com estacas e micro-estacas. Aspetos gerais de aplicação de jet-grouting. Exemplo de aplicação de micro-estacas

Bibliografia Obrigatória

Vítor Cóias; Reabilitação estrutural de edifícios antigos. ISBN: 978-972-8479-40-9
Appleton, J. A. ; Reabilitação de edifícios antigos: patologias e tecnologias de intervenção., 2003
Aníbal Guimarães da Costa; Strengthening and retrofitting of existing structures. ISBN: 978-981-10-5858-5
Costa, A., Guedes, J. M., & Varum, H. (Eds.); Structural rehabilitation of old buildings, Springer Berlin Heidelberg, 2014
A. P. Butcher; Reuse of foundations for urban sites: a best practice Handbook
The ISIS Canada Education Committee; Module 6: Application and Handling of FRP Reinforcements for Concrete, ISIS Canada Research Management Committee (Link: http://simtrec.ca/publications/educational-modules/)
CNR Advisory Committee; CNR-DT 200-R1, Guide for the Design and Construction of Externally Bonded FRP Systems for Strengthening Existing Structures - Materials, RC and PC structures, masonry structures, 2013 (Link: https://www.cnr.it/en/technical-instructions-construction)

Bibliografia Complementar

Watt, D. S.; Building pathology: Principles and practice., John Wiley & Sons, 2009
Woodson, R. D. ; Concrete structures: protection, repair and rehabilitation. , Butterworth-Heinemann, 2009
António Viana da Fonseca, Alexandre Pinto; Ground reinforcement and rehabilitation of foundations systems for their reuse, Springer Nature. http://www.springer.com/gp/book/9789811058578, 2017. ISBN: 978-981-10-5857-8 (Capítulo do LIvro; "Strengthening and Retrofitting of Existing Structure")
ACI Committee 440; Guide for the design and construction of externally bonded FRP systems for strengthening concrete st. ISBN: 0-87031-088-7
FIB BULLETIN; No. 90. Externally applied FRP reinforcement for concrete structures. Technical report, July (229 pages), 2019. ISBN: 978-2-88394-131-1 (link: https://fibtg93.ugent.be/index.php/tgact/138-fibb90)

Observações Bibliográficas

Recomenda-se a leitura das matérias que constam do programa de RREF nos livros indicados como "Bibliografia Obrigatória". Como complemento, o estudante poderá melhorar o seu estudo com o recurso aos documentos indicados na "Bibliografia Complementar".

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A transmissão de conhecimentos será realizada por exposição oral apoiada em meios audio-visuais apropriados aos temas abordados, onde se inclui a apresentação de casos práticos de caracterização e intervenção em edificado corrente. Terão ainda oportunidade de analisar alguns casos de estudo e, caso se proporcione, visitar obras de intervenção em edifícios existentes.

Palavras Chave

Ciências Tecnológicas > Engenharia > Engenharia civil > Engenharia estrutural
Ciências Tecnológicas > Tecnologia > Tecnologia da construção > Construção civil

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 75,00
Teste 20,00
Trabalho de campo 5,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Frequência das aulas 45,50
Estudo autónomo 80,50
Trabalho de campo 4,00
Total: 130,00

Obtenção de frequência

A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à UC, conforme estabelecido nas regras de avaliação da FEUP. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma UC se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas presenciais previstas.

Fórmula de cálculo da classificação final

1. ASPETOS GERAIS

A Classificação Final é definida com base numa Avaliação Distribuída e num Exame Final a realizar na Época Normal e/ou na Época de Recurso. A Avaliação Distribuída tem uma componente obrigatória e outra opcional. Os Estudantes sem aprovação na Época Normal têm acesso ao exame da Época de Recurso. Todas as componentes de avaliação são expressas na escala de 0 a 20 valores.


2. AVALIAÇÃO DISTRIBUÍDA (AD)

A Avaliação Distribuída é sempre efetuada no ano letivo em curso. Consiste numa prova obrigatória a realizar durante o período de aulas (AD1), com o peso final de 20%, e em 1 relatório facultativo, com o peso final de 5%, correspondente a 1 vista a obra a realizar durante o ano letivo (AD2). A classificação na componente de Avaliação Distribuída (CAD) é cálculada pela fórmula:

CAD = 0,80 x CAD1 + 0,20 x CAD2
Representando CADi a classificação da ADi, i=1, 2.

Caso a visita não se concretize, ou os estudantes participem na visita, mas não entreguem o relatório:

CAD = CAD1

A classificação da componente distribuída de avaliação obtida em anos letivos anteriores não transita para o presente ano letivo.


3. ÉPOCA NORMAL (EN)

O exame a realizar na Época Normal consiste numa prova escrita sobre a matéria da UC não avaliada na prova CAD1. A Classificação da Época Normal (CN) é cálculada pela fórmula:

CN = 0,25 x CAD + 0,75 x CEN
Representando CEN a classificação do EN.

4. ÉPOCA RECURSO (ER)

O exame a realizar na Época de Recurso consiste numa prova escrita sobre a matéria da UC não avaliada na prova CAD1. A Classificação da Época de Recurso (CR) é cálculada pela fórmula:

CR = 0,25 x CAD + 0,75 x CER
Representando CER a classificação do ER.

Caso o estudante pretenda que o exame a realizar na Época de Recurso inclua toda a matéria da UC, a Classificação da Época de Recurso (CR) é cálculada pela fórmula:

CR = CER
Representando CER a classificação do ER.

5. CLASSIFICAÇÃO FINAL (CF)

A Classificação Final (CF) é cálculada pela fórmula, arredondada às unidades:

CF = max {CN ; CR}

A Classificação Final (CF) máxima obtida nas condições descritas neste ponto está limitada a 17 valores. Para a obtenção de classificação superior (18 ou mais valores), é necessário realizar uma Prova Oral complementar nas condições a acordar com os Regentes da UC (sem necessidade de inscrição na Secretaria Geral da FEUP).

Provas e trabalhos especiais

Não aplicável.

Trabalho de estágio/projeto

Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

A avaliação de conhecimentos para os Estudantes que requerem Exames Especiais, ao abrigo das Regras de Avaliação da FEUP, será efetuada exclusivamente num momento único por realização de um exame escrito sobre toda a matéria lecionada na UC.

A classificação do Exame Especial, expressa na escala de 0 a 20 valores, é arredondada às unidades.

Melhoria de classificação

Só têm acesso à melhoria de Classificação Final (CF) os estudantes que já tenham aprovação à UC e estejam devidamente inscritos para o efeito na Secretaria Geral de Graduação da FEUP.

A Melhoria de Classificação consiste na realização de um exame na Época de Recurso, nos moldes indicados na seção "4. ÉPOCA RECURSO (ER)" no campo "Fórmula de cálculo da classificação final".

A Classificação Final (CF) máxima obtida nas condições descritas neste ponto é arredondada às unidades e está limitada a 17 valores. Para a obtenção de classificação superior (18 ou mais valores), é necessário realizar uma Prova Oral complementar nas condições a acordar com os Regentes da UC (sem necessidade de inscrição na Secretaria Geral da FEUP).

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