Código: | EC0066 | Sigla: | PRED |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Construções |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Secção de Construções Civis |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Engenharia Civil |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIEC | 97 | Plano de estudos oficial a partir de 2006/07 | 5 | - | 5 | 60 | 133 |
JUSTIFICAÇÃO: A patologia da construção é responsável por enormes custos de reparação, razão pela qual é indispensável conhecer os mecanismos da física das construções que justificam as anomalias observadas. A reabilitação do património edificado é uma área de grande importância estratégica, dada a necessidade de reabilitar o património monumental, os edifícios antigos e os primeiros edifícios de estrutura porticada de betão armado que se encontram profundamente degradados. OBJECTIVOS: - A aquisição de conhecimentos técnico-científicos nas áreas da Higrotérmica, Ventilação Natural, Patologia da Construção e Reabilitação de Edifícios; - A elaboração de projetos nessas áreas satisfazendo as exigências regulamentares e padrões de qualidade.
Conhecimento: Conhecimento dos mecanismos de transferência de humidade, da ventilação natural e da solicitação higrotérmica. Compreensão: Estudo de patologia de materiais e componentes, recorrendo a medidas e sondagens necessárias ao conhecimento das causas que estão na sua origem. Aplicação: Integração dos conhecimentos no projeto de reabilitação. Análise: Capacidade de uma visão multidisciplinar e discutir e criticar os resultados dos cálculos higrotérmicos . Síntese: Metodologia para a elaboração de projetos de reabilitação. Projeto em Engenharia: Estudos de higrotérmica, estudos de ventilação natural, estudos de patologia da construção e projetos de reabilitação. Investigação em Engenharia: Higrotérmica e reabilitação de edifícios. Prática em Engenharia: Execução dos projetos de reabilitação e avaliação do desempenho em serviço.
Física das construções e Tecnologia das construções.
1. INTRODUÇÃO 1.1. Programa 1.2. Conteúdos/Objetivos 1.3. Método de Ensino 1.4. Avaliação 1.5. Método Exigencial 2. HUMIDADE NA CONSTRUÇÃO 2.1. O problema da Humidade na Construção 2.1.1. Formas de manifestação da humidade 2.1.2. Mecanismos fundamentais que condicionam a transferência de humidade 2.1.3. Modelos de transferência de humidade em meios porosos usados em Engenharia Civil 2.1.4. O efeito da humidade nos materiais de construção 2.2. Humidade de Condensação 2.2.1. Noções de psicrometria 2.2.2. Classificação dos edifícios em função da sua higrometria 2.2.3. Fatores que condicionam as condensações 2.2.4. Condensações superficiais interiores 2.2.5. Condensações internas 2.2.6. Condensações superficiais exteriores 2.3. Humidade Ascencional 2.3.1. Fatores que condicionam as humidades ascensionais 2.3.2. Exigências de conceção 2.3.3. Técnicas de tratamento 2.4. Inércia higroscópica 2.5. Embebição e secagem 2.6. Medição do teor de humidade 2.7. Propriedades Hígricas de Materiais de Construção 2.7.1. Permeabilidade ao vapor de água 2.7.2. Coeficiente de absorção de água/coeficiente de capilaridade 2.7.3. Permeabilidade líquida 2.7.4. Teores de humidade de referência 2.7.5. Higroscopicidade 2.7.6. Coeficiente de difusibilidade hígrica 3. VENTILAÇÃO NATURAL DE EDIFÍCIOS 3.1. Ventilação Natural e Conforto 3.1.1. Causas de degradação do ar interior 3.1.2. Critérios de ventilação 3.2. Fundamentos da Ventilação Natural 3.2.1. Ventilação pelo efeito de chaminé 3.2.2. Ventilação pela ação do vento 3.3. Os Sistemas e as Exigências de Ventilação Natural em Vários Países 3.4. Recomendações para a Ventilação Natural de Edifícios 3.4.1. Critérios de ventilação 3.4.2. Exigências de ventilação 3.4.3. Permeabilidade ao ar das janelas e das portas 3.4.4. Ventilação das habitações em situação de Inverno 3.4.5. Ventilação das habitações em situação de Verão 3.4.6. Ventilação das arrecadações 3.4.7. Ventilação das comunicações interiores 3.4.8. Ventilação dos espaços para serviços 3.5. Dispositivos de ventilação 4. PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 4.1. Causas das patologias de construção e custos associados 4.2. Garantias, responsabilidades e seguros 4.3. Importância de um Catálogo de Patologias 4.3.1. Descrição da patologia 4.3.2. Sondagens e medidas 4.3.3. Causas das patologias 4.3.4. Solução de reparação 4.4. Estudo de casos 4.5. www.patorreb.com 5. REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS 5.1. O Problema da Reabilitação de Edifícios 5.2. Metodologia Para Elaboração de Projetos de Reabilitação 5.2.1. A abordagem 5.2.2. Estudo de diagnóstico 5.2.3. Estratégia da intervenção 5.2.4. Elaboração do projeto de reabilitação 5.2.5. Análise técnico-económica das propostas 5.2.6. Controlo técnico e financeiro durante a execução 5.3. Tecnologias de Reabilitação 5.4. Estudo de caso - Reabilitação de um edifício de habitação de estrutura porticada 5.5. Estudo de caso - Reabilitação de um edifício monumental Conteúdo Científico: 50% Conteúdo Tecnológico: 50% DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR: A patologia da construção é responsável por enormes custos de reparação, razão pela qual é indispensável conhecer os mecanismos da física das construções que justificam as anomalias observadas. A reabilitação do património edificado é uma área de grande importância estratégica, dada a necessidade de reabilitar o património monumental, os edifícios antigos e os primeiros edifícios de estrutura porticada de betão armado que se encontram profundamente degradados.
O ensino da disciplina está de acordo com o ensino praticado na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Há duas aulas teórico-práticas por semana, do tipo expositivo, com uma duração de 50 minutos. Complementarmente, há uma aula prática por semana, com a duração de 1h50 em que são resolvidos exercícios, executados trabalhos e discutidos os assuntos abordados. Procura-se que o conteúdo das aulas práticas seja, tanto quanto possível, paralelo ao das aulas teórico-práticas. Todas as aulas teórico-práticas são suportadas por apresentações em PowerPoint como forma de apoio à exposição, o que permite por parte dos alunos o melhor acompanhamento e visualização do conteúdo das matérias. Está prevista 1 aula de demonstração laboratorial de 2h00 no horário das aulas práticas. Estas aulas decorrerão no Laboratório de Física das Construções - LFC, para contacto e explicação do funcionamento dos equipamentos de medição das propriedades higrotérmicas dos materiais e elementos de construção.
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR: Integração dos conhecimentos no projeto de reabilitação. Capacidade de integrar uma visão multidisciplinar. Metodologia para a elaboração de projetos de reabilitação. Sentido crítico. Estudos de higrotérmica, estudos de ventilação natural, estudos de patologia da construção e projetos de reabilitação.
Descrição | Tipo | Tempo (Horas) | Peso (%) | Data Conclusão |
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Participação presencial (estimativa) | Participação presencial | 52,00 | 0,00 | |
Exame final | Exame | 2,50 | 75,00 | 2013-01-17 |
Componente distribuída | Trabalho escrito | 4,00 | 25,00 | |
Total: | - | 100,00 |
Descrição | Tipo | Tempo (Horas) | Data Conclusão |
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Participação presencial | Frequência das aulas | 52 | |
Total: | 52,00 |
“A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos. Estão dispensados da verificação das condições de assiduidade: i) os casos previstos na lei, nomeadamente os trabalhadores estudantes; ii) os estudantes que foram admitidos a exame no ano letivo anterior.”
A classificação final resulta da seguinte fórmula de cálculo:
CF=0,75*EF+0,25*AD
CF = classificação final
EF = exame final
AD = avaliação distribuída
Avaliação idêntica para todos os estudantes.
A melhoria da classificação pode ser efetuada para uma das componentes ou para as duas, mantendo-se a aplicação da fórmula de cálculo da classificação final.
O tempo estimado para o trabalho fora das aulas é de 4 horas por semana.