Automação Industrial
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Automação |
Ocorrência: 2010/2011 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
É objectivo desta Unidade Curricular proporcionar aos discentes um conjunto de conhecimentos de base, estruturantes, no domínio da Automação Industrial. Pretende-se que os estudantes adquiram a capacidade de dialogar com os especialistas da área em questão e que sejam capazes de realizar escolhas, técnica e cientificamente fundamentadas, entre as várias soluções que se poderão prefigurar face a um determinado problema.
Assim, no final desta Unidade Curricular, o estudante deverá ser capaz de:
• Identificar os diferentes equipamentos de accionamentos e comando, presentes em sistemas de automação;
• Descrever o modo de operação e aplicabilidade dos diversos equipamentos utilizados em sistemas de automação;
• Analisar e especificar diferentes soluções de accionamentos e comandos;
• Dimensionar soluções de accionamentos pneumáticos, hidráulicos e electromecânicos;
• Projectar soluções de comando baseadas em lógica cablada pneumática, electromecânica e lógica programada;
• Implementar soluções de controlo baseadas em Autómatos Programáveis.
Programa
Sistemas de Automação Industrial: exemplos, definições, conceitos. Tecnologias de accionamentos de máquinas. Introdução à teoria dos sistemas lógicos. Elementos de sistemas pneumáticos: produção e distribuição de ar comprimido, actuadores pneumáticos, válvulas, simbologia, circuitos de comando e potência. Elementos de sistemas electromecânicos: motores eléctricos industriais, aparelhagem de corte e protecção, simbologia, circuitos de comando e potência. Sensores industriais. Introdução aos elementos de sistemas óleo-hidráulicos. GRAFCET e Autómatos Programáveis. Comparação e discussão dos campos de aplicação das diferentes tecnologias de accionamentos.
Bibliografia Obrigatória
Paulo Abreu; Apontamentos desenvolvidos especificamente para esta unidade curricular, 2010
Bibliografia Complementar
Hasebrink, J. P.;
Técnica de comandos 1 (J P Hasebrink, R Kobler Festo )
Paul, C. R.;
Introduction to electrical engineering. ISBN: 0-07-112907-3 (Paul, Nasar , Unnewehr; McGraw- Hill Int. Editions, 1992. )
Pires, J. Norberto;
Automação industrial. ISBN: 972-8480-05-9
Pinto, Pinto, João R. Caldas; Técnicas de automação, Lidel - edições técnicas lda, 2007. ISBN: 978-972-8480-15-8 (Biblioteca possui edição de 2004)
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
A Unidade Curricular conta com aulas Teóricas e Práticas.
As aulas teóricas são de exposição das matérias do programa, apoiadas em meios áudio visuais.
As aulas práticas, leccionadas no Laboratório de Automatismos Industrias, compreendem dois tipos complementares de aulas:
- resolução de problemas ilustrativos da aplicação das matérias leccionadas envolvendo a apresentação e descrição de tecnologias e seus elementos de suporte, permitindo a sua observação e manipulação por parte dos alunos;
- execução de trabalhos práticos experimentais associados aos accionamentos pneumáticos, eléctricos e programação de autómatos.
Palavras Chave
Ciências Tecnológicas > Engenharia > Engenharia de controlo > Automação
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
56,00 |
|
|
Componente de avaliação A : 3 mini-testes escritos |
Exame |
3,00 |
|
|
Componente B : relatório escrito sobre resolução de um caso prático de Automatismos Industriais |
Trabalho escrito |
25,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Componentes de Ocupação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Data Conclusão |
Estudo de matérias |
Estudo autónomo |
78 |
|
|
Total: |
78,00 |
|
Obtenção de frequência
É concedida frequência aos estudantes regularmente inscritos que não excedam o número limite de faltas às aulas teóricas e práticas, de acordo com o estabelecido nas "Normas Gerais de Avaliação" da FEUP.
Fórmula de cálculo da classificação final
Média ponderada das classificações obtidas na componente A (75%) e na componente B (25%).
Para a Componente A, o peso do 1º mini-teste é de 40%, o do 2º é de 35% e o 3º é de 25%.
Provas e trabalhos especiais
Não aplicável
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os estudantes com estatuto especial podem optar por frequentar a Unidade Curricular como se fossem estudantes ordinários, submetendo-se às normas da avaliação destes.
Em alternativa os estudantes deverão submeter-se a:
- um exame escrito que contribuirá com 50% da classificação final;
- um exame oral que contribuirá com os restantes 50% para a classificação final.
No entanto, para ter acesso ao exame oral, o estudante deve ter uma classificação, no exame escrito, igual ou superior a 7.5 valores.
Melhoria de classificação
Os estudantes que pretendam obter melhoria de classificação poderão optar por uma avaliação global ou por uma avaliação parcial.
No caso da avaliação global, esta prova é constituída por uma parte escrita e outra laboratorial, contribuindo cada parte com 50 % para a nota final. No entanto, para ter acesso ao exame laboratorial, o estudante deverá ter uma classificação no exame escrito igual ou superior a 7,5 valores (em 20 valores).
No caso da avaliação parcial, o estudante poderá optar por repetir, na época de recurso, uma (e apenas uma) das provas escritas da componente de avaliação A (um mini-teste). A nota final é obtida de acordo com o referido no “Cálculo da Avaliação Final”, sendo para este efeito mantidas as restantes classificações anteriormente obtidas.