Economia do Trabalho
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Economia |
Ocorrência: 2020/2021 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
ME |
15 |
Plano de estudos |
1 |
- |
7,5 |
56 |
202,5 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
O objetivo do curso é familiarizar os estudantes com alguns dos principais temas de Economia do Trabalho e dotá-los de ferramentas teóricas e empíricas que permitem analisar o funcionamento dos mercados de trabalho reais. Recorrendo a uma abordagem baseada na teoria microeconómica aplicada com ênfase nas questões da formação dos salários e das políticas públicas dirigidas ao mercado de trabalho, a UC procura combinar a modelização teórica com a modelização empírica e alargar o conhecimento dos estudantes para o papel das instituições e das políticas públicas dirigidas ao mercado de trabalho.
Resultados de aprendizagem e competências
No final do curso os estudantes devem ter conhecimento, a um nível intermédio, do modo de funcionamento dos mercados de trabalho contemporâneos e dos modelos teóricos e métodos empíricos utilizados pelos economistas para explicar esse funcionamento.
Em particular, espera-se que, ao nível das competências técnicas, os estudantes aprovados a esta UC:
- Dominem os conceitos económicos necessários à compreensão do funcionamento dos mercados de trabalho atuais;
- Dominem metodologias empíricas apropriadas para a investigação empírica e, em particular, para a análise e tomada de decisão no âmbito de questões associadas ao funcionamento do mercado de trabalho.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
A UC privilegia ferramentas de análise microeconómica e microeconométrica, pressupondo conhecimentos de Teoria Económica ministrados em diversas disciplinas de licenciatura (e, de modo mais saliente, de Microeconomia e Macroeconomia) e de Econometria ao nível introdutório.
Programa
1. Oferta e procura de trabalho
1.1 Oferta de trabalho
1.1.1 A decisão de trabalhar
1.1.2 Taxas de atividade: alguma evidência
1.2 Procura de trabalho
1.2.1 Mercados competitivos e mercados não competitivos
1.2.2 Fluxos de emprego e de trabalhadores: alguma evidência
2. Educação e formação
2.1. Factos estilizados
2.2. Teoria do capital humano
2.3. Teoria da sinalização
2.4. Formação profissional
2.5. Avaliação dos retornos à educação
3. Discriminação
3.1. Alguns factos
3.2. Teorias da discriminação
3.3. Medindo a discriminação salarial
4. Procura de emprego
4.1. O desemprego em Portugal
4.2. Actividades de procura de emprego
4.3. Teoria da procura de emprego
4.4. Evidência empírica: Subsídio de desemprego e procura de emprego
5. Progresso tecnológico, polarização do emprego e desigualdade salarial
5.1 Alterações tecnológicas e polarização do emprego
5.2 Factos sobre ocupações e salários
5.3 Evidência empírica
6. Negociação coletiva e sindicatos
6.1. Factos sobre os sindicatos e a contratação coletiva
6.2. Teoria da negociação
6.3. Efeitos dos sindicatos: evidência empírica
6.4. O sistema de negociação salarial em Portugal
7. Políticas ativas de emprego
7.1. Que tipo de políticas para o mercado de trabalho?
7.2. Avaliação de políticas ativas de emprego
7.3. Evidência para Portugal
Bibliografia Obrigatória
Pierre Cahuc, Stéphane Carcillo, André Zylberberg; Labor Economics, MIT Press, 2014
Bibliografia Complementar
Boeri, Tito;
The economics of imperfect labor markets. ISBN: 978-0-691-13735-3
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
As aulas são de caráter teórico-prático, incluindo sessões expositivas dos modelos teóricos e da evidência empírica e, sempre que se justifique, sessões em computador que permitirão aplicar algumas das metodologias empíricas apresentadas com dados reais. Além das aulas, a preparação dos estudantes deve recorrer ao compêndio recomendado na bibliografia.
Software
Stata
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Trabalho escrito |
45,00 |
Exame |
50,00 |
Participação presencial |
5,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
106,50 |
Frequência das aulas |
56,00 |
Trabalho escrito |
40,00 |
Total: |
202,50 |
Obtenção de frequência
Todos os estudantes inscritos na unidade curricular obtêm frequência e podem aceder à avaliação por exame final.
Fórmula de cálculo da classificação final
São admitidas duas modalidades de avaliação: avaliação distribuída ou avaliação apenas por exame final. No primeiro caso, os estudantes terão que elaborar um trabalho escrito durante o semestre e realizar um exame escrito (época normal) sobre toda a matéria lecionada. Os estudantes ficam vinculados ao regime de avaliação distribuída com a entrega do trabalho. No regime de avaliação por exame final, os estudantes realizarão uma prova escrita sobre toda a matéria lecionada na época normal e/ou na época de recurso.
Avaliação distribuída com exame final: Classificação final = 0.5*A+0.45*B+0.05*C
A: classificação final do exame
B: classificação final do trabalho de grupo
C: Participação nas aulas
São aprovados os estudantes que obtiverem uma classificação final igual ou superior a 9,5 valores e que não tenham obtido classificação inferior a 7.0 valores no exame.
Avaliação por exame final: classificação final do exame.
São aprovados os estudantes que obtiverem uma classificação final igual ou superior a 9,5 valores no exame final.
Provas e trabalhos especiais
O exame pode ser complementado por uma discussão oral individual, por solicitação do docente responsável, para esclarecimento de possíveis dúvidas nas respostas.
Melhoria de classificação
Época de recurso.