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Um espelho é mais do que um espelho: as novas formas e linguagens da canção que protesta na contemporaneidade portuguesa

Título
Um espelho é mais do que um espelho: as novas formas e linguagens da canção que protesta na contemporaneidade portuguesa
Tipo
Artigo em Revista Científica Internacional
Ano
2016
Autores
Januário, Susana
(Autor)
Outra
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Outras Informações
Resumo (PT): Este artigo apresenta uma abordagem das (novas) canções de protesto de duas das mais emblemáticas bandas de pop rock português desde os anos de 1980 até à atualidade. Ao trabalho que aqui apresentamos esteve subjacente uma finalidade assente num princípio heurístico primordial: o de demonstrar de que forma as manifestações artísticas ¿ neste caso em particular a música pop rock ¿ constituem elas próprias matéria e objeto de intervenção social, demarcando um espaço próprio, definido e específico na denúncia e revelação de problemáticas sociais e na contestação, protesto e revolta perante a realidade social. Através da abordagem de 39 canções das bandas Mão Morta e a Xutos & Pontapés, estamos perante manifestações que não procuram apenas denunciar, mas também intervir/ agir, nas quais, por vezes, o incitamento remete para a ação, passando esta a ser fundamental na demarcação de um espaço próprio, produtor temático e não apenas objeto contemplativo (espelho) da realidade social. Por isso, é que ¿um espelho é mais do que um espelho¿ é realidade social: campo produtor de denúncia e protesto, criador de temáticas/problemáticas próprias, insurgentes e demarcantes na realidade ao provocar-lhe agitação e mudança pela leitura que dela faz, constituindo-se, simultaneamente, em elementos integrantes de uma identidade coletiva resultante e resultado de um processo significativo de autorreflexividade.
Abstract (EN): This paper presents an approach of the (new) protest songs of two of the most iconic Portuguese pop rock bands, from the 1980s to the present. This work has a fundamental purpose based on a primordial heuristic principle, which consists in demonstrate how the all kind of art forms ¿ in this particular case the pop rock music ¿ are at the same time a subject and an object of social intervention, by demarcating its own specific and defined space in the denunciation and disclosure of the social problems and in the contestation, in the protest and in the revolt faced to social reality. The approach of 39 songs of the bands Mão Morta and Xutos & Pontapés allows us to analyze several demonstrations which have not only the purpose on denunciate the reality, but also intend to speak/act for/in reality; in this case, the incitement refers to the action, which is fundamental to demarcate a specific space: not only a thematic producer but also a contemplative object (a mirror) of social reality. That is why ¿a mirror is more than a mirror¿ it is the social reality: a denunciation and a protest field, a field which is a creator of its own thematic/problematics; problematics which are insurgents and demarcated because they agitate and transform reality, by the lecture that they do on this reality and which constitutes simultaneously a integrant elements of a collective identity that is a result of a significant process of self-reflexivity.
Idioma: Português
Tipo (Avaliação Docente): Científica
Notas: Disponível em: http://www.ufjf.br/revistanava/files/2015/11/06_NAVA-V1-N2_CAP%C3%8DTULO-1.pdf
Documentos
Nome do Ficheiro Descrição Tamanho
GUERRA JANUÁRIO (2016) - Um espelho é mais do que um espelho 291.45 KB
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