Crescimento Económico
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Economia |
Ocorrência: 2022/2023 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português e inglês
Objetivos
A unidade curricular compreende a discussão do conceito e da medida do crescimento económico; a análise de dados empíricos sobre o crescimento e problemáticas associadas; e a discussão aprofundada dos principais modelos matemáticos de crescimento, privilegiando a abordagem neoclássica.
Resultados de aprendizagem e competências
Os estudantes que obtenham aprovação à unidade curricular serão capazes de:
a) entender a problemática do crescimento;
b) analisar dados empíricos sobre crescimento e temas relacionados;
c) descrever e analisar criticamente os modelos de Harrod e de Solow e a teoria do crescimento endógeno.
Modo de trabalho
Presencial
Programa
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO. 1. Conceitos básicos: crescimento económico e problemáticas associadas. 2. A medida do crescimento. 3. A história da teoria do crescimento.
CAPÍTULO II - EQUILÍBRIO DINÂMICO: DO DEBATE INICIAL AO MODELO NEOCLÁSSICO. 1. A dinamização do modelo keynesiano: o modelo de Harrod. 2. O modelo neoclássico. 3. Breve referência aos modelos de Kaldor e Pasinetti.
CAPÍTULO III - FACTOS ESTILIZADOS DO CRESCIMENTO E PROLONGAMENTOS DO MODELO NEOCLÁSSICO. 1. O modelo de Solow com progresso técnico. 2. Factos estilizados do crescimento económico. 3. A problemática da convergência.
CAPÍTULO IV - CRESCIMENTO ENDÓGENO. 1. Introdução: o mecanismo do crescimento endógeno. 2. O primeiro modelo de Romer. 3. O modelo de Lucas. 4. O segundo modelo de Romer. 5. Apreciação e perspectivas futuras da teoria do crescimento endógeno
Bibliografia Obrigatória
Figueiredo, A.M., Pessoa, A. e Silva, M.R.; Crescimento Económico, Escolar Editora, 2005
Barro, R. e Sala-i-Martin, X.; Economic Growth (2ª ed.), MIT Press, 2004
Jones, C. e Vollrath, D.; Introduction to Economic Growth , W. W. Norton, 2013 (3ª ed.)
Bibliografia Complementar
Harrod, R.; An Essay in Dynamic Theory, Economic Journal, vol. 49, 1939 (pp. 14-33)
Jones, C., Romer, P. ; The New Kaldor Facts: Ideas, Institutions, Population, and Human Capital, American Economic Journal: Macroeconomics, 2(1), 224–45, 2010
Kravis, I.; The Three Faces of the International Comparison Project, The World Bank Research Observer, vol. 1, 1986 (pp. 3-26)
Lucas, R.E.; On the Mechanics of Economic Development, Journal of Monetary Economics, vol. 22, 1988 (pp. 3-42)
Romer, P.M.; Increasing Returns and Long-Run Growth, Journal of Political Economy, vol. 94, 1986 (pp. 1002-1037)
Romer, P.M.; Endogenous Technical Change, Journal of Political Economy, vol. 98, 1990 (pp. S71-S102)
Romer, P.M.; The Origins of Endogenous Growth, Journal of Economic Perspectives, vol. 8, 1994 (pp. 3-22)
Solow, R. ; A Contribution to the Theory of Economic Growth, Quarterly Journal of Economics, vol. 70, 1956 (pp. 65-94)
Solow, R.; Perspectives on Growth Theory, Journal of Economic Perspectives, vol. 8, 1994 (pp. 45-54.)
Human Development Report, Nações Unidas, vários anos
World Development Report, Banco Mundial, vários anos
World Bank; Purchasing Power Parities and Real Expenditures of World Economies: 2011 International Comparison Program, 2014
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
As aulas são teórico-práticas. Para além da exposição teórica, incentiva-se a participação dos estudantes na discussão sobre a relevância dos diversos contributos teóricos e evidências empíricas.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Teste |
100,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
123,00 |
Frequência das aulas |
39,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
Há duas modalidades de avaliação:
1. Avaliação distribuída com base em dois testes. A aprovação exige a obtenção de uma classificação média igual ou superior a 9,5 valores e uma classificação no segundo teste igual ou superior a 6,5 valores. A participação na avaliação distribuída exige a inscrição numa turma.
2. Avaliação por exame final.
Todos os estudantes inscritos na unidade curricular têm acesso ao exame final.
Fórmula de cálculo da classificação final
1. Avaliação distribuída: dois testes, com ponderação de 50% (1º teste) e 50% (2º teste) na classificação final.
2. Avaliação por exame final.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
A avaliação em época especial - excluindo a época de Setembro - realiza-se por prova oral.
Melhoria de classificação
A melhoria de classificação pode efectuar-se por avaliação distribuída ou por exame final.