Código: | 1GE402 | Sigla: | EFP |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Economia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Agrupamento Científico de Economia |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Gestão |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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LGES | 10 | Plano de Bolonha a partir de 2012 | 3 | - | 3 | 42 | 81 |
O objectivo da disciplina é permitir aos alunos conhecer o que são as finanças públicas nos seus múltiplos aspectos: organização das administrações públicas, tipos de tributação e de despesa, efeitos económicos dos impostos e das despesas públicas, dívida pública e sua sustentabilidade e orçamento do Estado. Ao mesmo tempo, na sua componente Economia Pública pretende-se levar o aluno a pensar, em termos económicos, a intervenção do Estado nas economias de mercado no cumprimento de algumas das funções tradicionais das finanças públicas, nomeadamente a de promover a afectação óptima dos recursos económicos, e o modo como essa intervenção nas suas diversas modalidades, é capaz de afectar os agentes económicos, consumidores e empresas. Simultaneamente, pretende-se que o estudo dos motivos e modalidades de intervenção pública ajudem a racionalizar práticas (empresariais) privadas e conhecimentos adquiridos noutras disciplinas da licenciatura.
Esta disciplina pretende que os alunos adquiram um bom domínio quer dos aspectos teóricos quer dos de política relativos às Finanças Públicas, com especial enfase na experiência actual de Portugal. Assim, os asapectos ligados à prática concreta da execução e fiscalização do Orçamento em Portugal, são devidamente tratados.
I. Introdução
1. As funções económicas do Estado: afectação de recursos económicos, redistribuição do rendimento, gestão da conjuntura.
II. As Teorias Explicativas do Crescimento do Estado.
III. O Sector Público
1. A sectorização da Economia (SEC 95)
i. Os sub-sectotres das administrações públicas
ii. O sector público da economia
IV. Financiamento do Sector Público - Impostos
1. Impostos e outras fontes de receitas do Estado
i. a classificação económica das receitas
ii. tipos de impostos
iii. evolução do peso das diferentes receitas tributárias ao longo do tempo, no PIB e nas receitas totais.
iv. Elementos de Fiscalidade
2. Sistemas tributários
i. progressivos, proporcionais e regressivos
ii.medidas de progressividade do sistema fiscal
iii. imposto único, imposto parcelar, imposto a taxa única, imposto dual
3. Conceito de rendimento para efeitos fiscais
i. definição periódica
ii. definição exaustica (Simon et al.)
4. A questão da unidade de tributação e princípios de equidade aplicáveis
5. Fundamentos e problemas das deduções fiscais
6. Incidência legal e económica dos impostos
i. em concorrência perfeita
7. Tributação e equidade
8. Tributação e eficiência
i. ao nível da tributação indirecta - a teoria da tributação óptima
ii. ao nível da tributação directa
9. Tributação e escolhas individuais
i. consumo e poupança
ii. oferta de trabalho
V. As diversas classificações da despesa das Administrações Públicas
i. classificação económica
ii. classificação funcional
iii. classificação orgânica
VI. Classificação dos subsídios do Estado
i. em quantidades fixas
ii. em quantidades variáveis
VII. Análise dos efeitos económicos de alguns programas de despesa do Estado
i. subsídios em quantidades fixas
ii. subsídios em quantidades variáveis
iii.o imposto negativo sobre o rendimento
iv. o rendimento socail de inserção
v. outros
VIII. O Orçamento do Estado
1. Conceitos fundamentais
2. A questão do equilíbrio orçamental
IX. Dívida Pública
1. Tipos de dívida pública
2. A sustentabilidade da dívida pública
X. Fundamentos da Intervenção Pública e Referência aos Mecanismos Alternativos de Mercado
1. No Âmbito da Afectação Óptima de Recursos Produtivos
i. o caso dos bens públicos
ii. o caso das externalidades
iii. o caso dos bens comuns
iv.. o caso dos monopólios naturais
Aulas teórico-práticas com ilustrações baseadas em documentos oficiais.
Realização de exercícios ilustrativos.
Análise e comentários de notícias relacionadas.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 90,00 |
Participação presencial | 10,00 |
Total: | 100,00 |
Para a avaliação contínua exige-se a presença em pelo menos 75% das aulas. A contagem da assiduidade far-se-á em relação ao número de aulas em que foi leccionada a matéria sujeita a avaliação.
A avaliação distribuída consiste na realização de 2 testes. O primeiro e o segundo testes incidirão sobre componentes distintas do programa. O primeiro teste terá lugar em data a anunciar, uma vez que é fixada com intervenção directa do C.P.. O segundo teste terá lugar no período de avaliação final. O primeiro teste terá a duração correspondente a uma aula. Não há imposição de nota mínima. Os alunos que iniciem a sua avaliação neste regime poderão, em data anterior à realização do 2º teste, transitar para avaliação por exame final, caso em que já não efectuarão o 2º teste.
O exame final incide sobre toda a matéria leccionada e terá uma duração de 2h30m.
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A classificação final do aluno será obtida da seguinte forma:
1º Teste – ponderação de 40%
2º Teste – ponderação 50%
Assiduidade e Participação nas aulas 10%
Avaliação por Exame final
A classificação final será a obtida da seguinte forma:
Max [(nota do exame X 90% + nota da assiduidade e participação X 10%), nota exame]
A componente assiduidade aplicar-se igualmente aos alunos avaliados em exame final na condição de cumprirem com os requisitos exigidos para atribuição da mesma.
Segundo o regulamento de avaliação de conhecimentos em vigor.