Introdução às Ciências Sociais II

Código:

LEC109

Sigla:

ICS II

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Ciências Sociais

Ocorrência: 2006/2007 - 2S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Grupo de Ciências Sociais
Curso/CE Responsável:	Economia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
ECO	348	Plano Oficial a partir de 2004	1	2	4	-

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Facultar o domínio dos procedimentos metodológicos da investigação científica, privilegiando a articulação com os conteúdos substantivos apreendidos na Introdução às Ciências Sociais I

Programa

Problemas de pesquisa empírica em ciências sociais

1. Formulação da questão de partida: importância na estratégia de pesquisa, segundo ópticas disciplinares diferentes
2. Fase exploratória da pesquisa
3. Enunciado de problemas e identificação de problemáticas
4. Elaboração de hipóteses e modelos de análise
5. Construção de indicadores/variáveis
6. Métodos e técnicas de recolha de informação
6.1. Tipos de métodos
6.2. Tipos de técnicas

Bibliografia Principal

R. Quivy e Luc Van Campenhoudt, Manual de investigação em ciências sociais, Lisboa, Gradiva, 1998.
***
Brinkerhoff, David & White, Lynn (1991), “Deviance, crime, and social control”, in Sociology, St. Paul, West Publishing Company: 190-209.
Cuff, E.C. e Payne, G.C.F. (1979), 'The nature of sociological perspectives' (extracto) in Perspectives in Sociology,Unwin Hyman: 13-23.
Ghiglione, Rodolphe e Matalon, Benjamin (1997), “Como inquirir? Os questionários”, in Idem, O inquérito. Teoria e prática, Oeiras, Celta: 105-158.
Greenwood, Ernest (1965), “Métodos de investigação empírica em Sociologia”, in Análise Social (11), vol. III.
Gaulier, Guillaume e Kousnetzoff, Nina (2006)'A medida das relações entre ambiente e crescimento', in LÉconomie Mondiale 2007, Paris, La Découverte: 93-107 (trad. eq. docente).
Maroy, Chhristian (1997 [1995]), ' a análise qualitativa de entrevistas' (extracto), in Albarello, Luc et al., Prtáticas e métodos de investigação em ciências sociais, Lisboa, Gradiva: 137-155.
Santos, Luís Delfim & Martins, Isabel (2002), [Selecção parcial], in Idem, “A qualidade de vida urbana. O caso da cidade do Porto”, Working papers da FEP, 116: 14-21.
Silva, Augusto Santos & Pinto, José Madureira (1986), “Uma visão global sobre as ciências sociais”, in Pinto, José Madureira e Silva & Augusto Santos, Metodologia das ciências sociais, Porto, Afrontamento: 9-27.
Silva, Augusto Santos (1986), “A ruptura com o senso comum nas ciências sociais”, in Pinto, José Madureira & Silva, Augusto Santos, Metodologia das ciências sociais, Porto, Afrontamento: 29-53.
Silva, Augusto Santos (1997), “VI – Métodos e técnicas disponíveis, na construção da investigação empírica”, in Idem, O conhecimento e a investigação empírica: texto de apoio à disciplina de Metodologia da Investigação Científica, Mestrado em Ciências Empresariais, Porto, Faculdade de Economia.

Bibliografia Complementar

Materiais diversos de exemplificação e análise prática dos conteúdos teóricos, facultados previamente como textos de apoio, entre os quais seleccções de vários Relatórios de Desenvolvimento Humano.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Dentro do quadro teórico da aprendizagem significativa, procura-se proporcionar a combinação de aprendizagens teóricas com aprendizagens de investimento na análise de problemas concretos e diversificados. Nessa linha, sem pôr de lado vantagens da aula expositiva, procura-se mobilizar a reflexão conjunta dos alunos no sentido de ultrapassar as práticas de mera memorização e repetição sem imaginação.
Como horizonte dos métodos de ensino no campo das ciências sociais, privilegia-se a formação de uma matriz de capacidades de leitura teórica transferíveis para outras disciplinas e para o estudo de problemas concretos.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Obtenção de frequência

Condições para o regime de avaliação distribuída:
Presença nas aulas: controlo por assinatura de folha de presenças, mínimo de 75% de presenças
Nota mínima para vinculação na avaliação distribuída: 8 valores (não arredondados) nas primeiras duas provas.
Possibilidade de desvinculação/desistência: após a conclusão do segundo momento de avaliação, inclusivé. Neste caso, os alunos podeam realizar o exame na época normal.

Fórmula de cálculo da classificação final

Ponderação dos momentos de avaliação distribuída: 30%+30%-40%