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"Continuo a fazer algum trabalho extra para além das aulas para terminar os projetos que comecei na licenciatura.". A seguir à nossa conversa, Xavier Correia, de 20 anos, rumou ao laboratório onde costuma trabalhar no Departamento de Química e Bioquímica, precisamente para se dedicar aos seus dois trabalhos na área da investigação em saúde. 

O gosto pela Biologia e pela Química não lhe deixou dúvidas sobre o caminho que queria seguir. Entrou na licenciatura em Bioquímica, e após um percurso marcado por muito trabalho de investigação, Xavier inscreveu-se no Mestrado em Bioquímica. 

O estudante conquistou dois prémios escolares e ainda foi um dos estudantes com melhor média na licenciatura em Bioquímica no ano letivo 2020/2021.

Xavier foi um dos vencedores do Prémio Professor Doutor Fernando Serrão e do Prémio Escolar Professor Doutor João Cabral, ambos relativos à Bioquímica, precisamente pela sua prestação nas áreas de Química Orgânica I e Química Orgânica II, com 18,5 valores, e de Química Analítica (Q2019) e Química Inorgânica (Q2004), com 16,5 valores, respetivamente. 

Um conselho? "O mais importante a meu ver é a organização, porque é sempre possível conseguirmos conciliar os estudos com atividades extracurriculares e com a família e amigos. Temos de aprender a ser mais produtivos, aproveitar melhor o tempo, e ver o que resulta para cada pessoa: depende das disciplinas, dos professores, dos hábitos de estudo. Às vezes mais vale aprender a estudar de forma autónoma, do que depender das explicações de um professor que pode não explicar tão bem ou da presença em aulas que podemos não estar tão atentos.", diz-nos.
Quisemos conhecê-lo melhor e ao seu percurso. 

"O meu trabalho de licenciatura foi um tratamento alternativo para a doença de Parkinson"

 

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