Analisaram ainda curvas de luz de estrelas obtidas com o satélite TESS (NASA) pelo método dos trânsitos, para sinalizar, através da plataforma online Planet Hunters, a eventual presença de exoplanetas.

Numa segunda fase, desenvolveram iniciativas de divulgação de astronomia junto dos seus alunos e comunidade escolar, com o apoio de comunicadores e de investigadores do IA.

“O projeto constituiu-se como uma via de alcançar a consciencialização, a compressão e o envolvimento com a ciência e a com a natureza do conhecimento científico, tendo alcançado expressividade não apenas pela participação empenhada e competente de todos os intervenientes diretos, mas também pelo seu alargamento à comunidade destinatária das iniciativas de divulgação – grupos de professores, alunos, encarregados de educação, outros membros da comunidade educativa”, comenta Carla Morais, que também é investigadora no Centro de Investigação em Química da Universidade do Porto (CIQUP).

Para o diretor do Departamento de Física e Astronomia (DFA) da FCUP, Mário João Monteiro, que é também investigador do IA: “este projeto, enquanto estudo de caso, foi importante ao permitir explorar a forma como comunidades distintas – divulgadores, investigadores, professores – podem colaborar para benefício de todos os envolvidos, tendo ainda um impacto significativo nas comunidades ligadas a estes profissionais. A astronomia pode efetivamente ser um bom ponto de partida para reforçar o papel e a importância da Ciência na sociedade através de um projeto de Ciência Cidadã com características muito particulares”.