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Doutoramento em Educação Artística

Dados Gerais

Código Oficial: PA25
Sigla: DEA
Descrição: O Programa Doutoral em Educação Artística (pdEA) é um doutoramento conjunto entre a Universidade do Porto e a Universidade de Lisboa, através das suas Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

Diplomas

  • Doutoramento em Educação Artística (180 Créditos ECTS)
  • Curso de Doutoramento em Educação Artística (60 Créditos ECTS)

Unidades Curriculares

Educação Artística I

EA1 - ECTS

O mote do semestre é ‘praticar’ e as aulas organizam-se a partir de exercícios proposições que se apresentam num 'caderno de exercícios' criado para esta UC, e que poderão ser ampliados no decorrer do tempo. Prática não se separa de teoria, tal como um corpo não se separa da mente. Pensar e investigar são uma prática, tal como desenhar, tocar um instrumento, fazer mediação educativa, participar numa aula, ler um texto, escrever, cuidar do grupo como um coletivo. Chegar ao campo da educação artística exige uma prática de reconhecimento, de estranhamento, de questionamento, de reproposição, de enfrentamento, de transformação. As práticas são contextuais e experimentais. Uma prática não é uma ‘ferramenta’ para resolver um problema, é antes uma e outra forma de circundar, aproximar, definir, perceber, desconstruir, reconhecer, agir, transformar. Pretendemos praticar pedagogias críticas e de (des)aprendizagem de outras práticas que estão naturalizadas e que carregam em si violência e colonialidades* estruturais das instituições escolares e culturais, das academias, da educação artística e de nós própries. Estes exercícios foram pensados como forma de praticar diferentes modos de entrar e de estar na investigação em grupo e de aí ficar, praticando a pergunta e a transformação. Ao longo do semestre poderão surgir outros exercícios, individuais e coletivos, a experienciar/experimentar/praticar.

 

*usamos o conceito de colonialidade a partir de Anibal Quijano, para significar a violência epistémica produzida no campo da educação e das artes, a partir de relações de poder e de saber assentes em matrizes modernas e coloniais de hierarquização e diferenciação de sujeitos. Esta matriz tem por base uma visão branca, cisheteronormativa, masculina e patriarcal.

 

Quijano, A. (1992). Colonialidad Y Modernidad/Racionalidad. Perú Indígena, 13(29), 11–20

Metodologias e Práticas de Investigação I

MPIEA1 - ECTS

A unidade curricular visa fornecer aos doutorandos um conjunto de ferramentas e competências estruturais que lhes permitam investigar e produzir conhecimento no âmbito de problemáticas relacionadas com as artes e o ensino artístico.

 

Seminário I

SEM1 - ECTS

No contexto do Doutoramento em Educação Artística, Seminário I configura-se como um espaço inscrito nas contradições que a educação artística enfrenta na contemporaneidade, tendo por base os problemas que cada doutorando/a traz para o espaço de Seminário e a sua mobilização crítica. Tal premissa sustenta-se em práticas de leitura orientadas por uma lógica de comunidade, no interior da qual as doutorandas articulam as suas inquietações pessoais e de pesquisa com o campo epistemológico da educação artística. Uma das principais finalidades deste espaço de Seminário é investir num campo problemático de relações entre o artístico e o educativo, mas cujo gesto possa criticamente agir sobre os próprios interesses e motivos de investigação das doutorandas, atendendo-se às abordagens epistemológicas e teóricas que privilegiamos no doutoramento. Enquanto ‘comunidade de leitura’ procura-se um espaço de deriva interpretativa capaz de desnaturalizar a ideia de pensamento e, em particular, o pensamento que ativamos em educação artística. Para o efeito, o Seminário coloca-se num espaço de suspensão dos modos de pensar e ver a educação na interrelação com a arte, assumindo a crise e a precariedade dos lugares abertos pela contemporaneidade para uma educação artística crítica, anti-discriminatória e culturalmente plural.

Educação Artística II

EA2 - ECTS

O segundo semestre será marcado pela continuidade do trabalho iniciado no primeiro semestre. O mote do semestre anterior é ‘praticar’. Tomaremos agora os projetos individuais de cada estudante e trabalharemos a partir desses focos. As aulas organizam-se a partir de exercícios proposições que se apresentam num 'caderno de exercícios' mais extenso do que o do semestre anterior e elaborado colaborativamente entre estudantes e docentes. Prática não se separa de teoria, tal como um corpo não se separa da mente. Pensar e investigar são uma prática, tal como desenhar, tocar um instrumento, fazer mediação educativa, participar numa aula, ler um texto, escrever, cuidar do grupo como um coletivo. Chegar ao campo da educação artística exige uma prática de reconhecimento, de estranhamento, de questionamento, de reproposição, de enfrentamento, de transformação. As práticas são contextuais e experimentais. Uma prática não é uma ‘ferramenta’ para resolver um problema, é antes uma e outra forma de circundar, aproximar, definir, perceber, desconstruir, reconhecer, agir, transformar. Pretendemos praticar pedagogias críticas e de (des)aprendizagem de outras práticas que estão naturalizadas e que carregam em si violência e colonialidades* estruturais das instituições escolares e culturais, das academias, da educação artística e de nós própries. Estes exercícios foram pensados como forma de praticar diferentes modos de entrar e de estar na investigação em grupo e de aí ficar, praticando a pergunta e a transformação. Ao longo do semestre poderão surgir outros exercícios, individuais e coletivos, a experienciar/experimentar/praticar.

 

*usamos o conceito de colonialidade a partir de Anibal Quijano, para significar a violência epistémica produzida no campo da educação e das artes, a partir de relações de poder e de saber assentes em matrizes modernas e coloniais de hierarquização e diferenciação de sujeitos. Esta matriz tem por base uma visão branca, cisheteronormativa, masculina e patriarcal.

 

Quijano, A. (1992). Colonialidad Y Modernidad/Racionalidad. Perú Indígena, 13(29), 11–20

Metodologias e Práticas de Investigação II

MPI2 - ECTS

Seminário II

SEM2 - ECTS

Práticas de Investigação I

PI1 - ECTS

Seminário de Escrita Científica

SEC1 - ECTS

Descrição dos objetivos da unidade curricular e conteúdos gerais.

A unidade curricular Seminário de Escrita Científica (SEC) tem por objetivo principal trabalhar competências de escrita, que permitam a_s estudantes enfrentar a escrita da tese, mas também, propostas para a publicação de papers ou capítulos de livros a partir dos seus projectos de investigação. 

SEC procura contribuir para a qualidade do trabalho de escrita, a capacidade de transcrever as hipóteses e sintetizar o objecto de cada investigação, recorrendo a formatos de trabalho colaborativo. O objetivo maior de SEC é o de iniciar _s estudantes numa dinâmica de escrita partilhável, primeiro, no grupo doutoral, e, depois, em plataformas internacionais de discussão. 

Ao longo do semestre, a_s estudantes produzem a escrita de um artigo a enviar para publicação num(a) revista/jornal do campo da educação artística. 

SEC procura instigar um modelo de experimentação, expansão e crítica das políticas de inteligibilidade e de mera transmissão de conhecimento. Através de textos lidos e escrita produzida, procura-se refletir e formular produção de diferenças em relação à herança onde os demais projetos de investigação se imaginam inscrever.

SEC estrutura-se a partir de duas preocupações: (1) desenvolver competências de escrita na disseminação das práticas e métodos de pesquisa individuais, e, (2) expandir o entendimento e modalidades do que se entende por escrita científica e académica. 

Nesse sentido, SEC desenvolve-se tendo em conta:

(1)  a escrita como um processo de trabalho sobre si, assente na construção de um problema de investigação pessoal, ultrapassando o puro exercício formal ou estético; 

(2) a identificação das regras e tipologias académicas exigidas na escrita de uma dissertação de doutoramento, situando essa escrita como um processo de trabalho enquadrado em lógicas exteriores e formais; 

(3) localizar e discutir diferentes aproximações à escrita científica e sua disseminação, numa lógica de enfrentamento perante a normalização dos formatos de produção e disseminação de conhecimento.

Práticas de Investigação II

PI2 - ECTS
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