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História


Criada no Porto, por Decreto de D. Maria I de 27 de Novembro de 1779, a Aula Pública de Debuxo e Desenho, é em 1834 que o ensino da Arquitectura adquire especificidade, integrado na então fundada Academia Portuense de Belas Artes.
A reforma de 1881 cria a Escola de Belas Artes do Porto separando-a da Academia, mas não estabelece a existência de um curso de arquitectura independente, o qual, embora muito solicitado, apenas surge em 1911.
À reforma de 1932, prevendo a necessidade de uma melhor preparação profissional e cultural dos arquitectos, segue-se finalmente a reforma de 1957 ainda parcialmente em vigor.

O regime de experiência pedagógica promovido na Escola Superior de Belas Artes do Porto a partir de 1967, como resultado de forte movimento crítico desencadeado na Escola, introduziu profundas alterações ao funcionamento da reforma de 1957 e autonomia total em relação aos Cursos de Pintura e Escultura.
Nestes 20 anos institucionais e dezassete anos de transferência de um saber acumulado numa história que vai para 200 anos da Escola do Porto ao qual se vão acrescentando as experiências e reflexões de um viver quotidiano no contexto de "sempre novos" problemas, tem-se prosseguido o programa anunciado pelo Prof. Fernando Távora através do discurso proferido no acto inaugural da Faculdade de Arquitectura:
"Com a criação da nova Faculdade encerrar-se-á o curso de Arquitectura da Escola Superior de Belas Artes do Porto. É certamente com saudade que abandonaremos uma Escola que, durante uma longa vida, sempre soube compatibilizar com qualidade o universal e o circunstancial, arte difícil de ser do seu tempo em cada tempo.
E é paralelamente, com tristeza que nos vemos afastados dos nossos irmãos pintores e escultores - agora irmãos separados - que esperamos ver em breve reconhecidos como de merecido nível universitário.
A "barbárie do especialismo", cujo pecado, creio, todos reconhecemos, e que já no nosso portuense século XIX, separou as artes das ciências - a Academia e a Politécnica - continua a fustigar-nos, dividindo agora "a família das belas-artes".
Mas, se abandonamos com saudade e com tristeza a antiga e sempre jovem Escola de S. Lázaro, é certamente com grande honra que entramos na insigne Universidade do Porto, da qual V. Exa é Magnífico Reitor, reencontrando outros irmãos - os das Ciências e os das Letras - também de nós até agora separados.
E entramos merecidamente, afirmamo-lo com imodéstia, porquanto é incompreensível que só hoje os arquitectos, e no que respeita à sua formação, sejam considerados como personagens centrais de uma cultura e portanto merecedores de formação universitária.

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