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Territórios: Casos de estudo

Código: 460521     Sigla: TCE

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Arquitectura e Urbanismo

Ocorrência: 2024/2025 - 2S (de 14-03-2025 a 31-07-2025)

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Curso de Estudos Avançados em Território

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
CEAT 13 CEAT 1 - 6 30 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Filipa de Castro Guerreiro Regente

Docência - Horas

Seminário: 1,88
Tipo Docente Turmas Horas
Seminário Totais 1 1,88
Filipa de Castro Guerreiro 1,88

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Os territórios onde trabalhamos resultam da sobreposição de sistemas, tempos e transformações de diversas escalas que se complementam e integram de forma transversal.

Aquelas intervenções tidas por bons exemplos são normalmente destacadas pela sua imagem e qualidade espacial. Mas os processos que viabilizaram a sua materialização tendem a permanecer pouco conhecidos e estes são, muitas vezes, processos longos, complexos e interdisciplinares. A compreensão destes processos promove uma aprendizagem valiosa e amplia a capacidade de intervenção em futuros projetos.
A UC tem por objectivo a apresentação, análise e debate de uma ou mais intervenções selecionadas em função do seu contributo para o tema do Laboratório. Cada intervenção será reconhecida através de visita de estudo e do contacto com os seus principais intervenientes, que permitirão compreender todo o contexto e os processos que a viabilizou.

Resultados de aprendizagem e competências

A UC visa oferecer conhecimento detalhado sobre as circunstâncias da transformação do território e a utilização de diferentes práticas e instrumentos de actuação, aplicados a casos concretos. Neste sentido, espera-se que os formandos possam:

  • criar ou fortalecer uma rede entre agentes e actores nacionais e internacionais que estão a intervir no território em diferentes contextos;
  • promover uma rede de colaboração entre diferentes esferas de conhecimento: academia, técnicos especializados e sociedade civil;
  • adquirir / actualizar novas referências e práticas contemporâneas para futuras intervenções;
  • reconhecer os processos implícitos nos resultados;
  • identificar sistemas intemporais de gestão e estruturação do território através de cada intervenção.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

A unidade curricular Territórios: Casos de Estudo será desenvolvida ao longo de uma viagem de estudo nos dias 28 e 29 de junho de 2025, articulando teoria e prática, e promovendo uma compreensão multiescalar do território através da análise crítica de experiências concretas.

Estruturada em torno da observação direta de contextos territoriais distintos, esta experiência imersiva substitui as sessões em sala por encontros realizados nos próprios locais das intervenções, promovendo o contacto com técnicos, decisores, académicos e comunidades envolvidas em planos, projetos e políticas públicas exemplares.

O itinerário é pensado como um corte territorial que percorre paisagens com diferentes morfologias, ecologias e funções — da várzea da foz do Mondego à Serra da Estrela, culminando nos territórios da Raia Seca, junto à fronteira com Espanha. Esta travessia visa tornar evidentes as interdependências ecológicas e sociais entre sistemas costeiros, agrícolas, urbanos e montanhosos, permitindo refletir sobre práticas de ordenamento, gestão e regeneração em diferentes escalas e enquadramentos institucionais.

Cada paragem corresponde a uma sessão temática centrada num caso de estudo, combinando exposições técnicas, apresentações por convidados/as locais e momentos de debate crítico.

  • Figueira da Foz: reflexão sobre a tensão entre infraestruturas costeiras e dinâmicas naturais, destacando estratégias que articulam ação cívica, ordenamento do território e regeneração ecológica na zona do Cabedelo.
  • Baixo Mondego: análise do aproveitamento hidroagrícola e das estratégias de resiliência climática e uso eficiente da água.
  • Metro Mondego: reflexão sobre mobilidade sustentável, planeamento intermunicipal e transformação infraestrutural.
  • Serra da Estrela – Manteigas: observação e análise das especificidades territoriais e ambientais em contexto de montanha, com enfoque nos desafios decorrentes de fenómenos climáticos extremos e na valorização sustentável, incluindo a vivência de expressões culturais locais que revelam os “laços invisíveis” das comunidades.
  • Raia Seca: exploração de problemáticas ligadas à interioridade, à gestão do território de fronteira e à regeneração e coesão territorial.

Bibliografia Obrigatória

Matoso , José; Portugal : o sabor da terra : um retrato histórico e geográfico por regiões. ISBN: 978-989-644-099-2
Belo , Duarte; Caminhar olbíquo. ISBN: 978-989-54497-1-2
Domingues , Álvaro António Gomes; Vida no campo. ISBN: 978-989-8217-19-6
Domingues , Álvaro António Gomes; A rua da estrada. ISBN: 978-989-8217-06-6

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A unidade curricular adota uma metodologia imersiva e experiencial, estruturada em torno de uma viagem de estudo que substitui o modelo tradicional de sala de aula. As atividades de aprendizagem incluem:

  • Observação direta e leitura crítica do território;
  • Sessões temáticas realizadas nos próprios locais das intervenções, com exposição de casos concretos;
  • Apresentações por convidados/as envolvidos nos processos de planeamento, implementação e avaliação das intervenções;
  • Momentos de discussão coletiva e reflexão crítica com os/as estudantes, promovendo o cruzamento de perspetivas e saberes;
  • Registo e documentação das visitas (fotografia, desenho, escrita, mapeamento), promovendo uma aprendizagem ativa e multidisciplinar.

Esta abordagem permite consolidar conhecimentos através da experiência direta, estimulando a análise multiescalar, o pensamento crítico e a integração entre contexto, teoria e prática.

Os estudantes deverão elaborar um trabalho individual ou em pequeno grupo, sob a forma de texto crítico, que reflita sobre a experiência da viagem e as aprendizagens desenvolvidas a partir dos casos de estudo observados e do contacto com os convidados.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 30,00
Trabalho escrito 70,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 134,00
Frequência das aulas 24,00
Trabalho escrito 4,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Participação na viagem de estudo.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final será o resultado ponderado da avaliação do trabalho de reflexão critica elaborado (70%) e da participação na viagem de estudo (30%).

Observações

Os custos com a viagem de estudo serão parcialmente apoiados, podendo uma parte relativa ao alojamento e transporte ser assegurada pelos próprios estudantes.

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