Código: | 460521 | Sigla: | TCE |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Arquitectura e Urbanismo |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Arquitectura (A) |
Curso/CE Responsável: | Curso de Estudos Avançados em Território |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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CEAT | 13 | CEAT | 1 | - | 6 | 30 | 162 |
Docente | Responsabilidade |
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Filipa de Castro Guerreiro | Regente |
Seminário: | 1,88 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
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Seminário | Totais | 1 | 1,88 |
Filipa de Castro Guerreiro | 1,88 |
Os territórios onde trabalhamos resultam da sobreposição de sistemas, tempos e transformações de diversas escalas que se complementam e integram de forma transversal.
Aquelas intervenções tidas por bons exemplos são normalmente destacadas pela sua imagem e qualidade espacial. Mas os processos que viabilizaram a sua materialização tendem a permanecer pouco conhecidos e estes são, muitas vezes, processos longos, complexos e interdisciplinares. A compreensão destes processos promove uma aprendizagem valiosa e amplia a capacidade de intervenção em futuros projetos.
A UC tem por objectivo a apresentação, análise e debate de uma ou mais intervenções selecionadas em função do seu contributo para o tema do Laboratório. Cada intervenção será reconhecida através de visita de estudo e do contacto com os seus principais intervenientes, que permitirão compreender todo o contexto e os processos que a viabilizou.
A UC visa oferecer conhecimento detalhado sobre as circunstâncias da transformação do território e a utilização de diferentes práticas e instrumentos de actuação, aplicados a casos concretos. Neste sentido, espera-se que os formandos possam:
A unidade curricular Territórios: Casos de Estudo será desenvolvida ao longo de uma viagem de estudo nos dias 28 e 29 de junho de 2025, articulando teoria e prática, e promovendo uma compreensão multiescalar do território através da análise crítica de experiências concretas.
Estruturada em torno da observação direta de contextos territoriais distintos, esta experiência imersiva substitui as sessões em sala por encontros realizados nos próprios locais das intervenções, promovendo o contacto com técnicos, decisores, académicos e comunidades envolvidas em planos, projetos e políticas públicas exemplares.
O itinerário é pensado como um corte territorial que percorre paisagens com diferentes morfologias, ecologias e funções — da várzea da foz do Mondego à Serra da Estrela, culminando nos territórios da Raia Seca, junto à fronteira com Espanha. Esta travessia visa tornar evidentes as interdependências ecológicas e sociais entre sistemas costeiros, agrícolas, urbanos e montanhosos, permitindo refletir sobre práticas de ordenamento, gestão e regeneração em diferentes escalas e enquadramentos institucionais.
Cada paragem corresponde a uma sessão temática centrada num caso de estudo, combinando exposições técnicas, apresentações por convidados/as locais e momentos de debate crítico.
A unidade curricular adota uma metodologia imersiva e experiencial, estruturada em torno de uma viagem de estudo que substitui o modelo tradicional de sala de aula. As atividades de aprendizagem incluem:
Esta abordagem permite consolidar conhecimentos através da experiência direta, estimulando a análise multiescalar, o pensamento crítico e a integração entre contexto, teoria e prática.
Os estudantes deverão elaborar um trabalho individual ou em pequeno grupo, sob a forma de texto crítico, que reflita sobre a experiência da viagem e as aprendizagens desenvolvidas a partir dos casos de estudo observados e do contacto com os convidados.
Designação | Peso (%) |
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Participação presencial | 30,00 |
Trabalho escrito | 70,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 134,00 |
Frequência das aulas | 24,00 |
Trabalho escrito | 4,00 |
Total: | 162,00 |
A classificação final será o resultado ponderado da avaliação do trabalho de reflexão critica elaborado (70%) e da participação na viagem de estudo (30%).
Os custos com a viagem de estudo serão parcialmente apoiados, podendo uma parte relativa ao alojamento e transporte ser assegurada pelos próprios estudantes.