Teoria Geral da Organização do Espaço

Código:

100102

Sigla:

100102

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
CNAEF	Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2023/2024 - A

Ativa?	Sim
Página Web:	https://moodle.up.pt/course/view.php?id=43
Unidade Responsável:	Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável:	Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MIARQ	175	MIARQ	1	-	9	-	243

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Familiarizar os alunos com o maior número de especificidades espaciais bem como com os diversos conceitos concorrentes para a sua caracterização: do "espaço natural" ao "espaço humanizado", do espaço urbano ao espaço arquitectónico.

Resultados de aprendizagem e competências

Clarificação dos domínios do vocabulário corrente (de rua a estrada, de tecto a telhado, de telhado a cobertura, de pátio a quintal ou a terraço). Apelo à memória espacial "escondida" de cada um (experimentação directa e indirecta), incentivo às "descobertas pessoais" sobretudo no que respeita à descoberta da arquitectura e da cidade. 

Modo de trabalho

Presencial

Programa

I SEMESTRE

1. Memória
2. Espaço natural/espaço construído
3. Sítio e Lugar
4. A apropriação do território
5. A construção do espaço arquitectónico
6. A trilogia vitruviana
7. A construção do espaço urbano
8. Le Corbusier - 5 pontos para uma nova arquitectura
9. Escadas e Rampas


II SEMESTRE

10. Binómios interior/exterior e público/privado
11. O tempo como a quarta dimensão do espaço
12. A luz, modeladora do espaço
13. A arquitectura e outras artes
14. Movimentos arquitécnicos
15. Arquitectura e sexualidade
16. A viagem em arquitectura 
17. Exposições de Arquitetura
18. Olhar para trás com os olhos postos no futuro

Bibliografia Obrigatória

TÁVORA, Fernando. 1962.; Da organização do espaço. , Porto: FAUP Publicações [1999]
Álvaro Siza Vieira; 01 textos. ISBN: 978-972-26-2923-2
CALVINO, Italo, 1972 ; Le città invisibili [As cidades invisíveis , Lisboa: Teorema, 1993]
Manuel Graça Dias; O homem que gostava de cidades. ISBN: 972-708-633-0

Bibliografia Complementar

ARGAN, Guilio Carlo, 1984; Storia dell'arte come storia della cità [História da arte como história da cidade, São Paulo: Martins Fontes, 1998]
BACHELARD, Gaston, 1957 ; La poétique de l'espace [A poética do espaço, São Paulo: Martins Fontes, 1998]
BACON, Edmund N., 1967; Design of cities, New York: Penguim Books , [1976]
BENEVOLO, Leonardo. 1966. ; Introduzione all'architettura [Introdução à arquitectura. , Lisboa: Edições 70, 1991]
BENEVOLO, Leonardo. 1976. ; Corso di disegno, Laterza
BENEVOLO, Leonardo. 1984; La città e l'architetto [A cidade e o arquitecto. , Lisboa: Edições 70, 1984]
FARIELLO, Francesco. S.d. ; Architecttura delle strade, la strada come opera d´arte, Roma: Ed. dela Pace.
CHUECA GOITIA, Fernando. 1982; Breve historia del urbanismo. [Breve história do urbanismo, Lisboa: Editorial presença, 1982]
HALL, Peter. 1988; Cities of tomorrow [Cidades do amanhã, São Paulo: Editora Perspectiva, 1995]
JACOBS, Jane. 1961; The death and life of the great American cities. [Morte e vida de grandes cidades, São Paulo: Martins Fontes, 2000]
JELLICOE, Geoffrey Susan. 1991; The landscape of man, London: Thames and Hudson
KAHN, Louis I. 1998; Conversations with students, Houston: Rice University School of Architecture
LE CORBUSIER. 1925; Urbanisme [Urbanismo., São Paulo: Martins Fontes, 1992]
LYNCH, Kevin. 1960; The image of the city [A imagem da cidade, Lisboa: Edições 70, 1982]
NORBERG-SCHULZ, Christian. 1979; Genius loci, Roma: Electa
RASMUSSEN, Eiler Sten. 1983; Towns and buildings, Mass: MIT, Cambridge
RYCKWERT, Joseph. 2000; The sedution of place [A sedução do lugar: a história e o futuro da cidade, São Paulo: Martins Fontes, 2004]
ZUMTHOR, Peter. 1998; Thinking architecture, Baden: Lars Müller publishers
ZEVI, Bruno. 1948. ; Sapere vedere l'architettura [Saber ver a arquitectura. , Lisboa: Arcádia, 1966]
LE CORBUSIER, 1923; Vers une architecture [Por uma arquitectura, São Paulo: Perspectiva Edições da USP, 1973]

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

SESSÕES DE ENSINO DE NATUREZA COLECTIVA (uma aula por semana)

Aulas de exposição teórica ilustradas por materiais visuais comentados através de dezoito temas principais (nove em cada semestre), distribuídos por 26 aulas.

SESSÕES DE ORIENTAÇÃO PESSOAL DE TIPO TUTORIAL (uma aula por semana)

Aulas "práticas" de consolidação dos conceitos divulgados nas sessões teóricas: conversas circulares de "levantamento" das memórias pessoais; visionamento de filmes com apelo à reflexão espacial; exercícios simples (alguns de carácter lúdico), individuais ou de grupo, motivadores da discussão, do diálogo, da correcção científica vocabular e/ou de conceitos, da interrogação e da pesquisa em arquitectura.

Palavras Chave

Humanidades > Filosofia > Fenomenologia
Humanidades > Artes
Ciências Tecnológicas > Arquitectura

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Participação presencial	10,00
Trabalho de campo	10,00
Trabalho laboratorial	10,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico	10,00
Trabalho escrito	25,00
Teste	35,00
Total:	100,00

Componentes de Ocupação

Designação	Tempo (Horas)
Estudo autónomo	10,00
Frequência das aulas	40,00
Trabalho de campo	15,00
Trabalho de investigação	10,00
Trabalho laboratorial	10,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico	15,00
Total:	100,00

Obtenção de frequência

Serão propostos dois trabalhos para avaliação de conhecimentos, um ensaio escrito no final do primeiro semestre e um teste no final do segundo semestre.

Os trabalhos realizados nas aulas práticas ou fora dos tempos escolares (individuais e de grupo) serão objecto de avaliação contínua (nas suas diversas componentes de expressão, originalidade, rigor e adequação), assim como a assiduidade e a participação do(s) aluno(s).

Fórmula de cálculo da classificação final

Tratando-se TGOE de uma unidade curricular de carácter anual, a classificação final será a média obtida entre a componente teórica e prática, a partir da soma dos resultados dos dois trabalhos de avaliação de conhecimentos, com a nota proposta pelas aulas práticas.

A média negativa dos trabalhos da componente teórica (<10) implica a reprovação à unidade curricular. 

A classificação da componente prática é obtida a partir da média das notas atribuídas aos vários trabalhos, individuais e de grupo, desenvolvidos ao longo do ano. Para este resultado é ainda ponderada a penalização prevista no caso de falta de assiduidade do discente. 

Provas e trabalhos especiais

Melhoria de classificação

Existirá a possibilidade de reformulação dos dois trabalhos para avaliação de conhecimentos para os alunos cuja classificação final seja negativa ou para aqueles que pretendam fazer melhoria de nota. A  classificação final da unidade curricular será a média resultante da soma do novo resultado dos trabalhos para avaliação de conhecimentos com a nota previamente proposta pelas “práticas”.