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História da Arquitectura Contemporânea

Código: 500502     Sigla: 500502

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2021/2022 - A Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 147 MIARQ 3 - 9 - 243
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2021-07-21.

Campos alterados: Objetivos, Resultados de aprendizagem e competências, Métodos de ensino e atividades de aprendizagem, Fórmula de cálculo da classificação final, Avaliação especial, Bibliografia Complementar, Programa, Observações Bibliográficas, Componentes de Avaliação e Ocupação, Bibliografia Obrigatória, Obtenção de frequência

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

A Unidade Curricular História da Arquitectura Contemporânea tem como objectivo o conhecimento crítico da arquitectura da Idade Contemporânea, considerada como aquela que se inscreve no período que tem início no fim da arquitectura barroca e se prolonga até à actualidade. A data de 1750, um início possível, é a da publicação por Denis Diderot do "Prospecto" da Enciclopédia, obra que iniciaria a sua publicação no ano seguinte.

Resultados de aprendizagem e competências

A Unidade Curricular História da Arquitectura Contemporânea divide-se em três componentes: as Aulas teóricas, o Trabalho prático (TP) e o Caderno de campo (CC).

Nas Aulas teóricas, a exposição diacrónica das arquitecturas mais relevantes do período em estudo abordará os seus motivos conjunturais, bem como as suas precedências e consequências num tempo mais longo. Procurar-se-ão também as correspondências com a arquitectura portuguesa, relevando as suas circunstâncias particulares.

Uma obra da arquitectura portuguesa contemporânea, escolhida pelos alunos, será o tema do Trabalho prático, desenvolvido ao longo do ano lectivo com acompanhamento tutorial. Devem ser aprofundados os motivos que estão na origem da escolha inicial, propondo, a partir do debate contemporâneo, relações novas que problematizem o seu conhecimento.

No Caderno de campo são montadas as imagens fotográficas resultantes das visitas a um conjunto de obras realizadas durante o ano lectivo. Este Caderno deverá ser também o registo/descoberta daquelas relações formais e espaciais entre diferentes arquitecturas que se vão revelando a partir das aulas teóricas e da obra que os alunos escolheram como tema do seu trabalho prático.

As três componentes desta Unidade Curricular pretendem promover a capacidade crítica dos estudantes e a consequente formação e desenvolvimento de um pensamento próprio sobre a arquitectura

Modo de trabalho

Presencial

Programa


  1. Caracterização geral da época em estudo.

  2. O neo-palladianismo e o jardim paisagístico em Inglaterra.

  3. Marc-Antoine Laugier (1713-1769), a cabana primitiva e "a cidade como bosque". A reconstrução de Lisboa depois do terramoto de 1755.

  4. Giovanni Battista Piranesi (1720-78) e Étienne-Louis Boullée (1728-99). Arqueologia, razão e autobiografia.

  5. Claude-Nicolas Ledoux (1736-1806), o carácter e a “arquitectura falante”. Jean-Nicolas-Louis Durand (1760-1834), eclectismo e metodologia do projecto.

  6. A arquitectura alemã entre os séculos XVIII e XIX. Friederich Weinbrenner (1766-1826) e a expansão de Karlsruhe. A expansão do Porto no tempo dos Almadas.

  7. A arquitectura alemã entre os séculos XVIII e XIX. Karl Friedrich Schinkel (1781-1841) e a cidade de Berlim.

  8. Arquitectura do ferro. O socialismo utópico e a racionalização da cidade industrial.

  9. O racionalismo estrutural em França e o movimento "Artes e Ofícios" em Inglaterra. 

  10. As formas da residência na cidade moderna (apresentação e comentário de um texto de Carlos Martí Arís com o mesmo título). 

  11. Frank LLoyd Wright (1867-1959).

  12. Adolf Loos (1870-1933). Os textos e as obras.

  13. Le Corbusier (1887-1965).

  14. Mies van der Rohe (1886-1969).

  15. Walter Gropius (1883-1969).

  16. A arquitectura depois da segunda guerra mundial. Crítica e discussão dos princípios do movimento moderno. O neo-realismo Italiano. Dos CIAM ao Team 10. O "Novo Brutalismo" e o Neo-liberty italiano. Alvar Aalto (1898-1976). Luis Barragán (1902-1988). Louis Kahn (1901-1974).

  17. Os anos setenta e oitenta. Razão e analogia, complexidade e contradição na arquitectura. Robert Venturi (1925-2018) e Aldo Rossi (1931-1987).

  18. A arquitectura contemporânea nas última décadas do século XX.

Bibliografia Obrigatória

Banham Reyner; Theory and design in the first machine age. ISBN: 0-85139-632-1
Benevolo Leonardo; Historia de la arquitectura moderna. ISBN: 84-252-1793-8
Bergdoll Barry; European architecture,1750-1890. ISBN: 978-0-19-284222-0
Peter Collins; Los ideales de la arquitectura moderna. ISBN: 84-252-0342-2
Colquhoun Alan; Arquitectura moderna. ISBN: 84-252-1988-4
Curtis William J. R.; Modern architecture since 1900. ISBN: 0-7148-2478-X
Frampton Kenneth; Historia critica de la arquitectura moderna. ISBN: 84-252-1628-1
Giedion Siegfried; Espacio, tiempo y arquitectura. ISBN: 84-237-0375-4
Henry-Russell Hitchcock; Architecture
Hunt John Dixon; The picturesque garden in europe. ISBN: 0-500-28508-X
Emil Kaufmann; De Ledoux a Le Corbusier. ISBN: 2-907757-40-7
Carlos Martí Arís; Las formas de la residência en la ciudad moderna. ISBN: 84-8301-383-5
Middleton Robin; Arquitectura moderna. ISBN: 84-03-33026-X
Pevsner Nikolaus; Os pioneiros do design moderno
Paolo Sica; História del Urbanismo. ISBN: 84-7088-296-1
Manfredo Tafuri; Arquitectura Contemporânea. ISBN: 84-03-33027-8
Watkin David; German architecture and the classical ideal
Zevi Bruno; História da arquitectura moderna

Bibliografia Complementar

Almeida, Pedro Vieira, José Manuel Fernandes; A Aquitectura Moderna, Historia da Arte em Portugal, vol 14, Lisboa, Publicações Alfa, 1986
Becker Annette 273; Portugal. ISBN: 3-7913-1910-8
José Eduardo Horta Correia; Vila Real de Santo António
Fernandez Sérgio; Percurso
Bernardo Ferrão; Projecto de transformação urbana do Porto na época dos Almadas. ISBN: 972-9483-02-7
José Augusto França; Lisboa Pombalina e o Iluminismo
Gomes, Paulo Varela ; "Arquitectura, Os últimos vinte anos", História da Arte Portuguesa, Vol 3, Lisboa, Círculo de Leitores, 1995
Portas Nuno; A Evolução da Arquitectura Moderna em Portugal, Bruno Zevi, História da Arquitetura Moderna, Lisboa, Arcádia, 1973
Portas Nuno 340; Arquitectura portuguesa contemporânea
Tostões Ana; Os verdes anos na arquitectura portuguesa dos anos 50. ISBN: 972-9483-30-2

Observações Bibliográficas

A bibliografia complementar é dedicada à arquitectura portuguesa. 

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem


  1. Trabalho prático (TP)


Os trabalhos práticos incidem necessariamente sobre exemplos da arquitectura portuguesa dada a necessidade de visitar as obras a estudar, imprescindível para o seu conhecimento aprofundado. As obras são de autores cuja produção se concentra, na sua maior parte, no século XX; o período anterior deverá também ser abordado nos trabalhos práticos, retrospectivamente, a partir das circunstâncias próprias de cada uma.


Aos grupos de trabalho constituídos no início do ano lectivo é distribuída uma lista com as obras a estudar. Pretende-se que os alunos, partindo da realidade material da arquitectura, investiguem as razões e as condicionantes que estão na sua génese, bem como as relações com textos e com outros projectos ou obras, do mesmo autor ou de outros, contemporâneos ou não, o que permitirá entendê-la num amplo quadro cultural.


Este trabalho é realizado em grupo até à primeira avaliação. A partir daí, o tema será subdividido num conjunto de subtemas que serão desenvolvidos individualmente. O grupo de trabalho manter-se-á como um espaço de discussão, de troca de ideias e de informação que enriquecerá naturalmente os trabalhos práticos desenvolvidos por cada um dos alunos. A segunda avaliação, bem como a avaliação final, serão nominais. A classificação final do Trabalho prático (TP) será a média aritmética, arredondada à décima, dos três critérios seguintes, classificados na escala de 0 (zero) a 20 (vinte): C1) Capacidade de estabelecer relações e de formular problemas; C2) Qualidade da escrita, simplicidade e clareza na exposição; C3) Adequação do material gráfico escolhido ou propositadamente produzido e a sua relação com a parte escrita do trabalho.


O Trabalho prático deve sintetizar, do modo considerado o mais conveniente e inteligível, toda a investigação realizada durante o ano lectivo. O formato e a encadernação, o material gráfico a apresentar, a relação entre imagens e texto, etc., devem ser tratados de acordo com as premissas atrás enunciadas. O texto da versão final do trabalho individual, correspondente à terceira avaliação, não deve exceder as 3 000 palavras.



  1. Caderno de campo (CC)


A realização deste Caderno pressupõe uma selecção e uma montagem cuidadosas das imagens fotográficas de 15 a 20 obras de arquitectura portuguesa contemporânea. A obra a estudar, objecto do Trabalho prático, influenciará, naturalmente, a escolha das obras a fotografar e a montagem do Caderno. Pretende-se com o Caderno de campo incentivar a visita às obras de arquitectura, o seu conhecimento no lugar, bem como uma reflexão posterior, baseada na preparação da visita, na sua memória e no material fotográfico recolhido. Propõe-se aos alunos que a montagem destas imagens estabeleça correspondências férteis com os temas e problemas que surgem na progressiva realização do Trabalho prático e com aqueles que são tratados nas Aulas teóricas. A esta Componente de Unidade Curricular será dedicada uma aula teórica.



  1. Aulas teóricas


As Aulas teóricas são semanais com a duração de 90 minutos. A matéria das Aulas teóricas é avaliada através da sua incidência no Trabalho prático e no Caderno de campo. Não sendo objecto de uma avaliação própria, pretende-se que os temas e os problemas abordados ajudem a enquadrar e a exponenciar a investigação realizada no Trabalho prático e no Caderno de campo. Estas duas componentes da UC devem relacionar-se entre si, bem como dar notícia do modo como o conteúdo das aulas teóricas informou o trabalho prático, com todas as dúvidas, contraposições e perplexidades que o processo da sua construção e realização ao longo do ano lectivo necessariamente levanta

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Trabalho de campo 30,00
Trabalho prático ou de projeto 70,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 98,00
Frequência das aulas 36,00
Trabalho de campo 20,00
Trabalho de investigação 40,00
Trabalho escrito 25,00
Trabalho laboratorial 24,00
Total: 243,00

Obtenção de frequência

É pré-requisito da Unidade Curricular a presença em pelo menos 75% das aulas teórico-práticas de acompanhamento tutorial.
A avaliação do Trabalho prático é contínua, com três classificações atribuídas ao longo do ano no final de cada um dos períodos lectivos. Cada uma das classificações engloba a anterior, correspondendo, portanto, a do terceiro período à classificação final. 
O Caderno de campo será avaliado no final do ano lectivo com uma classificação única.

Fórmula de cálculo da classificação final

Só é possível obter uma classificação final positiva se o aluno realizar as duas componentes da Unidade Curricular com uma classificação positiva (mínimo 9,5).

Fórmula da classificação final (CF):

                  C1 + C2 + C3
 CF = TP --------------------- × 0,7 + CC × 0,3
                               3

No caso de um aluno realizar com uma classificação positiva uma das componentes e não concluir ou tiver uma classificação negativa na outra componente, a classificação positiva da componente realizada será guardada durante dois anos nos quais o aluno poderá repetir a componente em falta sendo a classificação final calculada com a ponderação atrás explicitada.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os alunos que por Lei estão dispensados da presença nas aulas terão de comparecer, no mínimo, a 5 sessões de orientação tutorial do Trabalho prático  por semestre.

Observações

De acordo com a evolução que se venha a registar da pandemia provocada pela COVID-19, e em função das orientações que venham a ser emanadas pela Direcção Geral de Saúde, poderão verificar-se alterações ao regime de funcionamento dos tempos lectivos presenciais.
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