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Teoria 2

Código: 2T2-PDA2020     Sigla: 2T2-PDA2020

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Arquitetura

Ocorrência: 2020/2021 - 2S

Ativa? Sim
Página Web: https://db.up.pt/fmi/webd/mapa_habitacao_db
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Programa de Doutoramento em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
PDA 24 PDA 2020 Oficial 1 - 6 30 162
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2021-01-14.

Campos alterados: Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Arquitetura para hoje [é a designação de Teoria 2, o que aponta um preâmbulo para a UC]

Desde o final do século XVIII, com as profundas alterações dos meios de produção e das relações laborais, a cidade transformou-se num espaço de iniquidade social. Para além das alterações físicas, observadas no seu perfil de silhuetas de fábricas e chaminés, transforma-se num lugar de poluição industrial e insalubridade, ou de recorrentes crises epidémicas, a urbe perderá definitivamente a condição arcadiana de lugar privilegiado da elite à medida que avançava a luta pela sobrevivência dos mais frágeis. Contudo, iniciava-se também um processo de reconfiguração do direito à cidadania que incluirá, entre outros, a defesa do espaço público e a garantia do acesso à habitação condigna, sobretudo, no quadro do estabelecimento das primeiras medidas de saúde pública.

Na longa duração deste processo, erguer-se-á a cidade dos equipamentos e das infraestruturas públicas que, a par da construção da rede de transportes, dos estabelecimentos de ensino ou de saúde, incluirá também a promoção da habitação. A passagem para o domínio público da resolução do problema da habitação, antes dominado por iniciativas pontuais, filantrópicas e paternalistas, enfatizará o papel assistencialista e, mais tarde, social do Estado, independentemente do regime político dominante. Esta alteração não acontecerá sem um permanente confronto político com consequências urbanas, em diferentes tempos e patamares de ação, entre a acumulação capitalista e a condição social dos desfavorecidos e desapossados. O reconhecimento da insustentabilidade desta situação, antes demais, na proteção dos interesses das classes abastadas, levará a arquitetura e um conjunto alargado de outras disciplinas a prestar cada vez maior atenção ao problema da habitação para as massas como questão social e urbana determinantes. Rapidamente, por todo o mundo ocidental industrializado, se percebeu que tal situação era imprevisivelmente perigosa, ameaçando a res publica e o seu conjunto de interesses. Em diferentes setores da sociedade, aprofundou-se o estudo das formas de habitação para o maior número, individual e coletiva, com propostas e programas habitacionais que pretendiam regenerar o homem e melhorar as suas condições de vida. A casa e a vida privada passaram assim a estar sujeitas a um escrutínio inédito, nas palavras de Teyssot, "de domesticação da vida social, da normalização dos espaços e dos comportamentos, de moralização da população", não se podendo ignorar que foi arma social e política, conscientemente utilizada, de domínio sobre a população, para além das questões sanitárias e de qualificação associadas.

Através de leituras precisas desta longa caminhada, de experiências acumuladas durante dois séculos de luta pelo direito à habitação, é objetivo da unidade curricular Teoria 2 tecer uma base epistemológica alargada. Pretende-se a compreensão dos processos atuais que envolvem a conceção e a produção do espaço habitacional na cidade contemporânea, num confronto informado sobre a questão do "countryside", marcados por fenómenos globais desde a digitalização e robotização da economia até às pandemias. Os êxitos e os fracassos obtidos ao longo de gerações — por reformistas ou revolucionários no seio de diversas iniciativas e movimentos políticos, sociais, artísticos e arquitetónicos, perdurando até à atualidade — não nos devem iludir com o novo, mas, pelo contrário, sustentarem o nosso conhecimento arquitetónico no campo da habitação e do urbano e, talvez, permitir que avancemos, no momento de decidir no projeto de novos espaços ou na requalificação dos existentes.

Resultados de aprendizagem e competências

Na unidade curricular Teoria 2 pretende-se que a partir das perspetivas expostas sobre a transformação da habitação na cidade, colocadas na sua heterogeneidade disciplinar, se constitua uma base de competências centradas na pesquisa, análise e investigação do projeto arquitetónico relativo ao espaço habitacional, estabelecendo as pontes indispensáveis entre o passado e o presente, para a compreensão dos fenómenos do habitar, em particular, aqueles relacionados com a habitação para o maior número no quadro dos desafios da sociedade contemporânea.

Em particular, espera-se que os alunos se movam coerentemente na cultura arquitetónica e que consigam delinear uma voz própria na abordagem aos problemas atuais da habitação como investigação e síntese.

Modo de trabalho

À distância

Programa

As circunstâncias do final da segunda década do século XXI trazem com força, para a mesa de trabalho, temas e problemas anteriormente apontados. A atual crise pandémica revelou, mais uma vez, desigualdades sociais latentes no meio urbano (ver, entre outros, www.designforthejustcity.org), fazendo eco de que a questão epidemiológica não é somente uma questão médica. Numa aproximação holística é fundamental reconhecer que o suporte da nossa atividade é a cidade e a habitação, dois espaços que em conjunto devem ser entendidos como prioritários nas soluções de recuperação, mas, sobretudo, no projeto arquitetónico das novas intervenções e na sua validação e financiamento. De novo, teremos de debater a arquitetura das nossas casas, como vivemos e trabalhamos nelas, assim como, constatar que os modelos de ocupação do solo, disperso ou compacto, são determinantes para as formas de vida; ou, que os transportes públicos não são só um problema de racionalidade, mas de desenho urbano; enfim, que a habitação, como parte essencial na constituição da cidade, é resultado de uma vasta equação. No projeto arquitetónico da habitação cruzam-se significativos debates, desde a destruição da biodiversidade, a situação climática, o equilíbrio entre os recursos usados na construção e a "equação da Terra", o modelo de serviços públicos e de Estado Social, as formas de participação e de organização dos habitantes na tomada de decisões, a capacidade de atender a diferentes gerações e estilos de vida, a questão da "vida independente" e da recomposição das estruturas familiares, ou os processos da sua financeirização, na maioria dos casos, com modelos de crescimento económico insustentáveis. Em suma, é urgente passar a atender-se o projeto arquitetónico na dimensão do seu desempenho espacial, material, social e ambiental (M. Ulrich Hensel).

O programa da UC Teoria 2 pretende manter a necessária unidade discursiva, desde logo com Teoria 1, mas com uma indispensável circularidade de conhecimentos, sendo capaz também de acolher o desenvolvimento de outras hipóteses esclarecedoras, eventualmente, de pertinente investigação. Para se atingir os objetivos as Aula/conferência estruturam-se da seguinte forma.

Aula/conferência

As aula/conferência decorrem entre as 14:30-17:30h, com uma organização do tempo e da exposição livre, permitindo um intervalo de uma hora para o início do Seminário às 18:30h.
O link para a Aula/conferência e Seminário é o mesmo e é permanente, estando indicado no final do programa.

Todas as eventuais informações ou alterações, de última hora, serão comunicadas via mail institucional.

[As horas indicadas são para Europa/Lisboa, WET (Western European Time), UTC +0 (Coordinated Universal Time), que se inicia a 25 de Outubro de 2020, ou outra em vigor no momento da aula]

Luís Soares Carneiro (FAUP, CEAU)
dia 26 Fevereiro, sexta-feira | 14:30h | zoom

A cidade europeia partilha com outras culturas e civilizações alguns princípios comuns, independentemente de diferenças históricas e resultados formais. Conhecê-la, compreender os seus mecanismos de formação, de transformação, de alteração e, sobretudo, entender a sua continuidade e a sua intrínseca processualidade, constituem chaves essenciais de compreensão do fenómeno urbano.

CANIGGIA, Gianfranco, MAFFEI, Gian Luigi, 1984, Il Progetto nell’edilizia di base. Venezia: Marsilio.
LAVEDAN, Pierre, 1959, La Geographie des Villes. Paris: Gallimard.
PANERAI, Philippe, CASTEX, Jean, DEPAULE, Jean-Charles, 1986, Formas urbanas: de la manzana al bloque. Barcelona: GG.
PANERAI, Philippe, MANGIN, David, 1999, Project Urbain. Marseille: Editions Parenthéses.
ROWE, Colin; KOETTER, Fred, 1978, Collage City. Cambridge (Mass): The MIT Press. 
SOLA-MORALES, Manuel, 1997, Las Formas de Crecimiento Urbano. Barcelona: Universidad Politecnica de Cataluña

Eliseu Gonçalves (FAUP; CEAU)
dia 19 Março, sexta-feira | 14:30h | zoom

A cidade industrial, lugar de miasmas e multidões; o direito à habitação entre utopias e realidades; "cités ouvrières" e "garden cities" ou a apologia do unifamiliar com horta e do urbano extensivo; o modelo coletivista e a individualização do habitar em Le Play (1806-1882); higienistas, economistas sociais e engenheiros sanitários na definição da casa científica Moderna; projetar sob o signo do cómodo, barato e saudável – velhos problemas em contexto contemporâneo.

BULLOCK, Nicholas, READ, James, 2010 (1985), The movement for housing reform in Germany and France 1840-1914. Cambridge: Cambridge University Press.
BRAHAM, William W., 2016, Architecture and systems ecology, New York,  Routledge.
FREY, Jean-Pierre, 1995, Le rôle social du patronat: du paternalisme à l'urbanisme, Paris, L'Harmattan.
GONÇALVES, Eliseu, 2018, "A República e a questão social da habitação no rescaldo da Guerra (1918‐1933)", in Habitação: Cem anos de políticas públicas em Portugal, IHRU, p. 41-81. 
<https://hdl.handle.net/10216/123789> [2020]
GUERRAND, Roger-Henri, 2010 (1987), Les Origines du Logement Social en France, 1850-1914,  Paris, Éditions de la Villette.
MANDOUL, Thierry, FOL, Jac, HERTWECK, Florian, LEFEVRE, Virginie  (dir.) , 2012, Climats. Les conférences de Malaquais, nº2. Paris, Infolio.
MOLEY, Christian, 1998, L’Architecture du Logement, Paris, Anthropos.
PORTEOUS, Colin, 2002, The new eco-architecture. Alternatives from the modern movement, London, Spon Press.
SICA, Paolo, 1981 (1977), Historia del Urbanismo. El Siglo XIX, vol. 2, Madrid, Instituto de Estudios de Administración Local.
ZUCCONI, Guido, 2008 (2001), La città dell’Ottocento, Bari, Editori Laterza.

● Rui Ramos (FAUP; CEAU)
dia 23 Abril, sexta-feira | 14:30h | presencial – zoom

Política e programas habitacionais; modelos de desenvolvimento e de sociedade; a habitação como arma social; respostas centralizadas no estado e com base municipal; tecnocracia e arquitetura moderna; o Movimento Moderno em arquitetura um programa incompleto (?); a emergência da defesa do Estado Social; o modelo neoliberal e a financeirização da habitação; a "casa" para hoje e os paradigmas modernos; por uma sustentabilidade inclusiva.

DI FELICIANTONIO, Cesare, ALBERS, Manuel B., 2018 (2017), "The pre-histories of neoliberal housing policies in Italy and Spain and their reification in times of crisis", Housing Policy Debate, nº27.
<https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10511482.2016.1276468> [2019].
PINTO, Pedro Ramos, 2009, "Housing and Citizenship: Building Social Rights in Twentieth-Century Portugal", Contemporary European History, vol. 18, nº. 2, Cambridge University Press, p. 199-215.
<https://doi.org/10.1017/S0960777309004937> [2020].
RAMOS, Rui Jorge Garcia, GONÇALVES, Eliseu; SILVA, Sérgio Dias, 2018, "Segregation in Housing and Urban Forms: An Issue of Private and Public Concern", Social Sciences, Vol. 7, nº. 9, p. 1-17. [Special Issue: Social Inequality and Residential Segregation in Urban Neighbourhoods and Communities]<https://doi.org/10.3390/socsci7090145> [2018].
RAMOS, Rui Jorge Garcia, GONÇALVES, Eliseu, SILVA, Sérgio Dias, 2019, Mapping Public Housing Research Project Database, Porto, Published online through Mapping Public Housing research project website (FCT), Porto: University of Porto - Faculty of Architecture.
[Digital Edition Date Base MdH: <https://db.up.pt/mapa_habitacao_db>]
RAMOS, Rui Jorge Garcia, GONÇALVES, Eliseu; SILVA, Sérgio Dias, 2020, "Política e arquitetura habitacional: um Mapa da intervenção do estado na habitação", in Luís Miguel Correia e Joana Brites (Eds.), Estado Novo e Obras Públicas, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, p.251-288.
<https://doi.org/10.14195/978-989-26-1894-4>
XEREZ, Romana, PEREIRA, Elvira; CARDOSO, Francielli Dalprá, 2019, Habitação Própria em Portugal numa Perspetiva Intergeracional, Fundação Calouste Gulbenkian, 68 pág. [Estudo encomendado pela FCG. De hoje para amanhã: Uma sociedade com mais justiça intergeracional]
<https://gulbenkian.pt/de-hoje-para-amanha/habitacao/?utm_source=twitter.com&utm_medium=social&utm_campaign=Promoted_20200921_TwitterVideo_JusticaHabitacao&utm_content=Normal> [2020].

● José A. Bandeirinha (FCTUC Darq; CES)
dia 14 Maio, sexta-feira | 14:30h | presencial – zoom

Portugal, 1974, tal como a cultura do país que então emergia da Ditadura, tal como as notícias do seu quotidiano revolucionário, também a sua Arquitetura e a sua cultura arquitetónica atraíram as atenções do Mundo, em especial as do resto da Europa; toda a atividade arquitetónica da época se concentrava na resolução dos graves problemas habitacionais do país, em especial na atividade do Serviço de Apoio Ambulatório Local, o SAAL, que promovia a habitação nos bairros mais carenciados, de um modo participado entre os moradores e as brigadas técnicas, sempre coordenadas por arquitetos; é a partir desse momento, e da mais ou menos mitificada empatia participativa com os moradores dos bairros pobres e degradados, que se inicia um interesse mais aprofundado pela arquitetura produzida em Portugal; esta intervenção incide precisamente sobre o trabalho desenvolvido numa dessas operações SAAL, o Bairro de São Vítor, na parte oriental da cidade do Porto: o coordenador da Brigada foi, como é sabido, o Arquiteto Álvaro Siza. São aqui analisadas à luz de do seu envolvimento social e político, das questões inerentes à historicidade das práticas arquitetónicas e, por fim, do seu posicionamento face à participação dos interessados, por um lado, e à matriz eminentemente política da questão da cidade, por outro.

AA.VV., 1976, “L’isola proletaria come elemento base del tessuto urbano”: Lotus International, nº 13, p. 80-93.
BANDEIRINHA, J. A., 2009, “Emília e o Espelho do Siza ou a Incómoda Residência da Arquitectura / Emília and Siza’s mirror or the uncomfortable residence of Architecture”, in Jornal Arquitectos J.A., nº 234, p. 64-75.
BANDEIRINHA, J. A., 2007, O Processo SAAL e a Arquitectura no 25 Abril de 1974, Coimbra, Imprensa da Universidade.
BANDEIRINHA, J. A., 2010, “’Verfremdung’ vs. ‘Mimicry’ O SAAL e alguns dos seus reflexos na contemporaneidade / ’Verfremdung’ vs. ‘Mimicry’ The SAAL and some of its reflections in the current day”, in Delfim Sardo (Ed.), Falemos de Casas: Entre o Norte e o Sul / Let’s talk about houses: between north and south, Lisboa, Athena/Babel, p. 59-79.
BANDEIRINHA, J. A., 2019, “Um texto de Álvaro Siza na Década de 1970. Ostinato Rigore”, in: Ana Alves Costa; Ana Catarina Costa; Sergio Fernandez, (Coord.), Cidade Participada: Arquitectura e Democracia Participatory City: Architecture and Democracy. S. Victor, Lisboa, Tinta da China, p. 60-73

● Ana Tostões (IST-ULisboa; CiTUA)
dia 28 Maio, sexta-feira | 14:30h | presencial – zoom

As grandes operações urbanas em Lisboa; o iluminismo no dealbar da idade contemporânea: o conceito de plano-programa o plano de 1758 para Lisboa e de uma unidade base da na conceção do quarteirão; os grandes conjuntos habitacionais do Estado Novo e a promoção pública no pós 2ª guerra: Alvalade e os “verdes anos”, Olivais Norte e Sul e o conceito do “grand nombre”, Chelas e a grande escala, Telheiras e o retorno do bairro-cidade; o surgimento do subúrbio com Portela, Santo António dos Cavaleiros, Miraflores e Alferagide; o plano Expo'98 e a retoma do plano programa; a polarização cidade-periferia; desqualificação e estigma social; o regresso ao centro.

TOSTÕES, Ana, 1997, Os Verdes Anos na Arquitectura Portuguesa dos Anos 50, Porto, FAUP. ISBN: 9729483302.
TOSTÕES, Ana, 2002, "Alvalade, uma experiência pioneira de Habitação Colectiva. Quando a habitação é capaz de fazer Cidade", Jornal Arquitectos, nº 204, p. 42-47.
Tostões, Ana, 2008, 1º Congresso Nacional de Arquitectura [facsimile edition], Lisboa, Ordem dos Arquitectos. ISBN: 9789728897277.
Tostões, Ana, Rossa, Walter (ed.), 2008, The Baixa Plan Today. Lisboa 1758, Lisboa, CML. ISBN: 9789729547287.
TOSTÕES, Ana, 2015, Idade Maior, Porto, FAUP publicações. ISBN: 9789898527042.
TOSTOES, Ana, 2015, "Where Desire may Live or How to Love Mass Housing: from Cold War to the Revolution", in ZARCH, Journal of Interdisciplinary Studies in Architecture and Urbanism, nº 5 – Modernist Mass Housing Legacy, Zaragoza.
Tostões, Ana, 2016, “Lisbon, a Modern City”, Docomomo Journal, n. 55 – Modern Lisbon, Lisboa, Docomomo International, p. 02-03. ISNN: 1380/3204.
Tostões, A. (ed.), 2016, The Shape of the City, Lisboa, IST Press. ISBN: 9789898481528.
Tostões, Ana, 2018, “Modern Built Heritage Conservation Policies: How to Keep Authenticity and Emotion in the Age of Digital Culture”, Built Heritage, nº 2, vol. 2, Tongji, Tongji University, p. 17-34. ISSN: 2096-3041.

Bibliografia Obrigatória

Ana Alves Costa; Cidade participada. ISBN: 978-989-671-470-3
Ana Tostões; 1º Congresso nacional de arquitectura. ISBN: 978-972-8897-27-7
Ana Tostões; Os verdes anos na arquitectura portuguesa dos anos 50. ISBN: 972-9483-30-2
Colin Porteous; The new eco-architecture. ISBN: 0-415-25625-9
José António Bandeirinha; O^processo Saal e a arquitectura no 25 de Abril de 1974. ISBN: 978-972-8704-76-6
Henri Lefebvre; O pensamento Marxista e a cidade
Paolo Sica; Historia del urbanismo. ISBN: 84-7088-275-9

Observações Bibliográficas

As referências bibliográficas, na sua totalidade, devem ser observadas junto do programa das Aulas/conferência e Seminários.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aula/conferência

Teoria 2 organiza-se, de forma aberta e flexível, numa sequência de Aula/conferência programadas, de organização livre, como um espaço de reflexão dos desafios colocados atualmente à arquitetura e de apresentação de casos de estudo, na construção da cidade e do território urbano, na intervenção sobre o património construído e no papel das formas de habitação.


Seminário

Cabe aos Seminários, como natural prolongamento das difrentes Aula/conferência, o debate quer, de tópicos já avançados, quer, pela pontual participação de convidados, o cruzamento com outros temas e projetos de trabalho. A duração de Seminário é variável cabendo ao estudante, com a sua prévia preparação, a principal intervenção na dinamização deste tempo de apresentação, de crítica fundamentada, de colocação de questões e pontos de vista, ou de abertura de temas.


Os Seminários são abertos com a participação de professores e investigadores convidados, por videoconferência, a dissertarem sobre uma questão/ponto de partida que informa necessariamente o debate de uma "arquitectura para hoje" (Portas, 1964):


● O que é a Saúde Pública?
Henrique de Barros (FMUP; Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto - ISPUP)

dia 26 Fevereiro, sexta-feira | 18:30h | zoom

RIBEIRO, Ana Isabel, BARROS, Henrique, 2020, "Affordable, Social, and Substandard Housing and Mortality: The EPIPorto Cohort Study, 1999-2019", American Journal of Public Health (AJPH), 110, nº 7 (July 1), p. 1060-1067. <https://doi.org/10.2105/AJPH.2020.305661>

● O que é o Estado Social?
Pedro Ramos Pinto (University of Cambridge, Faculty of History; IHC)

dia 19 Março, sexta-feira | 18:30h | zoom


PINTO, Pedro Ramos, 2009, "Housing and Citizenship: Building Social Rights in Twentieth-Century Portugal", Contemporary European History, vol. 18, 2, Cambridge University Press, p. 199-215.
<https://doi.org/10.1017/S0960777309004937> [2020].
MOSES, Julia, and Eve Rosenhaft, 2015, "Introduction: Moving Targets Risk, Security, and the Social in Twentieth-Century Europe", Social Science History, 39, p. 25-37.<https://doi.org/10.1017/ssh.2015.40>
FERGUSUN, James, 2015, Give a Man a Fish: Reflections on the New Politics of Distribution. Duke University Press [Cap. 1 ‘From Patriarchal Productionism to the Revalorization of Distribution’]


● O que é a crise ambiental no quadro da modernidade?
Viriato Soromenho-Marques (FL-ULisboa; Centre of Philosophy - CFUL)

dia 23 Abril, sexta-feira | 18:30h | zoom

SOROMENHO-MARQUES, Viriato, 2005, Metamorfoses. Entre o Colapso e o Desenvolvimento Sustentável, Mem Martins, Publicações Europa América.

● O que é a financeirização da habitação?
Ana Cordeiro Santos (Centro de Estudos Sociais - CES)

dia 14 Maio, sexta-feira | 18:30h | zoom


GAGO, Ana, SANTOS, Ana C. (coord.), 2019, "A Nova Questão da Habitação em Portugal: uma Abordagem de Economia Política", in 4º relatório do Observatório sobre as Crises e as Alternativas, projeto de investigação FINHABIT - Viver em Tempos Financeiros: Habitação e Produção de Espaço no Portugal Democrático (FCT), [Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra e do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa]

● O que é a "equação da terra"?
Orfeu Bertolami Neto (FCUP, Departamento de Física e Astronomia)

dia 28 Maio, sexta-feira | 18:30h | zoom

BERTOLAMI, Orfeu, FRANCISCO, Frederico, 2018, "A physical framework for the Earth System, the Anthropocene Equation and the Great Acceleration", Global and Planetary Change, nº169, p. 66-69.
BERTOLAMI, Orfeu, 2018, A Humanidade no Antropoceno, <https://forumdemosnet.wordpress.com/2018/12/01/a-humanidade-no-antropoceno/> [2020]

O link permanente de Teoria 2 no Zoom é:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/89245527768


Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 40,00
Trabalho escrito 60,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Frequência das aulas 30,00
Trabalho escrito 70,00
Estudo autónomo 62,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Mínimo de atendimento de 75% das aulas.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final será a atribuída em função da participação nas aulas e do trabalho escrito apresentado.

Observações

De acordo com a evolução que se venha a registar da pandemia provocada pela COVID-19, e em função das orientações que venham a ser emanadas pela tutela, poderão verificar-se alterações ao regime de funcionamento dos tempos letivos.
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