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História da Arquitectura Portuguesa

Código: 400402     Sigla: 400402

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2020/2021 - A Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 166 MIARQ 4 - 12 - 324

Língua de trabalho

Português
Obs.: Língua de trabalho complementar: inglês; ver Observações.

Objetivos

A unidade curricular tem como objectivo a aquisição de conhecimentos da arquitectura portuguesa, incluindo na consideração de arquitecturas de outros espaços ibérico, europeu e do Mediterrâneo (e de outras partes do mundo), que habilitem a compreender o encontro de culturas e a interpretar sinais de especificidade e identidade da arquitectura portuguesa.

Resultados de aprendizagem e competências

A unidade curricular integra uma componente teórica (T) e uma componente de orientação tutorial (OT). A componente T inclui a exposição de matéria em aulas teóricas e a realização de um Caderno de Viagem; a componente OT contempla o desenvolvimento de um trabalho de grupo teórico-prático.

Na componente teórica da unidade curricular, a exposição de conteúdos desenvolve-se numa sequência temporal, considerando a organização do território português; aspectos da arquitectura no tempo da formação do país; em períodos de singular experimentação e inovação; e no tempo longo de sedimentação de cultura e formas da arquitectura, modos e linguagens arquitectónicas.

O exercício de Caderno de Viagem, que é uma forma de estudo na componente teórica, e a experiência o trabalho de grupo, de estudo de uma obra ou de uma situação urbana, realizado sob orientação tutorial, incidem no desenvolvimento da capacidade de observação e de rigor de pensamento focado e consequente.  

No âmbito da componente de Orientação Tutorial, o estudo de um caso particular de edificação e/ou de uma estrutura urbana - uma circunstância menos conhecida, com formas miscigenadas avessas a leituras genéricas de ordem estilística e estética - compreende três fases: (1) recensão de informação acerca do objecto de estudo; (2) observação, trabalho de campo, interpretação e problematização; (3) composição final do trabalho integrando os dados e síntese da investigação.

A prossecução destes trabalhos requer autonomia no lançamento de um sistema apropriado de observação e identificação do objecto particular de estudo. A experiência do trabalho prático funciona como um espaço de 'laboratório' ensaiando modos de ver e investigar factos e memórias guardadas nas formas do edificado. Ensina a discernir problemas, no contexto de obra nova bem como preexistente, e a avaliar o mérito de possíveis soluções. 

O conhecimento formado com autonomia está na origem de um saber assimilado: a aproximação a um senso de forma e de modos de fazer antigos adquiridos concorre para a instrução de um juízo crítico e consequente, implicado em decisões de projecto e de intervenção de arquitectura contemporâneas.

A unidade curricular beneficia igualmente de uma dinâmica de pesquisa impulsionada por interrogações e descobertas dos estudantes. O tempo longo dedicado ao trabalho de grupo, desenvolvido em dois semestres com instâncias de crítica e avaliação intermédias, permite que se consolide a experiência de investigação. A dedicação a uma causa abre a possibilidade de uma nova valorização do edificado e de estruturas urbanas anteriormente pouco conhecidos.  

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

A unidade curricular inscreve-se na estrutura curricular do curso, na sequência dos programas de história da arquitectura leccionados nos anos de curso precedentes, cujos conteúdos se dão por adquiridos. Considera-se de interesse a inclusão de algumas referências à cidade portuguesa, em linha com os trabalhos desenvolvidos nesse domínio, na componente OT de História da Arquitectura Portuguesa, bem como de certos aspectos do debate em torno da arquitectura portuguesa, nos séculos XIX e XX.

Programa

1 Na Península Ibérica antes da formação de Portugal
1.1 A Cultura castreja do Noroeste peninsular;
1.2 A romanização da Península Ibérica. Portugal romano;
1.3 Arquitectura paleocristã (séculos IV-VII;
1.4 Arquitectura do contexto suevo e visigótico (séculos V-VIII, ano de 711);
1.5 No tempo da 'Reconquista'. Arquitectura pré-românica asturiana (séculos VIII-X início);
1.6 No tempo da 'Reconquista'. Arquitectura moçárabe (séculos VIII-XI).
1.7 Na Península Ibérica, antes da formação de Portugal. Temas e interrogações.
 
2 Portugal na Idade Média
2.1 Arquitectura românica (séculos XI-XIII);
2.2 Arquitectura gótica (séculos XIII-XIV);
2.3 Arquitectura tardo-gótica (séculos XIV-XV).
 
3 Portugal no limiar da Idade Moderna, a passagem
3.1 Arquitectura do tempo de D. João II e manuelina (mudéjar);
3.2 Arquitectura manuelina (séculos XV-XVI).
 
4 Portugal na Idade Moderna
4.1 Manuelino, renascimento;
4.2 Renascimento, arquitectura chã;
4.3 No limiar do Barroco, maneirismo, estilo chão;
4.4 Arquitectura barroca;
4.5 Pombalino, pombalismo; aspectos da organização do território e da cidade portuguesa.
 
5 Portugal no fim do Antigo Regime
5.1 Do Iluminismo ao romantismo, sistema clássico e tradição.

Bibliografia Obrigatória

X; X

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A unidade curricular inclui duas componentes: (1) parte teórica – aula teórica semanal e caderno de viagem; (2) parte de Orientação Tutorial – trabalho teórico-prático de grupo.

As duas componentes da UC conjugam diferentes métodos de ensino. As aulas teóricas, com frequência semanal, versam a exposição sistemática de conteúdos, intercalada pela síntese de temas considerados num tempo longo. O exercício de caderno de viagem, com desenhos de edifícios considerados no programa das aulas teóricas, constitui uma experiência de formação pela viagem, apreendendo territórios e lugares da arquitectura: a terra, materiais, paisagem, forma e espaço, e luz apreendidos pelos sentidos.

A componente de Orientação Tutorial tem como objectivo o desenvolvimento de um trabalho de grupo, de natureza teórico-prática, numa aproximação a uma primeira experiência de investigação, em dois semestres. A orientação de cada grupo de trabalho ocorre num ritmo quinzenal.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Teste 50,00
Trabalho de campo 20,00
Trabalho escrito 10,00
Trabalho prático ou de projeto 20,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 122,00
Frequência das aulas 55,00
Trabalho laboratorial 147,00
Total: 324,00

Obtenção de frequência

A matéria leccionada na unidade curricular tem duas componentes de avaliação, uma referente à parte teórica e outra referente à parte teórico-prática de orientação tutorial. 

1 Componente teórica

A aquisição de conhecimentos respeitantes à matéria da parte teórica é avaliada individualmente em duas provas. A obtenção de classificação positiva, na parte teórica da unidade curricular (uma classificação maior ou igual a 9,5/20 valores) é determinada pelo cálculo da fórmula aplicável. A classificação obtida nas provas de avaliação de conhecimento da matéria teórica é passível de recuperação e melhoria em exame final de recurso.

O Caderno de Viagem inscreve-se na componente teórica da unidade curricular. O exercício de desenho efectuado por meio do caderno de viagem é parte integrante de cada uma das duas provas de avaliação 1 e 2 realizadas em época normal.  

2 Componente teórico-prática de orientação tutorial

A frequência da disciplina é obtida com a classificação positiva do trabalho teórico-prático de grupo, realizado sob orientação tutorial. Ao longo do ano lectivo existem dois momentos de avaliação. A classificação final do trabalho de grupo reconhece-o como espaço colaborativo, conjugando competências e debate.

3 Exame de recurso

O exame de recurso realiza-se presencialmente, em sala de aula, em época própria definida para o efeito no calendário escolar. Consiste numa prova escrita. O acesso a exame de recurso tem por requisito uma classificação mínima de 6,5/20 valores obtida na média das provas de avaliação 1 e 2 realizados na época normal do mesmo ano lectivo.

A classificação obtida no exame de recurso escrito substitui as classificações alcançadas nas provas de avaliação 1 e 2, processando-se o cálculo da classificação final com a recuperação da classificação do trabalho teórico-prático de grupo. 

4 A realização parcial de componente da unidade curricular

A situação de frequência obtida pela classificação positiva do trabalho teórico-prático de grupo poderá ser recuperada, para efeito de cálculo da classificação final da disciplina, no caso de nova inscrição na unidade curricular, para conclusão da parte teórica ou melhoria de nota. 

A validação de componentes, em tais circunstâncias, poderá ter como limite um número de inscrições na unidade curricular não superior a ‘n+2’ anos.
Considera-se ‘n’ o ano em que foi obtida a frequência com base no trabalho teórico-prático de grupo.

No caso de estudantes que ultrapassaram o número de inscrições de ‘n+2’ anos o reconhecimento das referidas componentes não está garantido e será analisado caso a caso.  

Fórmula de cálculo da classificação final

1 Fórmula da classificação final (CF) para classificações da componente teórica e componente teórico-prática com uma diferença menor ou igual a 4 valores:   

CF =   0,5 x [(Prova 1 + Prova 2):2 + 0,5 x TP 

TP trabalho teórico-prático de grupo  

2 Fórmula da classificação final (CF) para classificações da componente teórica e componente teórico-prática com uma diferença maior de 4 valores:     

CF =   0,6 x [(Teste 1 + Prova 2):2 + 0,4 x TP 

TP trabalho teórico-prático de grupo  

3 Condições para a aplicação da fórmula da classificação final 

O trabalho teórico-prático deverá ter uma classificação maior ou igual a 9,5 valores; 

A média teórica – ou seja, o resultado da média das provas de avaliação 1 e 2, deve ser maior ou igual a 9,5 valores. 

No caso de não ser possível efectuar o cálculo da classificação final, na época normal, pelo facto de a média teórica não ser positiva, a classificação parcelar obtida no trabalho teórico-prático de grupo será guardada e recuperada com a realização do exame de recurso com classificação positiva.

 

Provas e trabalhos especiais

n.a.

Trabalho de estágio/projeto

n.a.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

A Avaliação Especial é realizada nos termos da legislação aplicável.

Melhoria de classificação

A melhoria de nota pode ser efectuada em exame de recurso, mediante a realização de exame escrito, abrangendo toda a matéria da parte teórica. A classificação obtida no exame de recurso escrito/oral substitui as classificações alcançadas nas duas provas de avaliação, processando-se o cálculo da classificação final com a recuperação da bonificação do caderno de viagem e da classificação do trabalho teórico-prático de grupo, nas condições definidas em Obtenção de frequência e Fórmula de cálculo da classificação final.

Observações

1. De acordo com a evolução que se regista da pandemia provocada pela COVID-19, e em função das orientações emanadas pela Direcção Geral de Saúde, U.Porto e FAUP, verificam-se alterações ao regime de assistência presencial às aulas teóricas, que será síncrone, à distância (ao menos no primeiro semestre), e será presencial condicionado, no curso teórico-prático em sala de aula, conforme disposições estabelecidas pela FAUP.

2. Referências de bibliografia compreendendo obras de consulta geral, e obras ordenadas por aula e conjunto de aulas são disponibilizadas na pasta de documentos da unidade curricular.

3. Informação para alunos estrangeiros em Mobilidade In

A matéria da componente teórica encontra apoio sobretudo em bibliografia portuguesa. Existem textos editados em várias línguas; alguns integram catálogos de exposições internacionais sobre Portugal e a cultura portuguesa. No caso da matéria leccionada no ponto 1 do Programa, correspondente ao tempo antes da formação de Portugal e referente à Península Ibérica, existe bibliografia em língua estrangeira.

No decurso do ano lectivo poderá haver lugar à realização de aulas teóricas (extra), correspondentes a aulas de síntese e revisão da matéria da parte teórica do programa, dadas em inglês, destinadas a estudantes de língua estrangeira a frequentar a unidade curricular.
Os testes escritos podem ser realizados em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão. 

Nas sessões de orientação tutorial é possível a utilização de uma segunda língua (inglês).

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