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Teoria 2

Código: 300303     Sigla: 300303

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2020/2021 - A Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 128 MIARQ 3 - 9 - 243

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A lecionação da Unidade Curricular (UC) Teoria 2 (T2) realiza-se numa condição intermédia da formação dos estudantes em Arquitetura, ano letivo em cuja UC (nuclear) Projeto 3 (P3) é exercitada a intervenção urbana e arquitetónico através do programa da habitação plurifamiliar.

Tendo em consideração o adquirido em matéria de História da Teoria, e na consciência de que se trata de uma panorâmica a revisitar constantemente, por de informação e conhecimento se tratar, pela theoria (História+teorias+Crítica), os estudantes experimentam a reflexão crítica, o exercício do diálogo e do contraditório, bem como a ação comunicativa (pela relação texto-imagem), favorecendo os processos de (re)conhecimento e consciencialização acerca das temáticas reconhecíveis nos “diálogos entre Arquitetura e Cidade”.

Estes processos de (re)conhecimento e consciencialização, potenciados pela orientação nas aulas práticas e pela realização dos exercícios práticos, pautado pelo equilíbrio didático das aulas teóricas, entre a “fonte de informação” e o "espaço para a formação” (próprio da “sociedade em rede” na “era da informação”), perspetivam, assim, a sofisticação do saber próprio, teórico e disciplinar da Arquitetura, auxiliando o estudante na organização de conteúdos e nos métodos, particularmente no que respeita às implicações sobre a observação, a seleção, a coleção, a categorização e a manipulação das matérias e materiais em causa.

Resultados de aprendizagem e competências

A frequência da UC T2 perspetiva, assim, o aumento da autonomia do estudante, pela realização dos objetivos apontados, experimentando as qualidades das escolhas, entre a “disciplina” e a “vontade”, pelo dialógico, o intersubjetivo e a ação comunicativa, particularmente na relação entre o domínio da imagem, a força da palavra e a consistência da argumentação. Deste modo, serão trabalhadas com os estudantes as capacidades de:

  • enquadrar as temáticas de estudo próprias do estádio da formação académica em causa;
  • mapear (cenários de relevância) o saber próprio e em construção;
  • e aprofundar as perspetivas, temáticas e interesses despoletados e a propósito (orientados).
Em termos didáticos, se, pela observação e/dos experimentos, das práticas e representações da Arquitetura, se perspetiva a transmissibilidade do saber próprio, pelas qualidades do dialógico, intersubjetivo e comunicacional (texto-imagem; VFlusser, 1983), objetivam-se e registam-se as leituras interpretativas, a construção de argumentos e as eventuais demonstrações (LViegas, 2014) adequadas. Se, pela theoria, as visões e as conceções mentais implicam “ler o mundo”, “escrever sobre a vida” e “contar a história” reconhecida e/ou reconhecível (PFreire; 1981), tal pressupõe, na potência dos problemas úteis, a configuração dos cenários de relevância próprios. Em síntese, entre a vontade e a disciplina, na procura reveladora do invisível (PKlee; 1964), como dimensão crítica (JMMontaner), imaginando (ASiza, 2000) ou explicando (LViegas, 2014) a evidência, potencia-se o estímulo no estudante, para a observação e o estudo -descritíveis, narráveis ou especuláveis (Palomar; ICalvino, 1987)-, no encalço da organização do saber transmissível –projectum: ver, compreender, abstrair, codificar, partilhar e difundir.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Enunciada “por um campo multidimensional operativo” (Viegas, 2014), a natureza teoria-prática e artística da Arquitetura, como constructo e/ou concreção da transformação do/da real/realidade, no especto fenomenológico-semiológico alargado –imaterial+Visual+Visível+Acessível+Material+Háptico+Sensível- dos seus objetos culturais, pode objetivar-se no saber/fazer do Projeto, da História, da Teoria e da Crítica (T=P+T(HtsC).

Se, no fito das próprias abrangências, divergências e generalizações, nenhuma teoria da Arquitetura pode abdicar do (re)conhecimento das qualidades processuais, materiais e fenomenológicas das transformações a que reporta também será improducente na compreensão dos processos de atualização implicados sem considerar as questões conceptuais, metodológicas e produtivas, particularmente as problemáticas do autoral (Foucault, 1969), quer no que se refere à dualidade discurso-obra(s), quer quanto às múltiplas dimensões/problemáticas que o trabalho interdisciplinar e em equipa convocam.

A T2, pela valorização do conhecimento através do discernimento crítico (W. Benjamin, 1936), perspetiva a sedimentação das “visões” e “conceções mentais” sobre o saber/fazer da Arquitetura, suportado no disponível nas respetivas “práticas” e “representações” (R. Chartier, 1989) (“coisas” e “linguagem”; R. Blanché, 1972), potenciadas pelas ‘circularidades’ ou antinomias experiência-consciência, competências-conhecimento, processo-produto, problema-solução e equação-resultado.

A globalidade das aulas teóricas terá como pano de fundo dois planos fundacionais do conhecimento e das competências (considerados, articulados e em exercício com a Linha de Investigação “Diálogos entre a Prática e a Didática e, Arquitetura: Produção, Ensino e Investigação”, sediada no CEAU), próprios do saber disciplinar da Arquitetura:

  1. EDU.cir – (E)DUCERE: complexos, implexos e reflexos -, como território epistemológico transdisciplinar, visa reforçar o campo teórico da Arquitetura, através do diálogo com outros saberes, suas imanências, composições e referências, potenciando a reflexão e o discernimento sobre as dimensões fundacionais, constitutivas e comunicacionais do Conhecimento, hoje, na era da informação e numa sociedade em rede;
  2. MDArC – Mapas e Diálogos da Arquitectura Contemporânea-, que configura um domínio laboratorial no qual se explorará a exemplaridade das competências próprias da produção e da investigação em Arquitetura. São múltiplas e tão multiformes as concretizações da arquitetura contemporânea, quão díspares serão os contextos em que estas se realizam, bem como diversificadas as tecnologias de produção implicadas e, naturalmente, os métodos praticados. É nesta perspetiva que o Ciclo Mapas e Diálogos na Arquitetura Contemporânea ganha corpo como hipótese de reconhecimento e divulgação das experiências do fazer neste domínio.

 No início das atividades letivas será apresentado o Programa Geral de Teoria 2, destacando: o enquadramento, o domínio, as temáticas, os objetivos e os resultados esperados; as modalidades dos diversos exercícios a desenvolver -#posTI_T2_21, #composition_T2_21, #essayTI_T2_21 e #bookA_T2P3_21"-(critérios avaliação e parâmetros de classificação); e alguns aspetos referentes às fontes bibliográficas, iconográficas e videográficas, respetivos domínios e condições de acessos.

1  PARA UMA TEORIA DO MÉTODO EM ARQUITETURA

Da multidimensionalidade ao Método em Arquitetura –como Campo Multidimensional Operativo (CMO)-, entre a Theoria (HtsC) e a praxis (P), pela poiêsis, destaca-se a importância do reconhecimento dos cenários de relevância e da oportunidade dos problemas úteis na qualificação da reflexão acerca da produção arquitetónica contemporânes, das coisas e das linguagens como práticas e representações, e respetivas qualidades como objetos culturais (Arte, Técnica e Cultura). Do sentido operativo do CMO serão clarificadas duas ordens fundamentais: 1) a Mobilidade do Observador, as Velocidades de Leitura e os Níveis de Objetivação, e 2), desmultiplicando os Níveis de Objetivação, as Leituras Interpretativas, a Construção de Argumentos e as Eventuais Demonstrações.

Partindo da tríade do território do problema epistemológico –Artes, Humanidades e Tecnologias-, em sede de Ensino da Arquitetura, serão abordados os problemas da tendencial fragmentação do conhecimento, pela força hegemónica das competências e da amplitude/diversidade das proficiências exigíveis à disciplina da Arquitetura, particularmente nos eixos multidisciplinar-interdisciplinar e transdisciplinar-intradisciplinar. Daqui se revelará a importância do autoral em Arquitetura.

No domínio da problemática disciplinar serão abordados os aspetos circunstanciais e contextuais –economia, sociedade e cultura- da condição das práticas contemporâneas da Arquitetura, numa “sociedade em rede na era da informação” (Manuel Castells), como hipótese de hipermodernidade (Marshal Berman), sintetizados pelo curso “Do industrial (Le Corbusier) ao informacional (Rem Koolhaas)”. Integrado neste tópico, reconhecer-se-á as questões centrais da “sociedade disciplinar” à “sociedade de controle” (MFoucault e GDeleuze).

1.1  Tópicos/temas/aulas/sessões:

  • "Do Método ao Campo Multidimensional Operativo"
  • "Sobre o discernimento/(re)conhecimento das representações/linguagem e práticas/coisas numa Sociedade em Rede na Era da Informação" (MCastells)
    • "Do Caos ao Cérebro" (Gilles Deleuze e Félix Guattari)
    • "Olá Consciência. Uma viagem pela Filosofia" (Mendo Castro Henriques)
    • "e-Nunciar FLanhas: (Tópicos Desenhados) o Espetáculo do (Re)Conhecimento" (DiPDArq).
  • “Sete questões para os tempos vindouros: Linearidade, Transparência, Intimismo, Independência, Provocação, Síntese e Claridade", Professor Doutor Rui Braz Afonso (EDU.cir)
  • "Do transdisciplinar e da ecologia dos saberes" (António Quadros e Boaventura de Sousa Santos)
  • "O caos sensível. No projeto entre a constelação e a floresta", arq. António Salgado.
  • "O Polis Aveiro: uma experiência 'multifocal' em Arquitetura"
  • "Do Corpo ao Cosmos, pela Casa e a Cidade" (EDU.cir)

2  DO IMATERIAL AO SENSÍVEL DA ARQUITETURA

Na perspetiva da configuração de um quadro de valores adequado à leitura e apreciação das práticas contemporâneas da Arquitetura, particularmente na condição de criação e produção de objetos culturais, simultaneamente éticos, estéticos e técnicos, propõe a disposição de um espectro de sete domínios -do imaterial e o sensível-, como cenários de relevância desses artefactos e/ou eventos.

Entre o imaterial e o sensível, estão o visual, o visível, o acessível, o material e o háptico. Se suspendermos o visual, por prudência crítica, e o háptico, por prudência técnica, circunscrevemo-nos ao visível, ao acessível e ao material, como a tríade fundamental para a conceção e a "organização do espaço" em arquitetura. É neste campo triádico que as componentes, programáticas, funcionais e de uso se colocam na organização do espaço, como resposta a uma vontade, requisição ou necessidade, sua relação com o contexto e concreção arquitetónica. Como tal, é neste domínio conceptual que as implicações e as qualidades do corpo humano no espaço (parado ou em movimento, em contemplação ou em ação) se colocam, equacionam e potenciam.

Quando suspendemos, acima, o imaterial e o sensível, fizemo-lo por se tratarem de domínios, ou melhor, cenários de relevância do foro radicalmente subjetivo: o primeiro no registo dos valores e da cultura e o segundo no registo da vivência e da experiência. Deixemos, ainda, em suspenso a prudência quanto ao visual e ao háptico, e reforcemos a ideia de que as questões da perceção se realizam, ou melhor, se tornam realidade na tríade fundamental visível-acessível-material, como antecâmara, pelo háptico, do sensível, e na sequência do visual, pelo imaterial.

Se, por circularidade e retorno, se destacam as dualidades imaterial-sensível, visual-háptico, visível-material, e se isola, como nuclear, o acessível, podemos destacar três registos triádicos sequenciais relevantes:

  1. pelo espírito, a mente e a abstração (mago; WBenjamin) o imaterial, o visual e o visível;
  2. pela visão, o corpo e a mão, o visível, o acessível e o material;
  3. pela matéria, o corpo e a concreção (cirurgião; WBanjamin), o material, o háptico e o sensível.

2.1  Tópicos/temas/aulas/sessões:

  • "Do Imaterial ao Sensível, pelo Visual, Visível, Acessível, Material e Háptico" (MDArC)
  • "Do Imaterial ao Sensível: Le Corbusier, Álvaro Siza e Peter Zumthor"
  • "Dos 'Mapas e Diálogos na Arquitetura Contemporânea': Três registos autorais com Siza, Manuel Botelho e Souto de Moura”, arq.ª Rute Castro.

3  DIÁLOGOS ENTRE ARQUITETURA E CIDADE

Pela problemática “A Cidade como Contexto/Objeto como Arquitetura”, tendo em consideração o duplo registo (contínuo/exceção; Siza) e a predominância do programa habitacional (CMArís), entre evidências, transformações e evidências (HLefèbvre), serão destacadas duas temáticas: 1) a “Da Transformação da Cidade” e 2) “Da Atualização da Arquitetura”. Para além disso, destacar-se-ão alguns tópicos para a reflexão sobre a dualidade “quantidade versus qualidade”, bem como sobre as qualidades/oportunidades dos “projetos-força” (JBusquets) e os projetos-crítica.

Assim, estes “diálogos”, como relações construtivas, incorporam três níveis de objetivação (interpretação e (re)conhecimento):

  1. circunstância-projeto;
  2. contexto/objeto;
  3. envolvente-construção.

Neste tópico será potenciada a relação discurso-obra de autores considerados singulares, pelas condições de exemplaridade que revelam, particularmente no reconhecimento e na configuração das panorâmicas possíveis da prática arquitetónica contemporânea.

3.1  Tópicos/temas/aulas/sessões:

  • "Autores, discursos e obras na transformação da cidade: Manuel de Solà-Morales, Eduardo Souto de Moura e Rem Koolhaas (no Porto)"
  • "Januário Godinho (1910-1990), Casas José Lourenço da Silva, 193-259, rua Arquitecto Marques da Silva, 1935, Porto,"
  • "Pereira da Costa (1923-1976), Moradias em Habitação Plurifamiliar, rua Guerra Junqueiro, 1962, Porto"
  • "Arne Jacobsen (1902-1971), Conjunto Habitacional, Ved Bellevue Brgt, Strandvegen 415-417, Klanperborg, 1960-61"
  • "Paulo David (1959-), Centro das Artes - Casa das Mudas, 2015, Calheta (Madeira)"
  • “Da Intervenção no Existente em Contexto Rural", arq. Rui Américo Cardoso

3.2  DA TRANSFORMAÇÃO DA CIDADE RECONHECÍVEL

  • “Por um desenho urbano inteligente: Manuel de Solà-Morales, Nuno Portas e Bernardo Secchi”
  • "Da Cidade Reconhecível à Cidade dos Muros"
  • "Desafios sobre o Urbano"
  • "Da Viagem aos Lugares: Londres, Paris, Milão, Vicenza, Veneza, Amesterdão, Delft, Roterdão..."
  • "Diálogos entre Arquitetura e Cidade: entre a Quantidade e a Qualidade"

3.3  DA ATUALIZAÇÃO DA ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA

  • “Do Virtual, a Experiência da Simulação em Arquitetura”
  • "Da Indeterminação... na Sociedade (em Rede na Era) da Informação"
  • "Conjugar pontos de vista: "Dois Caminhos para o Futuro. Do Vernacular Contemporâneo ao Tecnológico Hedonista", arq. Axel Fangueiro
  • "Rafael Moneo, entre ‘Inquietação Teórica e Estratégia Projetual’ e ‘Apuntes sobre 21 obras’"
  • "O que é um Autor? (Michel Foucault)"

4  ENTRE A DIDÁTICA E A PRÁTICA, A TEORIA NO ENSINO DO PROJETO DE ARQUITETURA

  • "Projeto, História, Teoria e Critica"
  • "Ensino"
  • "Da Exemplaridade"
  • "Mas o que é um Autor em Arquitetura?"
  • “Das competências ao conhecimento em arquitetura. O ensino universitário integrado em Bolonha.”
    • "Entre a Experiência e o Conhecimento"
    • "Entre o Processo e o Resultado"

 

Bibliografia Obrigatória

Benjamin Walter; Sobre arte, técnica, linguagem e política. ISBN: 978-989-641-270-8
Foucault Michel; O que é um autor?. ISBN: 978-972-699-303-2
Hertzberger Herman; Lições de arquitectura. ISBN: 85-336-0479-3
Koolhaas Rem; Delirious New York. ISBN: 88-435-6230-4
Moneo Rafael; Inquietud teórica y estrategia proyectual. ISBN: 84-95951-68-1
Nesbitt Kate 340; Uma nova agenda para a arquitectura. ISBN: 978-85-7503-599-3
Pallasmaa Juhani; The thinking hand. ISBN: 978-0-470-77929-3
Siza Vieira Álvaro; Immaginare l.evidenza. ISBN: 88-420-5616-2
Solà-Morales Manuel de 340; De cosas urbanas. ISBN: 978-84-252-2260-3
Walter Benjamin; Imagens de pensamento. ISBN: 972-37-0972-4
Josep Maria Montaner; La modernidad superada. ISBN: 84-252-1696-6
Josep Maria Montaner; Arquitectura y crítica. ISBN: 84-252-1768-7
Josep Maria Montaner; Sistemas arquitectónicos contemporáneos. ISBN: 978-84-252-2190-3
Ignasi de Solà-Morales; Territorios. ISBN: 84-252-1864-0
Ignasi de Solà-Morales; Diferencias. ISBN: 84-252-1912-4
Ignasi de Solà-Morales; Inscripciones. ISBN: 84-252-1913-2
Manfredo Tafuri; Projecto e Utopia
Nuno Portas; Os^tempos das formas. ISBN: 972-99822-0-1
Nuno Portas; A cidade como arquitectura
Italo Calvino; Palomar. ISBN: 978-972-695-869-7
Herman Hertzberger; Lições de arquitectura. ISBN: 85-336-0479-3

Bibliografia Complementar

Berman Marshall; Tudo o que é sólido se dissolve no ar
Castells Manuel; A^sociedade em rede. ISBN: 972-31-0984-0
Costa Alexandre Alves; Textos datados. ISBN: 972-99821-4-9
Harvey David; The condition of postmodernity. ISBN: 0-631-16294-1
Siza Vieira Álvaro; 01 textos. ISBN: 978-972-26-2923-2
Tafuri Manfredo; Teorias e história da arquitectura
Viegas Luís Sebastião da Costa; Diálogos entre arquitetura e cidade
Walter Benjamin; Imagens de pensamento. ISBN: 972-37-0972-4
Michel Foucault; O que é um autor?. ISBN: 978-972-699-303-2
Edward T. Hall; A dimensão oculta
Steven Holl; Questions of perception. ISBN: 0-9746214-7-1

Observações Bibliográficas

Dadas as relevâncias didática e disciplinar das “vontades”, de estímulo e temáticas, expressas pelos estudantes para o desenvolvimento dos exercícios anuais, as referências iconográficas, bibliográficas e videográficas, amplamente disponíveis e acessíveis na rede www, desmultiplicam-se e serão, a propósito e em circunstância, destacadas e disponibilizadas aos estudantes através das plataforma adequadas.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Nas aulas teóricas, mais como “fonte de informação”, serão expostos conteúdos programáticos (critérios, relevâncias e exemplaridade), através de imagens, vídeos, textos e “palavras”, registados em powerpoint e complementados pelo recurso do quadro ou da rede www. Nas aulas práticas. mais “espaço para a formação”, as atividades de aprendizagem correspondem ao desenvolvimento dos trabalhos (de estudo e reflexão), individuais e/ou em grupo, próprios dos exercícios a realizar.

#postTI_T2_21

Formato:

Página A4:  1 palavra (hashtag), 1 imagem e 1 texto (até 250 palavras).

(nomeação dos ficheiros/trabalhos #postTI_T2_21_turma_Título_nome)

Entrega(s):

(data a definir)

Objetivos, conteúdos e relações:

Como ação comunicativa, cada #postTI_T2_21 deve expressar uma “vontade” individual de estudo –tema, temática, assunto, problema, problemática, questão…-  no domínio da Arquitetura, de escolha livre, mas no contexto T2P3.

O interesse das escolhas deve revelar-se oportuno, de imediato (problemas…) ou ao longo do trabalho (soluções…).

Da “panorâmica de vontades” de cada turma, envolvida por uma reflexão conjunta no espaço da aula prática, emergirão os sentidos e a potência –caminhos, coerências e qualidades- dos trabalhos de grupo #composition_T2 a desenvolver.

Ao longo do desenvolvimento da #composition_T2 o #postTI_T2_21 será objeto de dois/três momentos de revisita, formalizados sempre nos mesmos moldes, mas perspetivando a melhoria dos respetivos conteúdos e composições.

#composition_T2_21

Formato:

Hip. 1  #TextImage (A4; 10000crt)

Hip. 2  #Video (4-5’)

Hip. 3  #Model (virtual)

(nomeação dos ficheiros/trabalhos #composition_T2_21_turma_Título_grupo)

Entrega(s):

Start               (data a definir)

Entrega           (data a definir)

AMOSTRA (exposição/partilha com oportunidade, moldes e dada a definir)

 Objetivos, conteúdos e relações:

Emergentes da “panorâmica de vontades” #postTI_T2_21 (disposta no espectro Imaterial>Visual>Visível>Acessível>Material>Háptico>Sensível) de cada turma, as #composition_T2_21 correspondem a trabalhos de grupo (4-5 estudantes), pautados pela reflexão crítica, interpessoal e dialógica, cuja síntese deve perspetivar a ação comunicativa.

Os temas arquitetónicos destes trabalhos de grupo devem relacionar-se com as problemáticas da habitação plurifamiliar -casa, bairro, rua, cidade…– revelando capacidade de equacionar as questões essenciais: Como se faz uma casa? Como se faz uma casa na rua? Como se faz uma rua com casas? Como se faz uma rua?.

Este trabalho deve refletir-se, objetivamente, nos conteúdos do #bookA_T2P3_21, particularmente no domínio da Disciplina e da Vontade, sendo de relevo secundário para T2 o registo no domínio Laboratório (mais apropriado ao estudo apoiado de P3).

#essayTI_T2_21

Formato:

Documento escrito #TextImage (A4; até 10000 caracteres com espaços) contendo: capa, título (e subtítulo), resumo (até 250 palavras), palavras-chave (três), introdução, desenvolvimento, conclusão, fontes bibliográficas e fontes iconográficas.

(nomeação dos ficheiros/trabalhos #essayTI_T2_turma_Título_nome)

Entrega(s):

Start               (data a definir)

Entrega           (data a definir)

Objetivos, conteúdos e relações:

Como ação reflexiva (análise), trata-se de um trabalho individual representativo do aprofundamento dos temas de interesse próprio dos estudantes, apontados pelo #posTI_T2_21 e enriquecidos pela #composition_T2_21.

Este trabalho deve refletir-se, objetivamente, nos conteúdos do #bookA_T2P3_21, particularmente no domínio da Disciplina e da Vontade, sendo de relevo secundário para T2 o registo no domínio Laboratório (mais apropriado ao estudo apoiado de P3).

#bookA_T2P3_21

Formato:

A4, capa preta (sem variações…)

#TextImage

Apresentação de componentes exemplares (disciplina, laboratório e vontade):

(a especificar e termos e dada a definir)

Objetivos, conteúdos e relações:

Entre a Disciplina, o Laboratório e a Vontade (1, 2 e 3…, Palomar de I.Calvino), o #bookA_T2P3_21 constitui-se como uma interface entre Teoria 2 e Projeto 3, reflexo da pesquisa e do estudo individual do estudante, acompanhado nas aulas práticas das duas unidades curriculares.

Como conteúdos, na Disciplina, deverão ser registados exemplos de habitação plurifamiliar, no Laboratório, registadas eventuais experiências do processo de trabalho e, na Vontade, refletidos os registos ad hoc do vir a ser (futuro) irrigados pelo elan do “arquitetar (n)a Casa (n)a Cidade” (aCC): dos exercícios em P3, i) abstrato x concreto e ii) treino x jogo; da intervenção urbana: i) infraestruturas urbano-territoriais, ii) morfologia urbana (modelos, processos e concretizações), iii) tipologia edificatória (modelos, tipos e experiências) e iv) linguagem arquitetónica (composição, tecnologias e expressão); da organização do espaço: i) dos conceitos, tradições e culturas, ii) casa, habitação, apartamento e fogo e iii) praça, rua, pátio e transições.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 20,00
Trabalho escrito 30,00
Trabalho de campo 20,00
Trabalho laboratorial 30,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 60,00
Frequência das aulas 68,50
Trabalho de investigação 54,50
Trabalho escrito 20,00
Trabalho laboratorial 20,00
Trabalho de campo 20,00
Total: 243,00

Obtenção de frequência

A obtenção da frequência implica a participação em pelo menos 75% das aulas teóricas e teórico-práticas, bem como a realização e entrega de todos os trabalhos desenvolvidos e correspondentes aos exercícios programados: #postTI_T2_21, #composition_T2_21, #essayTI_T2_21 e os componentes exemplares do #bookA_T2P3_21 (a especificar).

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação dos diversos exercícios (devidamente nomeados e entregues nos prazos definidos) resultará dos seguintes critérios e parâmetros de avaliação:

  1. Panorâmica (enquadramento e contextuação) _10%
  2. Enfoque (oportunidade e pertinência) 10%
  3. Composição (formatação, escrita e texto-imagem)_20%
  4. Rede (articulação de conteúdos e enredo)_20%
  5. Alvo (objetivação e ação comunicativa)_20%
  6. Rigor (terminologia e referenciação)_20%

A Classificação Final será determinada pelo seguinte:

  1. Assiduidade, participação e #bookA_T2P3_21 (20%)
  2. #postTI_T2_21 (5%)
  3. #composition_T2_21 (30%)
  4. #essayTI_T2_21 (45%)

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com a legislação em vigor.

Melhoria de classificação

A melhoria da classificação final implica a revisitação crítica e a reelaboração do #essayTI_T2_21 realizado pelo aluno, conforme os casos e sob anuência e orientação do docente.

Observações

De acordo com a evolução que se venha a registar da pandemia provocada pela COVID-19, e em função das orientações que venham a ser emanadas pela Direção Geral de Saúde, poderão verificar-se alterações ao regime de funcionamento dos tempos letivos presenciais.

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