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História da Arquitectura Moderna

Código: 300302     Sigla: 300302

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2020/2021 - A Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 169 MIARQ 2 - 9 - 243
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2020-09-21.

Campos alterados: Métodos de ensino e atividades de aprendizagem, Fórmula de cálculo da classificação final, Melhoria de classificação, Métodos de ensino e atividades de aprendizagem, Fórmula de cálculo da classificação final, Melhoria de classificação

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A História da Arquitectura tem de ser entendida enquanto arte que vai serenamente assumindo corpo científico, e não como um mero relato de edifícios, cidades, humanização da paisagem natural ou um relato de tudo quanto o Homem foi construindo com a necessidade básica de se proteger, de criar o seu HABITAT.
A História da Arquitectura Moderna tem por alvo o estudo da arquitectura que é genericamente abrangida pela arquitectura clássica. Dos fins da Idade Média até ao Neo-classicismo é o período visado por esta unidade curricular.

Os documentos da História da Arquitectura Moderna são privilegiadamente os testemunhos feitos de “pedra e cal”. A montante dos artefactos, reside uma das especificidades disciplinares da História da Arquitectura: perceber como o arquitecto/construtor, correspondendo às ideologias de cada época e utilizando os meios materiais de momento, soube lidar com o confronto entre o problema e a sua resolução.

Para o conhecimento da Arquitectura concorrem também os documentos escritos e desenhados dos quais, por vezes, se relevam dados susceptíveis de levantamento de outras hipóteses interpretativas, que não as convencionadas.


Resultados de aprendizagem e competências

Ler arquitectura, para quem aspira ser projectista de arquitectura, é uma das árduas tarefas que se impõem. Nem sempre a leitura é a mesma para pessoas com a mesma formação. Interessa, pois, criarem-se critérios de leitura e reflexão, ou seja, de avaliação credível e responsável. 

Ainda que a disciplina tenha o nome de História, é sempre no sentido do conhecimento do mundo das formas e dos seus significados que o estudo de arquitectura se pode tornar mais apelativo. 


A sistematização do conhecimento alicerça-se na memória e no raciocínio, apoia-se em pontos comuns ou afins de modos díspares de arquitectar. São pontos, como que bases de partida e retorno ao exercício da concepção, “memórias colectivas” de uma história comum sem as quais a inteligência criativa não poderia desenvolver-se. A inteligência não se exerce sem o auxílio da memória. E, para nós, arquitectos, a inteligência emotiva não será, por certo, a menos importante. 

As bases de estudo serão prioritariamente as legadas por historiadores, cujo saber e métodos científicos nos continuam a ser indispensáveis. No entanto, através da História, no seu sentido mais estrito, temos por obrigação saber detectar os sinais arquitectónicos, os sinais de desenho que o homem foi deixando ao longo da sua existência. Traços que perfizeram a arquitectura que se concretizou, traços da arquitectura que quis ser e não se fez tendo ficado somente em suporte bidimensional, traços da arquitectura irrealizável à época em que foi idealizada. Assim, o Desenho, como disciplina autónoma e exacta na sua síntese única, é também o instrumento privilegiado para analisar o conteúdo e o continente das obras a estudar. 

É isto tão só o que esta unidade curricular se propõe: estimular o desejo e empenho do futuro arquitecto no estudo de Arquitectura.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. Tradição construtiva Medieval e Renascimento. Moderno vs Antigo e Gótico vs «Ao Romano». Renascimento e «antiguidade» – Filarete. Renascimento e «modernidade» – Palladio
2. Filippo Brunelleschi (1337-1446). O proto-renascimento: entre a tradição medieval e o renascimento da antiguidade.
3. Alberti (1404-1472) e a arquitectura romana (I)
4. Tratadística: A teoria da Arquitectura nos Tratados (I)
5. Tratadística: A teoria da Arquitectura nos Tratados (II)
6. Tradição clássica [templos gregos e romanos; ordens clássicas]
7. Bramante (1444-1514), o arquitecto ruinante
8. Basílica de São Pedro (desde a basílica Constantiana até Michelangelo) I
9. Michelangelo (1475-1564) e os seus contemporâneos (a Basílica de São Pedro)
10. Michelangelo (1475-1564): teoria e prática da arquitectura no século XVI
11. Baldassare Peruzzi (1481-1537)
12. Giulio Romano (1499-1546)
13. Serlio e a Serliana (1475-1554)
14. Palladio I (1508-1580)
15. Palladio II (1508-1580)
16. Basílica de São Pedro (de Michelangelo até Carlo Maderno) II: Concílio de Trento e cisão na igreja.
17. Inigo Jones e o Palladianismo (1573-1652)
18. Juan de Herrera (1530-1593)
19. A ideia de Maneirismo
20. A ideia de Barroco (Classicismo em França, Barroco em Itália)
21. Bernini (1598-1680) e Borromini I (1599-1667)
22. Bernini (1598-1680) e Borromini II (1599-1667)
23. Basílica de São Pedro (desde a basílica Constantiana até Bernini) III
24. Fischer von Erlach (1656-1723)
25. Friedrich Weinbrenner (1766-1826) ou Claude-Nicolas Ledoux (1736-1806)
26. Thomas Jefferson (1743-1826) ou Karl Friedrich Schinkel (1781-1841)

Bibliografia Obrigatória

Alberti Leon Battista; Da arte edificatória. ISBN: 978-972-31-1374-7
Arnau Joaquin; La teoria de la arquitectura en los tratados. ISBN: 84-7360-084-3
Bacon Edmund N.; Design of cities. ISBN: 0-500-27133-X
benevolo Leonardo; História de la arquitectura del Renacimiento. ISBN: 84-306-9759-4
Fletcher Banister; A History of architecture. ISBN: 0-408-01587-X
Kostof Spiro; História de la arquitectura. ISBN: 84-206-7996-8
Kostof Spiro; A history of architecture. ISBN: 0-19-508378-4
Pevsner Nikolaus; An outline of European architecture. ISBN: 0-14-020109-2
Summerson John; The classical language of architecture
Summerson John; El lenguaje clásico de la arquitectura. ISBN: 84-252-0806-8
Palladio Andrea; The four books of architecture
Palladio Andrea; Libros I y III. ISBN: 84-600-4629-X
Polião Marco Vitrúvio; Da arquitectura. ISBN: 85-271-0506-3
Forssman Erik; Dórico, Jónico e Coríntio na arquitectura dos séculos XVI-XVIII. ISBN: 972-23-1276-6
Giedion Siegfried; Espacio, tiempo y arquitectura. ISBN: 84-237-0375-4
Le Corbusier; Vers une architecture. ISBN: 2-7003-0188-9
Silva Manuel Montenegro de Figueiredo Moreira da; Nicolau Nasoni e a arquitectura civil
Quintão José César Vasconcelos; Fachadas de igrejas portuguesas de referente clássico. ISBN: 972-9483-67-1
Rodrigues José Miguel Neto Viana Brás; O mundo ordenado e acessível das formas da arquitectura
Rogers Ernesto Nathan; Esperienza dell.architettura. ISBN: 88-8118-147-9
Summerson John; The classical language of architecture
Tavares Domingos; Miguel Ângelo. ISBN: 972-9483-60-4
Távora Fernando; Teoria geral da organização do espaço
Bacon Edmund N.; Design of cities. ISBN: 0-500-27133-X
Benevolo Leonardo; Historia de la arquitectura del renacimiento
Benevolo Leonardo; Storia della cittá
Fletcher Banister; A History of architecture. ISBN: 0-408-01587-X
Kostof Spiro; The city shaped. ISBN: 0-500-34118-4
Kostof Spiro; The city assembled. ISBN: 0-500-34124-9
Kostof Spiro; A history of architecture. ISBN: 0-19-508378-4
Patetta Luciano; História de la arquitectura
Pevsner Nikolaus; An outline of european architecture. ISBN: 978-0-500-34241-1
Tavares Domingos; Filippo Brunelleschi, o arquitecto. ISBN: 972-99019-0-2
Tavares Domingos; Donato Bramante. ISBN: 978-989-95159-2-5
Tavares Domingos; Inigo Jones. ISBN: 972-99019-6-1
Tavares Domingos; Leon Baptista Alberti. ISBN: 972-99019-3-7
Burckhardt Jacob; The architecture of the italian renaissance
Focillon Henri; A vida das formas

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A disciplina divide-se em duas partes: teórica e prática.

Teórica: a exposição da matéria constante do programa é feita através de uma aula teórica semanal, com o auxílio sistemático da imagem. É proposta aos alunos uma leitura da fenomenologia arquitectónica, respeitando a sequência cronológica. É também proposto que os alunos realizem visitas de estudo, de acordo com as possibilidades e gostos pessoais, com o objectivo de tomarem contacto directo com alguns dos momentos da história da arquitectura interpretando-os e registando-os através do desenho utilizado como processo analítico.

Prática: na parte teórico-prática da disciplina, os alunos realizam um trabalho de individual com a duração do ano lectivo. Cada trabalho pressupõe o estudo aprofundado de um tema específico relacionado com a matéria do programa, implicando pesquisas diversificadas. É proposta aos alunos uma leitura reflexiva e minuciosa dos diversos aspectos da arquitectura clássica, tentando complementar, ainda que parcialmente, a visão generalista da matéria teórica.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 20,00
Prova oral 20,00
Teste 30,00
Trabalho de campo 15,00
Trabalho escrito 15,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 68,50
Frequência das aulas 74,50
Trabalho de campo 50,00
Trabalho de investigação 50,00
Total: 243,00

Obtenção de frequência

É pré-requisito da unidade curricular a assiduidade de pelo menos 75% da presença nas aulas teórico-práticas.
A classificação negativa em T e positiva em TP permite a realização de uma prova de melhoria em Julho, ficando reservada para ponderação final a nota em TP.
A classificação negativa em TP, ainda que positiva em T, acarreta reprovação sem qualquer recurso.

Fórmula de cálculo da classificação final

É pré-requisito da unidade curricular a assiduidade de pelo menos 75% da presença nas aulas teórico-práticas.

A avaliação é distribuída com exame final e reflectirá as duas partes em que se divide a disciplina. A avaliação da parte teórica é feita através de dois testes, escalonados no tempo de duração do período lectivo, e é traduzida por uma nota INDIVIDUAL TEÓRICA (T). A avaliação da parte teórico-prática incidirá sobre um trabalho de natureza prática (com dois momentos de avaliação intercalares e um final) e é traduzida por uma nota INDIVIDUAL PRÁTICA(P) resultado de um processo de avaliação contínuo.

A classificação positiva em T e em P traduz-se numa nota final resultante da média aritmética das classificações obtidas, desde que a diferença entre ambas seja igual ou inferior a 4 valores.

Caso a diferença entre a classificação positiva em T e em P seja superior a 4 valores, a classificação mais baixa contribuirá em 70% e a classificação mais elevada em 30% no cálculo da média final.

A classificação negativa em T e positiva em P permite exame de recurso em Julho e, em caso de avaliação compreendida entre 7,5 e 9,5, a realização de prova oral, ficando reservada para ponderação final a nota em P.

A prova oral destina-se exclusivamente a verificar os conhecimentos mínimos na parte teórica da u.c. Em caso de aprovação na prova oral a componente T será classificada com 9,5 valores.

A classificação negativa em P, ainda que positiva em T, acarreta reprovação sem qualquer recurso.

Os estudantes que, por razões justificadas em virtude da pandemia provocada pela covid-19, não puderem comparecer presencialmente nas provas previstas (teóricas ou práticas), serão submetidos a provas alternativas, em formatos compatíveis com a sua realização à distância, designadamente, provas escritas e/ou orais realizadas por meios digitais em substituição de testes e/ou exame.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com a legislação aplicável em vigor.

Melhoria de classificação

A melhoria da parte prática da disciplina pode ser objecto de melhoria através de entrega de trabalho revisto no prazo que vier a ser estabelecido no calendário da u.c.

A classificação da parte teórica pode ser objecto de melhoria através de uma prova abrangendo todo o programa da unidade curricular. A classificação positiva substitui a média das notas obtidas nos testes realizados.

Observações

De acordo com a evolução que se venha a registar da pandemia provocada pela COVID-19, e em função das orientações que venham a ser emanadas pela Direcção Geral de Saúde, poderão verificar-se alterações ao regime de funcionamento dos tempos lectivos presenciais.
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