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Projecto 4

Código: 400401     Sigla: 400401

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2019/2020 - A Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 212 MIARQ 4 - 21 - 567

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Objectivos

É objectivo da Disciplina a consolidação metodológica dos processos de projecto. Entende-se que tal consolidação se deverá fazer e verificar em exercícios de complexidade variável, assumindo como dominante o tratamento e desenvolvimento de uma solução para um Tema que, implicando um trabalho de síntese arquitectónica nas suas componentes programáticas, contextuais, funcionais, construtivas e formais,  permita ao aluno o aprofundamento dos conhecimentos indispensáveis à formalização de uma resposta projectual.

Resultados de aprendizagem e competências

É espectável, como resultados da aprendizagem, um aprofundamento das metodologias do Projecto, nomeadamente no uso de escalas diferentes e, consequentemente, dos níveis de informação que são manueados em cada uma delas. 
A conformação das soluções espaciais e arquitectónicas deverá reflectir uma mais clara e profunda compreensão das relações estabelecidas entre contexto, programa funcional, forma e construção, âmbitos que se devem traduzir em soluções síntese que são ensaiadas ao longo do ano lectivo.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

O Programa traduz-se num exercício de longa duração e toma como tema um equipamento urbano de grande complexidade programática e contextual — museu, teatro, biblioteca, hotel ou outro —  implicando nas respostas projectuais a trama de relações que o objecto arquitectónico estabelece com o território.

A excepcionalidade caracterizadora dos edifícios que se afirmam, funcional e iconicamente, no conjunto das diferenças e singularidades dos contextos urbanos e territoriais, determina a possibilidade de assumirem protagonismo assinalável.

A natureza destas diferenças radica na própria história da arquitectura e das cidades, onde a distinção do edifício público se contrapunha à homogeneidade e tipificação das construções comuns que acolhiam e constituíam a maior parte do tecido urbano. Assim, o exercício de projecto implica uma exigência de síntese que deve ser construída no jogo complexo de escalas de leitura, de representação e concepção, e traduzida na singularidade das propostas que colocam o novo objecto no espaço que se quer influenciar e qualificar.

 

Faseamento dos Trabalhos

O exercício desenvolver-se-á ao longo de todo o ano de forma a que o aluno possa ter contacto e consciência dos principais momentos de elaboração de um projecto.

Para o desenvolvimento dos trabalhos são consideradas várias fases que a seguir se enunciam.

 

Primeira Fase

1º Tempo — Lugar, Programa, Hipótese de Intervenção — Explicitação de uma proposta urbana

Numa aproximação global ao trabalho, o aluno deverá explicitar a hipótese proposta para o terreno de intervenção, a sua relação com a envolvente, a organização da área de implantação, em simultâneo com o pré-dimensionamento do programa e a sua organização formal e funcional.

Para esta Fase as escalas 1/500 e 1/200 são a referências a adoptar.

 

2º Tempo — Desenvolvimento de um Conceito, Tipologia e Programa

A partir das propostas que tenham sido apresentadas na fase anterior serão os trabalhos desenvolvidos por forma a incorporar uma melhor articulação das diversas componentes programáticas, confirmando ou afinando implantação, volumes e as conexões com a envolvente.

A apresentação desta fase do trabalho será feita através de peças desenhadas, acompanhadas de maquetas de estudo e de quaisquer outros elementos considerados úteis pelos estudantes. A apresentação de uma síntese, em powerpoint integra os elementos obrigatórios a entregar.

As escalas 1/500 e 1/200 são a referência para os elementos obrigatórios que integram a entrega formal das propostas.

 

Segunda Fase

Exploração da Imagem, Forma e Construção

Os exercícios desenvolvidos na fase anterior permitiram formalizar soluções projectuais cujo desenvolvimento terá que implicar a revisão de variados aspectos de natureza conceptual, de acerto e domínio programático e suas funcionalidades, de um aprofundamento da relação entre o objecto arquitectónico e o espaço urbano e público que o rodeia e onde se insere.

 

1º Tempo — Escolhas Estruturais

 A definição das soluções estruturais e sua representação dimensional constitui, no 1º Tempo desta fase, a nova componente a introduzir nas propostas projectuais, conduzindo a revisão de dimensões, proporções e ajustes na globalidade do que estava definido.

A apresentação dos trabalhos é feita por peças desenhadas e modelos tridimensionais.

 

2º Tempo — Escolhas Construtivas

O aprofundamento das propostas nos seus aspectos construtivos, integrando as soluções estruturais estudadas, alarga a complexidade à escolha de materiais, de sistemas construtivos e à integração das redes infraestruturais nessa malha das componentes físicas de suporte da forma.

Todos estes exercícios serão realizados utilizando a escala 1/200 para a globalidade do edifício. Contudo, tomar-se-ão outras escalas que possibilitem níveis de informação aprofundada e de detalhe.

A apresentação é constituída por peças desenhadas e modelos tridimensionais, acompanhados de uma síntese em powerpoint, devendo conter informação adequada das escalas 1/500, 1/200, 1/50 e 1/10.

 

Terceira Fase

Formalização Final da Proposta

Nesta terceira fase — que caracterizamos como de confirmação — os alunos desenvolverão os seus estudos integrando os níveis de informação das fases anteriores mais aprofundadas, evidenciando na proposta final a sua especificidade conceptual e programática, compositiva e construtiva.

No final do ano, todos os elementos objecto de entrega serão obrigatoriamente revistos nos seus conteúdos e formalizados enquanto peças constituintes do Projecto, sendo aí importante que o nível de informação seja tratado no sentido de possibilitar a comunicação espectável de um Projecto que, como tal, deve poder ser lido e compreensível por terceiros.

A apresentação é suportada por peças desenhadas e modelos tridimensionais utilizando as escalas 1/500, 1/100, 1/50, 1/10, acompanha de um síntese em powerpoint.

 

 

 

Bibliografia Obrigatória

Eisenman, Peter; Diez Edificios Canónicos, 1950-2000, Editorial Gustavo Gili, Barcelona , 2011
Galiano, Luis Fernandez (ed.); Atlas, Global Architecture circa 2000, Arquitectura Viva, 2007
Ketcham, Diana; The de Yuong in 21st century, A Museum by Herzog & de Meuron, Yhames & Hudson, London., 2005
Moneo, Rafael; Inquietud teórica y estrategia proyectual, en la obra de ocho arquitectos contemporaneous,, Actar, Barcelona, 2004
Moneo, Rafael ; Apuntes sobre 21 obras, Gustavo Gili, 2010
Montaner, Josep Maria; Sistemas Arquitectónicos Contemporáneos, Ed. Gustavo Gili, SL, Barcelona., 2008

Observações Bibliográficas

A Bibliografia referenciada deve ser acompanhada pela leitura de Estudos Monográficos que abordam autores contemporâneos, nomeadamente nas edições de Revistas como a EL Croquis, bem como pela atenção que merecem os Editoriais das Revistas Casabella, AV - Arquitectura Viva e Domus.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Os trabalhos desenvolvem-se nas aulas previstas semanalmente, conjugando tempos de maior incidência teórica com os de trabalho prático, especialmente importantes no desenvolvimento dos exercícios de projecto.

Os tempos teóricos articulam a apresentação dos exercícios, a exposição de temáticas tidas como relevantes para o conjunto e cada fase do trabalho, com a organização de sessões de crítica comparada, as quais permitem, a partir de trabalhos seleccionados, apresentar e suscitar a reflexão crítica das questões implicadas na formulação das soluções de projecto.

Esses tempos teóricos contam com a presença de todos os docentes de Projecto 4, em alguns momentos acompanhados por Convidado exterior, particularmente em momentos singulares e importantes de avaliação e crítica.

Nas aulas práticas são implementados e executados os exercícios propostos, aí implicando a sua regular apresentação e análise crítica, no sentido de se propiciar o desenvolvimento e progresso dos trabalhos.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Trabalho laboratorial 100,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Trabalho laboratorial 587,00
Total: 587,00

Obtenção de frequência

O trabalho laboratorial desenvolvido ao longo do ano pressupõe e implica uma forte componente presencial, que deve corresponder a um mínimo de 75% dos tempos de contacto.

Fórmula de cálculo da classificação final

É adoptado a Avaliação distribuída sem exame final.

A avaliação é global e contínua ao longo de todo o ano curricular.

No entanto, a expressão dessa avaliação, envolvendo pontos de situação a estabelecer de acordo com o que venha a ser suscitado pelo desenvolvimento dos trabalhos, tem particular importância em momentos lectivos que genericamente coincidem com os fins dos primeiro e segundo períodos.

No processo de avaliação contínua, cada avaliação inclui e substitui a anterior, sempre no sentido de traduzir uma apreciação global do trabalho e da participação do aluno até ao momento em que é realizada.

Melhoria de classificação

O processo de melhoria da classificação será obtido, se requerido pelo aluno, unicamente no ano lectivo seguinte.
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