Saltar para:
Logótipo
Você está em: Início > 300305

Urbanística 1

Código: 300305     Sigla: 300305

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitectura e urbanismo

Ocorrência: 2017/2018 - A

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 151 MIARQ 3 - 6 40,5 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A disciplina de Urbanística 1 propõe uma reflexão acerca dos significados inerentes aos contextos e processos de conformação e evolução da cidade e dos territórios da urbanização, observando os resultados dos diversos modelos, formas e escalas de actuação, no quadro dos respectivos agentes e pressupostos técnicos e operativos.
A compreensão da (intervenção na) cidade e território pressupõe naturalmente uma abordagem interdisciplinar e a correcta interpretação das relações entre as práticas urbanísticas e as estruturas físicas, sociais, económicas e políticas, as suas regras e características intrínsecas, identificando os factores de permanência e as dinâmicas de modificação inerentes aos próprios factos e processos a reconhecer.
Procura-se uma percepção objectivada e coerente dos fenómenos urbanos como resultantes e/ou determinantes da interacção entre programas, planos e projectos (de espaços públicos, de infra-estruturas e de arquitectura), das suas formas de concreção, articulação e gestão, sobretudo com a generalização das acções de planeamento urbano e territorial agregadores de diversas áreas de conhecimento científico.

Resultados de aprendizagem e competências

É pretendido o reconhecimento e interpretação crítica dos factos, estruturas e sistemas em presença nos territórios urbanizados, assim como das práticas e processos de formação e transformação que estão na sua origem. Procura-se, assim, capacitar o estudante para o actual debate disciplinar marcado pelas alterações das configurações territoriais da urbanização, alterações das relações socio-produtivas, e envolvimento de crescente número de actores, com consequências frequentemente imprevisíveis.
Para tal, será importante conhecer os autores, ideias e experiências fundamentais que, desde meados do séc. XIX, foram modelando a disciplina, assim como os seus contextos específicos e as condições particulares que possibilitaram a sua concretização. Mas, sobretudo, será necessário compreender a influência que tais modelos urbanos tiveram, e têm, nos modos de leitura e de transformação do espaço urbano e no debate disciplinar.
A procura de novas metodologias operativas adequadas aos modos e expectativas de vida dos habitantes e usuários da cidade contemporânea requere a fundamentação de uma clara ideia de cidade, atendendo a que “A planificação da cidade deverá informar-se nos resultados da sua própria experimentação como máquina não-banal capaz de mediar o processo heurístico do reconhecimento, condução estratégica e representação do estado da cultura urbana em que opera” (Bernardo Secchi, U92, set/1988).

Modo de trabalho

Presencial

Programa

I. Tempos de rápida transformação
Na Europa Ocidental, a Revolução Industrial marca o início de um tempo de aceleradas transformações no contexto económico, social e político, com profundas consequências para os modos de ocupação dos territórios. Novos problemas, de escala até então inédita, obrigam à proposta de novas formas de intervenção no espaço urbano guiadas pela crença no conhecimento científico, pelos novos meios tecnológicos disponíveis e por uma nova consciência social.
II. A invenção do mundo novo
Os problemas resultantes das aceleradas transformações agravavam-se e, sobretudo, tornavam-se mais evidentes ao concentrarem-se nas grandes metrópoles industriais, e ao serem divulgados e discutidos na imprensa que começava a formar uma nova opinião pública. Multiplicaram-se os discursos críticos face aos modos de organização do território e da sociedade. O espírito moderno, fundado na crença na razão e na tecnologia levou à proposta de alternativas radicalmente diferentes: a promessa de novos mundos perfeitos que se estabeleceram, até hoje, como base da nova disciplina urbanística, à espera de uma oportunidade para poderem ser aplicadas na realidade. “A nossa mais importante tarefa, no presente, é construir castelos no ar. Não devemos ter medo […]. Se as nossas eutopias brotarem das realidades do nosso meio ambiente, não será difícil colocar fundações sob elas” afirmava Mumford em 1922.
III. A institucionalização do urbanismo: ascensão e queda do Estado Social
A Grande Depressão de 1929 e a Segunda Grande Guerra trouxeram os diferentes modelos de Estado Providência, a necessidade de reconstrução da Europa, o baby boom e 30 anos de crescimento económico contínuo: era a oportunidade que se esperava. Os poderes públicos, agora reforçados, muniram-se de novos instrumentos de planeamento e intervenção para aplicarem, em grande escala, os modelos urbanos antes sonhados. A radicalidade da transformação das paisagens urbanas levou a uma nova onda de críticas. Foi o tempo da crítica e revisão dos modelos modernistas; o tempo do retorno à cidade histórica; o tempo de aprender a ler e trabalhar com a complexidade, a incerteza, a multiplicidade de actores envolvidos no processo de urbanização e a grande escala da urbanização extensiva resultante da rápida expansão que desafiava todos os modelos e fórmulas de gestão até aí desenvolvidos.
A crise de 1979 marca o fim dos 30 Gloriosos. A iniciativa privada assume-se como o principal motor da transformação do território, levando à reformulação dos instrumentos de planeamento e intervenção, agora de carácter regulador e com resultados questionáveis face a um mundo cada vez mais complexo. O projecto urbano emerge como alternativa que volta a reunir planeamento e desenho de Arquitectura. Em 2008, uma nova crise obriga, uma vez mais, a repensar os modelos e instrumentos de transformação do espaço urbano. 
IV. Um projecto para a urbanística
O último século foi um tempo de rápidas e violentas transformações, e de intensa produção de novas ideias, novas formas de ver o mundo. Vivemos hoje de modo profundamente diferente do que vivíamos no início do séc. XX, tal como são diferentes a leitura que fazemos dos territórios que habitamos e as condições que guiam a sua transformação. Importa, por isso, repensar a nossa ideia de cidade e do papel do urbanismo na transformação do meio que habitamos.

Bibliografia Obrigatória

ASCHER, François, PORTAS, Nuno (pref.); Novos Princípios do Urbanismo, seguido de Novos Compromissos Urbanos, um léxico, Lisboa, Livros Horizonte, 2010 ((títulos originais: Les Nouveaux Principes de l’Urbanisme. La fin des villes n’est pas à l’ordre du jour, e, Les Nouveaux Compromis Urbains, Lexique de la ville plurielle, La Tour-d’Aigues, Ed. de l’Aube, 2001, e, 2004).)
HALL, Peter; Cities of Tomorrow. An Intellectual History of Urban Planning and Design in the Twentieth Century, Malden/Oxford, Blackwell, 1996 (HALL, Peter, 1996 (1988).)
MARTÍN RAMOS, Ángel; Lo Urbano en 20 Autores Contemporáneos, Barcelona, UPC, 2004
SECCHI, Bernardo; Primeira lição de Urbanismo, São Paulo, Perspectiva, 2005 ((ed. orig., 2000, Prima lezione di urbanística, Roma e Bari, Laterza).)

Bibliografia Complementar

ÁBALOS, Iñaki; Atlas pintoresco (vol. 1 e 2), Barcelona, Gustavo Gili, 2005
AGIER, Michel; L’invention de la ville, Banlieues, Townships, Invasions et Favelas, Paris, Édit. des Archives Contemporains, 1999
ALLEN, Stan; “Infrastructural Urbanism”, “Field Conditions”, in Point + Lines: Diagrams and Projects for the City, New York, Princeton Arch. Press, 1999
ASCHER, François, DOMINGUES, Álvaro (trad.); Metapolis: Acerca do futuro da cidade, Oeiras, Celta, 1998 ((ed. original, 1995, Métapolis: ou l’avenir des villes, Paris, Odile Jacob).)
AUGÉ, Marc; Les nouvelles peurs, Paris, Payot, 2013
AURELI, Pier Vittorio (ed.); The City as a Project, Berlin, Ruby Press, 2013
AYMONINO, Carlo, RABAÇA, Ana (trad.); O significado das cidades, Lisboa, Presença, 1975
AYMONINO, Carlo; Origini e Sviluppo della Città Moderna, Veneza, Marsílio, 2009
AYMONINO, Aldo, MOSCO, Valerio Paolo (coord.); Spazi pubblici contemporanei. Architettura a volume zero, Milano, Skira
BOERI, Stefano; L’Anticittà, Roma e Bari, Laterza, 2011
BOURDIN, Alain; O Urbanismo Depois da Crise, Lisboa, Livros Horizonte, 2010
BORJA, Jordi, MUXÍ, Zaida; El espacio público, ciudad y ciudadanía, Barcelona, Electa, 2003
BORJA, Jordi, et al; La Ciudad Conquistada, Madrid, Alianza, 2003
BROWN, Denise Scott, VENTURI, Robert; Aprendiendo de todas las cosas, Barcelona, Cadernos Infímos, 1971
CALVINO, Italo; As Cidades Invisíveis, Alfragide,Teorema, 1993
CAMPOS-VENUTI, Giuseppe; Urbanismo y Austeridad, Madrid, Siglo Veintiuno Editores, 1981 ((ed. orig., 1978, Urbanistica e austerità, Milano, Feltrinelli). )
CAMPOS-VENUTI, Giuseppe; La Terza Generazione dell’Urbanística, Milano, FrancoAngeli, 1994 ((ed. orig. 1987))
CASTELLS, Manuel; La question Urbaine, Paris, Maspero, 1972
CIAM-FRANCE (1941); “Carta de Atenas” in Arquitectura : revista de arte e construção, 2ª série, nº20 (Fev.1948) - nº32 (Out. 1949).
CHOAY, Françoise; L’Urbanisme, Utopies et Réalités, Paris, Le Seuil, 1965
CHOAY, Françoise; A regra e o modelo – Sobre a teoria da arquitectura e do urbanismo, Casal de Cambra, Caleidoscópio, 2007
CORBOZ, André, VIGANÓ, Paola (org.), SECCHI, Bernardo (pref.); Ordine Sparso: Saggi sull’arte, il método, la città e il territorio, Milano, Franco Angeli
CROSTA, Pier Luigi; La política del piano, Milano, FrancoAngeli, 1990
DAVIS, Mike; Planet of Slums, London, Verso, 2006
DOMINGUES, Álvaro; A Rua da Estrada, Porto, Dafne, 2009
ECO, Umberto; Viagem na irrealidade quotidiana, Lisboa, Difel, 1993
FALUDI, Andreas; Planning theory, Oxford, Pergamon, 1973
FERNANDES, Mário Gonçalves; Urbanismo e morfologia urbana no Norte de Portugal: Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Guimarães, Vila Real, Chaves e Bragança, 1852/1926, Porto, FAUP, 2012
FISHMAN, Robert; Urban Utopias in the Twentieth Century, Ebenezer Howard, Frank Lloyd Wright, Le Corbusier, New York, Basic Books, 1977
FONT, Antonio, LLOP, Carles, VILANOVA, Josep; La Construcció del Territori Metropolitá – Morfogénesi de la Regió Urbana de Barcelona, Barcelona, Ed. Area Metropolitana de Barcelona, 1999
GABELLINI, Patrizia; Fare Urbanistica, Esperienze, comunicazione, memoria, Roma, Carocci, 2010
GARRAU, Joel; Edge City, New York, Dobleday, 1991
GASPARRINI, Carlo; La Acttualitá dell’urbanistica, Milano, Estas Libri, 1994
GREGOTTI, Vittorio; Il Territori dell’Architettura, Milano, Feltrinelli, 1966
GREGOTTI, Vittorio; La città visibile, Torino, Einaudi, 1993
HABERMAS, Jurgen; O discurso filosófico da modernidade, Lisboa, D. Quixote, 1990
HARVEY, David; The condition of posmodernity, Oxford, Basil Blackwell, 1989
HOWARD, Ebenezer; Garden Cities of To-Morrow, Cambridge, Mass., MIT Press, 1965 ((ed. orig. 1898))
HUET, Bernard; “La città come spazio abitabile, Alternative alla Carta di Atene”, in Lotus International, n. 41, pp.6-17, Milano, Electa, 1984
KOOLHAAS, Rem, MAU, Bruce; S, M, L, X, XL, New York, Monacelli, 1995
KOOLHAAS, Rem, BOERI, Stefano, KWINTER, Sanford et al; Mutaciones, Barcelona, ACTAR, 2000
KOOLHAAS, Rem; La ciudad genérica, , Barcelona, Gustavo Gili, 2007
KOSTOF, Spiro; The City Shaped: Urban Patterns and Meanings Through History, London, Thames and Hudson, 1991
KOSTOF, Spiro; The City Assembled: The Elements of Urban Form Through History, London, Thames and Hudson, 1992
LE CORBUSIER; Maneira de Pensar o urbanismo, Lisboa, Europa América, 1970
LEFEBVRE, Henri; O Direito à Cidade, Lisboa, Estúdio / Letra Livre, 2012 ((ed. orig. 1968))
LÔBO, Margarida Souza; Planos de Urbanização, A época de Duarte Pacheco, Porto, FAUP, 1995
LYNCH, Kevin; A imagem da cidade, Lisboa, Ed. 70, 1982 ((ed. orig. 1960))
MACCHI CASSIA, Cesare; Il grande progetto urbano, La forma della cittá e i desideri dei cittadini, Roma, La Nuova Italia Scientifica, 1991
MANGIN, David; La Ville Franchisée: Formes et structures de la ville contemporaine, Paris, Editions de la Villette, 2004
MARTINS, Carlos; O Programa de Obras Públicas para o Território de Portugal Continental, 1789-1809 ; Intenção Política e Razão Técnica – o Porto do Douro e a Cidade do Porto (2 vol.), Univ. Coimbra, Tese de Doutoramento, 2014
MAZZETTE, Antonietta (coord.); La città che cambia. Dinamiche del mutamento urbano, Milano, FrancoAngeli, 2003
MERLIN, Pierre, CHOAY, Françoise (dir.s.); Dictionnaire de l’urbanisme et de l’aménagement, Paris, PUF, 1996 ((ed. orig. 1988))
MUMFORD, Eric; The CIAM Discourse on Urbanism, 1928-1960, Cambridge, Mass., The MIT Press, 2002
MUMFORD, Lewis; História das Utopias, Lisboa, Antígona, 2007 ((ed. orig. 1922))
MUMFORD, Lewis; A Cidade na História: suas origens, transformações e perspectivas, São Paulo, Martins Fontes, 1998 ((ed. orig. 1961))
PANERAI, Philippe, CASTEX, Jean, DEPAULE, Jean Charles; Formas urbanas: de la manzana al bloque, Barcelona, Gustavo Gili, 1986
PAVIA, Rosario; Le paure dell’urbanistica, Disagio e incertezza nel progetto della città contemporânea, Roma, Meltemi, 2005 ((ed. orig., 1996, Génova, Costa & Nolan))
PAQUOT, Thierry; Le Monde des Villes, Paris, Complexe, 1996
PORTAS, Nuno; A cidade como arquitectura, Lisboa, Livros Horizonte, 1969
PORTAS, Nuno, DOMINGUES, Álvaro, CABRAL, João; Políticas Urbanas II. Transformações, Regulação e Projectos, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2011
PORTAS, Nuno; Os tempos das formas: A cidade feita e refeita; A cidade imperfeita e a fazer, Guimarães, DAAUM, 2012
RICCI, Mosé; Natura della città e forma del piano: l´identità delle regole, Roma, Officina, 1991
ROGERS, Richard; Cities for a small planet, London, Faber and Faber, 1997
RONCAYOLO, Marcel; Lectures de villes. Formes et temps, Marseille, Parenthèses, 2002 ((ed. orig. 1996))
ROSSI, Aldo; A Arquitectura da Cidade, Lisboa, Cosmos, 1977 ((ed. orig. 1966))
ROWE, Colin, KOETTER, Fred; Collage City, Cambridge, Mass. and London, The MIT Press, 1983 ((ed. orig. 1978))
SALGUEIRO, Teresa Barata; A Cidade em Portugal, Uma geografia urbana, Porto, Afrontamento, 1992
SASSEN, Saskia; The global city, New York, London, Tokio, New York, Princeton U. Press, 1991
SECCHI, Bernardo; Un progetto per l’urbanistica, Torino, Einaudi, 1989
SECCHI, Bernardo; La città del ventesimo secolo, Roma/Bari, Laterza, 2005
SECCHI, Bernardo, VIGANÒ, Paola; La Ville poreuse. Un projet pour le Grand Paris et la métropole de l’après-Kyoto, Genève, MetisPresses, 2011
SGROI, Emanuele; Mal di città, la promessa urbana e la realtà metropolitana, Milano, FrancoAngeli, 1997
SOLÀ-MORALES i RUBIÓ, Ignasi, COSTA, Xavier, (eds.); Metrópolis: ciudade, redes, paisajes, Barcelona, Gustavo Gili, 2005
SOLÀ-MORALES, Manuel de; Designing cities, Milan, Electa, 2001
SOLÀ-MORALES, Manuel de; Las formas de crecimiento urbano / Les formes del Creixement Urbà, Barcelona, UPC, 1997
SPIER, Steven (ed.); Urban Visions, Experiencing and Envisioning the City, Liverpool University Press and Tate Liverpool, 2002
TAFURI, Manfredo; Projecto e Utopia, Lisboa, Presença, 1985
TAFURI, Manfredo; Teorias e História da Arquitectura, Lisboa, Presença, 1988
UNWIN, Raymond; Nothing gained by overcrowding, London, P.S. King & Sons, 1912
VENTURI, Robert, BROWN, Denise Scott, IZENOUR, Steven; Aprendiendo de Las Vegas: el simbolismo olvidado de la forma arquitectónica, Barcelona, Gustavo Gili, 1998 ((ed. orig. 1966))
VIGANÒ, Paola; La Città Elementare, Milan, Skira, 1999
VIGANÒ, Paola; The Territories of Urbanism: The project as knowledge producer, Lausanne, EPFL Press, 2010
VINEGAR, Aron; I AM A MONUMENT, On Learning from Las Vegas (Robert Venturi, Denise Scott Brown, and Steven Izenour), Cambridge, Mass., The MIT Press, 2008
VIRILIO, Paul; Ciudad pánico, el afuera comienza aqui, Paris, Galilée, 2004
WALDHEIM, Charles; Landscape as Urbanism: A General Theory, Princeton/Oxford, Princeton University Press, 2016
WARD, Stephen V.; Planning and Urban Change, London, Sage, 2004
WEBBER, Melvin M. (ed.) ; Indagaciones sobre la estructura urbana, Barcelona, Gustavo Gili, 1964
ZARDINI, Mirko (coord.); Paesaggi ibridi. Un viaggio nella città contemporanea, Milano, Skira, 1996

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Serão ministradas aulas teóricas abordando temáticas instauradoras do programa da disciplina, observando exemplos relativos a programas, contextos e práticas diversificadas, recorrendo a referências bibliográficas e suportes gráficos seleccionados.
O formato compacto do curso visa sobretudo um primeiro enquadramento das principais correlações disciplinares, tendo em vista a orientação de aprofundamentos subsequentes por parte dos estudantes.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Teste 100,00
Total: 100,00

Obtenção de frequência

Testes complementados por caderno de estudo.
A avaliação baseia-se na média ponderada dos resultados de dois testes, correspondentes a cada um dos semestres, incluindo o caderno de estudo e de apoio aos testes.
Os testes destinam-se à aferição da capacidade de reflexão crítica acerca das matérias centrais ao programa da disciplina.
O caderno de estudo consiste em fichas de síntese individual das temáticas abordadas nas aulas e aprofundamento das mesmas suportado pela leitura crítica de textos (artigos ou partes de livros), com apontamentos escritos e registos gráficos, não se tratando de meros apontamentos das lições. Este caderno destina-se à aferição da capacidade de apreensão, aprofundamento e sistematização dos diversos conteúdos programáticos, estabelecendo as suas possíveis linhas de continuidade ou evidenciando contrastes, entre outros aspectos inerentes à reflexão acerca desses mesmos conteúdos.
Os testes serão com consulta, sendo que o caderno de estudo entregue com cada um dos testes corresponde a 15% (até 3 valores) da classificação deste instrumento de avaliação.

Fórmula de cálculo da classificação final

Fórmula de classificação final CF = [(0,85 T1 + 0,15 CE1) + (0,85 T2 + 0,15 CE1)] / 2

CF – classificação final;
T1 e T2 – teste do 1º e teste do 2º semestre;
CE1 e CE2 – caderno de estudo do 1º semestre e caderno de estudo do 2º semestre.

Se o aluno não obtiver uma classificação acima de 10 valores nem inferior a 8 valores, numa escala de 0 a 20, poderá submeter-se a uma terceira avaliação, sob a forma de teste de recurso.
O teste de recurso implica também a entrega do respectivo caderno de estudo, que será componente da sua avaliação, à imagem dos testes anteriores.
Não poderão efectuar o teste de recurso os alunos que tenham faltado aos dois testes realizados no final de cada um dos semestres, por falta de frequência da disciplina.
Se o aluno faltou apenas a um dos testes poderá completar a sua classificação final efectuando o teste de recurso.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com a regulamentação aplicável.

Melhoria de classificação

A classificação final pode ser objecto de melhoria através da realização do teste de recurso que abrange todo o programa da Unidade Curricular e não dispensa a entrega do caderno de estudo correspondente.
A classificação deste teste (Tr+CEr) substitui a média das notas obtidas nos testes anteriormente realizados.

Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2024 © Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z  I Livro de Visitas
Página gerada em: 2024-07-18 às 01:22:08 | Política de Utilização Aceitável | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias