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História da Arquitectura Portuguesa

Código: 400402     Sigla: 400402

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2015/2016 - A

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 236 MIARQ 4 - 12 - 324
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2015-09-28.

Campos alterados: Componentes de Avaliação e Ocupação

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A unidade curricular tem como objectivo a aquisição de conhecimento da arquitectura e da cultura portuguesa do território. Visa a formação e apropriação de um saber com a medida de referências de outras arquitecturas (do espaço ibérico, mediterrânico e europeu e porventura de outras partes do mundo), que habilite a compreender o encontro de culturas, a interpretar sinais de especificidade e pensar sentidos de identidade na arquitectura portuguesa.

Resultados de aprendizagem e competências

Na componente teórica da unidade curricular, a exposição de conteúdos desenvolve-se numa sequência temporal, entrecruzada por linhas de tematização de territórios do espaço português; origem e influxos na formação da nação; oposições e composição, num esforço constante de construção de unidade; tempos breves que singularizam momentos e tempos longos que sedimentam cultura e formas da arquitectura, modos e linguagens arquitectónicas.

O exercício de ‘Caderno de Viagem’ e a experiência de investigação de um caso de estudo, realizada sob orientação tutorial, incidem no desenvolvimento de uma capacidade de observação, informada pelo rigor do pensamento e por um estudo focado e consequente.  

O estudo de um caso particular de edificação e/ou de uma estrutura urbana - uma circunstância menos conhecida, com formas miscigenadas avessas a leituras genéricas de ordem estilística e estética - compreende três fases: (1) recensão de informação acerca do objecto de estudo; (2) investigação, trabalho de campo, interpretação e problematização; (3) composição final do trabalho integrando os dados e síntese da investigação.

A prossecução destes trabalhos requer autonomia no lançamento de um sistema apropriado de observação e identificação do objecto particular de estudo. A experiência do trabalho prático funciona como um espaço de laboratório ensaiando modos de ver e investigar factos e memórias guardadas nas formas do edificado; ensinando a discernir problemas, na obra nova como nas acções de transformação do preexistente, e a avaliar soluções e compreender o mérito da obra. 

O conhecimento formado com autonomia está na origem de um saber assimilado: a aproximação a um senso de forma e de fazeres antigos adquiridos concorre para a instrução de um juízo crítico e consequente, implicado em decisões de projecto e de intervenção de arquitectura contemporâneas.

A unidade curricular beneficia igualmente de uma dinâmica de pesquisa impulsionada por interrogações e descobertas dos alunos. O tempo longo dedicado ao trabalho de grupo, desenvolvido em dois semestres com instâncias de crítica e avaliação intermédias, permite que se consolide a experiência de investigação. A dedicação a uma causa abre a possibilidade de uma nova valorização do edificado e de estruturas urbanas anteriormente pouco conhecidos.  

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

 

A unidade curricular inscreve-se na estrutura curricular do curso, na sequência dos programas de história da arquitectura leccionados nos anos de curso precedentes, cujos conteúdos dá por adquirido. Sendo a última unidade curricular da área de História da Arquitectura, do plano de estudos, considera-se de interesse a inclusão de algumas referências à cidade portuguesa, em linha com os trabalhos desenvolvidos nesse domínio, sob Orientação Tutorial, que constituem um acervo de experiência de História da Arquitectura Portuguesa; do mesmo modo, procurar-se-á incorporar referências ao debate em torno da arquitectura portuguesa, nos séculos XIX e XX, desse modo ligando a tessitura de conhecimentos lançada em unidades curriculares antecedentes.

 

Programa

1 Na Península Ibérica antes da formação de Portugal

1.1 A Cultura castreja do Noroeste peninsular;

1.2 A Romanização da Península Ibérica. Portugal Romanizado;

1.3 A cidade Romanizada de Conimbriga;

1.4 Arquitectura paleocristã;

1.5 Arquitectura do contexto suevo e visigótico (séculos V-VIII, ano de 711);

1.6 A Época da 'Reconquista'. Arquitectura pré-românica asturiana (séculos VIII-X);

1.7 A Época da 'Reconquista'. Arquitectura moçárabe (séculos VIII-XI).

1.8 Na Península Ibérica, antes da formação de Portugal. Temas e interrogações.

2 Portugal na Idade Média

2.1 Arquitectura românica (séculos XI-XIII);

2.2 Arquitectura gótica (séculos XIII-XIV);

2.3 Arquitectura tardo-gótica (séculos XIV-XV).

3 Portugal no limiar da Idade Moderna, a passagem

3.1 Arquitectura mudéjar;

3.2 Arquitectura manuelina (séculos XV e XVI).

4 Portugal na Idade Moderna

4.1 Manuelino, renascimento;

4.2 Renascimento;

4.3 Arquitectura chã, classicismo;

4.4 Maneirismo, estilo chão, limiar do Barroco;

4.5 Arquitectura barroca;

4.6 Encontro de culturas, arquitectura portuguesa no mundo.

5 Portugal no fim do Antigo Regime

5.1 O Pombalino; pombalismo;

5.2 Cultura portuguesa do território;

5.3 Do Iluminismo ao romantismo, sistema clássico e tradição. 

Bibliografia Obrigatória

X; X

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A unidade curricular inclui duas componentes: (1) parte teórica – aula teórica semanal e ‘caderno de viagem’; (2) parte de Orientação Tutorial – trabalho teórico-prático de grupo.

A UC conjuga diferentes métodos de ensino. As aulas teóricas versam a exposição sistemática de conteúdos, intercalados pela síntese de temas considerados num tempo longo. O exercício de ‘Caderno de Viagem’, com desenhos de edifícios considerados no programa das aulas teóricas, constitui uma experiência de formação pela viagem, apreendendo territórios e lugares da arquitectura: a terra, matéria, paisagem, forma e espaço, e luz medidos pelos sentidos.

A parte de Orientação Tutorial tem como objectivo o desenvolvimento de um trabalho teórico-prático de grupo com a duração de dois semestres. A orientação de cada grupo de trabalho ocorre num ritmo quinzenal, segundo calendário definido para cada período de aulas (trimestre).

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Teste 50,00
Trabalho laboratorial 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 122,00
Frequência das aulas 55,00
Trabalho laboratorial 147,00
Total: 324,00

Obtenção de frequência

A matéria leccionada na unidade curricular tem duas componentes de avaliação, uma referente à parte teórica e outra referente à parte teórico-prática de orientação tutorial. 

1 Componente teórica

A aquisição de conhecimentos respeitantes à matéria da parte teórica é avaliada individualmente em dois testes escritos. A obtenção de classificação positiva, na parte teórica da unidade curricular (uma classificação maior ou igual a 9,5 valores) é determinada pelo cálculo da fórmula aplicável.A classificação obtida nos testes de avaliação de conhecimento da matéria teórica é passível de recuperação e melhoria em exame final de recurso.

O exercício de Caderno de Viagem inscreve-se na componente teórica da unidade curricular; é obrigatório e tem um momento intercalar de apreciação do seu desenvolvimento.  

O Caderno de Viagem deverá ser concluído e entregue, obrigatoriamente, na época normal de avaliação final. O resultado da sua classificação final positiva é traduzido numa bonificação, que acresce à média das classificações obtidas nos testes. O resultado negativo implica uma penalização da média de classificações obtidas nos testes, ou seja, a subtração de 1 (um) valor. 

2 Componente teórico-prática

A frequência da disciplina é obtida com a classificação positiva do trabalho teórico-prático de grupo, realizado sob orientação tutorial. Ao longo do ano lectivo existem três momentos de avaliação. A classificação do trabalho de grupo reconhece esse plano de trabalho como espaço colaborativo, conjugando competências e debate.

3 Exame de recurso

O exame de recurso realiza-se em época própria definida para o efeito no calendário escolar. Consiste numa prova escrita e oral, nos casos em que esta seja aplicável. O acesso a exame de recurso tem por requisito uma classificação mínima de 6,5 (seis e meio) valores obtida na média dos dois testes realizados na época normal do mesmo ano lectivo.

A classificação obtida no exame de recurso escrito/oral substitui as classificações alcançadas nos dois testes, processando-se o cálculo da classificação final com a recuperação da bonificação do caderno de viagem e da classificação do trabalho teórico-prático de grupo. No caso de ter havido penalização do Caderno de Viagem, esse valor negativo não será recuperado.

4 A realização parcial de componente da unidade curricular

A situação de frequência obtida pela classificação positiva do trabalho teórico-prático de grupo e a bonificação do Caderno de Viagem poderão ser recuperadas, para efeito de cálculo da classificação final da disciplina, no caso de nova inscrição na unidade curricular, para conclusão da parte teórica ou melhoria de nota, desde que o número de inscrições na unidade curricular não seja superior a ‘n+2’ anos.

Considera-se ‘n’ o ano em que foi obtida a frequência com base no trabalho teórico-prático de grupo.

Os estudantes que já ultrapassaram o número de inscrições de ‘n+2’ anos poderão obter o reconhecimento das referidas componentes, a título de excepção, no ano lectivo de 2015/2016.  

Fórmula de cálculo da classificação final

1 Fórmula da classificação final (CF) para classificações da componente teórica e componente teórico-prática com uma diferença menor ou igual a 4 valores:   

CF =   0,5 x [(Teste 1 + Teste 2):2 + Bonificação ou penalização do CV] + 0,5 x TP 

CV Caderno de Viagem

TP trabalho teórico-prático de grupo  

2 Fórmula da classificação final (CF) para classificações da componente teórica e componente teórico-prática com uma diferença maior de 4 valores:     

CF =   0,6 x [(Teste 1 + Teste 2):2 + Bonificação ou penalização do CV] + 0,4 x TP 

CV Caderno de Viagem

TP trabalho teórico-prático de grupo  

3 Condições para a aplicação da fórmula da classificação final 

O trabalho teórico-prático deverá ter uma classificação maior ou igual a 9,5 valores; 
A média teórica – ou seja, o resultado da média dos testes 1 e 2, mais a bonificação ou penalização do Caderno de Viagem -, deve ser maior ou igual a 9,5 valores. 
No caso de não ser possível efectuar o cálculo da classificação final, na época normal, pelo facto de a média teórica não ser positiva, as classificações parcelares obtidas no trabalho teórico-prático de grupo e a bonificação obtida no caderno de viagem serão guardadas e recuperados com a realização do exame de recurso com classificação positiva.

4 Cálculo da bonificação do caderno de viagem 

10 valores: 0 de bonificação; 
11 valores: 0,1 valores de bonificação, acrescidos à média dos testes (ou à classificação obtida no exame de recurso);  
... 
20 valores: 1 valor de bonificação, acrescido à média dos testes (ou à classificação obtida no exame de recurso). 

Provas e trabalhos especiais

n.a.

Trabalho de estágio/projeto

n.a.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

A Avaliação Especial é realizada nos termos da legislação aplicável.

Melhoria de classificação

A melhoria de nota pode ser efectuada em exame de recurso, mediante a realização de exame escrito e oral, abrangendo toda a matéria da parte teórica. A classificação obtida no exame de recurso escrito/oral substitui as classificações alcançadas nos dois testes, processando-se o cálculo da classificação final com a recuperação da bonificação do caderno de viagem e da classificação do trabalho teórico-prático de grupo, nas condições definidas em Obtenção de frequência e Fórmula de cálculo da classificação final.

Observações

1 Informação para alunos estrangeiros (em regime de mobilidade Erasmus ou outro)

A matéria da componente teórica encontra apoio sobretudo em bibliografia portuguesa. Existem alguns textos de síntese editados em várias línguas; alguns integram catálogos de exposições internacionais sobre Portugal e a cultura portuguesa. No caso da matéria leccionada no ponto 1 do Programa, correspondente ao tempo antes da formação de Portugal e referente à Península Ibérica, existe bibliografia em língua estrangeira.

Os testes escritos podem ser realizados em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão. Nas sessões de orientação tutorial é possível a utilização de uma segunda língua (inglês).

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