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História da Arquitectura Contemporânea

Código: 500502     Sigla: 500502

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2010/2011 - A

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 146 MIARQ (até a 2011/12) 5 - 10 -

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A disciplina História da Arquitectura Contemporânea tem como objectivo o conhecimento crítico da arquitectura da Idade Contemporânea. São três os trabalhos realizados durante o ano lectivo, suporte pedagógico do aprofundamento crítico e interpretativo das arquitecturas contemporâneas: a) o estudo de uma obra da arquitectura portuguesa contemporânea; b) um teste que aborda o conhecimento das principais realizações e ideias da época contemporânea (o que inclui a matéria abordada nas aulas teóricas complementada pela leitura de uma antologia de textos considerados representativos das principais correntes do pensamento arquitectónico correspondente); c) o registo fotográfico de 15 obras a visitar (escolhidas a partir de uma lista previamente fornecida aos alunos). Pretende-se com estes trabalhos que os alunos desenvolvam, em simultâneo, a capacidade de ler criticamente os textos e as obras, tanto as que são discutidas nas aulas teóricas como aquelas que são abordadas no trabalho prático ou visitadas para a realização do registo fotográfico. Pretende-se que a inter-relação entre os diversos trabalhos propostos potencie o desenvolvimento de um pensamento próprio sobre a arquitectura. O objectivo da disciplina deve, assim, ser entendido como o estudo da história das obras e das ideias, ou seja, das arquitecturas construídas ou projectadas e dos discursos que as fundamentam e justificam.
Os trabalhos práticos incidem sobre exemplos da arquitectura portuguesa, dada a necessidade de visitar as obras a estudar, imprescindível para o seu conhecimento aprofundado. Considera-se também importante, nos últimos anos do curso, o contacto com as fontes primárias, com a produção teórica dos autores das obras de arquitectura. Todos os textos propostos para leitura são, assim, da autoria de arquitectos. As obras de historiadores, constantes na bibliografia fornecida, devem ser entendidas como textos secundários, de "suporte", que permitem enquadrar historicamente os autores estudados.
As obras e os textos seleccionados são de autores cuja produção se concentra, na sua maior parte, no século XX. Todo o período anterior, desde o Iluminismo ao final do século XIX, será abordado nas aulas teóricas e nos trabalhos práticos, retrospectivamente, a partir das circunstâncias próprias de cada um.

Programa

Nas aulas teóricas com a duração de 90 minutos será realizada uma exposição diacrónica dos projectos, das obras e das ideias mais relevantes do período em estudo, apoiada por documentação apresentada em Powerpoint (fotografias e desenhos). Procurar-se-á também enquadrar, numa primeira abordagem, os textos propostos para leitura, ordenados cronologicamente e fornecidos aos alunos no início do ano lectivo (outros textos complementares, serão sugeridos, caso a caso, dependendo do desenvolvimento do trabalho prático); a ordem cronológica dos textos reunidos na antologia é, por vezes, ligeiramente alterada, de modo a agrupar aqueles que abordam temáticas coincidentes ou complementares, polémicas entre autores de um mesmo movimento ou de movimentos diferentes, etc..
Textos seleccionados (no caso de ser fornecida uma versão traduzida é indicado o título na língua da tradução):
Grupo 1) Las formas de la residencia en la ciudad moderna (1991) excerto, Carlos Martí Arís.
Grupo 2) "In the cause of architecture" (1908), Frank Lloyd Wright. "Ornamento y delito" (1908), Adolf Loos. "Arquitectura" (1910), Adolf Loos.
Grupo 3) "Hacia una construcción colectiva, - ? + = R4" (1923), Theo van Doesburg, Cornelius van Eesteren. "Hacia una arquitectura plástica" (1924), Theo van Doesburg. "Mi trayectoria en «De Stijl»" (1960), J. J. Pieter Oud.
Grupo 4) Vers une architecture (1923) excerto, Le Corbusier. "Construir" (1928), Hannes Meyer. "En defensa de la arquitectura" (1929/33), Le Corbusier.
Grupo 5) "Construcción baja, media o alta?" (1931) Walter Gropius. "Cinco anos de construcción de barrios en Frankfurt" (1930), Ernst May.
Grupo 6) "Tesis de trabajo" (1923), Mies van der Rohe. "Entrevista com Graeme Shankland" (1959), Mies van der Rohe.
Grupo 7) A Moderna Arquitectura Holandesa (1943), Francisco Keil do Amaral. O Problema da Casa Portuguesa (1943/45), Fernando Távora.
Grupo 8) "El oficio del arquitecto" (1958), Ernesto Nathan Rogers. "Neoliberty. La retirada italiana del Movimiento Moderno" (1958), Reyner Banham. "La evolución de la arquitectura. Respuesta al guardián de los frigoríficos" (1959), Ernesto Nathan Rogers. "Fernando Távora. 12 anos de actividade profissional" (1961) Nuno Portas.
Grupo 9) "Amo los inicios" (1973), Louis Khan. Complejidad y contradicción en la arquitectura (1966) excerto, Robert Venturi. "Adolf Loos: 1870-1933" (1959), Aldo Rossi. "Arquitectura para los museos" (1968), Aldo Rossi. "A propósito de vanguardia" (1980), Giorgio Grassi.
Grupo 10) "A Ilha Proletária como Elemento Base do Tecido Urbano. Algumas Considerações sobre um Título Enigmático" (2002), Alexandre Alves Costa. "Linha de Acção dos Técnicos enquanto Técnicos" (1976), Álvaro Siza. "A Problemática, a Polémica e as Propostas da Casa Portuguesa" (1980), Alexandre Alves Costa. "Architettura popolare, dall'Inchiesta al progetto" (1984) Nuno Teotónio Pereira. "Farmácia Moderna" (1988), Álvaro Siza. Imaginar a evidência (1998) excerto, Álvaro Siza. "Nulla dies sine linea, Fragmentos de una conversación con Fernando Távora", entrevista por Carlos Martí Arís (1998), Fernando Távora. "A ambição à obra anónima, numa conversa com Eduardo Souto de Moura", entrevista por Paulo Pais (1994), Eduardo Souto de Moura.

Bibliografia Obrigatória

Lampugnani Vittorio Magnago 300; Architettura moderna
Banham Reyner; Theory and design in the first machine age. ISBN: 0-85139-632-1
Benevolo Leonardo; Historia de la arquitectura moderna. ISBN: 84-252-1793-8
Bergdoll, Barry; European Architecture 1750-1890, Oxford University Press, 2000
Calatrava Juan; Arquitectura y cultura en los siglos de las luces. ISBN: 84-338-2570
Correia José Eduardo Horta; Vila Real de Santo António
Frampton Kenneth; História critica de la arquitectura moderna. ISBN: 84-252-1051-8
França José-Augusto; Lisboa Pombalina e o Iluminismo
Giedion Siegfried; Espacio, tiempo y arquitectura. ISBN: 84-237-0375-4
Ferrão Bernardo; Projecto de transformação urbana do Porto na época dos Almadas. ISBN: 972-9483-02-7
Hitchcock Henry-Russell; Architecture
Kaufmann, Emil; De Ledoux a Le Corbusier, Gustavo Gili, 1982
Kaufmann Emil; Tres arquitectos revolucionarios
Kaufmann Emil; La arquitectura de la ilustracion. ISBN: 84-252-0816-5
Middleton Robin; Arquitectura moderna. ISBN: 84-03-33026-X
Patetta Luciano; Lc2b4architettura dellc2b4eclettismo. ISBN: 88-251-0045-0
Pevsner Nikolaus; Os pioneiros do design moderno
Rykwert Joseph; Los primeros modernos. ISBN: 84-252-1057-7
Rowe Colin; Mathématiques de la villa idéale et autres essais. ISBN: 2-85025-717-6
Solà-Morales Ignasi de; Inscripciones. ISBN: 84-252-1913-2
Tafuri Manfredo; Arquitectura Contemporânea. ISBN: 84-03-33027-8
Tafuri Manfredo; La esfera y el laberinto. ISBN: 84-252-1171-9
Vidler Anthony; El espacio de la ilustración. ISBN: 84-206-7140-1
Watkin David; The English vision
Watkin David; German architecture and the classical ideal
Wittkower, Rudolf; Palladio and English Palladianism, Thames and Hudson, 1985
Zevi Bruno; Historia de la arquitectura moderna. ISBN: 84-85083-15-6
Zucconi Guido; La città dell.ottocento. ISBN: 88-420-6481-5

Bibliografia Complementar

Bergdoll, Barry; Karl Friedrich Schinkel, An Architecture for Prussia, Rizolli, 1994
Madec Philippe; Boullée. ISBN: 2-85025-203-4
Pérouse de Montclos Jean-Marie; Étienne-Louis Boullée. ISBN: 2-08-010075-0
Pundt, Herman G.; Schinkel's Berlin, A Study in Environmental Planning, Harvard University Press, 1972
Ribeiro Irene; Raul Lino, pensador nacionalista da arquitectura. ISBN: 972-9883-04-3
Szambien Werner; Jean Nicolas Louis Durand, 1760 1834. ISBN: 2-7084-0098-3
Vidler Anthony; Ledoux. ISBN: 2-850-25-272-7
Villari Sergio; J.N.L. Durand, 1760 1834. ISBN: 0-8478-1184-0
Número monográfico da revista "Architectural Design" nºs 3/4 ; Viollet-le-Duc, Architectural Design, Londres, 1980
Grassi Giorgio; Arquitectura lengua muerta y otros escritos. ISBN: 84-7628-414-4
Moneo Rafael; La solitudine degli edifici e altri scritti. ISBN: 88-422-0923-6
Monestiroli Antonio; La arquitectura de la realidad. ISBN: 84-7628-116-1
Rossi, Aldo; Para una arquitectura de tendencia, Escritos : 1956-72, , Gustavo Gili, 1977
Boullée, Étienne-Louis; Arquitectura, Ensayo sobre el Arte, Gustavo Gili, 1985
Durand Jean Nicolas Louis; Précis des leçons dc2b4architecture donnés à lc2b4École Royale Politechnique. ISBN: 3-921503-59-0
Laugier Marc-Antoine; Ensayo sobre la arquitectura. ISBN: 84-460-1048-8
Mézières Nicolas Le Camus de; The genius of architecture. ISBN: 0-89236-235-9
Viollet-le-Duc, Eugène Emmanuel, selecção e apresentação Hubert Damish; L'architecture raisonnée, Extraits du Dictionnaire de l'architecture française, HERMANN, ÉDITEURS DES SCIENCES ET DES ARTS, 1990

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Propõe-se, desde o princípio, a necessidade de estabelecer correspondências entre os três trabalhos a realizar pelos alunos durante o ano lectivo, desenvolvidos do seguinte modo:
1) Trabalho prático: estudo de uma obra da arquitectura portuguesa contemporânea (trabalho a realizar em grupo durante o primeiro período lectivo, posteriormente desdobrado em trabalhos individuais derivados do tema geral estudado anteriormente):
Aos grupos de trabalho constituídos no início do ano lectivo é distribuída uma lista com os temas propostos para esse ano lectivo. Depois de escolhido, o tema é estudado em grupo durante o primeiro período e, posteriormente, dividido em subtemas que abordam aspectos sectoriais a desenvolver individualmente no segundo e no terceiro períodos. O grupo de trabalho mantém-se, no entanto, como plataforma colectiva de discussão e avaliação dos trabalhos nas aulas práticas. Tanto o trabalho de grupo como os trabalhos individuais posteriores devem ter, no máximo, 5 páginas.
2) Realização de um teste de consulta com a duração de 240 minutos que aborda as arquitecturas mais relevantes da época em estudo e a antologia de textos de leitura obrigatória (trabalho individual sujeito a avaliação em teste único). O discurso nas aulas teóricas será dirigido no sentido da compreensão simultânea dos motivos conjunturais bem como das precedências ou consequências mais alargadas no tempo das obras a estudar.
3) Registo fotográfico de 15 obras da arquitectura portuguesa contemporânea (trabalho individual):
Este trabalho é entendido como a continuação do Caderno de Viagens da Cadeira História da Arquitectura Portuguesa do 4º ano. O registo a apresentar no final do ano pressupõe uma selecção e montagem cuidadosas das imagens recolhidas, de modo a valorizar a sua leitura. A este trabalho serão dedicadas duas aulas teóricas, uma no início do ano e outra antes da entrega final.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 0,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

A avaliação do trabalho prático é contínua, com três classificações atribuídas ao longo do ano no final de cada um dos períodos lectivos. Cada uma das classificações engloba a anterior, correspondendo, portanto, a do terceiro período à classificação final. Tanto o Teste como o Caderno com os registos fotográficos são avaliados no final do ano lectivo com uma classificação única.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final global corresponde à média das três classificações obtidas com a seguinte ponderação: 50% para o Trabalho Prático, 25% para o Teste e 25% para o Caderno de registos fotográficos.
Só é possível obter uma classificação final positiva se o aluno apresentar os três trabalhos mencionados. Se não fizer o teste ou não entregar o Caderno de registos fotográficos, é possível obter uma nota negativa (8 ou 9 valores) que permite a realização da prova de melhoria de nota. Se não entregar o Trabalho Prático, a classificação final é sempre inferior a 8 valores, sem possibilidade de realização de melhoria de nota.

Melhoria de classificação

A melhoria de nota é uma prova equivalente ao Teste realizado durante o ano lectivo e é possível, não só para os alunos com classificação final de 8 (oito) ou 9 (nove) valores, mas também para todos os alunos com classificação final positiva.
A classificação final definitiva será obtida pela ponderação anteriormente explicitada, substituindo a nota do Teste realizado no decurso do ano lectivo pela nota do Teste correspondente à Prova de Melhoria de Nota.

Observações

Todos os alunos têm o direito de pedir a reavaliação de qualquer um dos trabalhos realizados durante o ano lectivo. Apela-se ao bom senso dos discentes de modo a evitar uma sobrecarga escusada para o professor da Cadeira que procederá à reavaliação dos trabalhos só quando a considerar pedagogicamente relevante.
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