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História da Arquitectura Portuguesa

Código: 400402     Sigla: 400402

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2010/2011 - A

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 222 MIARQ (até a 2011/12) 4 - 10 -

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A unidade curricular de História da Arquitectura Portuguesa visa a aquisição de conhecimento da arquitectura edificada nos territórios de Portugal contemporâneo e seus antigos domínios no mundo, das condições da sua produção e processos de desenho, desde os últimos tempos da pré-história, da Antiguidade ao fim do Antigo Regime.
Espaço e tempo latos convocam um enquadramento natural de referências alargado à Península Ibérica, em especial no período antes da formação da nacionalidade. A interrogação de identidade(s), modos e especificidade solicita aspectos comparativos do âmbito do discurso genérico sobre cultura / arquitectura europeia e mediterrânica. A atenção a diferenças, diversidade locais e elementos de longa duração, e a formas de intersecção de culturas prefaz a complexidade dos fenómenos arquitectónicos estudados.
Nas aulas teóricas, de natureza informativa, seguidas em narrativa diacrónica, sistemática quanto assente na interrogação crítica, a tematização versa os territórios da arquitectura, sítios e formas de habitar e organizar o espaço construído; construção corrente e marca de lugar e edificação singular (religiosa e pública, de representação política, militar e social); materialidade, ornamento e signos da linguagem arquitectónica.
O estudo de casos menos conhecidos, ou mesmo desconhecidos, praticado em trabalhos de grupo, sob orientação tutorial, com temas muito variados escolhidos segundo o interesse dos estudantes, abre um espaço de investigação e descoberta que concorre para o aprofundamento e a revisão do conhecimento disciplinar no domínio da unidade curricular, mas, sobretudo, contribui para a assimilação de conhecimento com experiência. Saber apropriado pelo estudante, tornado próprio, que desejamos possa ser compreendido na sua actualidade operativa para o debate contemporâneo.
O Caderno de Viagem, com desenhos de visita e estudo de obras, completa o ciclo de aprendizagem. Constitui um exercício de pensar o conhecimento e aprofundar a capacidade de ver, como meio de instrução do olhar.

Programa

1 Introdução

2 A Península Ibérica antes da fundação da Nacionalidade
2.1 Povos pré-romanos. A cultura castreja do noroeste peninsular;
2.2 A romanização da Península Ibérica;
2.3 Portugal romanizado. A cidade romanizada de Conímbriga;
2.4 Arquitectura paleocristã;
2.5 Arquitectura do contexto Suevo e Visigodo (VI/VII-VIII, ano de 711);
2.6 A época da «Reconquista». Arquitectura pré-românica asturiana (Séculos VIII-X);
2.7 A época da «Reconquista». Arquitectura moçárabe (Séculos X-XI);
2.8 A Península Ibérica antes da fundação da Nacionalidade. Da arquitectura paleocristã à arquitectura da época da «Reconquista». Temas e interrogações.

3 Portugal na Idade Média
3.1 Arquitectura românica (séculos XI-XIII);
3.2 Arquitectura gótica (séculos XIII-XIV);
3.3 Arquitectura tardo-gótica (séculos XIV-XV);
3.4 Arquitectura românica e (tardo-)gótica (séculos XI-XV). Temas em síntese.

4 Portugal no limiar da modernidade, a passagem
4.1 Arquitectura tardo-gótico mudéjar e manuelina (séculos XV e XVI);
4.2 Manuelino e renascença.

5 Portugal na Idade Moderna. Arquitectura portuguesa e classicismo
5.1 Renascimento, estilo chão, maneirismo;
5.2 Do tardo-gótico ao maneirismo. Temas em síntese;
5.3 Arquitectura do tempo da União das Coroas;
5.4 Arquitectura da Restauração; o (limiar do) Barroco (século XVII);
5.5 Arquitectura barroca (século XVIII);
5.6 O encontro de culturas, arquitectura portuguesa no mundo:

6 Portugal no fim do Antigo Regime. Iluminismo, sistema clássico e tradição
6.1 Arquitectura pombalina; Pombalismo;
6.2 Cidade portuguesa.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aula teórica semanal, 1,5 horas.

Trabalhos teórico-práticos, desenvolvidos em grupo, orientados em sessões de orientação tutorial. As sessões de orientação tutorial decorrem segundo calendário estabelecido no início de cada período. Em princípio, têm lugar de quinze em quinze dias, prevendo-se um tempo de 1 hora ou 1,5 hora, conforme o número de grupos existentes no módulo da manhã ou da tarde. O escalonamento dos grupo, ao longo da manhã/tarde, segue um princípio de rotatividade, de sessão para sessão.

Caderno de Viagem. Desenhos de viagem e visita a edifícios para estudar e compreender o espaço e a existência da arquitectura portuguesa no enquadramento dado pelas aulas teóricas.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Obtenção de frequência

A avaliação da matéria leccionada na unidade curricular tem duas componentes de avaliação, referentes à parte teórica e teórico-prática, de orientação tutorial.

A frequência é obtida na parte teórico-prática, mediante classificação positiva do trabalho teórico-prático de grupo, que é desenvolvido ao longo de dois semestres e tem dois momentos de avaliação intercalar (no final do primeiro e segundo período), antes da avaliação e classificação final.

A componente de avaliação distribuída, referente à matéria leccionada na parte teórica, consiste na realização de dois testes e na entrega do Caderno de Viagem (o Caderno de Viagem tem um momento intercalar de apreciação do seu desenvolvimento).

Fórmula de cálculo da classificação final

1 Fórmula da classificação final (CF):
[(T1 + T2) : 2 + B ] + P
CF = ---------------------------
2

T - teste ; B - bonificação do caderno de viagem ; P trabalho teórico-prático de grupo.

2 Condições para aplicação da fórmula:
P >/= 10 valores;
Caderno de viagem entregue;
[(T1 + T2) : 2 + B] >/= 9,5 valores.

As classificações parcelares obtidas são guardadas até que seja possível aplicar a fórmula.

3 Bonificação do Caderno de Viagem:
10 valores 0 de bonificação;
11 valores 0,1 valores de bonificação, acrescidos à média da parte teórica (testes);
...
20 valores 1 valor acrescido à média da parte teórica.

9 valores -0,1 valores diminuídos à média da parte teórica;
8 valores -0,2 valores diminuídos à média da parte teórica.

Melhoria de classificação

A melhoria de nota pode ser efectuada em prova de recurso, mediante a realização de exame escrito e oral, abrangendo toda a matéria da parte teórica, e/ou apresentação de caderno de viagem. (É possível efectuar melhoria de nota apenas com o caderno de viagem).

A classificação obtida substitui as classificações alcançadas nos testes, processando-se o cálculo da classificação final com recuperação da classificação obtida no trabalho teórico-prático e bonificação do caderno de viagem já atribuída, no caso de não ter sido apresentado de novo.

Observações

Informação para alunos estrangeiros (em regime de mobilidade Erasmus ou outro): a matéria da parte teórica encontra apoio sobretudo em bibliografia portuguesa. Existem alguns textos de síntese, editados em várias línguas; em geral, integram catálogos de exposições internacionais sobre Portugal e a cultura portuguesa. No caso da matéria leccionada no primeiro período, correspondente ao tempo antes da formação de Portugal e referente à Península Ibérica, existe bibliografia em língua estrangeira.
Os testes podem ser efectuados em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão.
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