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Urbanística 1

Código: 300305     Sigla: 300305

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitectura e urbanismo

Ocorrência: 2010/2011 - A

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 170 MIARQ (até a 2011/12) 3 - 7 -

Língua de trabalho

Português

Objetivos

OBJECTIVOS DA DISCIPLINA

1. A disciplina de Urbanística 1 constitui uma abordagem teórica da evolução das actividades de planeamento e intervenção sobre os sistemas urbanos e territoriais, visando orientar as suas formas de evolução por crescimento ou reconversão.
Dado que o conhecimento destes sistemas releva de diversas disciplinas e a intervenção sobre os mesmos se faz através de processos de distinta natureza e não apenas do seu desenho - e neste sentido não se podem confundir com uma simples ampliação de escala da Arquitectura - a teoria urbanística assenta numa matriz interdisciplinar, o que conduz a privilegiar o método histórico como revelador das etapas e inflexões das práticas urbanísticas no mundo contemporâneo, permitindo assim entender e avaliar os seus sucessos e insucessos nos contextos em que se desenrolaram: dos países "avançados" aos do "terceiro Mundo".
A atenção dada ao século XX e, especialmente, aos seus últimos cinquenta anos, justifica-se não só pelo tempo lectivo disponível como pelo facto de corresponder ao período em que a partir da Europa de entre guerras e, sobretudo, do II pós-guerra, se consolidou o "corpus" da actividade de planeamento, bem como das disciplinas científicas que tomaram como objecto os territórios - o urbano e o regional.
Não se trata de uma História das cidades e da forma urbana, mas da apresentação crítica das tentativas de teorização e aquisições práticas mais significativas, cruzando as perspectivas histórica e geográfica para se entender melhor os factos e o discurso urbanístico no seu contexto.

2. Após esta informação será possível discutir o significado e alcance das tendências actuais – quer nos estudos urbanos, quer nas práticas de planeamento, quer nas instituições – num momento que a "Urbanística" atravessa uma fase de reflexão sobre os seus fundamentos e tradição e as Políticas e Estratégias Urbanas se autonomizam em relação ao planeamento tradicional.

Programa

CONTEÚDOS

Parte I – Formação da Urbanística moderna

1.1. A tradição da cidade projectada e da cidade cumulativa ou informal.

1.2. Os reformadores "higienistas" e "pragmáticos" da cidade industrial e os planos para a sua transformação e expansão: o saneamento, o transporte colectivo, os traçados de ampliação, o zonamento, a verticalização, o subúrbio.

1.3. Os críticos radicais da cidade (capitalista) e os visionários da cidade alternativa – dos "falanstérios" à "cidade jardim", da "city beautiful" à "Broadacre city".

1.4. A formação da cidade-metrópole racionalista, dos "siedlungen" aos CIAM. O bairro como unidade de promoção (pública) e de desenho.


Parte II – A institucionalização do Urbanismo do Estado-Providência

2.1. Os princípios da Carta de Atenas e a sua influência na reconstrução europeia: renovação urbana e novos bairros periféricos do "Estado-providência".

2.2. A racionalização do crescimento periférico em cidades de média dimensão através de sistemas de transporte colectivo: os planos "dos dedos", de Copenhaga a Estocolmo.

2.3. As alternativas territoriais à expansão metropolitana: "novas cidades" e modelos de "conurbação": Londres, Randstad, Rhur. As megalopolis nos EUA.

2.4. A crítica à Carta de Atenas e seus modelos de arquitectura urbana.


Parte III – A especificidade da urbanização do "3º Mundo"

3.1. Desenvolvimento dependente e urbanização dualista como contexto da
metropolização galopante a partir das heranças coloniais.

3.2. A urbanização marginal, auto-construção e políticas de integração da urbanização clandestina.


Parte IV – A emergência das políticas urbanas e a revalorização social e ambiental da cidade existente, nos países avançados

4.1. A questão do património urbano face aos processos de congestão /envelhecimento /abandono/revitalização das áreas centrais e primeiras coroas: Bolonha, Grenoble,
Roterdão, Berlim. O caso do Porto. Acessibilidade, equipamentos, reabilitação do espaço público

4.2. A questão das periferias descontínuas e desiguais resultantes de expansões planeadas ou marginais. Redes Transporte e novas centralidades.

4.3. A questão ecológica entre a retoma de modelos de desurbanização e a adopção de medidas de recuperação ambiental nas aglomerações.

4.4. A crítica aos instrumentos de planeamento, a voga dos grandes "projectos urbanos" com o protagonismo da Arquitectura, a revisão do papel dos Municípios e das "estratégias de cidade" no contexto da UE.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

MÉTODOS DE ENSINO

A natureza teórica da disciplina impõe uma transmissão oral dos conteúdos abordados, através de aulas temáticas que cruzam factos históricos, vistos de forma panorâmica, com o destaque e aprofundamentos de exemplos urbanos concretos, considerados significativos, em cada um das épocas, privilegiando assim uma relação constante entre as abordagens diacrónica e sincrónica. Recorre-se, como suporte das aulas, à abordagem de textos de diversos autores, bem como ao uso diversificado de iconografia, cartografia e demais visualizações digitais de situações urbanas (como acontece, por exemplo, no recurso ao site Google Earth, Maps.live.com, etc..).



Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Obtenção de frequência

Tratando-se de disciplina exclusivamente teórica, a avaliação baseia-se na informação de dois testes, correspondentes a cada um dos semestres. Trata-se, por isso de uma Avaliação distribuída sem Exame Final.
A Classificação de Frequência é assim calculada em função da média ponderada desses dois testes:

Classificação de Frequência = Classificação do 1º Teste + Classificação do 2º Teste / 2

A Classificação de Frequência é arredondada, “para cima”, de acordo com as unidades constantes no intervalo 1-20 Valores, sempre que o cálculo final permaneça entre dois valores. (ex. 14,5 = 15 Valores).





Fórmula de cálculo da classificação final

Se na Classificação de Frequência, o aluno não obtiver um valor acima de 10, nem inferior a 8 (numa escala de 0 a 20), deverá então submeter-se a uma terceira avaliação, sob a forma de Teste de Recurso.
A classificação obtida nesse Teste de Recurso será considerada como Classificação Final, sempre que seja superior á obtida na Classificação de Frequência.
Não poderão efectuar Teste de Recurso os alunos que não tenham realizado os dois Testes lançados ao longo do ano, sendo este facto considerado como uma não frequência da disciplina.
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