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História da Arquitectura Moderna

Código: 300302     Sigla: 300302

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2010/2011 - A

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Arquitectura (A)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 168 MIARQ (até a 2011/12) 3 - 9 - 243

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A História da Arquitectura tem de ser entendida enquanto arte que vai serenamente assumindo corpo científico, e não como um mero relato de edifícios, cidades, humanização da paisagem natural ou um relato de tudo quanto o Homem foi construindo com a necessidade básica de se proteger, de criar o seu HABITAT.
A História da Arquitectura Moderna tem por alvo o estudo da arquitectura que é genericamente abrangida pela arquitectura clássica. Dos fins da Idade Média até ao Neo-classicismo é o período visado por esta unidade curricular.

Os documentos da História da Arquitectura Moderna são privilegiadamente os testemunhos feitos de “pedra e cal”. A montante dos artefactos, reside uma das especificidades disciplinares da História da Arquitectura: perceber como o arquitecto/construtor, correspondendo às ideologias de cada época e utilizando os meios materiais de momento, soube lidar com o confronto entre o problema e a sua resolução.

Para o conhecimento da Arquitectura concorrem também os documentos escritos e desenhados dos quais, por vezes, se relevam dados susceptíveis de levantamento de outras hipóteses interpretativas, que não as convencionadas.
Ler arquitectura, para quem aspira ser projectista de arquitectura, é uma das árduas tarefas que se impõem. Nem sempre a leitura é a mesma para pessoas com a mesma formação. Interessa, pois, criarem-se critérios de leitura e reflexão, ou seja, de avaliação credível e responsável.
Ainda que a disciplina tenha o nome de História, é sempre no sentido do conhecimento do mundo das formas e dos seus significados que o estudo de arquitectura se pode tornar mais apelativo.
A sistematização do conhecimento alicerça-se na memória e no raciocínio, apoia-se em pontos comuns ou afins de modos díspares de arquitectar. São pontos, como que bases de partida e retorno ao exercício da concepção, “memórias colectivas” de uma história comum sem as quais a inteligência criativa não poderia desenvolver-se. A inteligência não se exerce sem o auxílio da memória. E, para nós, arquitectos, a inteligência emotiva não será, por certo, a menos importante.
As bases de estudo serão prioritariamente as legadas por historiadores, cujo saber e métodos científicos nos continuam a ser indispensáveis. No entanto, através da História, no seu sentido mais estrito, temos por obrigação saber detectar os sinais arquitectónicos, os sinais de desenho que o homem foi deixando ao longo da sua existência. Traços que perfizeram a arquitectura que se concretizou, traços da arquitectura que quis ser e não se fez tendo ficado somente em suporte bidimensional, traços da arquitectura irrealizável à época em que foi idealizada. Assim, o Desenho, como disciplina autónoma e exacta na sua síntese única, é também o instrumento privilegiado para analisar o conteúdo e o continente das obras a estudar.
É isto tão só o que esta unidade curricular se propõe: estimular o desejo e empenho do futuro arquitecto no estudo de Arquitectura.

Programa

- O final da arquitectura tardo-gótica e o renascer da arquitectura antiga.
O fascínio pelas ruínas de Roma

- A Toscânia e as cidades culturais

- O "palazzo" - a grande arquitectura doméstica
Filippo Bruneleschi e a transição magistral entre duas linguagens arquitecturais. Mantegna - pintor e Donatello - escultor.
Leonado da Vinci.

- A tratadística
Leon Battista Alberti - a defesa intransigente do pórtico. Obras-primas do Renascimento Donato Bramante - mestria no domínio das escalas. São Pedro de Roma

- A cidade renascentista - teorias e praticismos
Bernardo Rossellini
António Averlino ‘Il Filarete’
Biaggio Rossetti

- Arquitectura à Maneira de...
Sebastiano Serlio
Baldassare Peruzzi
Andrea Palladio
Giulio Romano
Ammanatti
Miguel Ângelo
Giacomo della Porta
Giacomo Vignola
Juan de Herrera e o Escorial
António Rodrigues

- O século XVII
Caravaggio e a antevisão dos ,anos seiscentos
Carto Maderno
Gianlorenzo Bernini
Pietro da Cortona
Francesco Borromini
A herança borrominiana
O classicismo francês
A aproximação inglesa ao classicismo
O barroco português no Brasil
A arquitectura da Revolução

Bibliografia Obrigatória

Bacon Edmund N.; Design of cities. ISBN: 0-500-27133-X
Fletcher Banister; A History of architecture. ISBN: 0-408-01587-X
Hauser Arnold; História social da Literatura e da Arte
Janson Horst Waldemar; História da arte
Kostof Spiro; História de la arquitectura. ISBN: 84-206-7996-8
Kostof Spiro; A history of architecture. ISBN: 0-19-508378-4
Norberg-Schulz Christian; La signification dans lc2b4architecture occidentale. ISBN: 2-87009-077-3
Norberg-Schulz Christian; Arquitectura Occidental. ISBN: 84-252-1805-5
Pevsner Nikolaus; An outline of European architecture. ISBN: 0-14-020109-2
Arnau Joaquin; La teoria de la arquitectura en los tratados. ISBN: 84-7360-084-3
benevolo Leonardo; História de la arquitectura del Renacimiento. ISBN: 84-306-9759-4
Kaufmann Emil; La arquitectura de la ilustracion. ISBN: 84-252-0816-5
Panofsky Erwin; Renascimento e renascimentos na arte ocidental
Summerson John; The classical language of architecture
Summerson John; El lenguaje clásico de la arquitectura. ISBN: 84-252-0806-8
Tafuri Manfredo 070; La arquitectura del humanismo. ISBN: 84-85434-03-X
Wiebenson Dora; Architectural theory and practice from Alberti to Ledoux
Wiebenson Dora 340; Los Tratados de arquitectura de Alberti a Ledoux. ISBN: 84-7214-397-X
Wittkower Rudolf; La arquitectura en la edad del humanismo
Wittkower Rudolf; Architectural Principles

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A disciplina divide-se em duas partes: teórica-prática e prática.
Teórica: a exposição da matéria constante do programa é feita através de uma aula teórica semanal, com o auxílio sistemático da imagem. É proposta aos alunos uma leitura da fenomenologia arquitectónica, respeitando a sequência cronológica. É também proposto que os alunos realizem visitas de estudo, de acordo com as possibilidades e gostos pessoais, com o objectivo de tomarem contacto directo com alguns dos momentos da história da arquitectura e do urbanismo portugueses, interpretando-os e registando-os, através do desenho, utilizado como processo analítico.
Teórico-prática: na parte teórico-prática da disciplina, os alunos, organizados em grupos, realizam um trabalho com a duração do ano lectivo. Cada trabalho pressupõe o estudo aprofundado de um tema específico relacionado com a matéria do programa, implicando pesquisas diversificadas. É proposta aos alunos uma leitura reflexiva e minuciosa dos diversos aspectos da arquitectura clássica, tentando complementar, ainda que parcialmente, a visão generalista da matéria teórica.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 117,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

É pré-requisito da unidade curricular a assiduidade de pelo menos 75% da presença nas aulas teórico-práticas.
A classificação negativa em T e positiva em TP permite a realização de uma prova de melhoria em Julho, ficando reservada para ponderação final a nota em TP.
A classificação negativa em TP, ainda que positiva em T, acarreta reprovação sem qualquer recurso.

Fórmula de cálculo da classificação final

É pré-requisito da unidade curricular a assiduidade de pelo menos 75% da presença nas aulas teórico-práticas.
A avaliação é distribuída sem exame final e reflectirá as duas partes em que se divide a disciplina. A avaliação da parte teórica é feita através de dois testes, escalonados no tempo de duração do período lectivo, e é traduzida por uma nota INDIVIDUAL (T). A avaliação da parte teórico-prática respeitará a um trabalho de natureza prática (com dois momentos de avaliação intercalares e um final) e é traduzida por uma nota COLECTIVA (TP) do grupo que o realizou.
A classificação positiva em T e em TP traduz-se numa nota final resultante da média aritmética das classificações obtidas, desde que a diferença entre ambas seja igual ou inferior a 4 valores.
Caso a diferença entre a classificação positiva em T e em TP seja superior a 4 valores, a classificação mais baixa contribuirá em 70% e a classificação mais elevada em 30% no cálculo da média final.
A classificação negativa em T e positiva em TP permite a realização de uma prova de melhoria em Julho, ficando reservada para ponderação final a nota em TP.
A classificação negativa em TP, ainda que positiva em T, acarreta reprovação sem qualquer recurso.

Melhoria de classificação

A classificação da parte teórica pode ser objecto de melhoria através de uma prova abrangendo todo o programa da unidade curricular. A classificação positiva substitui a média das notas obtidas nos testes realizados.
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