Ocorrência de cafestol e caveol em amostras de café

• Tipo: Poster em Conferência Nacional
• Data: 2011

Autores

Silva, José Avelino (Autor) FCNAUP; Fard, Marzieh Moeen (Autor) Outra; Borges, Nuno (Autor) FCNAUP; Santos, Alejandro (Autor) FCNAUP; Alves, Arminda (Autor) Outra

Conferência Nacional

XXII Encontro Nacional da Sociedade Portuguesa de Química

Universidade do Minho, Braga, 3 a 6 de julho de 2011

Classificação Científica

FOS: Ciências da engenharia e tecnologias > Engenharia química

CORDIS: Ciências da Saúde

Outras Informações

Resumo (PT): O cafestol e caveol são diterpenos pentacíclicos que estão naturalmente presentes no café. Nos últimos anos estes compostos têm atraído atenção devido aos seus potenciais efeitos na saúde humana. O efeito hipercolesterolémico está comprovado por diversos estudos em humanos [1, 2], bem como um aumento das transaminases, indicando eventuais danos a nível hepático [2]. Por outro lado verificou-se efeitos positivos em estudos animais e em modelos celulares, nomeadamente uma redução na incidência cancerígena [3, 4]. De modo a averiguar as quantidades destes compostos presentes em misturas de bebidas de café, habitualmente consumidos pela população portuguesa, desenvolveu-se uma metodologia analítica para quantificar os níveis totais de cafestol e caveol. Os ésteres destes diterpenos presentes no café são convertidos aos seus respectivos álcoois (Fig. 1 a e b) através de uma hidrólise alcalina (saponificação) e recuperados através de uma extracção com éter dietílico. Após um passo de clean-up com uma solução salina e evaporado o solvente em azoto foi obtido um extracto seco. O extracto foi reconstituído em fase móvel e efectuada a sua análise por meio de cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por ultra-violeta (HPLC-UV). Efectuou-se a validação do método analítico, determinando-se a linearidade, precisão, recuperação, bem como limites de detecção e quantificação do método. Estimou-se também a incerteza global. Realizaram-se determinações em 6 amostras de café, obtendo níveis de cafestol entre 0,04 e 0,80 mg/chávena e níveis de caveol entre 0,01 e 0,6 mg/chávena. Os níveis mais elevados destes diterpenos foram encontrados num café expresso e os mais baixos num café de filtro. Referências [1] R. Urgert, S. Meyboom, M. Kuilman et al., B. M. J. 313 (1996) 1362 [2] R. Urgert, A.G.M. Schulz, M.B. Katan, Am. J. Clin. Nutr. 61 (1995) 149 [3] E.G. Miller, K. McWorther, F. River-Hidalgo et al., Nutr. Cancer 15 (1991) 41 [4] C. Cavin, D. Holzhaeuser, G. Scharf et al., Food Chem. Toxicol. 40 (2002) 1155

Idioma: Português

Tipo (Avaliação Docente): Científica