Código: | 50153C5 | Sigla: | 50153C5 |
Áreas Científicas | |
---|---|
Classificação | Área Científica |
CNAEF | Arquitetura e urbanismo |
Ativa? | Sim |
Página Web: | https://sigarra.up.pt/faup/pt/UCURR_GERAL.FICHA_UC_VIEW?pv_ocorrencia_id=509405 |
Unidade Responsável: | Arquitectura (A) |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Arquitetura |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
---|---|---|---|---|---|---|---|
MIARQ | 8 | MIARQ | 4 | - | 3 | - | 81 |
5 |
Docente | Responsabilidade |
---|---|
Tiago Luís de Noronha Lopes Dias | Regente |
Teorico-Prática: | 1,50 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
---|---|---|---|
Teorico-Prática | Totais | 1 | 1,50 |
Tiago Luís de Noronha Lopes Dias | 1,50 |
Esta Unidade Curricular, pensada como complemento da UC de História da Arquitectura Contemporânea mas com um programa mais delimitado a nível geográfico e temporal, permite focar e intensificar determinados aspectos da cultura arquitectónica do pós-guerra no contexto ibérico. A expectativa é que o programa possa funcionar também como sugestão e/ou motivação para temas a desenvolver em provas de dissertação do MIARQ.
Tem como primeiro objectivo aprofundar uma visão crítica da arquitectura ibérica contemporânea através de uma série de debates, de âmbito não só local, mas também internacional. Tem como segundo objectivo explorar a relação entre teoria, crítica e projecto, relação que as gerações nascidas nas décadas de 1920 e 1930 cultivaram de forma particularmente empenhada. Por fim, propõe reflectir sobre a forma como determinados debates são assimilados em contextos “periféricos” no que diz respeito à produção teórica.
- estimular a leitura crítica de obras de arquitectura;
- enquadrar a produção arquitectónica em debates mais amplos;
- tecer relações entre teoria e prática;
- desenvolver a capacidade de análise simultânea de textos, projectos e obras de determinado autor;
- fomentar a interpretação pessoal, a exposição oral e a defesa das ideias próprias;
Recomenda-se a aprovação prévia às UC de História da Arquitectura Contemporânea e Teoria 2.
1. A situação no Pós-guerra. Os anos 1950: ICAT, ODAM, Grup R; Coderch
2. A revisão do movimento moderno-I. Neo-empirismo, organicismo: Corrales-Molezún, Távora, Tainha, Fernández Alba et al.
3. A revisão do movimento moderno-II. A via italiana: Correa, Bohigas, Teotónio Pereira, Portas, Vieira de Almeida et al.
4. A revisão do movimento moderno-III. A nova crítica: Bohigas, Flores, Duarte, Portas, Vieira de Almeida, Fullaondo et al.
5. Os ‘Pequenos Congressos’ e outros encontros ibéricos (Semanas de Arquitectura de San Sebastián; S.I.A.C.)
6. ‘La Escuela de Madrid’, ‘Una posible Escuela de Barcelona’, A 'Escola do Porto'
7. White AND Grey. A influência Americana: Siza, Viaplana-Piñón, Clotet-Tusquets, Peña Ganchegui et al.
8. Kahn e Stirling, a segunda via angloamericana: Fernández Alba, Hestnes, Siza, Alves Costa et al.
9. Arquitectura da cidade: Portas, M. Solà-Morales, Moneo, Bohigas, Siza et al.
10. A nova geração. Ironia, experimentalismo, conceptualismo: Clotet-Tusquets, Bofill, Baldeweg, Taveira et al.
11. Sessão de apresentação e debate I
12. Sessão de apresentação e debate II
A UC prevê 12 sessões com a duração de 90 minutos e divididas da seguinte forma: as primeiras 10 são sessões de exposição de matéria, em que se reservam 10-15 minutos finais para atendimento individual dos estudantes; as 2 últimas são sessões de apresentação dos trabalhos individuais, com exposição oral e debate.
No início do curso é apresentado o exercício prático, a ser realizado individualmente por cada estudante. Com base nos conhecimentos já adquiridos em anos anteriores, e com o apoio da matéria das sessões teóricas, cada aluno deve escolher uma obra de arquitectura portuguesa ou espanhola (cuja construção e/ou projecto se enquadre no arco temporal 1950-1980) para analisar a fundo. A escolha do caso de estudo deve ser fundamentada e enquadrada nos debates apresentados nas sessões teóricas. A análise deverá partir portanto de pelo menos um dos debates, que lhe servirá de fio argumental.
A análise deverá ser sintetizada num painel A1, que pode conter todo o tipo de suporte que o aluno julgue conveniente: texto, desenho rigoroso, desenho à mão levantada, maqueta (3D ou fotografada), fotografias, etc. Paralelamente, deverá ser preparado uma apresentação em formato PowerPoint ou similar, que contenha a informação do painel e a informação complementar que se considere necessária, sem limite de diapositivos, limitada ao tempo de exposição (10-12 minutos).
Designação | Peso (%) |
---|---|
Participação presencial | 10,00 |
Apresentação/discussão de um trabalho científico | 90,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
---|---|
Apresentação/discussão de um trabalho científico | 1,00 |
Frequência das aulas | 17,00 |
Trabalho de investigação | 63,00 |
Total: | 81,00 |
Estabelece-se como requisito mínimo para obtenção de frequência a presença em pelo menos 80% das sessões e a apresentação presencial do trabalho prático.
A avaliação incidirá nos seguintes factores: presença e participação nas aulas (10%) e exercício prático (90%), dividido este último em três parâmetros, i- capacidade analítica e de síntese exposta no painel (50%), ii- capacidade de comunicação e apresentação oral (30%), iii- capacidade de resposta e defesa no debate (20%).