Código: | 300305 | Sigla: | 300305 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
CNAEF | Arquitectura e urbanismo |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Arquitectura (A) |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Arquitetura |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIARQ | 124 | MIARQ | 3 | - | 6 | 40,5 | 162 |
A disciplina de Urbanística 1 propõe uma reflexão acerca dos significados inerentes aos contextos e processos de conformação e evolução da cidade e dos territórios da urbanização, observando os resultados dos diversos modelos, formas e escalas de actuação, no quadro dos respectivos agentes e pressupostos técnicos e operativos.
A compreensão da (intervenção na) cidade e território pressupõe naturalmente uma abordagem interdisciplinar e a correcta interpretação das relações entre as práticas urbanísticas e as estruturas físicas, sociais, económicas e políticas, as suas regras e características intrínsecas, identificando os factores de permanência e as dinâmicas de modificação inerentes aos próprios factos e processos a reconhecer.
Procura-se uma percepção objectivada e coerente dos fenómenos urbanos como resultantes e/ou determinantes da interacção entre programas, planos e projectos (de espaços públicos, de infra-estruturas e de arquitectura), das suas formas de concreção, articulação e gestão, sobretudo com a generalização das acções de planeamento urbano e territorial agregadores de diversas áreas de conhecimento científico.
É pretendido o reconhecimento e interpretação crítica dos factos, estruturas e sistemas em presença nos territórios urbanizados, assim como das práticas e processos de formação e transformação que estão na sua origem. Procura-se, assim, capacitar o estudante para o actual debate disciplinar marcado pelas alterações das configurações territoriais da urbanização, alterações das relações socio-produtivas, e envolvimento de crescente número de actores, com consequências frequentemente imprevisíveis.
Para tal, será importante conhecer os autores, ideias e experiências fundamentais que, desde meados do séc. XIX, foram modelando a disciplina, assim como os seus contextos específicos e as condições particulares que possibilitaram a sua concretização. Mas, sobretudo, será necessário compreender a influência que tais modelos urbanos tiveram, e têm, nos modos de leitura e de transformação do espaço urbano e no debate disciplinar.
A procura de novas metodologias operativas adequadas aos modos e expectativas de vida dos habitantes e usuários da cidade contemporânea requere a fundamentação de uma clara ideia de cidade, atendendo a que “A planificação da cidade deverá informar-se nos resultados da sua própria experimentação como máquina não-banal capaz de mediar o processo heurístico do reconhecimento, condução estratégica e representação do estado da cultura urbana em que opera” (Bernardo Secchi, U92, set/1988).
Nota: A bibliografia será desenvolvida com referências específicas respeitantes às temáticas de cada aula, incluídas nos correspondentes sumários.
A bibliografia complementar encontra-se na pasta “Documentos” nesta janela.
Serão ministradas aulas teóricas abordando temáticas instauradoras do programa da disciplina, observando exemplos relativos a programas, contextos e práticas diversificadas, recorrendo a referências bibliográficas e suportes gráficos seleccionados.
O formato compacto do curso visa sobretudo um primeiro enquadramento das principais correlações disciplinares, tendo em vista a orientação de aprofundamentos subsequentes por parte dos estudantes.
Designação | Peso (%) |
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Teste | 85,00 |
Trabalho escrito | 15,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Trabalho escrito | 0,00 |
Estudo autónomo | 0,00 |
Total: | 0,00 |
1- Época normal
A avaliação baseia-se na média ponderada dos resultados de dois testes escritos complementados pelos cadernos de estudo correspondentes.
Os testes destinam-se à aferição da capacidade de reflexão crítica acerca das matérias centrais ao programa da disciplina.
O caderno de estudo consiste em fichas de síntese individual das temáticas abordadas nas aulas e aprofundamento das mesmas suportado pela leitura crítica de textos (artigos ou partes de livros), com apontamentos escritos e registos gráficos, não se tratando de meros apontamentos das lições. Este caderno destina-se à aferição da capacidade de apreensão, aprofundamento e sistematização dos diversos conteúdos programáticos, estabelecendo as suas possíveis linhas de continuidade ou evidenciando contrastes, entre outros aspectos inerentes à reflexão acerca desses mesmos conteúdos.
Os testes serão com consulta, sendo o caderno de estudo entregue com cada um dos testes.
Os testes e os cadernos de estudo que os complementam são avaliados conjuntamente, correspondendo o caderno de estudo a 15% (até 3 valores) da classificação deste instrumento de avaliação.
Para obtenção de frequência, a média da avaliação dos dois testes complementados pelos cadernos de estudo deverá ser igual ou superior a 10 (dez) valores. Esta avaliação positiva dispensa o aluno do exame de recurso.
Na eventualidade do aluno faltar a um dos dois testes, este poderá ser substituído pelo exame de recurso. Neste caso, a avaliação final corresponderá à média das avaliações de um dos testes e do exame de recurso.
No caso de ausência em ambos os testes, não é obtida a frequência à unidade curricular.
2- Época de recurso
O exame de recurso realiza-se em época própria definida para o efeito no calendário escolar. Consiste num teste escrito abrangendo toda a matéria leccionada, e segue os mesmos moldes dos testes da época normal, implicando igualmente a entrega do caderno de estudo correspondente.
O acesso a exame de recurso tem por requisito uma classificação mínima de 8 (oito) valores obtida na média dos dois testes realizados na época normal do mesmo ano lectivo. A classificação obtida no exame de recurso substitui a classificação obtida na época normal.
No caso de ausência a um dos testes da época normal, o exame de recurso substitui o teste em falta. Neste caso, a avaliação final corresponderá à média das avaliações de um dos testes e do exame de recurso.
Não poderão efectuar o teste de recurso os alunos que tenham faltado aos dois testes realizados durante a época normal.
1 - Fórmula da classificação final (CF) obtida em época normal
CF = [(0,85 T1 + 0,15 CE1) + (0,85 T2 + 0,15 CE1)] / 2
CF – classificação final;
T1 e T2 – teste do 1º semestre e teste do 2º semestre;
CE1 e CE2 – caderno de estudo do 1º semestre e caderno de estudo do 2º semestre.
2 - Fórmula da classificação final (CF) obtida em época de recurso
CF = 0,85 Er + 0,15 CEr
CF – classificação final;
Er – Exame de recurso;
CEr – caderno de estudo referente a matéria de todo o ano lectivo.
De acordo com a regulamentação aplicável.
A classificação final pode ser objecto de melhoria através da realização do exame de recurso que abrange todo o programa da Unidade Curricular e não dispensa a entrega do caderno de estudo correspondente.
A classificação deste teste (Tr+CEr) substitui a média das notas obtidas nos testes anteriormente realizados.