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Construção 3

Código: 400405     Sigla: 400405

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitectura e construção

Ocorrência: 2011/2012 - A

Ativa? Sim
Página Web: http://moodle.up.pt/course/view.php?id=1743
Unidade Responsável: Tecnologia da Construção (TC)
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 157 MIARQ (até a 2011/12) 4 - 6 -

Língua de trabalho

Português

Objetivos

• Aprofundamento de conhecimentos ligados à Física das Construções;
• Familiarização e compreensão geral dos fenómenos físicos referentes à transferência de calor, humidade, propagação do som, da luz, do fogo, movimento do ar, etc.
• Familiarização com as exigências mais significativas que influenciam o Conforto, a Segurança, a Saúde, a funcionalidade, a satisfação dos ocupantes, a economia e a sustentabilidade dos edifícios.
• Aplicação regulamentar das matérias enunciadas, nomeadamente: segurança contra incêndio em edifícios de habitação, características do comportamento térmico de edifícios e ruído.
• Estudo das relações entre projecto de arquitectura e os projectos das diferentes especialidades, avaliação dos condicionamentos mútuos.
• Análise crítica de projectos

Competências que se esperam alcançar na disciplina:
Análise; Sentido Crítico; Compreensão; Integração e Aplicação de conhecimentos; Formalização e resolução de problemas; Estruturação e Transposição de informação para diferentes contextos; Estudo Auto-orientado; Comunicação oral, escrita, desenhada e com recurso a tecnologias multimédia; Gestão de tempo; Interacção em grupo; Domínio de conhecimentos básicos que permitam ao arquitecto ser um interlocutor eficaz na relação com os outros técnicos envolvidos no projecto; Consciencialização;

Email da disciplina: c3faup(a)gmail.com

Programa

1. INTRODUÇÃO. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E EDIFÍCIOS
1.1. Acções a que está sujeito um edifício.
1.2. As exigências funcionais dos estabelecimentos humanos.
1.3. Materiais de Construção. Características e propriedades básicas.
2.4. Patologia e problemas mais usuais. Questões de concepção, uso e manutenção.
2.5. Qualidade, Sustentabilidade e economia. Ciclo de vida. Intervenientes e responsabilidades.

2. SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
2.1. Processos de transmissão de calor; combustíveis e processos de combustão.
2.2. Comportamento ao fogo dos materiais de construção e dos elementos da construção;
2.3. Exigências de segurança e regras de qualidade. Prevenção, protecção, alerta e extinção.
2.4. Regulamentação de Segurança contra incêndio

3. COMPORTAMENTO TERMO-HIGROMÉTRICO DE EDIFÍCIOS
3.1. Transmissão de calor e humidade em materiais de construção.
3.2. Comportamento térmico de edifícios em regime permanente.
3.3. Regras de qualidade térmica dos edifícios.
3.4. Enquadramento Regulamentar

4. INSOLAÇÃO DE EDIFÍCIOS
4.1. Movimento do sol e cartas solares.
4.2. Efeitos térmicos das janelas. Concepção de sombreadores.
4.3. Sistemas Solares Passivos.

5. VENTILAÇÃO NATURAL DE EDIFÍCIOS
5.1. Necessidade de ventilação.
5.2. Factores de concepção dos edifícios afectando a ventilação.
5.3. Sistemas passivos de ventilação.

6. ACÚSTICA DE EDIFÍCIOS
6.1. Transmissão dos sons aéreos e de percussão.
6.2. Absorção sonora; Reverberação.
6.2. Protecção contra o ruído.
6.3. Acústica dos locais.
6.4. Enquadramento Regulamentar

7. INSTALAÇÕES DE AGUAS E ESGOTOS
7.1. Abastecimento de água e drenagem de águas residuais
7.2. Dimensionamento das redes de distribuição de água fria e quente
7.3. Drenagem de águas residuais domésticas e pluviais
7.4. Aparelhos sanitários, torneiras, válvulas e acessórios
7.5. Redes de detecção e combate a Incêndios
7.6. Sistemas de elevatórios para água sanitária, águas residuais e incêndio
7.7. Enquadramento Regulamentar
7.8. Apresentação exemplificativa e explicativa de projectos realizados.

8. INSTALAÇÕES DE AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO
8.1. Conceitos básicos
8.2. Sistemas e princípios de funcionamento. Implicações no edifício.
8.3. Enquadramento Regulamentar
8.4. Apresentação exemplificativa e explicativa de projectos realizados.

9. INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS, TELECOMUNICAÇÕES, INFORMÁTICA E DE GESTÃO E CONTROLO
9.1. Abastecimento de energia eléctrica. Implicações no edifício.
9.2. Sistemas de telecomunicações e dados.
9.3. Sistemas de gestão e controlo.
9.4. Energias renováveis: Painéis solares e Painéis Foto voltaicos
9.5. Enquadramento Regulamentar
9.6. Apresentação exemplificativa e explicativa de projectos realizados.

10. INSTALAÇÕES DE GÁS
10.1. Conceitos Básicos. Implicações no edifício.
10.2. Enquadramento regulamentar
10.3. Apresentação exemplificativa e explicativa de projectos realizados.

Bibliografia Obrigatória

Pedroso Vítor Manuel Ramos; Regras de dimensionamento das redes prediais de distribuição de água e de drenadem de águas resi. ISBN: 972-49-1414-3
Lucas José A. de Carvalho; Classificação e descrição geral de revestimentos para paredes de alvenaria ou de betão
GOMES,R. J.; Necessidades Humanas e Exigências Funcionais da Habitação, LNEC, 1978
CANHA DA PIEDADE, A.; Térmica de Edifícios, LNEC, 1982
Lucas José A. de Carvalho; Exigências funcionais de revestimentos de paredes
AA.VV.; Curso de Especialização sobre revestimentos de paredes, LNEC, 1996
PAIVA, VASCONCELOS; Conservação de Energia nos Edifícios, LNEC
CROISET ,M.; L'hygrothermique dans le Bâtiment. Confort Thermique d'Hiver et d'Été. Condensation, Eyrolles, 1978
VIEGAS, João Carlos; Ventilação Natural de Edifícios de Habitação, LNEC, 1996
Portugal Laboratório Nacional de Engenharia Civil; Curso de especialização sobre segurança contra incêndio em edifícios
COELHO, António Leça; Segurança Contra Incêndios em Edifícios de Habitação, Edições Orion, 1998
BACELLAR, H.R.; Instalações Hidráulicas e Sanitárias, McGraw-Hill do Brasil, 1997
MACINTYRE, Archibald J.; Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias, Livros Técnicos e Científicos, Editora Rio de Janeiro, 1990
Santos Carlos A. Pina dos; Coeficientes de transmissão térmica de elementos da envolvente dos edificios. ISBN: 972-49-1374-0
Ford Edward R.; The details of modern architecture (Volume I e II)
Silva Armando Cavaleiro; Geometria da insolação de edificios
MARTINS DA SILVA,P.; Acústica de Edifícios, LNEC, 1976
JOSSE, R.; La Acústica en la Construccíon, Editorial Gustavo Gili, 1975
COELHO, A. LEÇA; A evacuação de pessoas em edifícios, LNEC
MIRANDA, Angel Luis; Instalaciones, Grupo Editorial CEAC, 1995
CANHA DA PIEDADE, A, , RODRIGUES, A. Moret, e RORIZ, Luís F.; Climatização em Edifícios, Envolvente e Comportamento Térmico, Edições Orion, 2000

Bibliografia Complementar

Paiva José Vasconcelos 340; Guia técnico de reabilitação habitacional
Santos Carlos A. Pina dos; Caracterização térmica de paredes de alvenaria
O. FERNANDES, E. MALDONADO; Características do comportamento térmico dos edifícios – “manual de apoio", DGE

Observações Bibliográficas

OUTROS APONTAMENTOS:
Recursos colocados na Internet nos sites de e-learning e no blog da disciplina.
Apontamentos colocados na reprografia.
Legislação nacional actualizada, sobre os diversos temas tratados.
Outros apontamentos que se revelem necessários para a elaboração específica dos trabalhos práticos.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas Teóricas:
As aulas teóricas serão destinadas à exposição dos conceitos fundamentais dos assuntos que compõem o programa, o dimensionamento, os regulamentos vigentes e a prática construtiva para garantir a boa qualidade do projecto e da obra. As matérias são apresentadas sob a forma de palestras pelo docente e pelos especialistas convidados. Considera-se interessante e uma mais valia para os alunos a realização dessas palestras a proferir por especialistas em domínios específicos, provenientes de instituições universitárias, de investigação, projectistas, ou mesmo do meio produtor de materiais e sistemas, tratando-se de técnico de reconhecido mérito profissional.
As primeiras aulas são de carácter, essencialmente, expositivo e introdutórios dos assuntos. Será privilegiada a apresentação dos conceitos recorrendo a exemplificação com situações concretas de edifícios e projectos, casos que possam motivar a intervenção dos alunos, quer através da participação nas aulas, bem como através de trabalhos que possam desenvolver. Análise crítica de algumas soluções correntes e disposições regulamentares.
Procura-se sempre que possível ligar os conceitos a outras disciplinas e desenvolver o conhecimento das tecnologias da construção.

Aulas Práticas:
As aulas práticas serão organizadas, na sua maioria, num sistema de orientação tutorial (OT), tal como está definido no plano de estudos, por grupos de trabalho, ou conjuntos de grupos de trabalho, reservando-se alguns tempos, como tempo de aula teórico-prática, para a totalidade da turma, ou conjunto de turmas.
Serão realizadas uma ou duas visitas de estudo, na fase inicial, para sensibilizar os alunos para as matérias apresentadas.
Será proposto um trabalho de grupo, mas com componentes individuais, a realizar durante o ano lectivo, com pontos de situação e entregas parcelares, que contará obrigatoriamente para avaliação. Os trabalhos práticos, mesmo que não de uma forma estrita e directa, terão uma relação com o programa da disciplina de projecto.
Os trabalhos, ou uma versão condensada dos mesmos, no final do ano lectivo, deverão ficar disponíveis na plataforma de e-learning, para consulta por parte da totalidade dos alunos.
Em alturas específicas poderão ser feitas aulas teórico-práticas com resolução de problemas concretos, por aplicação dos conhecimentos teóricos anteriormente ministrados; ou exemplificação destes.

Todo o apoio à cadeira, desde a publicação electrónica de sumários, apontamentos, material a usar nas aulas teórico, práticas, orientação tutorial, nos trabalhos práticos, correcções/resoluções dos trabalhos da avaliação distribuída, lançamento de classificações das componentes da avaliação distribuída, etc, até ao contacto com os docentes, através de fóruns, e e-mail, será feito através do serviço de e-learning do IRIC na área referente à cadeira (http://elearning.up.pt), na qual os alunos se deverão inscrever.

Observações:
. Aconselha-se, para conveniente acompanhamento da matéria, um tempo de trabalho fora das aulas de aproximadamente 2 horas semanais. Espera-se que todos os alunos assistam às aulas teóricas.
. Em todas as provas é permitido o uso de apontamentos e máquina calculadora.

Software

Apresentação de slides (Power point ou afim)
Moodle (e-learning)
Cálculo Acústico
Browser (Internet Explorer ou afim)
Folha de Cálculo (Excel ou afim)
Cálculo Térmico
PDF Reader (Acrobat ou afim)

Palavras Chave

Ciências Tecnológicas > Tecnologia > Tecnologia da construção
Ciências Tecnológicas > Arquitectura
Ciências Tecnológicas > Tecnologia > Tecnologia da construção > Construção civil
Ciências Tecnológicas > Engenharia > Engenharia de simulação

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 97,50
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

Obtém frequência todo o aluno regularmente inscrito que:
- Não ultrapasse o máximo permitido de faltas – 25% das semanas lectivas (RGACMIAF - Art 9º, Nº 6);
- Tenham elaborado e entregue 75% dos elementos da Avaliação distribuída (percentagem ponderada em função do peso relativo dos elementos de avaliação).
O cumprimento da assiduidade é um pré-requisito para a obtenção de aproveitamento na unidade curricular.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final será calculada pela ponderação da classificação obtida nas diversas componentes, de acordo com os pesos da listagem anexa:

Elementos da Avaliação distribuída (AD):
15% - Assiduidade (A)
35% - Testes (mínimo 2), com consulta, duração 45-60 minutos cada. (T)
50% - Trabalho(s) práticos a realizar em grupo, e individualmente. (TP)

Do que resulta a seguinte fórmula para a Classificação Final (CF):
CF = 0,15*A + 0,35*T + 0,5*TP

Melhoria de classificação

Melhoria da classificação distribuída e final:
A melhoria da classificação distribuída só é possível pela repetição integral, no ano lectivo seguinte, das componentes da avaliação distribuída que se pretenda melhorar.


Observações

Todo e qualquer trabalho entregue para avaliação deverá ser obra exclusiva do(s) seu(s) legítimo(s) autor(es).
Nas provas, não são autorizados o uso, acesso ou a posse visível de telemóveis, ou outros equipamentos de comunicação à distância.
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