Saltar para:
Logótipo
Você está em: Início > 400403

Teoria 3

Código: 400403     Sigla: 400403

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Arquitetura e urbanismo

Ocorrência: 2008/2009 - A

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Arquitetura

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIARQ 146 MIARQ (até a 2011/12) 4 - 9 -

Língua de trabalho

Português

Objetivos

1 Ampliar e aplicar os conceitos e métodos adquiridos nas unidades dos anos lectivos precedentes no âmbito da Teoria da Arquitectura, no sentido do desenvolvimento da autonomia necessária à identificação de campos pessoais de investigação.
2 Habilitar o estudante com informação e métodos de análise crítica relativos ao Espaço Público, entendido como uma categoria espacial específica, arquitectónica, morfologicamente associada às Formas de Residência e às Formas dos Equipamentos colectivos.
3 Promover, especificamente, o conhecimento teórico - crítico favorável à formulação de estratégias de projecto de Espaços Públicos e Formas dos Equipamentos cujo desenvolvimento prático tem lugar nas unidades curriculares de Projecto.
4 Transmitir e actualizar o conhecimento sobre a organização física do espaço público e dos equipamentos colectivos, reunidos sob o conceito unitário de Formas das Instituições, através de levantamento e documentação sistemática de casos reais, nacionais ou estrangeiros como exercício de averiguação metódica de princípios universais da Arquitectura e das suas razões circunstanciais.
A investigação experimental apresenta-se como condição essencial à formulação da teoria, devendo ser fundamentada e praticada com instrumentos e métodos disciplinares (desenho manual e em computador, medida, cálculo, fotografia, tratamento gráfico de imagem e texto), complementada por pesquisa bibliográfica e, eventualmente, de entrevista (autor, utente, promotor, construtor).
É privilegiada a investigação sobre um espaço público ou um equipamento livremente escolhido por cada aluno, obrigatoriamente visitado. Reconhecendo-se que, no âmbito da investigação disciplinar em arquitectura, predominam tipos de conhecimento e raciocínio específicos das disciplinas artísticas, mormente os projectivos e sintéticos, entre as opções de caso de estudo inscrevem-se as situações concretas de espaço público abrangidas pelo tema e programa da disciplina de Projecto que o estudante se encontre a frequentar.
Nesta unidade curricular, o uso das novas tecnologias para elaboração, registo, apresentação e arquivo dos resultados, tem em vista desenvolver competências ao nível da actualização instrumental e da comunicação, debate e trabalho colectivo e ainda a constituição de um espólio de casos estudados susceptível de consulta, divulgação e desenvolvimento futuros.

Programa

1. Análise urbana – identificação dos elementos arquitectónicos que intervêm na forma urbana. O edificado e o espaço público. O princípio filosófico da continuidade (Leibniz, Peirce, Deleuze) como hipótese conceptual aplicada à arquitectura do Espaço Público. O corpo como proposta instrumental de leitura do Espaço Público.
2. Espaço doméstico e das instituições – fenómenos sociais e urbanísticos que determinam as formas de residência e as formas dos equipamentos. Hierarquia das formas. existência, valores e espaço. A questão do social em arquitectura.
3. Da história das cidades à história dos projectos urbanos. Regeneração, requalificação e expansão como conceitos técnicos e políticos. Actualização do conceito de paisagem urbana e revisão da teoria e métodos da sua análise.
4. Métodos de investigação em arquitectura, Instrumentos práticos e teóricos. Objectividade crítica. Teoria e estratégia de projecto - construção de novos conceitos. Pensamento novo e identidades – o sujeito e o seu caso.
5. Evolução e actualização da noção de “Princípios da Arquitectura”.
6. A palavra e a escrita do arquitecto - objectividade, simplicidade e economia .
7. O projecto urbano contemporâneo. O Espaço Público como categoria. Identidade, urbanidade e cidadania.
8. Coerência figurativa, construtiva e gestionária dos traçados urbanísticos e sua materialização arquitectónica. Ética. Estética e Técnica.
9. A forma arquitectónica como signo. Integridade, unicidade e historicidade do facto arquitectónico. Desenvolvimento dos conceitos de proporção e beleza nas práticas e critica de actualidade.
10. O projecto dos equipamentos – dos tratados clássicos, aos manuais modernos e da normativa contemporânea. Princípio, Regra e Medida. Planeamento, programa e projecto dos espaços institucionais.
11. A figura do dono da obra no projecto institucional – identificação do interlocutor do arquitecto, seus reflexos no desenvolvimento público da arquitectura. Revisão de literatura sobre o argumento da participação (as figuras de cliente, utente e públicos na produção e recepção da arquitectura).
12. O programa dos equipamentos como argumento evolutivo no projecto e objecto de concepção arquitectónica. Identificação da natureza do programa com a forma arquitectónica. Distribuição do programa como operação de composição.
13. Da escala e da implantação – compromissos da obra com o espaço público. Aplicação das noções de figura e fundo na análise de formas significantes. O edifício público em enquadramento urbano.
14. Interdependência entre o projecto do equipamento e dos seus espaços exteriores.
15. Coerência formal e economia dos meios de expressão - conceito alargado de Resistência da obra – contribuição dos sistemas de desenho e de construção, ponderação dos valores de Terra, Material e Trabalho humano.
16. Forma, significado e actualização do conceito de monumento. Valores da Arquitectura contemporânea na intervenção sobre conjuntos monumentais.

GREGOTTI, Vittorio, Architettura, tecnica, finalità. Laterza. Roma - Bari 2002
JENKS, C. & BAIRD,G. El significado en Arquitectura, Blume-Madrid 1975
LYNCH, Kevin – The image of the city. MIT Press, 1960
KOOLHAAS, Rem, S,M,L,XL. The Monacelli Press 1998
PINTO, J.Cruz, A Caixa, Metáfora e Arquitectura. ACD Editores CIAUD – Faculdade de Arquitectura de Lisboa, 2007
- O Espaço-Limite, Produção e Recepção em Arquitectura, ACD Editores CIAUD – Faculdade de Arquitectura de Lisboa, 2007
QUETGLAS, Josep, Artículos de ocasión, Editorial Gustavo Gili, 2004
SIZA, Alvaro – Imaginar a evidência. Edições 70, 2000
SIZA, A. CASTANHEIRA, C., PORCU C. As cidades de Álvaro Siza, Figueirinhas, Lisboa 2001
SOMOZA, Manuel, Álvaro Siza conversas no obradoiro, verlibros editorial, 2007

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Os métodos de ensino servem a natureza teórico-prática da disciplina traduzindo-se numa diversificação da qualidade dos tempos de contacto do estudante : A forma de aula teórica, serve a exposição de matérias pelo professor, motivação, apresentação ao colectivo e avaliação de casos de estudo desenvolvidos pelos estudantes. A forma de seminário e trabalho tutorial por grupo, serve a aplicação de conteúdos, a criação dos métodos de investigação, a coesão do trabalho em equipa, a produção e comunicação de resultados provisórios.
Sobre material escrito e gráfico referido aos temas e casos de estudo o aluno exercitará, ao longo do ano, a estruturação e apuramento do seu discurso com recurso à comunicação por meios multimédia.
A participação de convidados visará a exposição de conteúdos pertinentes mas também a experiência de argumentação na perspectiva interdisciplinar do projecto ou do reconhecimento do promotor da arquitectura das instituições.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Obtenção de frequência

O registo de presenças na aula é obrigatório.
A avaliação da disciplina será constituída pelas informações de dois testes correspondentes a cada um dos semestres e o mínimo de duas informações sobre um estudo de caso individual por aluno, integrado ou não em grupo, uma delas, realizada em aula e perante a turma.
O resultado dos estudos de caso serão submetidos a avaliação em CD e uma versão impressa, em volume único de formato máximo DIN A4, quer se trate de trabalho individual ou de grupo. Quando haja submissão diferenciada de resultados por parte dos elementos de um grupo, será liminarmente excluída a ponderação da avaliação correspondente a trabalho de grupo.

Fórmula de cálculo da classificação final

Critérios de avaliação dos conhecimentos:
• Programa: Compreensão do Espaço Público e da Forma dos Equipamentos como factos arquitectónicos expressivos dos valores colectivos da sociedade.
• Método: Pertinência de escolha e eficácia da delimitação de um caso de estudo, diversidade e rigor da sua documentação e análise, objectividade de interpretação, originalidade dos argumentos críticos, qualidade dos resultados da investigação incluindo a economia de meios da sua comunicação.
• Frequência e participação activa: Presença na aula , apreensão e desenvolvimento dos temas das aulas, prossecução dos exemplos utilizados pelo professor, avaliação crítica dos casos de estudo apresentados pelo próprio e pelos colegas, iniciativa e capacidade de trabalho em grupo.

Componentes e Cálculo da Classificação Final
50% - Testes – A classificação será a média dos resultados dos dois testes.
50% - Estudo de caso - A classificação do estudo de caso individual será realizada na escala de 0 a 16 acrescida de 0 a 4 valores quando o trabalho seja realizado em grupo e este produza dados, argumentos ou resultados para além dos que respeitam a cada caso individualmente estudado. Se não for realizada, no mínimo, uma apresentação em aula de cada estudo de caso, a classificação será nula, independentemente da sua eventual integração em resultados finais de trabalho de grupo.

Melhoria de classificação

Têm acesso a recurso e melhoria de nota os alunos cujo aproveitamento, constante de resultados provisórios de avaliação conhecidos até ao dia 30 de Junho, tenham obtido um mínimo de classificação de 8 valores na média dos testes e no estudo de caso.
O recurso constará exclusivamente da apresentação do estudo de caso, revisto, através de entrega de um exemplar do trabalho em CD e versão impressa, sob prévio acordo de data para exposição oral, sempre anterior ao prazo de publicação das pautas.

Observações

Em trabalhos escritos são aceites as seguintes línguas: Inglês, Espanhol, Francês, Italiano
Na versão final dos estudos de caso será obrigatória a tradução em Português, além da língua estrangeira.
Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2024 © Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z  I Livro de Visitas
Página gerada em: 2024-07-17 às 15:34:40 | Política de Utilização Aceitável | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias