CAAD 1
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Desenho |
Ocorrência: 2012/2013 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
MIARQ |
73 |
MIARQ |
3 |
- |
3 |
- |
81 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
O objectivo da disciplina de Projecto de Arquitectura Assistido por Computador (CAAD I e CAAD II) 3º ano é o de desenvolver bases teórico-práticas no universo da computação gráfica com especial destaque para os programas informáticos aplicados à concepção, representação e comunicação de projecto de arquitectura. O intuito é o de transmitir os conhecimentos necessários para que os computadores sejam utilizados como veículos de projecto.
A disciplina desenvolve-se através de dois vectores paralelos, um prático e outro teórico-prático. As aulas teórico-práticas têm como objectivo dar aos alunos os conhecimentos necessários para que estes sejam capazes de questionar e problematizar o potencial dos computadores para a concepção e representação do espaço e de desenvolver o projecto de arquitectura que lhes é proposto. A estratégia de trabalho adoptada nas aulas práticas orienta os alunos a desenvolverem, paralelamente, projectos de autoria individual e colectiva.
O projecto de arquitectura que constitui o exercício prático para a disciplina tem como programa os espaços físicos de ensino e as dinâmicas de sociabilidade.
A capacidade que a rede interna da Faculdade e a Internet dá aos alunos de comunicar e partilhar informação constitui uma parte integrante da forma como a disciplina é leccionada e de como os trabalhos práticos de projecto são desenvolvidos. Isto é assegurado pela utilização activa ao longo do curso dos websites http://web.ccre.arq.up.pt/main/index.php (Centro de Comunicação e Representação Espacial - CCRE) e da plataforma Moodle, e da plataforma DARC.
Programa
Propõe-se um exercício de nível I a desenvolver ao longo do 1 semestre em que os alunos são orientados a concentrarem-se nos princípios de composição geométrica no plano e do espaço para o desenvolvimento de um projecto, integrando as tecnologias CAAD no processo de desenvolvimento de projecto, em articulação com as metodologias projectuais analógicas, de forma a introduzir de forma equilibrada as ferramentas digitais nos processos metodológicos de projecto de arquitectura.
Este exercício terá um programa e contexto próprio espaço de sociabilização e estudo com forte integração de TIC - um Science Café ou E-learning Café, em que são exploradas determinadas ideias-chave, nomeadamente: antecipação, imaginação, polivalência de funções, comunidades de estudo e outras ideias relacionadas.
BIBLIOGRAFIA
MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO PARA A COMUNICAÇÃO DO ESPAÇO
Bosselman, Peter (1997) Representation of Places: Reality and Realism in City Design (University of Califórnia Press, London)
Carneiro, Alberto (1995) Campo, Sujeito e Representação no Ensino e na Prática do Desenho/Projecto (FAUP Publicações, Porto)
Gómez-Pérez, Alberto; Pelletier, Louise (1997) Architectural Representation and the Perspective Hinge (MIT Press, London), pp. 370-395 Kress, G.; Leeuwen, T (1996) Reading Images: The Grammar of Visual Design (Routledge, London), pp. 171-176.
Maas, Winy ((2003) Five Minutes City: Architecture and [im]mobility (Episode publishers,Rotterdam)
Neto, P. (2002) Urban Design Representation and Communication: Computer Visualisation in Contemporary Portugal (John Rylands University Library, Manchester) Stafford, Barbara Maria (1996) Good Looking: Essays on the virtue of Images (MIT Press, London).
Vieira, Joaquim (1995) O Desenho e o Projecto são o mesmo? (FAUP Publicações, Porto)
CONCEITO E EXPERIÊNCIA DO ESPAÇO
Bosselmann, Peter (1997) Representation of Places: Reality and Realism in City Design (University of Califórnia Press, London)
Engeli, Maia (2000) The Poetics of Communication (Birkhauser, Turim)
Holl, Steven (2000) Parallax (Birkhauser, Boston)
Nasar, Jack Ed. (1984) Environment Aesthetics: Theory, Research and Applications (Cambridge University Press, Cambridge)
W Preiser and J. Nasar, Ed. (1999) Directions in Person – Environment Research (Ashgate, Aldershot) p.3 – p.28
PERCEPÇÃO E LOCOMOÇÃO
Bosselmann, Peter (1997) Representation of Places: Reality and Realism in City Design (University of Califórnia Press, London)
Holl, Steven (2000) Parallax (Birkhauser, Boston)
Lynch, Kevin (1960) The Image of the City (MIT Press, USA)
Nasar, Jack Ed. (1984) Environment Aesthetics: Theory, Research and Applications (Cambridge University Press, Cambridge)
O´Donnell, Caroline (2001) Synaesthetic City in Manchester Architecture Papers Ed. (The Manchester School Of Architecture, Stockport)
W Preiser and J. Nasar, Ed. (1999) Directions in Person – Environment Research (Ashgate, Aldershot) p.3 – p.28
TECNOLOGIAS APLICADAS NA ARQUITECTURA
AAVV (1998) "Real vs Virtual - Revista de comunicação e linguagens", Organização de José Bragança de Miranda (Edições Cosmos, Lisboa)
Brawne, M. (1992). From idea to Building: Issues in Architecture Oxford) Bulterworth-Heinemann. Cook, Peter (2008) "Drawing, the motive force of architecture" (Wiley, ...)
Frampton, Keneth (1998) "Technology, Place and Architecture" (Rizzoli International )
Leyton, Michael (2006) "Shape as Memory: A Geometric Theory of Architecture (The Information Technology Revolution in Architecture)" (Birkhäuser, Basel)
Terceiro, José B. (1997) "Sociedade Digital - do homo sapiens ao homo digitalis" (Relógio d'água, Lisboa)
Turke, Sherry (1997) "A vida no ecrã - a identidade na era da internet" (Relógio d'água, Lisboa)
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Os princípios metodológicos que orientam esta disciplina têm como pilares fundamentais:
(1) fomentar e facilitar a comunicação e intercâmbio de ideias entre discentes e docentes e (2) tornar possível aos discentes ter um papel activo no próprio processo pedagógico de forma a despertar o interesse dos alunos pelos conteúdos programáticos, a incentivar a cooperação e trabalho em grupo e a promover uma maior auto-responsabilização dos alunos relativamente ao desenvolvimento e consecução dos trabalhos a realizar.
Pretende-se adoptar uma estratégia de trabalho que encaminhe os alunos para desenvolver simultaneamente projectos de autoria colectiva e individual e, sem prejuízo dos métodos de avaliação tradicionais, adoptar um processo de debate de ideias e auto-avaliação dos trabalhos realizados ao longo do semestre. Deste modo, espera-se que a qualidade dos métodos de trabalho pedagógico e a eficácia da aprendizagem que balizam esta disciplina sejam implementados de uma forma minimamente personalizada.
A disciplina desenvolve-se em dois vectores paralelos, um teórico-prático e outro prático. As aulas teórico-práticas desdobram-se em dois blocos temáticos. Um dos blocos consiste no estudo das funcionalidades e opções de interacção do programa Sketchup, com particular incidência na compreensão da estrutura e sintaxe de comandos. Este bloco possui uma forte componente de ensino interactivo em suporte digital, possuindo maior expressão no início do semestre.
Um segundo bloco, que se desenvolve ao longo de todo o semestre, pretende fornecer bases teóricas necessárias para o desenvolvimento dos exercícios de concepção, representação e comunicação. Isto significa dar aos alunos os conhecimentos necessários para que estes sejam capazes, por um lado, de explorar determinadas ideias-chave para a concepção e desenvolvimento do projecto de arquitectura, nomeadamente: antecipação, imaginação, polivalência de funções, tecnologia aplicada aos espaços e outras ideias relacionadas. Por outro lado, serem capazes de questionar e problematizar sobre o potencial dos programas de representação e concepção e, por outro, sobre as potencialidades de acessibilidade e interactividade na Internet para a comunicação de um projecto, que no caso particular da disciplina será um E-Learning Café.
As aulas práticas realizam-se na sala do laboratório de computação gráfica. Estas aulas têm como objectivo permitir a rápida assimilação e aplicação dos conteúdos das aulas teórico-práticas e a troca de ideias entre os alunos e professores sobre o desenvolvimento do projecto, bem como o esclarecimento de dúvidas que entretanto possam surgir aos alunos. É através dos exercícios de concepção, representação e comunicação desenvolvidos ao longo do semestre que será avaliado o desempenho e capacidade de adaptação de cada aluno e de cada grupo ao programa proposto. Os conhecimentos técnicos adquiridos pelos alunos fornecem as bases operacionais necessárias para que estes desenvolvam os exercícios de representação e comunicação que lhes são exigidos. A possibilidade de monitorizar o desenvolvimento dos alunos permite problematizar junto dos mesmos a melhor utilização dos instrumentos de fotografia e programas informáticos e assim garantir o necessário domínio técnico de forma a estes serem utilizados como veículos de investigação e descoberta e não cair no paradoxo do mero “operador”.
As capacidades oferecidas pelas redes internas da Universidade do Porto e a rede de alcance mundial (WWW) para docente e discentes comunicarem e partilharem informação constitui parte integrante da disciplina (procura-se que seja) repercutindo-se na forma como a comunicação do projecto de arquitectura, a utilização da tecnologia digital e outros programas são ensinados e de como os trabalhos práticos são desenvolvidos e dados a conhecer a outras instituições e pessoas.
Software
Phoptshop
Sketchup
Autocad
Illustrator
Google Earth
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
0,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Obtenção de frequência
Para a obtenção de frequência é necessário garantir a assiduidade a, pelo menos, 75% das aulas previstas e obter o mínimo de 9,5 valores resultantes da actividade de participação nas aulas e do trabalho individual a realizar.
Fórmula de cálculo da classificação final
A disciplina de CAAD I e CAAD II 3º Ano é uma disciplina onde o método de avaliação é obtida através de uma ponderação entre vários parâmetros e sem exame final.
Não existe nenhum teste ou exame final, porque é todo o processo de desenvolvimento dos trabalhos e comunicação deste que são avaliados de acordo com os critérios e os parâmetros que se indicam em seguida:
PA1: Domínio e exploração das potencialidades técnicas de representação e edição dos programas;
PA2: Exploração e coerência dos métodos de representação visual adoptados para analisar e explorar o espaço e comunicar os conteúdos de cada exercício;
PA3: Estrutura e desenvolvimento do projecto de comunicação (a forma como as ideias e o argumento sobre o espaço são expressas através das narrativas visuais apresentadas);
PA4: Assiduidade e interesse do aluno.
MÉTODOS DE CÁLCULO DA CLASSIFICAÇÃO FINAL
TI: trabalho individual
TG: trabalho de grupo
Cálculo da nota final:
Nota final = [0,4TI + 0,6TG]
A nota final está cotada com o máximo de 20 valores.
Provas e trabalhos especiais
Não se aplica
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Não se aplica
Melhoria de classificação
Não se aplica
Observações
Unidade curricular opcional, sem precedências.