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Ponte dos Botiroes

Título
Ponte dos Botiroes
Tipo
Trabalho Académico
Ano
2009
Autores
Luís Viegas
(Autor)
FAUP
Classificação Científica
FOS: Humanidades > Artes
CORDIS: Humanidades > Artes
Outras Informações
Resumo (PT): Trata-se de uma travessia fundamental de ligação entre a zona do centro antigo da cidade de Aveiro e o novo espaço de lazer, delimitado pelo IP5 e o Canal de São Roque, que permite, não só aceder ao novo jardim e passeio, marginais, como também à futura extensão da cidade na zona da Antiga Lota do Porto de Aveiro. A configuração espacial da ponte constitui, assim, um percurso entre as três margens dos canais e decorreu da necessidade de responder a um conjunto de requisitos funcionais e estéticos, diversificado, dos quais se destacam: a circulação de bicicletas; a utilização por utentes de mobilidade reduzida; a navegabilidade dos canais; a não existência de apoios estruturais dentro de água; e a necessidade de minimizar do impacto formal, valorizando a sua inserção na paisagem. A solução espacial e estrutural da ponte permite a configuração de um tabuleiro de expressão reduzida, cuja estrutura interna, metálica, suporta o pavimento de madeira e é “pendurada” por cabos a uma super-estrutura composta por duas escoras que configuram, no ar, o anel de amarração. Como elemento estrutural complementar à referida super-estrutura, instalam-se duas barras metálicas amarradas a um maciço de betão colocado no interior da zona verde do Jardim Linear. A estrutura metálica que suporta o pavimento em madeira decorre da subdivisão do tabuleiro em 55 módulos e é composta por perfis cuja expressão constitui um elemento de linguagem e composição, essenciais, da ponte. A superfície superior do pavimento de madeira ipê, tipo Lusodeck, com fixação mista (oculta e 3 cordões de elastómetro poliuretano) tem, através de ranhuras, características anti-derrapantes. A guarda de protecção periférica do tabuleiro é composta por um vidro laminado curvo por forma a não constituir um obstáculo visual à leitura espacial da envolvente e a expressar uma condição de conforto ao nível da fruição do utente. Um outro aspectos importantes para a valorização desta ponte, não só como elemento funcional, mas também como artefacto urbano, está relacionado com as condições de conforto de fruição, quer no percurso interno do tabuleiro, quer na construção dos percursos que lhe dão acesso. Aqui, nesta noção de conforto, a percepção e o movimento do corpo no espaço são essenciais. Nestes termos, e numa paisagem dominada pela horizontal, o acesso às cotas superiores da ponte deve ser feita de forma lenta e progressiva, quer por questões relacionadas com as condições dos utentes de mobilidade reduzida e bicicletas, quer pela necessidade de criar uma atmosfera que sublima a condição de “estar sobre a água”, olhar em redor, poder parar e...regressar depois de um acto lúdico e espontâneo. À noite, de uma forma subtil, a iluminação da ponte desenha uma espécie de alegoria suspensa na paisagem que revaloriza o “lugar”, expressando novos significados formais. A solução proposta para o sistema de iluminação do tabuleiro potencia a utilização do vidro como difusor de luminosidade que desenha uma condição de leveza. A ponte transforma-se de noite para se expressar com generosidade e elegância.
Idioma: Português
Tipo (Avaliação Docente): Científica
Contacto: lviegas@arq.up.pt
Nº de páginas: 33
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