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Anatomia Clínica

Código: MV221     Sigla: AC

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Clínicas

Ocorrência: 2024/2025 - 2S (de 17-02-2025 a 13-06-2025) Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Anatomia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIMV 88 Plano Oficial em Vigor 2 - 5 56 135

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Paula Cristina Gomes Ferreira Proença Regente

Docência - Horas

Teórica: 2,00
Práticas Laboratoriais: 2,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 2,00
Paula Cristina Gomes Ferreira Proença 1,643
Paulo Manuel Rodrigues Martins da Costa 0,357
Práticas Laboratoriais Totais 4 8,00
Paula Cristina Gomes Ferreira Proença 6,857
Paulo Manuel Rodrigues Martins da Costa 1,143

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A unidade curricular de Anatomia Clínica tem como finalidade o conhecimento e a compreensão da anatomia topográfica dos carnívoros, equinos e bovinos, estimulando a capacidade de saber usar o conhecimento anatómico na resolução de problemas clínicos e facultando os alicerces que assistem a procedimentos médicos, diagnósticos e cirúrgicos. A aquisição de conhecimentos sobre a morfologia das aves e coelhos é também finalidade da unidade curricular.

Resultados de aprendizagem e competências

1. Conhecimentos:
1.1. Nomenclatura das regiões em que se divide e subdivide o corpo do animal.
1.2. Conformação da região em estudo e elementos anatómicos que concedem forma à região.
1.3. Identificação de acidentes anatómicos de referência.
1.4. Posicionamento das estruturas anatómicas que constituem uma região e conhecimento das suas relações recíprocas.
1.5. Aspectos da anatomia imagiológica, em particular da anatomia radiográfica.

2. Capacidades específicas:
2.1. Observar e palpar acidentes anatómicos de referência.
2.2. Delimitar regiões naturais, áreas de exploração semiológica e áreas de intervenção cirúrgica, usando acidentes anatómicos de referência.
2.3. Projetar à superfície estruturas profundas.
2.4. Identificar estruturas em cadáveres e secções de cadáveres.
2.5. Expor adequadamente estruturas anatómicas, com o devido respeito por estruturas próximas, sabendo prever as consequências clínicas em caso de lesão dessas mesmas estruturas.
2.6. Identificar estruturas em exames radiográficos e interpretar algumas alterações.
2.7. Aplicar os conhecimentos anatómicos à resolução de problemas de natureza clínica ou de outra (ex. produção animal).


3. Capacidades gerais:
3.1. Observação metódica e rigorosa.
3.2. Comunicação adequada com os colegas.
3.3. Trabalho em equipa.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Anatomia Sistemática I e II

Histologia e Embriologia Animal I e II

Fisiologia Geral e Fisiologia Veterinária

Programa

Programa das aulas teóricas

I. Cabeça

  1. Conformação e caraterísticas externas.
  2. Regiões topográficas do crânio e da face. Acidentes anatómicos de referência.
  3. Anatomia topográfica das regiões superficiais da face.
  4. Fundamentos anatómicos para o bloqueio anestésico dos nervos da cabeça.
  5. Seios paranasais.
  6. Região orbitária nos carnívoros.
  7. Anatomia topográfica da transição cervico-facial (regiões parotídea, faríngea e laríngea).     
II. Tórax
  1. Conformação e anatomia de superfície.
  2. Parede torácica (relação com as toracotomias nos carnívoros). Diafragma.
  3. Projeção da cavidade pleural na parede torácica: limite cranial (cúpula pleural) e limite caudal (linha costodiafragmática de reflexão pleural); recessos costodiafragmático e costomediastínico.
  4. Conteúdo torácico: pulmões e estruturas do mediastino cranial, mediastino médio e mediastino caudal.

III. Abdómen

  1. Conformação e anatomia de superfície.
  2. Regiões topográficas naturais. Acidentes anatómicos de referência.
  3. Parede lateroventral do abdómen (relação com as laparotomias nos carnívoros, equinos e bovinos). Canal inguinal (relação com hérnias inguinais indiretas e diretas).
  4. Topografia visceral abdominal: carnívoros e equinos.

IV. Pelve

  1. Conformação e anatomia de superfície.
  2. Parede pélvica.
V. Membro torácico do cão e gato
  1. Região escapular, ombro e braço.
  2. Cotovelo e antebraço.
VI. Membro pélvico do cão e gato
  1. Região glútea.
  2. Anca.
  3. Coxa e cavado poplíteo.
  4. Joelho.
  5. Perna.
VII.    Anatomia clínica das aves
  1. Introdução. Filogenia da classe das aves.
  2. Anatomia de superfície. Penas e pele.
  3. Região da cabeça.
  4. Sistema esquelético e muscular.
  5. Pescoço.
  6. Cavidade toraco-abdominal.
  7. Sistema linfático.
  8. Sistema nervoso.
  9. Aparelho urogenital do macho e da fêmea.
  10. Estrutura do ovo.

Programa das aulas práticas

  1. Anatomia de superfície da cabeça do cão (acidentes anatómicos de referência e regiões topográficas naturais); anatomia topográfica da face - cão.
  2. Anatomia de superfície da cabeça dos equinos e bovinos (acidentes anatómicos de referência e regiões topográficas naturais); anatomia topográfica da face - equinos e bovinos.
  3. Anatomia dos seios paranasais no cão, cavalo e vaca; áreas de projeção e pontos de trepanação.
  4. Anatomia topográfica da transição cervicofacial nos carnívoros; acessos cirúrgicos i) à parótida, ii) às glândulas mandibular e sublingual; iii) à porção proximal do esófago e iv) à superfície dorsal da laringe.
  5. Aplicação dos dados da anatomia topográfica do tórax do cão às toracotomias: acessos cirúrgicos ao esófago e aos gânglios linfáticos mediastínicos craniais, e à bifurcação traqueal e aos gânglios linfáticos traqueobrônquicos.
  6. Laparotomia exploratória num cadáver de cão; interpretação de radiografias abdominais de carnívoros domésticos.
  7. Anatomia topográfica do coelho europeu: cabeça, tórax e abdómen.
  8. Anatomia da mão e do pé dos equinos – canela, boleto e dedo.
  9. Acessos cirúrgicos ao membro pélvico do cão: i) lateral ao íleo; ii) caudodorsal à articulação coxofemoral com tenotomia dos músculos glúteos; iii) lateral à diáfise femoral; iv) lateral à articulação do joelho
  10. Acessos cirúrgicos ao membro torácico do cão: i) caudolateral à articulação do ombro; ii) lateral à diáfise umeral; iii) caudolateral à articulação do cotovelo.
  11. Anatomia clínica das aves.

Bibliografia Obrigatória

De Lahunta Alexander; Applied veterinary anatomy. ISBN: 0-7216-1431-0
Dyce K. M.; Tratado de anatomia veterinária. ISBN: 85-277-0422-6
McLelland J; A colour atlas of Avian Anatomy, Wolfe Publishing Ltd, 1990. ISBN: 0-7234-1575-7 (Disponível no Departamento de Anatomia Normal)
Sandoval Juárez José; Anatomia aplicada veterinaria. ISBN: 84-345-2874-6
Smith Mark M.; Atlas of approaches for general surgery of the dog and cat. ISBN: 0-7216-3515-6
Popesko Peter; Atlas de anatomía topográfica de los animales domésticos. ISBN: 84-458-0753-6
Piermattei Donald L.; An atlas of surgical approaches to the bones and joints of the dog and cat. ISBN: 0-7216-1012-9
Ashdown Raymond R. 070; Color atlas of veterinary anatomy. ISBN: 0-7234-2662-7

Observações Bibliográficas

Serão fornecidas outras referências bibliográficas, no sumário de cada aula teórica, quando aplicável.



Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas – O conhecimento é exposto pelo docente e é ilustrado por imagens em diapositivos produzidos em computador (Power point), sendo utilizado outro material audiovisual, como filmes. A interação entre o professor e os estudantes é estimulada durante a apresentação da aula, permitindo identificar eventuais dificuldades dos estudantes na compreensão dos conhecimentos anatómicos.

Aulas práticas – A aquisição de competências na anatomia de superfície é um propósito importante desta unidade curricular (objetivos 2.1 a 2.3). Para o exercício da anatomia de superfície são usados cadáveres ou partes de cadáveres refrigerados de cães, cavalos e bovinos (ex. cabeças). No estudo da anatomia topográfica utilizam-se peças anatómicas previamente preparadas e fixadas. Cumpre-se o objetivo 2.4 relativo às capacidades específicas a adquirir - Identificar estruturas em cadáveres e secções de cadáveres. Os dados anatomo-topográficos são também aplicados à realização de acessos cirúrgicos em cadáveres de cão (objetivo 2.5). Os acessos cirúrgicos praticados nas aulas práticas são escolhidos atendendo à sua representatividade da anatomia topográfica da região objeto de estudo e à frequência com que estas intervenções se realizarão no futuro. Na aplicação dos conhecimentos anatómicos recorre-se também à observação de exames imagiológicos. Nestes identificam-se estruturas anatómicas e interpretam-se eventuais alterações na topografia dessas mesmas estruturas (por exemplo, deslocamento ventral da traqueia torácica imposto por uma situação de megaesófago; objetivo 6 das capacidades específicas). Nas aulas devotadas à aprendizagem da anatomia de aves e coelhos é realizada dissecção de cadáveres, bem como o estudo de peças preparadas antecipadamente pelo corpo técnico do departamento. São ainda utilizados esqueletos e ossos “soltos” no ensino da osteologia destas espécies. A aquisição do conhecimento, e a capacidade de o usar adequadamente, é testada em cada aula prática através da construção de uma resposta escrita a uma questão elaborada sob a forma de um problema clínico (objetivo 2.7 – capacidades específicas).

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 60,00
Participação presencial 15,00
Prova oral 25,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 71,00
Frequência das aulas 56,00
Trabalho laboratorial 8,00
Total: 135,00

Obtenção de frequência

Frequência das aulas práticas segundo o definido no "Regulamento dos princípios a observar na avaliação dos discentes na UP" (“não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas”, ou seja, 3 FALTAS).

Fórmula de cálculo da classificação final

A avaliação consta de uma avaliação contínua (A) realizada durante as aulas práticas, uma prova teórica escrita (B) e uma prova oral-prática (C). O cálculo da nota final obedece à seguinte fórmula: Nota final = 0,15 A + 0,6 B + 0,25 C.

As normas para cada um destes componentes de avaliação são as seguintes:


1. A avaliação contínua contribui com 15% para o cálculo da nota final (isto é, 3 em 20 valores). Esta resulta do somatório das classificações obtidas nos “problemas clínicos” realizados no decurso das aulas práticas. Não existe nota mínima na avaliação contínua.


2. A prova teórica contribui com 60% para o cálculo da nota final (12 em 20 valores). Pode ser realizada em exame final ou por frequências segundo as regras que se seguem.


2.1.
 A prova teórica quando realizada em exame final (época normal ou recurso) obriga à obtenção de uma nota mínima de 9,5 valores (em 20 valores) para admissão à prova oral-prática.


2.2.
 A nota da prova teórica obtida por realização das frequências corresponde à média das classificações obtidas nas duas frequências (a realizar nas semanas de avaliação intercalar). A nota mínima de cada frequência é 8,5 valores (em 20 valores). É obrigatório que a média das frequências seja igual ou superior a 9,5 valores (em 20 valores) para admissão à prova oral-prática.


3. A prova oral-prática contribui com 25% para o cálculo da nota final, ou seja, 5 em 20 valores. Consiste na realização de um trabalho prático escolhido aleatoriamente por sorteio de entre o conjunto de trabalhos realizados nas aulas práticas. Para estudantes aprovados na prova teórica através das frequências ou em exame de época normal esta prova é realizada obrigatoriamente na época normal; o mesmo se aplica na época de recurso.


Trabalhadores-estudantes – Nota importante:


Para os estudantes que gozam do estatuto de trabalhador-estudante e que não possam cumprir a frequência das aulas práticas, a ponderação atribuída ao componente da avaliação contínua soma à da prova oral-prática. Nestas circunstâncias, a avaliação de competências passará a ponderar 50% na classificação final. Ante a sua importância na formação do médico veterinário, terá que ser demonstrada de forma abrangente, não se limitando à realização de uma prova, mas de um conjunto de provas que demonstrem que o estudante adquiriu as capacidades específicas previstas para a UC.



Provas e trabalhos especiais

Não se aplica.

Trabalho de estágio/projeto

Não se aplica.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Excecionalmente, a prova teórica poderá ser no formato oral.

Melhoria de classificação

Aplica-se o definido no "Regulamento pedagógico e de avaliação do aproveitamento dos estudantes" do ICBAS-U.Porto (Art. 21º). É obrigatória a realização do exame teórico e do exame prático.

Observações

Os objetivos da UC concorrem para a aquisição das seguintes competências do primeiro dia do MIMV:

Atributos e Capacidades Profissionais Gerais

6- Ouvir e dialogar de forma cordial. Comunicar de forma eficaz com clientes, colegas de profissão, autoridades e organismos responsáveis e o público em geral, utilizando uma linguagem apropriada aos seus interlocutores e ao contexto em que a comunicação se realiza.

8- Redigir relatórios e manter registos, em todas as áreas de intervenção veterinária para que está habilitado, de forma rigorosa e de fácil entendimento para colegas e público em geral.

Conhecimentos e Compreensão

1- As ciências e técnicas em que se baseia a atividade médico-veterinária.

4- A estrutura e função dos animais saudáveis, (…).

Competências Práticas

16- Executar, de forma correta e segura, os procedimentos cirúrgicos mais comuns nos animais domésticos.



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