O Programa Doutoral é constituído por um 1º período de natureza anual, designado por “Ano Probatório”, sem unidades curriculares letivas fixas, sendo a transferência de competências profissionais e científicas realizada numa base voluntária.

Esta modalidade permite ao estudante realizar uma formação inicial personalizada, através de cursos, participações em congressos e/ou workshops, que podem ser cumpridas ao longo dos 2 semestres. Simultaneamente, o(a) doutorando(a) deve elaborar os trabalhos preparatórios (de natureza laboratorial ou outro tipo de pesquisa) de suporte ao trabalho conducente à tese de doutoramento.

Pretende-se que o(a) estudante de doutoramento, um médico ou dentista a exercer atividade clínica na área a que pertence o seu projeto de tese, demonstre participação ativa em seminários, workshopes e congressos na sua área de especialidade médica, onde é estimulado(a) a apresentar resultados científicos originais.

Em vez da frequência de unidades curriculares, é exigido ao(à) doutorando(a) que demonstre atividade clínica na sua área e que participe em seminários e reuniões do seu Serviço Clínico Hospitalar, e também workshops e congressos nacionais e internacionais. Esta atividade pós-graduada é considerada pela Direção do Programa como sendo equivalente à frequência de unidades curriculares clássicas do 1.º ano de outros programas de doutoramento.

Tratando-se de um programa de investigação que envolve potencialmente todas as áreas da medicina clínica, os conteúdos programáticos de seminários, workshops e congressos em que o(a) estudante participe variam conforme a sua área de especialidade médica.

O ano probatório corresponde ao primeiro ano de execução do programa de doutoramento no qual o(a) doutorando(a) deverá demonstrar capacidade de implementação do seu projeto de investigação e os primeiros resultados científicos originais. No final do ano probatório, o(a) doutorando(a) escreverá um relatório sobre a sua atividade científica e fará uma apresentação oral, seguida de discussão, perante um júri composto pelo orientador e especialistas (que formação o Grupo de Acompanhamento do(a) doutorando(a)), no tema científico da tese. No final da prova, este júri decidirá se o(a) doutorando(a) passará a ter ou não o estatuto definitivo de estudante de doutoramento do Programa. 

Este programa doutoral visa investigação clínica a ser realizada por médicos(as) em doentes da sua especialidade médica, variando as suas metodologias de acordo com as especialidades e as diferenciações dos(as) orientadores(as) e do Grupo de Acompanhamento.