Código: | M4_BM03 | Sigla: | M1EM |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Medicina |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Ensino Médico Pré-Graduado |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Medicina |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIM | 88 | Plano Oficial em Vigor | 4 | - | 15 | 144 | 405 |
O estudante vai ter de integrar em pleno os seus conhecimentos adquiridos nas ciências básicas com conhecimentos adquiridos nas disciplinas clínicas. Vai abordar o doente com a integração plena da fisiopatologia, semiologia e clínica. Vai ter de reconhecer diferentes síndromes clínicos e diferentes patologias integrando a anamnese e o exame físico; adquirir atitudes e competências no reconhecimento dos diferentes problemas clínicos apresentados pelo doente, preconizar uma estratégia diagnóstica e estabelecer diagnósticos diferenciais de um modo fundamentado. Vai adquirir e treinar o seu raciocínio clínico.
Saber elaborar um plano de investigação clínico, nomeadamente quais os meios complementares de diagnóstico (MCDT) a solicitar, incluindo a sua criteriosa justificação e a correta interpretação e integração com os achados clínicos. Conhecer as indicações, vantagens e limitações dos diferentes MCDT. Apresentar um plano terapêutico e estabelecer um prognóstico. Desenvolver capacidades de comunicação com os seus pares e perceber da necessidade do trabalho multidisciplinar em saúde e de modo particular na abordagem clínica do doente. Estabelecer uma adequada relação médico-doente e demonstrar um respeito total pela confidencialidade e privacidade do doente.
Conhecimentos adequados de anatomia, fisiologia, fisiopatologia e semiologia médica.
Capacidade de elaboração de um relatório clínico completo.
Capacidade de comunicação com os doentes, docentes, demais profissionais de saúde e com os seus pares.
CARDIOLOGIA
Cardiopatia isquémica:
Disritmias:
Doenças cardíacas congénitas:
Doenças da aorta:
Doenças do pericárdio:
Eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações:
Insuficiência Cardíaca:
Miocardiopatias:
Sincope:
Valvulopatias:
DERMATOLOGIA
Acne Vulgar:
Dermo-hipodermites bacterianas agudas não necrotizantes (Erisipela, Celulite Infeciosa):
Eczemas:
Fotocarcinogénese e introdução á oncologia cutânea:
Infeções bacterianas superficiais (Foliculite, Furúnculo, Impetigo Contagioso, Éctima):
Infeções Cutâneas Parasitárias:
Infeções Cutâneas Víricas:
Infeções sexualmente transmissíveis (ISTs):
Semiologia Dermatológica:
Micoses superficiais:
Psoríase:
Terapêutica tópica:
GASTRENTEROLOGIA
Cirrose Hepática:
Doença de refluxo gastro-esofágico:
Doença inflamatória crónica do intestino (doença de Crohn e colite ulcerosa):
Diarreia crónica:
Esofagite eosinofílica:
Exame e semiologia proctológica:
Helicobacter pylori:
Hemorragia digestiva:
Hepatites víricas (VHB e VHC):
Obstipação crónica:
Perturbações da motilidade esofágica (acalásia e espasmo esofágico difuso):
Úlcera Péptica:
HEMATOLOGIA
Anemias congénitas e adquiridas:
Doenças da Trombose e Hemostase:
Leucemias agudas:
Linfomas e Leucemia linfoide Crónica:
Medicina transfusional:
Mieloma Múltiplo:
Neoplasias mieloproliferativas Philadélfia negativas. Leucemia Mieloide Crónica:
Síndromes Mielodisplásicas:
NEFROLOGIA
Abordagem do doente com alterações urinárias:
Desequilíbrios hidroeletrolíticos e distúrbios do Equilíbrio ácido-base:
Doenças glomerulares e síndromes nefrótica e nefrítica:
Lesão vascular do rim:
Doença renal poliquística hereditária:
Doenças tubulointersticiais do rim:
PNEUMOLOGIA
Asma Brônquica:
Bronquiectasias:
Conceitos básicos da Patologia Intersticial:
Conceitos de Insuficiência Respiratória Aguda Tipo I e II:
Doença pulmonar crónica obstrutiva:
Fibrose Quística, Alergias, Eosinofilias, Anafilaxia, Mastocitose Sistémica e ARDS:
Fisiologia e patologia pleural:
Pneumonia adquirida na comunidade:
Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono:
Ventilação Não-Invasiva:
Algumas “guidelines” de Sociedades Científicas Nacionais ou Internacionais serão fornecidas para consulta no decorrer das aulas.
Aulas teóricas, teórico-práticas e práticas.
Aulas teóricas
São abordados os principias conteúdos programáticos aos quais o estudante deve dedicar parte substancial do seu horário de estudo. Estas aulas não são para abordar de um modo completo e exaustivo as diferentes patologias e síndromas clínicos; são antes um importante guia de estudo e um local onde os docentes, mais do que ensinar, vão despertar a necessidade de o estudante estudar e do que têm necessidade de saber para poderem abordar os seus doentes com as mais variadas patologias com os quais vão ser confrontados.
Aulas teórico-práticas
Espaço de excelência para discussão ativa, participativa e conjunta de casos clínicos. Cada uma das onze turmas terá a possibilidade de preparar e apresentar pelo menos um caso clínico. Todas participarão no seu estudo e discussão. O caso clínico será disponibilizado a todo o curso, pelo regente, com uma semana de antecedência. Cada um destes casos levará também o Conjunto de Principais Questões a Abordar e Objetivos a Atingir com a sua discussão. Esta é aberta e realizada por todo o curso. Recordamos que os alunos vão ter acesso ao caso, respetivas questões e objetivos, uma semana antes. Queremos que esta discussão seja ativa, participativa, onde os alunos se sintam completamente à vontade para poderem intervir, quer dando a sua opinião na orientação clínica do doente quer colocando as suas dúvidas e questões. Queremos que desenvolvam raciocínio clínico, pensamento crítico.
Aulas práticas
Se as aulas teórico-práticas são um espaço de excelência para discussão ativa, participativa e conjunta de casos-problema, as aulas práticas serão o expoente máximo deste desiderato. Decorrerão na sua maioria nas enfermarias, junto dos doentes, razão de ser da Escola Médica. Se possível, dependendo da eventual especificidade do módulo, também uma ou duas aulas no Centro de Simulação Biomédico. Neste local fica possível repetir gestos e atitudes sem “perturbar” o doente e até a obtenção de um nível adequado de proficiência. Depois desta “primeira” parte junto do doente, docente e discentes construirão uma história clínica integral. Queremos um papel ativo de todos os estudantes. Devem treinar todos os pontos de uma história clínica, incluindo a elencagem dos problemas, das hipóteses de diagnóstico, dos MCDT necessários e sua justificação (incluindo uma perspetiva custo-eficácia), e terminar com uma decisão terapêutica e um prognóstico clínico.
Como dito acima o regime em que as aulas serão ministradas estará dependente da situação epidemiológica (Covid). Assim:
a) Presencial em todas as horas de contacto:
Aulas teóricas (Primer), teórico-práticas e práticas: todo o curso, em bloco, frequenta as aulas de modo presencial, de acordo com horário e distribuição previamente definidos.
b) Semipresencial para as horas de contacto:
- Aulas teóricas (Primer): todo curso assiste às aulas do Primer através de plataforma digital.
- Aulas teórico práticas:
Todo o curso assiste às aulas teórico práticas via plataforma digital. A turma responsável pela aula, os docentes coordenadores (um a dois) e o Regente também participam via plataforma digital.
- Aulas práticas:
Todas as turmas têm aulas em modo presencial. No decorrer das mesmas metade da turma estará na enfermaria com o doente e a outra metade estará simultaneamente a realizar uma tarefa designado pelo docente. A discussão do caso clínico terá lugar fora da enfermaria, sem a presença do doente, com toda a turma.
c) Ensino à distância para todas as aulas (teóricas, teórico práticas e práticas):
Todas as aulas ministradas serão via plataformas digitais. As aulas teóricas e teórico práticas serão realizadas em conjunto com todo o curso numa vídeo-reunião na qual o regente é o “anfitrião”. As aulas práticas serão realizadas por turmas nas quais cada docente assume essa função.
Designação | Peso (%) |
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Prova oral | 30,00 |
Teste | 60,00 |
Participação presencial | 10,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 261,00 |
Frequência das aulas | 144,00 |
Apresentação/discussão de um trabalho científico | |
Elaboração de relatório/dissertação/tese | |
Trabalho de campo | |
Total: | 405,00 |
a) Plano presencial completo
Para ser aprovado é obrigatório o aluno:
Fórmula de cálculo da classificação final
A classificação final na Unidade Curricular será o resultado da média ponderada da avaliação contínua, prova prática e teste de escolha múltipla. As ponderações serão respetivamente de 10%, 30% e 60%.
A este resultado poderá ser acrescido 1 valor de bonificação conforme o desempenho, a pontualidade e a assiduidade do aluno nas aulas teórico-práticas. Assim, para ser atribuído este bônus, o aluno além de ter de pertencer a uma das 3 turmas melhor classificadas na apresentação e discussão de casos clínicos (ver grelha de avaliação nas aulas teórico-práticas em “documentos”), tem que ter participado na aula respetiva e não pode ter faltado a nenhuma aula teórico-prática. De referir ainda que esta bonificação apenas é atribuída caso a nota final global do aluno seja ≥ a 10 valores. Em caso de não aprovação na prova prática ou teste de escolha múltipla, poderá repetir as mesmas na época de recurso.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Na época especial para a conclusão do MIM, ou situações pontuais de exceção, a prova final será realizada através de um exame oral, que inclui prova prática e prova teórica, com duração até 90 m e com presença de docentes de diversas especialidades. Não será, portanto, realizado teste de escolha múltipla. A todos os estudantes em condições particulares (estudantes trabalhadores, dirigentes associativos ou outras consignados na lei) que realizarem exames em épocas especiais, também se aplica este modelo de avaliação.
A todos os estudantes que não tenham obtido aprovação em semestres anteriores ao componente avaliação contínua e/ou prova prática/oral, também se aplica este modelo de avaliação.
Melhoria de classificação
Através do teste de escolha múltipla (excecionalmente pelo modelo de avaliação especial), sendo considerada a melhor das classificações. Mantém as classificações obtidas nas outras componentes de avaliação.
Estudantes Erasmus
A avaliação será realizada de acordo com o solicitado pela Faculdade de origem. Assim:
Para ser aprovado é obrigatório o aluno:
Fórmula de cálculo da classificação final
A classificação final na Unidade Curricular será o resultado da média ponderada da avaliação contínua, prova prática e teste de escolha múltipla. As ponderações serão respetivamente de 10%, 30% e 60%.
A este resultado poderá ser acrescido 1 valor de bonificação conforme o desempenho, pontualidade e assiduidade do aluno nas aulas teórico-práticas. Assim, para ser atribuído este bônus, o aluno além de ter de pertencer a uma das 3 turmas melhor classificadas na apresentação e discussão de casos clínicos (ver grelha de avaliação nas aulas teórico-práticas em “documentos”), tem que ter participado na aula respetiva e não ter faltado a nenhuma aula teórico-prática*. De referir ainda que esta bonificação apenas é atribuída caso a nota final global do aluno seja ≥ a 10 valores. Em caso de não aprovação na prova prática ou teste de escolha múltipla, poderá repetir as mesmas na época de recurso.
* O registo da assiduidade e pontualidade é realizado nos primeiros e nos últimos 5 minutos da aula; durante toda a aula é obrigatória a presença em câmara “ligada Zoom”.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Na época especial para a conclusão do MIM, ou situações pontuais de exceção, a prova final será realizada através de um exame oral, que inclui prova prática e prova teórica, com duração até 90 m e com presença de docentes de diversas especialidades. Não será, portanto, realizado teste de escolha múltipla. A todos os estudantes em condições particulares (estudantes trabalhadores, dirigentes associativos ou outras consignados na lei) que realizarem exames em épocas especiais, também se aplica este modelo de avaliação.
Melhoria de classificação
Através do teste de escolha múltipla (excecionalmente pelo modelo de avaliação especial) sendo considerada a melhor das classificações. Mantém as classificações obtidas nas outras componentes de avaliação
Estudantes Erasmus
A avaliação será realizada de acordo com o solicitado pela Faculdade de origem. Assim:
c) Ensino à distância para todas as aulas (teóricas, teórico práticas e práticas):
Para ser aprovado é obrigatório o aluno:
Fórmula de cálculo da classificação final
A classificação final na Unidade Curricular será o resultado da média ponderada da avaliação contínua e teste de escolha múltipla. As ponderações serão respetivamente de 30% (20% avaliação das aulas práticas + 10% avaliação aulas TP - classificação atribuída à turma) e 70%. A esta nota será acrescido o bónus de 1 valor, na nota final global, aos alunos pertencentes às três melhores turmas teórico práticas (ver grelha de avaliação nas aulas teórico-práticas em “documentos”). Assim, para ser atribuído este bônus, o aluno além de pertencer a uma das 3 turmas melhor classificadas na apresentação e discussão de casos clínicos, tem que ter participado na aula respetiva e não ter faltado a nenhuma aula teórico-prática*. De referir ainda que esta bonificação apenas é atribuída caso a nota final global do aluno seja ≥ a 10 valores. Em caso de não aprovação no teste de escolha múltipla, poderá repetir na época de recurso.
* O registo da assiduidade e pontualidade é realizado nos primeiros e nos últimos 5 minutos da aula; durante toda a aula é obrigatória a presença em câmara “ligada Zoom”.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Na época especial para a conclusão do MIM, ou situações pontuais de exceção, a prova final será realizada através de um exame oral, que inclui prova prática e prova teórica, com duração até 90 m e com presença de vários docentes. Não será, portanto, realizado teste de escolha múltipla. A todos os estudantes em condições particulares (estudantes trabalhadores, dirigentes associativos ou outras consignados na lei) que realizarem exames em épocas especiais, também se aplica este modelo de avaliação.
Melhoria de classificação
Através do teste de escolha múltipla (excecionalmente pelo modelo de avaliação especial) sendo considerada a melhor das classificações. Mantém as classificações obtidas nas outras componentes de avaliação.
Estudantes Erasmus
A avaliação será realizada de acordo com o solicitado pela Faculdade de origem. Assim:
A classificação final na Unidade Curricular será o resultado da média ponderada da avaliação contínua, prova prática e teste de escolha múltipla. As ponderações serão respetivamente de 10%, 30% e 60%.
A este resultado poderá ser acrescido 1 valor de bonificação conforme o desempenho, a pontualidade e a assiduidade do aluno nas aulas teórico-práticas. Assim, para ser atribuído este bônus, o aluno além de ter de pertencer a uma das 3 turmas melhor classificadas na apresentação e discussão de casos clínicos (ver grelha de avaliação nas aulas teórico-práticas em “documentos”), tem que ter participado na aula respetiva e não pode ter faltado a nenhuma aula teórico-prática. De referir ainda que esta bonificação apenas é atribuída caso a nota final global do aluno seja ≥ a 10 valores. Em caso de não aprovação na prova prática ou teste de escolha múltipla, poderá repetir as mesmas na época de recurso.
Na época especial para a conclusão do MIM, ou situações pontuais de exceção, a prova final será realizada através de um exame oral, que inclui prova prática e prova teórica, com duração até 90 m e com presença de docentes de diversas especialidades. Não será, portanto, realizado teste de escolha múltipla. A todos os estudantes em condições particulares (estudantes trabalhadores, dirigentes associativos ou outras consignados na lei) que realizarem exames em épocas especiais, também se aplica este modelo de avaliação.
A todos os estudantes que não tenham obtido aprovação em semestres anteriores ao componente avaliação contínua e/ou prova prática/oral, também se aplica este modelo de avaliação.
Através do teste de escolha múltipla (excecionalmente pelo modelo de avaliação especial), sendo considerada a melhor das classificações. Mantém as classificações obtidas nas outras componentes de avaliação.
Tipo de avaliação:
a) Presencial (em todas as horas de contacto) e autoaprendizagem.
b) Semipresencial para as horas de contacto e autoaprendizagem.
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Prova oral |
30,00 |
Teste |
60,00 |
Participação presencial |
10,00 |
Total: |
100,00 |
c) Ensino à distância para todas as horas de contacto (plataformas digitais) e autoaprendizagem.
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Teste |
70,00 |
Participação presencial |
30,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
261,00 |
Frequência das aulas |
144,00 |
Total: |
405,00 |