Código: | MV225 | Sigla: | NA |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Produção Animal |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Clínicas Veterinárias |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Medicina Veterinária |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIMV | 54 | Plano Oficial em Vigor | 2 | - | 5 | 56 | 135 |
Dotar os estudantes com o conhecimento dos princípios fundamentais da Nutrição Animal.
No final desta unidade curricular os estudantes deverão ser capazes de:
1) Conhecer as metodologias analíticas de determinação dos constituintes dos alimentos que fornecem nutrientes aos animais;
2) Descrever e quantificar a obtenção e utilização dos nutrientes pelos animais, fazendo a distinção entre as várias espécies animais;
3) Conhecer os princípios da alimentação mineral e vitamínica;
4) Quantificar as necessidades alimentares dos animais para as diversas funções;
5) Conhecer os fatores que afetam a ingestão voluntária de espécies monogástricas e ruminantes e métodos de previsão da mesma;
6) Conhecer as particularidades da nutrição e alimentação de peixes, cães e gatos.
Programa Previsto
PARTE I – INTRODUÇÃO
1. Conceito de nutrição animal
2. Interdisciplinaridade
3. Objetivos do estudo da nutrição animal
PARTE II – O ANIMAL E O ALIMENTO
1. Conceitos de alimento e de nutriente
2. Aspetos mais relevantes da composição química dos animais e das plantas
2.1. Água
2.2. Matéria seca e os seus componentes
3. Nutrição Animal e os consumidores de produtos de origem animal
3.1. Nutrição comparada
3.2. A contribuição dos produtos de origem animal para as necessidades alimentares do homem
3.3. Objeções ao uso de produtos de origem animal
3.4. Perspetivas futuras no consumo de produtos de origem animal
PARTE III – ANÁLISE LABORATORIAL DOS ALIMENTOS PARA ANIMAIS
1. Importância da amostragem e da preparação dos alimentos para análise
2. Distinção entre composição química e composição analítica
3. Sistema analítico de Weende
3.1. Marcha analítica, significado químico e nutricional dos grupos analíticos e suas limitações
4. Sistema analítico de Van Soest
4.1. Marcha analítica, significado químico e nutricional dos grupos analíticos e suas limitações
5. Outras determinações analíticas
5.1. Conceitos de fibra total, de “polissacáridos não amiláceos”, de fibra solúvel e insolúvel
5.2. Determinações específicas: amido e açúcares, minerais, aminoácidos, ácidos gordos, vitaminas e outras
PARTE IV – DIGESTIBILIDADE DOS ALIMENTOS PARA ANIMAIS
1. Digestibilidade in vivo (coeficiente de utilização digestiva)
1.1. Regras a observar nas experiências de digestibilidade com os animais
1.2. Processos direto e indireto, método convencional e método do indicador
1.3. Validade do conceito de “coeficiente de utilização digestiva” (CUD): conceitos de CUD real e de CUD aparente
1.4. Fatores de variação do CUD
1.4.1. Fatores dependentes do animal
1.4.2. Fatores dependentes do alimento
2. Métodos de estimativa da digestibilidade.
2.1. Métodos químicos.
2.2. Métodos microbiológicos (in vitro e in situ);
2.3. Métodos enzimáticos;
2.4. Índices de solubilidade;
2.5. Métodos físicos.
PARTE V – AVALIAÇÃO DO VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS E PARTIÇÃO DA ENERGIA NO ANIMAL
1. Partição da energia no organismo animal
1.1. Energia bruta, energia digestível, energia metabolizável, fatores que afetam o valor em energia metabolizável dos alimentos, incremento de calor, energia net e retenção de energia
2. Calorimetria animal
2.1. Métodos de estimativa da produção de calor e da retenção de energia
3. Utilização da energia metabolizável
4. Sistemas de expressão do valor energético dos alimentos
4.1. Sistemas para ruminantes
4.2. Sistemas para suínos e aves
4.3. Sistemas para cavalos
4.4. Previsão do valor energético dos alimentos
PARTE VI – AVALIAÇÃO DO VALOR PROTEICO DOS ALIMENTOS
1. Proteína bruta
2. Proteína bruta digestível
3. Determinação do N endógeno
4. Medidas da qualidade da proteína para animais monogástricos
5. Medidas da proteína dos alimentos utilizadas na prática na alimentação de suínos e aves
6. Medidas da proteína dos alimentos utilizadas na prática na alimentação de cavalos
7. Medidas da qualidade da proteína para animais ruminantes
PARTE VII – MINERAIS
1. Funções dos minerais
2. Fontes naturais e suplementares dos minerais
3. Equilíbrio ácido-base
4. Macroelementos
5. Oligoelementos
PARTE VIII – VITAMINAS
1. Introdução
2. Vitaminas lipossolúveis
3. Vitaminas hidrossolúveis
4. Hipervitaminose
PARTE IX – NECESSIDADES E RECOMENDAÇÕES ALIMENTARES
1. Necessidades de conservação
2. Necessidades para o crescimento
3. Necessidades para a produção de lã
4. Necessidades em minerais e vitaminas para manutenção e crescimento
5. Necessidades para a reprodução
5.1. Nutrição e início da capacidade reprodutiva
5.2. Nível de alimentação, fertilidade e fecundidade
5.3. Produção de ovos
5.4. Crescimento do feto
6. Necessidades para a lactação
6.1. Necessidades alimentares da vaca, ovelha e cabra em lactação
6.2. Necessidades alimentares da porca em lactação
6.3. Necessidades alimentares da égua em lactação
PARTE X – INGESTÃO VOLUNTÁRIA
1. Ingestão voluntária em animais não-ruminantes
2. Ingestão voluntária em animais ruminantes
3. Previsão da ingestão voluntária
PARTE XI – PARTICULARIDADES DA NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DE CÃES E GATOS
1. Evolução da Nutrição Felina e Canina
2. Nutrição comparada
2.1. Características fisiológicas do gato e do cão
2.2. Necessidades nutricionais particulares
3. Necessidades nutricionais nas diferentes fases da vida
3.1. Gestação e lactação, crescimento, fase adulta, esterilização e geriatria
4. Comportamento alimentar do gato e do cão
4.1. A influência da espécie
4.2. Comportamentos alimentares inatos
4.3. Comportamentos alimentares adquiridos
4.4. Alterações do comportamento alimentar
5. Erros nutricionais mais frequentes
PARTE XII – PARTICULARIDADES DA NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DE PEIXES
A exposição dos temas teóricos é suportada na utilização de material de apoio diverso (slides, vídeos, multimédia). O ensino prático é constituído por aulas práticas de laboratório e de resolução de exercícios com utilização de máquina de calcular e de computador.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 90,00 |
Trabalho escrito | 10,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 64,00 |
Frequência das aulas | 56,00 |
Trabalho escrito | 15,00 |
Total: | 135,00 |
Para obterem frequência à Unidade Curricular (e serem admitidos a exame final) têm de frequentar 75% das aulas práticas previstas de acordo com definido no "Regulamento dos princípios a observar na avaliação dos discentes na UP".
Classificação Final = 0,9*Classificação Exame final+0,1*Trabalho escrito
O trabalho escrito não é obrigatório para a frequência/aprovação da disciplina, mas os estudantes que optem por não o realizar obtêm a classificação de 0 valores nesta componente no cálculo da classificação final.
A melhoria de classificação pode ser realizada em exame na época de recurso. O trabalho escrito não é passível de melhoria de classificação.