Código: | MV324 | Sigla: | PCDII |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências Clínicas |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Clínicas Veterinárias |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Medicina Veterinária |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIMV | 42 | Plano 2007 a 2017 | 3 | - | 5,5 | 80 | 148,5 |
1- Tr 1- Transmitir e desenvolver conhecimento sobre doenças infecciosas específicas em avicultura, suinicultura e animais de companhia (cão, gato): agente(s) etiológico(s), epidemiologia, patogenia, manifestações clínicas, diagnósticos diferenciais, aplicação e interpretação correcta de testes diagnósticos, tratamento e profilaxia (incl. desenvolvimento de esquemas/práticas de imunização apropriadas).
2- Sensibilizar para as diferenças de abordagem de doenças infecciosas em situações de animais individuais (e.g. cão, gato) versus grupos de animais (animais de produção), tendo em conta factores como valor afectivo, relação custo-benefício, particularidades específicas de animais destinados ao consumo (saúde pública), entre outros. Sensibilizar os alunos para a importância extrema de abordar cada caso/situação de forma individual.
3-Contribuir para a formação do raciocínio clínico assim como para as habilidades de comunicação a diferentes níveis (técnico-científico, proprietários de animais de companhia ou productores).
4- Informar sobre o enquadramento legal de algumas doenças infecciosas, como por exemplo as de declaração obrigatória: Autoridades Veterinárias a nível Nacional (DGAV), Europeu e Mundial; exemplificação de Programas Nacionais de Controlo e Erradicação de Doenças.
5- Permitir a aquisição de conhecimentos e a interacção com profissionais de áreas específicas, nomeadamente médico veterinário de espécies exóticas, de animais de vida livre e médico veterinário Municipal (palestras por especialistas convidados).
Após a conclusão bem-sucedida da UC, o aluno deverá:
- Saber descrever as respectivas doenças infecciosas (etiologia, patogenia, clínica …)
- Reconhecer ou suspeitar da presença de determinado agente/doença (inclusão em diagnóstico diferencial)
- Delinear uma estratégia diagnóstica e saber interpretar correctamente os resultados laboratoriais
- Saber executar alguns dos testes laboratoriais comumente usados em diagnóstico
- Demonstrar competências no maneio terapêutico/profiláctico de doenças infecciosas específicas
- Saber desenhar um protocolo vacinal individual (mediante avaliação risco-benefício nos animais de companhia; custo-benefício nos animais de produção)
- Saber transferir conhecimentos “lateralmente” i.e. ter adquirido competências para estudar e lidar com situações novas relacionadas com outras doenças infecciosas que não foram abordadas nas aulas.
AULAS TEÓRICAS
1. Introdução:
Conceito de doença infecciosa, sua dinâmica, importância económica, social e sanitária. Etiologia única e multifactorial. Determinantes da infecção. Conceitos de Epidemiologia. Controlo de doenças infecciosas.
2. Cães e Gatos
Raiva, parvovirose canina e panleucopénia felina, infecções por coronavírus felino/ peritonite infecciosa felina, calicivirose felina, rinotraqueíte viral felina, traqueobronquite infecciosa canina, anemia infecciosa felina, FeLV, FIV, esgana , hepatite infecciosa canina, erliquiose canina, leptospirose, borreliose de Lyme.
3. Suínos
Peste suína africana e peste suína clássica, parvovirose porcina, mal rubro, complexo de doença respiratória porcina (pneumonia enzoótica, pleuropneumonia, rinite atrófica), PRRS, circovirose, doença de Aujeszky (+Plano Nacional de Controlo e Erradicação da Doença de Aujeszky), colibacilose suína, gastroenterite transmissível
4. Aves
Leucose aviária, doença de Marek, cólera aviária, salmonelose (+ Programa Nacional de Control da Salmonellose), colibacilose, infecções por micoplasma, influenza aviária, doenca de Newcastle, doença de Gumboro, bronquite infecciosa
5. Animais silvestres
Papel do médico veterinário na conservação da natureza. Tuberculose em javali. O lobo em Portugal.
6. Doenças infecciosas em animais exóticos
Répteis: Herpesvírus, IBD, infecções bacterianas e fúngicas.
Aves/Psitacídeos: Circovírus (PBFD), polyomavirus, PDD, chlamydophila, outros.
Mamíferos + coelhos: Mixomatose, sífilis, encephalitozoon cuniculi, RHD, outros.
7. Papel do Médico Veterinário Municipal (palestra)
AULAS PRÁTICAS:
Aulas teórico-praticas: - Diagnóstico laboratorial. Métodos directos e indirectos de diagnóstico virológico e bacteriológico - Validação de testes de diagnóstico + interpretação de resultados - Testes de imunomigração rápida - Immunoprofilaxia em cães e gatos - Discussão de casos clínicos e artigos científicos.
Aulas laboratoriais: - Extracção de ácido nucléico, PCR e gel electroforese (3 aulas práticas) - Inibição da hemaglutinação.
Visitas a explorações de suínos e avicultura.
No Sigarra serão disponibilizados : Material didáctico resultante das aulas teóricas (e.g. powerpoint) e protocolos das aulas práticas. Artigos científicos recomendados.
As aulas teóricas visam a exposição de temas através de apresentações em powerpoint, estimulando a participação activa dos alunos. As aulas práticas têm diversos formatos: laboratorial, teórico-práticas (discussão de textos e casos clínicos), visitas a exploração de animais de produção (aves, suínos).
Designação | Peso (%) |
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Exame | 100,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 78,50 |
Frequência das aulas | 70,00 |
Total: | 148,50 |
Frequência das aulas práticas segundo o definido nas Normas de Avaliação e Orientação Pedagógica do ICBAS, Art. 8, Ponto 2 (“não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas”, i.e., 3 FALTAS permitidas).
As aulas práticas começam à hora marcada no horário escolar. Existe uma tolerância de 5 minutos. Aos alunos que cheguem após esta tolerância será marcada “falta” à aula prática em questão. No entanto, é-lhes permitido assistir à aula.
É da responsabilidade exclusiva do aluno certificar-se, no início de cada aula prática, de que a sua presença tenha sido adequadamente registada pelo docente. A frequência às práticas será guardada durante dois anos lectivos.
A avaliação da Época Normal decorre de forma distribuída, i.e. um total de duas avaliações, uma em cada Época Intercalar.É obrigatória a obtenção de uma nota superior a 8,5 valores em cada uma das provas intercalares. Uma nota inferior na 1ª avaliação impede o acesso à 2ª avaliação intercalar. Alunos que não obtiveram aprovação nas avaliações intercalares ou que pretendam melhoria de nota poderão realizar o Exame na Época de Recurso, onde será avaliada toda a matéria lecionada (não se considerará qualquer nota positiva obtida nas avaliações intercalares).
Todas as avaliações (intercalares/normal e recurso) são por escrito. Incluem a avaliação de todas as componentes ministradas durante o semestre, inclusive as aulas práticas (trabalho laboratorial, discussão de textos ou casos clínicos).
Aplica-se o definido nas Normas de Avaliação e Orientação Pedagógica do ICBAS (Art. 11).
O atendimento aos alunos é durante todo o período lectivo, de preferência mediante marcação prévia.