Código: | MO17 | Sigla: | XC |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências da Saúde |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Microscopia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado em Oncologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MO | 15 | Plano Oficial do ano letivo 2018 | 1 | - | 3 | 23 | 81 |
O estudante deve ser capaz de compreender a relevância dos xenobióticos na etiologia do cancro, para humanos e animais, sabendo identificar quais as classes / tipos de xenobióticos que estão mais associadas à cancerização.
Deverá saber identificar os modos mais habituais de exposição (ocupacional, ambiental, acidental ou iatrogénica) e o destino dos xenobióticos em organismos (terrestes e aquáticos), sistematizando os mecanismos gerais de ativação e de desintoxicação de carcinogéneos químicos.
Deve compreender as estratégias, nomeadamente experimentais (in vitro e in vivo), para avaliação de xenobióticos como agentes mutagénicos e/ou carcinogénicos.
Deverá conhecer os “pros” e “cons” das espécies modelos mais usados em carcinogénese química experimental.
Deverá ser capaz de, por e si só e em dinâmicas de grupo, apresentar e discutir criticamente a temática focada, fazendo sínteses descritivas e esquemáticas.
Saber, compreender e perspetivar de forma integrada temáticas de xenobióticos e cancro - desde a identificação dos tipos de xenobióticos direta ou indiretamente relevantes, ao modo como tais compostos podem contactar e serem incorporados nos organismos.
Apreciar o tipo de toxicocinética que tais compostos podem ter no organismo, e, em última análise, que mecanismos dinâmicos podem estar na base de mutagénese e de cancerização.
Compreender, transversalmente, o papel de xenobióticos como causa de cancro na escala de vertebrados, incluindo humanos.
Conhecer modelos de estudo clássicos versus alternativos em carcinogénese química.
Familiarizar-se, na prática, com algumas técnicas e modelos (in vivo e in vitro) aplicáveis ao estudo da associação entre xenobióticos e cancro.
Xenobióticos como causa de cancro no Homem e em animais.
Fontes, classes de xenobióticos, exposição (ambientais, ocupacionais, acidentais e iatrogénicas.
Exposição e destino de xenobióticos nos organismos; considerando diferenças filogenéticas.
Metabolismo, bioativação, destoxificação de xenobióticos (dos peixes ao Homem).
Xenobióticos mutagénicos e carcinogénicos; classificação IARC.
Mecanismos gerais de carcinogénese química.
Estudo experimental de carcinogénese química, in vivo e in vitro; modelos clássicos vs modelos alternativos e emergentes (p.ex. peixe-zebra).
Hormonas e cancro. Neoplasias hormono-dependentes; carcinogénese mamária em humanos e modelos animais espontâneos.
Conceito de disruptores endócrinos e sua associação à carcinogénese – estudos laboratoriais e epidemiológicos.
Xenobióticos e hepatocarcinogénese – Estudos em humanos e modelos in vivo e in vitro.
Sessões laboratoriais (“hands on”):
1. Modelos in vivo (ensaios com embriões de peixe-zebra);
2. In vitro (ensaios em culturas celulares 2D e 3D, genotoxicidade, mutagénese);
3. Análise de imagem na avaliação de lesões em ensaios de carcinogénese química.
Ensino com palestras expositivas e via aprendizagem ativa, implicando que os estudantes são chamados a participar em atividades em aula. As estratégias incluem sessões de discussão integrada em palestra, atividades "hands-on", situações práticas de aprendizagem, feitura de sínteses, construção de mapas mentais, diagramas e gráficos. O ensino semi- ou não-diretivo recorre a estratégias para uma aprendizagem ativa e cooperativa, nomeadamente na resolução de questões, análise de literatura, com o estudante a ter um papel ativo.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 30,00 |
Participação presencial | 70,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 60,00 |
Frequência das aulas | 21,00 |
Total: | 81,00 |
A avaliação é por processos contínuos com teste final, tendo em consideração a assiduidade, o compromisso, a postura profissional e a qualidade da intervenção, assim como indicadores dos trabalhos em aula (empenho e participação ativa na preparação, apresentação e discussão das palestras, sínteses ou de “hands-on”).
Aos Estudantes-Trabalhadores (com estatuto formal) que prevejam incompatibilidade entre a sua atividade profissional e a participação nos trabalhos em aula, para efeitos de avaliação contínua, aconselha-se que contactem os Regentes no início do semestre, no sentido de ser equacionada a possibilidade de se poderem vir a utilizar métodos avaliativos alternativos.
Nota Final = Avaliação Contínua (70%) + Exame de Escolha Múltipla (30%).