Código: | MV221 | Sigla: | AC |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências Clínicas |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Anatomia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Medicina Veterinária |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIMV | 72 | Plano Oficial em Vigor | 2 | - | 5 | 56 | 135 |
A unidade curricular de Anatomia Clínica tem como finalidade o conhecimento e a compreensão da anatomia topográfica dos carnívoros, equinos e bovinos, estimulando a capacidade de saber usar o conhecimento anatómico na resolução de problemas clínicos e facultando os alicerces que assistem a procedimentos médicos, diagnósticos e cirúrgicos. A aquisição de conhecimentos sobre a morfologia das aves e coelhos é também finalidade da unidade curricular.
1. Conhecimentos:
1.1. Nomenclatura das regiões em que se divide e subdivide o corpo do animal.
1.2. Conformação da região em estudo e elementos anatómicos que concedem forma à região.
1.3. Identificação de acidentes anatómicos de referência.
1.4. Posicionamento das estruturas anatómicas que constituem uma região e conhecimento das suas relações recíprocas.
1.5. Aspectos da anatomia imagiológica, em particular da anatomia radiográfica.
2. Capacidades específicas:
2.1. Observar e palpar acidentes anatómicos de referência.
2.2. Delimitar regiões naturais, áreas de exploração semiológica e áreas de intervenção cirúrgica, usando acidentes anatómicos de referência.
2.3. Projetar à superfície estruturas profundas.
2.4. Identificar estruturas em cadáveres e secções de cadáveres.
2.5. Expor adequadamente estruturas anatómicas, com o devido respeito por estruturas próximas, sabendo prever as consequências clínicas em caso de lesão dessas mesmas estruturas.
2.6. Identificar estruturas em exames radiográficos e interpretar algumas alterações.
2.7. Aplicar os conhecimentos anatómicos à resolução de problemas de natureza clínica ou de outra (ex. produção animal).
3. Capacidades gerais:
3.1. Observação metódica e rigorosa.
3.2. Comunicação adequada com os colegas.
3.3. Trabalho em equipa.
Anatomia Sistemática I e II
Histologia e Embriologia Animal I e II
Fisiologia
Programa das aulas teóricas
I. Cabeça
III. Abdómen
4.1. Abdómen dos carnívoros.
4.2. Abdómen dos equinos.
IV. Pelve
Programa das aulas práticas
Serão fornecidas outras referências bibliográficas, no sumário de cada aula teórica, quando aplicável.
Aulas teóricas – A matéria é exposta pelo docente e é ilustrada por imagens em diapositivos produzidos em computador (Power point), podendo ser utilizado outro material audiovisual, como vídeos. A interação entre o professor e os estudantes é também desejável e portanto, estimulada durante a apresentação da aula, permitindo identificar eventuais dificuldades dos estudantes na compreensão dos conhecimentos anatómicos.
Aulas práticas – A aquisição de competências na anatomia de superfície é um propósito importante desta unidade curricular (objetivos 2.1 a 2.3). Para o exercício da anatomia de superfície são usados cadáveres ou partes de cadáveres refrigerados de cães, cavalos e bovinos (ex. cabeças). No estudo da anatomia topográfica utilizam-se peças anatómicas previamente preparadas e fixadas. Cumpre-se o objetivo 2.4 relativo às capacidades específicas a adquirir - Identificar estruturas em cadáveres e secções de cadáveres. Os dados anatomo-topográficos são também aplicados à realização de acessos cirúrgicos em cadáveres de cão (objetivo 2.5). Os acessos cirúrgicos praticados nas aulas práticas são escolhidos atendendo à sua representatividade da anatomia topográfica da região objeto de estudo e à frequência com que estas intervenções se realizarão no futuro. Na aplicação dos conhecimentos anatómicos recorre-se também à observação de exames imagiológicos. Nestes identificam-se estruturas anatómicas e interpretam-se eventuais alterações na topografia dessas mesmas estruturas (por exemplo, deslocamento ventral da traqueia torácica imposto por uma situação de megaesófago; objetivo 6 das capacidades específicas). Nas aulas devotadas à aprendizagem da anatomia de aves e coelhos é realizada dissecção de cadáveres, bem como o estudo de peças preparadas antecipadamente pelo corpo técnico do departamento. São ainda utilizados esqueletos e ossos “soltos” no ensino da osteologia destas espécies. A aquisição do conhecimento, e a capacidade de o usar adequadamente, é testada em cada aula prática através da construção de uma resposta escrita a uma questão elaborada sob a forma de um problema clínico (objetivo 2.7 – capacidades específicas).
Designação | Peso (%) |
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Exame | 50,00 |
Participação presencial | 15,00 |
Prova oral | 35,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 66,00 |
Frequência das aulas | 56,00 |
Trabalho laboratorial | 13,00 |
Total: | 135,00 |
Frequência das aulas práticas segundo o definido no "Regulamento dos princípios a observar na avaliação dos discentes na UP" (“não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas”, ou seja, 3 FALTAS).
1. A avaliação consta de uma avaliação contínua (A) realizada no decurso das aulas práticas, uma prova teórica escrita (B) e uma prova oral-prática (C). O cálculo da nota final obedece à seguinte fórmula: Nota final = 0,15 A + 0,5 B + 0,35 C. As normas para cada um destes componentes de avaliação são as seguintes (pontos 2-7):
2. A avaliação contínua contribui com 15% para o cálculo da nota final (isto é, 3 em 20 valores). Esta resulta do somatório das classificações obtidas nos “problemas clínicos” realizados no decurso das aulas práticas. Não existe nota mínima na avaliação contínua.
3. Para os estudantes que tenham obtido frequência às aulas práticas em anos anteriores, os 3 valores da avaliação contínua são transferidos para a prova oral-prática (que passará a ter um contributo de 10 em 20 valores na nota final, em vez dos 7 em 20 valores). Esta norma aplica-se aos alunos com estatuto de trabalhadores-estudantes que queiram ser dispensados da avaliação contínua.
4. A prova escrita contribui com 50% para o cálculo da nota final (10 em 20 valores). Pode ser realizada em exame final ou por frequências segundo as regras que se seguem (pontos 5-6).
5. A prova escrita quando realizada em exame final (época normal ou recurso) obriga à obtenção de uma nota mínima de 9,5 valores (em 20 valores) para admissão à prova oral-prática.
6. A nota da prova escrita obtida por realização das frequências corresponde à média das classificações obtidas nas duas provas (a raelizar nas semanas de avaliação intercalar). A nota mínima de cada frequência é 8,5 valores (em 20 valores). É obrigatório que a média das frequências seja igual ou superior a 9,5 valores (em 20 valores) para admissão à prova oral-prática.
7. A prova oral-prática contribui com 35% para o cálculo da nota final, ou seja, 7 em 20 valores. Consiste na realização de um trabalho prático (realizado no decurso das aulas práticas), o qual é determinado aleatoriamente por sorteio. Esta prova é realizada na época de exames (normal e recurso). Esta prova é eliminatória.
Aplica-se o definido no "Regulamento pedagógico e de avaliação do aproveitamento dos estudantes" do ICBAS-U.Porto (Art. 21º). É obrigatória a realização do exame teórico e do exame prático.
Os objetivos da UC concorrem para a aquisição das seguintes competências do primeiro dia do MIMV:
Atributos e Capacidades Profissionais Gerais
6- Ouvir e dialogar de forma cordial. Comunicar de forma eficaz com clientes, colegas de profissão, autoridades e organismos responsáveis e o público em geral, utilizando uma linguagem apropriada aos seus interlocutores e ao contexto em que a comunicação se realiza.
8- Redigir relatórios e manter registos, em todas as áreas de intervenção veterinária para que está habilitado, de forma rigorosa e de fácil entendimento para colegas e público em geral.
Conhecimentos e Compreensão
1- As ciências e técnicas em que se baseia a atividade médico-veterinária.
4- A estrutura e função dos animais saudáveis, (…).
Competências Práticas
16- Executar, de forma correta e segura, os procedimentos cirúrgicos mais comuns nos animais domésticos.