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Alargar os conhecimentos atuais sobre organismos aquáticos, recorrendo a estudos ultraestruturais descritivos e quantitativos, nomeadamente, em bivalves, gastrópodes, peixes e protozoários parasitas. Estes estudos darão continuidade a linhas de investigação que têm sido desenvolvidas pela equipa desta proposta. Os estudos com gastrópodes incidem, principalmente, sobre glândulas salivares, tubo digestivo e glândula digestiva. Os resultados obtidos com diversas espécies permitirão fazer análises comparativas e relacionar os dados morfológicos com aspetos evolutivos. Os estudos sobre bivalves procuram melhor caracterizar a citologia do sistema nervoso, um dos frágeis sistemas que se têm verificado ser alvos de tóxicos ambientais. Outra vertente será dedicada a alterações quantitativas de organelos celulares em peixes, especialmente peroxissomas, induzidas por poluentes aquáticos. Será ainda dada continuidade a estudos já iniciados sobre o potencial farmacêutico de novos produtos isolados a partir de espécies marinhas (eg, de fungos, algas, etc.). Nestes estudos, realizados com múltiplas linhas celulares tumorais, propõe-se inserir uma componente de avaliação em microscopia eletrónica, de modo a melhor caracterizar as linhas e os efeitos protetores vs citotóxicos. Estes estudos, feitos em articulação com o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), apresentam um elevado potential inovação e de valorização. No caso da parasitologia, pretende-se optimizar a informação ultraestrutural adquirida, em maior quantidade e melhor qualidade. Os resultados permitirão, desta forma, aumentar a qualidade científica do trabalho através da melhoria da informação conducente à caracterização taxonómica e o reconhecimento de caracteres evolutivos que, associados a dados moleculares, revelam a filogenia dos grupos de parasitas estudados. O estudo celular dos parasitas é também fulcral para o estabelecimento de técnicas de prevenção e profilaxia adequadas e pas  |
Resumo
Alargar os conhecimentos atuais sobre organismos aquáticos, recorrendo a estudos ultraestruturais descritivos e quantitativos, nomeadamente, em bivalves, gastrópodes, peixes e protozoários parasitas. Estes estudos darão continuidade a linhas de investigação que têm sido desenvolvidas pela equipa desta proposta. Os estudos com gastrópodes incidem, principalmente, sobre glândulas salivares, tubo digestivo e glândula digestiva. Os resultados obtidos com diversas espécies permitirão fazer análises comparativas e relacionar os dados morfológicos com aspetos evolutivos. Os estudos sobre bivalves procuram melhor caracterizar a citologia do sistema nervoso, um dos frágeis sistemas que se têm verificado ser alvos de tóxicos ambientais. Outra vertente será dedicada a alterações quantitativas de organelos celulares em peixes, especialmente peroxissomas, induzidas por poluentes aquáticos. Será ainda dada continuidade a estudos já iniciados sobre o potencial farmacêutico de novos produtos isolados a partir de espécies marinhas (eg, de fungos, algas, etc.). Nestes estudos, realizados com múltiplas linhas celulares tumorais, propõe-se inserir uma componente de avaliação em microscopia eletrónica, de modo a melhor caracterizar as linhas e os efeitos protetores vs citotóxicos. Estes estudos, feitos em articulação com o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), apresentam um elevado potential inovação e de valorização. No caso da parasitologia, pretende-se optimizar a informação ultraestrutural adquirida, em maior quantidade e melhor qualidade. Os resultados permitirão, desta forma, aumentar a qualidade científica do trabalho através da melhoria da informação conducente à caracterização taxonómica e o reconhecimento de caracteres evolutivos que, associados a dados moleculares, revelam a filogenia dos grupos de parasitas estudados. O estudo celular dos parasitas é também fulcral para o estabelecimento de técnicas de prevenção e profilaxia adequadas e passíveis de serem aplicadas em ambiente de aquacultura. Em todas estas vertentes do projeto, os estudos ultraestruturais serão complementados com análises bioquímicas ou moleculares. |