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Sociologia da Educação

Código: E307     Sigla: SE

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Sociologia da Educação

Ocorrência: 2024/2025 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Página Web: https://sigarra.up.pt/fpceup/FICHA_DISCIPLINA.EDITAR?p_cad_codigo=E307&p_periodo=1S&p_ano_lectivo=2012/2013
Unidade Responsável: Ciências da Educação
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Ciências da Educação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LCED 64 Plano Oficial 2 - 6 57 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
António Manuel Magalhães Evangelista de Sousa Regente

Docência - Horas

Teorico-Prática: 3,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teorico-Prática Totais 2 6,00
António Manuel Magalhães Evangelista de Sousa 3,00
José Pedro de Melo Rosa Amorim 3,00
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2024-09-12.

Campos alterados: Fórmula de cálculo da classificação final, Objetivos

Língua de trabalho

Português

Objetivos

O programa centra a sua atenção na problematização da relação entre juventude, igualdade de oportunidades/igualdade de condições e cidadania, à luz de várias contribuições teóricas, como os processos de reprodução social e cultural, de produção cultural, das teorias de género, diversidade e relações étnicas, de exclusão social e escolar. Pretende-se a compreensão das diversas maneiras como as instituições educativas formais e não formais contribuem para construir identidades e legitimar formas dominantes de conhecimento. Igualmente será focada a forma como os agentes educativos  negoceiam ou resistem a essas mesmas identidades, pondo em questão as formas dominantes do saber. Uma reflexão sobre formas alargadas de cidadania procura ser um eixo estruturante do programa.
O processo de construção de uma pequena narrativa biográfica, em permanente diálogo com as discussões teóricas e concetuais, constitui a oportunidade de articulação crítica e sustentada com conceitos, obras, filme e autores/as trabalhados e discutidos nas aulas. Deste modo, obras de referência da realidade social e educativa, que possam constituir um campo para o exercício do olhar e de modos de trabalho de pesquisa sociológica, são mobilizadas.


Objectivos de aprendizagem
- identificar problemáticas socioeducativas, sobretudo relativas à igualdade de oportunidades, juventude e cidadanias, para a produção de políticas e práticas de inclusão;
- identificar perspetivas sociológicas de educação relevantes a partir de contribuição de autores/as seminais nesta área;
- analisar situações e ações educativas formais (e não formais), mobilizando capacidades de leitura das realidades sociais e educativas na sua complexidade.
- elaborar uma pequena narrativa biográfica (método biográfico), procurando dar corpo a problemáticas trabalhadas na UC
- construir uma postura interpretativa da produção narrativa sobre a realidade social e educativa e processos de mudança social

Resultados de aprendizagem e competências


. leitura crítica de textos e situações educacionais 
. identificação de problemáticas educacionais relevantes do ponto de vista da sociologia da educação em contextos de mediação socioeducativa 
. conhecimento educacional e sociológico da diversidade cultural de indivíduos, instituições e comunidades 
. mobilização adequada de conceitos da sociologia da educação para uma leitura crítica em torno das diferentes racionalidades quotidianas. 
. construção de uma pequena narrativa biográfica 

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

A Sociologia da Educação mantém uma relação estreita com as unidades curriculares de Introdução às Ciências Sociais e de Métodos de Investigação em Educação. Assim, os e as estudantes beneficiam da articulaçao com matérias e metodologias dessas UC, quando estiverem a trabalhar em Sociologia da Educação. Outras UC com relação também estreita são do ano seguinte como Sociologia da Familia, Análise de Politicas Educativas e Socioantropologia.

Programa

1. O que é a Sociologia da Educação? (Baudelot) Sociologia da educação e seu objeto, acompanhada pela interrogação central: para que servem as escolas? Conhecimento e poder por Michael Young. A teorização da relação da escola com o ‘trabalho’, de Bernard Charlot
2. Igualdade de oportunidades e trajetórias escolares: as perspetivas de Talcott Parsons e James Coleman
3.  Problematizando a igualdade de oportunidades através de teorias de reprodução cultural, de Pierre Bourdieu e Basil Bernstein; e de produção cultural de Paul Willis;
4. Igualdade de oportunidades, relações de género e relações étnicas: perspetivas de Madeleine Arnot, Guacira Louro, Stephen Stoer, Luiza Cortesão
5. Direitos pedagógicos e cidadania – Basil Bernstein.
6.Radiografia da escola portuguesa: passados e presentes na escola portuguesa

Bibliografia Obrigatória

Bernstein Basil B.; Pedagogy, symbolic control and identity. ISBN: 0-8476-9576-X
Casanova, Maria José (2006) “A relação dos ciganos com a escola pública”, Interacções, 2, 153-178.
Louro, Guacira (2002) “Feminilidades e masculinidades em transição”, in ex-aequo, 7, 71-79
Charlot, Bernard (2009) “A escola e o mundo do trabalho” in Sísifo/Revista de Ciências da Educação, 10, 89-96
Willis Paul; Aprendendo a ser trabalhador
Bernstein, Basil (1977) “A educação não pode compensar a sociedade” in S. Stoer e S. Grácio, Sociologia da Educação II, Lisboa: Horizonte, 19-31
Harker, Richard (1990) "Reprodução, Habitus e Educação", in Teoria e Educação, 1, 79-92.
Bernstein, Basil (1977) “A educação não pode compensar a sociedade” in S. Stoer e S. Grácio, Sociologia da Educação II, Lisboa: Horizonte, 19-31
Harker, Richard (1990) "Reprodução, Habitus e Educação", in Teoria e Educação, 1, 79-92.
Bourdieu, Pierre (1989) "Estruturas Mentais e Estruturas Sociais" in Teoria e Educação, 3, 113-119
Coleman, James (1968) "The Concept of Equality of Opportunity" Educação, Sociedade e Culturas, 34, pp 137-151
Parsons, Talcott (1968) (2003) “A Turma como Sistema Social” in S. Brito (org) Sociologia da Juventude, Rio de Janeiro: Zahar, 47-73
Stoer Stephen; Escola e aprendizagem para o trabalho num país da (semi)periferia europeia. ISBN: 972-8353-60-X
Abrantes, Pedro (2009) Perder-se e encontrar-se à entrada da escola – transições e desigualdade na educação básica, in Sociologia, Problemas e Práticas, 60, 33-52
Almeida Ana Nunes de; A^escola em Portugal. ISBN: 972-671-181-9
Silva Sofia Marques da; Da casa da juventude aos confins do mundo. ISBN: 978-972-36-1217-2
Ball Stephen J.; Choice, pathways and transitions post -16. ISBN: 0-7507-0860-3
Abrantes Pedro; Os^sentidos da escola. ISBN: 972-774-179-7
Araújo, Helena C (2007) ”Política da Diferença e Cidadania na Nossa formação”, in Educação, Temas e Problemas, 3, pp. 159-168
Michael Young (2007) “Para que servem as escolas?”, Educação e Sociedade, 101, 1287-1302. (versão em inglês em Educação, Sociedade e Culturas 32)
Baudelot, Christian (1991) “Para que serve a Sociologia da Educação?” in Teoria e Educação, 3, 29-42

Bibliografia Complementar

• Arnot, Madeleine (2007) Masculinidades de Classse Trabalhadora, Escola e Justiça Social: revisitando o significado sociológico de Paul Willis em “Learning to Labour" in Educação, Sociedade e Culturas, 25, 9-42
• Araújo, Helena C. (2001) Género, Diferença e Cidadania na Escola: caminhos abertos para a mudança social? in D. Rodrigues (org) Educação e Diferença – valores e práticas para uma educação inclusiva, Porto: Porto Editora, pp. 143-154
• Araújo, Helena C, Rocha, Cristina & Fonseca, Laura; Girls' Secondary Education in Portugal (XVIIIth-XXth cent) in R. Rogers, J. Goodman & J. Albisetti (eds) Girls’ Secondary Education in the Western World, XVIIIth –XXth century. New York: Palgrave, 145-166
• Afonso, Almerindo J. (1991) Sociologia da Educação Não-Escolar: reactualizar um objecto ou construir uma nova problemática?, in S. Stoer e A. J Esteves (org) A Sociologia na Escola, Porto:Afrontamento, 81-96
• Arnot, Madeleine (2000) Gender Relations and Schooling in the New Century: conflicts and challenges, in Compare, 30,3, 293-302
• Arnot, Madeleine (2003) Sociologia da Pedagogia de Basil Bernstein. Diálogos femininos e elaborações feministas in Educação, Sociedade e Culturas, 19, 7.47
Bourdieu Pierre; A^reprodução
• Rocha, Cristina e Ferreira, Manuela (2002) Aprender a Ser Rapaz entre Rapazes e Raparigas: masculinidades em duas escolas C+S do distrito do Porto, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 42 (1-2), 49- 68+
Magalhães António M.; A^escola para todos e a excelência académica
• Pais, José Machado (1990) Lazeres e Sociabilidades Juvenis - um ensaio de análise etnográfica, Análise Social, 108-109, 591-644.
Magalhães António M.; A^escola para todos e a excelência académica
Gusmão Neusa Maria Mendes de; Os^filhos de África em Portugal. ISBN: 972-671-131-2
• Guacira, Louro (1992) Uma Leitura da História da Educação sob a perspectiva do género, Teoria e Educação, 6, 53-67.

• Fonseca, Laura (2008). Transições à entrada do século XXI: Vozes, percursos e biografias escolares de jovens ciganas e payas. Educação, Sociedade & Culturas, (27), 51-72.
Fonseca Maria Laura Pereira da; Vozes, silêncios e ruídos na educação escolar das raparigas
• Fonseca, Laura (2007) Contornos da escolarização das raparigas em Portugal: olhar sócio-histórico para ressignificar as mudanças educacionais e uma nova agenda de género em educação in ex-aequo,15, 69-87
• Bourdieu, Pierre (1971) Reprodução Cultural e Reprodução Social, in S. Grácio et al. Sociologia da Educação, Antologia I, Lisboa: Horizonte, 1982.
• Candeias, Antonio (2005) Modernidade, educação, criação de riqueza e legitimação política nos séculos XIX e XX em Portugal, in Análise Social, 176, 477-498
• Correia, José Alberto (1999) As ideologias educativas em Portugal nos últimos 25 anos in Revista Portuguesa de Educação, 12 (1), 81-110
• Cortesão, Luiza & Stoer, Stephen R. (1999) Levantando a Pedra - da pedagogia inter / multicultural às políticas educativas numa época de transnacionalização, Porto: Afrontamento, cap III
Domingos Ana Maria 070; A^teoria de Bernstein em sociologia da educação
• Estevão, Carlos (2012) Políticas e valores em educação – repensar a educação pública como um direito, Braga: Universidade do Minho/Humus
• Estevão, Carlos (2003) Educação, Justiça e Cidadania in F. Silva e C. Estevão (org) A Construção de uma Escola Cidadã, Braga: Externato Infante D. Henrique, 15-32
Esteves António Joaquim 570; A^sociologia na escola. ISBN: 972-36-0277-6
Fonseca Laura Pereira da; Culturas juvenis, percursos femininos. ISBN: 972-774-107-X

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Exposição; Debate; Trabalho de grupo; Apresentação de trabalhos pelos/as estudantes; Orientação tutorial;
Avaliação da aprendizagem; Leitura e análise de textos; Pesquisa bibliográfica; Elaboração de trabalhos

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências da educação > Educação
Ciências Sociais
Ciências Sociais > Ciências da educação

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 50,00
Trabalho escrito 25,00
Trabalho laboratorial 25,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 112,00
Frequência das aulas 36,00
Trabalho de campo 8,00
Total: 156,00

Obtenção de frequência

Obtém-se frequência a esta unidade curricular:
- com assiduidade a 75% das aulas lecionadas.

 
-  com nota igual ou superior a 10 valores na elaboração e interpretação/análise da pequena narrativa biográfica, demonstrando apreensão e descodificação dos conceitos e sua aplicação nessa interpretação; 


- com nota igual ou superior a 10 valores na síntese escrita, individual e presencial com duração de duas horas

Podem ir a exame final estudantes que tenham frequentado um mínimo de 75% das horas de contacto previstas e não tenham obtido classificação igual ou superior a 10 na avaliação distribuída. Neste caso, o exame vale 100%, não sendo ponderada nenhuma classificação na avaliação distribuida.
A não realização/apresentação de alguma atividade prevista nos métodos de avaliação terá como consequência a não obtenção de frequência à Unidade Curricular.
Estudantes que ao abrigo de estatutos especiais não possam frequentar as aulas serão avaliados através de um modelo alternativo e deverão contactar as docentes no início do ano letivo.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final resulta da nota obtida nas seguintes componentes de avaliação:
- elaboração e interpretação da narrativa acima mencionada,potencialmente com apresentação -vale 50%. Destes 50%, 25% dizem respeito ao trabalho escrito final e 25% diz respeito ao trabalho de campo e prático desenvolvido em aula.
- uma síntese, feita individualmente, com base no programa, durante um período de duas horas, nnas duas primeiras semanas de Janeiro, época prevista para avaliaçãões. Esta componente de avaliação - cotada de 0-20 valores – vale 50%. 

Em síntese:
(50%+50% (25+25)= 100%)

Provas e trabalhos especiais

Não se aplica.

Trabalho de estágio/projeto

Não se aplica.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Exame presencial escrito (75%)
Reflexão escrita sobre um problema educativo à luz dos conteúdos abordados na UC (25%)

Terão que contactar as docentes na primeira semana de aulas.

Melhoria de classificação

A melhoria da classificação final é possível mediante a realizaçãode um exame oral (100%)

Os/as estudantes podem requerer uma prova de melhoria de classificação uma única vez por UC, numa das duas épocas, normal ou de recurso, imediatamente subsequentes àquela em que obtiveram aprovação e em que a UC tenha prova de avaliação prevista (Artigo 11.°, ponto 1. do “Regulamento dos princípios a observar na avaliação dos discentes da Universidade do Porto e normas específicas a aplicar nos cursos da FPCE”).

Observações

Bibliografia Principal

Almeida, Ana Nunes e Vieira, Maria Manuel (2006) A Escola em Portugal; novos olhares, outros cenários, Lisboa: ICS
Araújo, Helena C. (2001) “Género, Diferença e Cidadania na Escola: caminhos abertos para a mudança social?” in D. Rodrigues (org,) Educação e Diferença – valores e prátivas para uma educação inclusiva, Porto: Porto Editora, pp. 143-154.
Ball, Stephen, Maguire, Meg & Macrae, Sheila (2000) Choice, Pathways and Transitions Post-16 – new youth, new economics in the global city, Londres/Nova Iorque: Routledge/Falmer.
Bernstein, Basil (1996) Pedagogy, Symbolic Control and Identity – theory, research, critique, Londres: Taylor & Francis.
Bourdieu, Pierre (1971) "Reprodução Cultural e Reprodução Social", in S. Grácio et al. Sociologia da Educação, I, Antologia, Lisboa: Livros Horizonte, 1982.
Cortesão, Luiza & Stoer, Stephen R. (1999) Levantando a Pedra - da pedagogia inter / multicultural às políticas educativas numa época de transnacionalização, Porto: Afrontamento.
Domingos, Ana M. et al. (1986) A Teoria de Bernstein em Sociologia da Educação, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Fonseca, Laura P. (2001) Culturas Juvenis, Percursos Femininos – experiências e subjectividades na educação de raparigas, Lisboa: Celta.
Gusmão, Neusa Mendes (2004) Os Filhos de África em Portugal – antropologia, multiculturalidade e educação, Lisboa: Instituto de Ciências Sociais.
Louro, Guacira (1992) "Uma Leitura da História da Educação sob a perspectiva do género", Teoria e Educação, 6, 53-67.
Pais, José Machado (1990) "Lazeres e Sociabilidades Juvenis - um ensaio de análise etnográfica", Análise Social, 108-109, 591-644.
Santos, Boaventura de Sousa (1998) Reinventar a Democracia, Lisboa: Gradiva.
Stoer, Stephen R. (2001) “Desocultando o Voo das Andorinhas: Educação inter/multicultural crítica como movimento social”, in Stoer, Stephen R., Cortesão, Luiza e Correia, José Alberto (orgs.) Transnacionalização da Educação - da crise da educação à ‘educação’ da crise, Porto: Ed. Afrontamento, 245-300
Stoer, Stephen R. e Araújo Helena C. (2000) Escola e Aprendizagem para o Trabalho num País da (Semi) periferia Europeia, Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
Willis, Paul (1977) Aprendendo a Ser trabalhador, Porto Alegre: Artes Médicas, l991.

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