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Metodologias de Investigação em Educação

Código: MED200     Sigla: MIE

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Metodologias de Investigação e Intervenção em Educação/Ciências da Educação

Ocorrência: 2022/2023 - 1S

Ativa? Sim
Página Web: https://sigarra.up.pt/fpceup/FICHA_DISCIPLINA.EDITAR?p_cad_codigo=MED200&p_periodo=2S&p_ano_lectivo=2009/2010
Unidade Responsável: Ciências da Educação
Curso/CE Responsável: Mestrado em Ciências da Educação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MCED 56 Plano Oficial 1 - 6 49 162
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2022-09-07.

Campos alterados: Métodos de ensino e atividades de aprendizagem, Fórmula de cálculo da classificação final, Provas e trabalhos especiais, Componentes de Avaliação e Ocupação, Obtenção de frequência, Tipo de avaliação, Avaliação especial

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Nesta UC, há uma preocupação central en informar as escolhas básicas subjacentes ao processo de investigação, procurando equipar estudantes com quadros de referência teórico-metodológicos, fundadores da investigação em Educação, que viabilizem uma condição critica para as escolhas metodológicas ajustadas ao objecto de investigação. Assim, são objectivos de aprendizagem:


- aprofundar e alargar a reflexão sobre os quadros de referência fundadores da investigação em educação;
- fornecer conhecimentos estruturantes do procedimento de investigação
- permitir o contacto teórico e prático com métodos e técnicas específicas de investigação.
- informar as escolhas subjacentes ao processo de investigação
- estimular actividade critica para escolhas metodológicas ajustadas ao objecto de investigação
- saber desenvolver um trabalho de investigação exploratório.

Resultados de aprendizagem e competências

Resultados de Aprendizagem

  • distinção de paradigmas de investigação e racionalidade científica;
  • conhecimento diferenciado da diversidade de métodos e técnicas;
  • compreensão do desenho de investigação;
  • produção de documentos escritos – fundamentação metodológica e escrita científica

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Não se aplica.

Programa

I - Dinâmicas de Investigação em Educação

I - Dinâmicas de Investigação em Educação

  • Questões epistemológicas e metodológicas
  • Émile Durkheim e as Regras do Método Sociológico;
  • Pierre Bourdieu e a pesquisa como relação social e violência simbólica;
  • Michel Foucault e a arqueologia do saber;
  • Boaventura de Sousa Santos, a dupla ruptura epistemológica e transição paradigmática;
  • Sandra Harding e a perspetiva 'standpoint'.

II –  Racionalidade e Desenho de Investigação em Educação

  • O debate quantitativo-qualitativo;
  • Fundamentos do paradigma interpretativo;
  • Da construção do objecto e do rigor;
  • As fases do procedimento de investigação.

III. Questões de métodos e técnicas de recolha e análise de dados

  • Métodos Quantitativos;
  • Entrevista;
  • Discussão em Grupo Focalizada;
  • Etnografia/Etnografia Digital;
  • Métodos Biográficos;
  • Análise de Conteúdo.






Bibliografia Obrigatória

Wallerstein, Emmanuel (1996). Para abrir as ciências sociais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Seale Clive 340; Researching society and culture. ISBN: 0-7619-5277-2
Saukko Paula; Doing research in cultural studies. ISBN: 0-7619-6505-X
Silva Augusto Santos 570; Metodologia das ciências sociais
Silverman David; Interpreting qualitative data. ISBN: 0-7619-6865-2
Santos Boaventura de Sousa; Um discurso sobre as ciências
Alvesson Mats; Reflexive methodology. ISBN: ISBN 0-8039-7707-7
Ramazanoglu Caroline; Feminist methodology. ISBN: ISBN 0-7619-5123-7

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

De atividades de contacto

Exposição. Debates. Preparação de trabalho de campo, desenho de investigação, conceção de instrumentos e análise de dados. Acompanhamento ao trabalho de campo. Escrita de Diário de Investigação. Trabalho colaborativo.

De trabalho autónomo

Pesquisa bibliográfica e leitura de obras indicadas. Trabalho de campo. Escrita de Diário de Investigação. Escrita do artigo.

Avaliação:

Estudantes que tenham frequência de 75% das aulas previstas.

1. A avaliação recai sobre a escrita de um Diário de investigação, individual, como suporte de reflexão, mas igualmente como prática de escrita densa) em torno das discussões e temas das aulas e do trabalho de investigação realizado. (50%)

Um Diário de uma Investigação constitui um instrumento de trabalho de quem faz uma pesquisa e inclui reflexões que podem ser de carácter metodológico, discussões em torno de temas de pesquisa, reflexões concetuais, teóricas e éticas, apreciações sobre livros e textos que se vão analisando e outros que se vão encontrando e tornados pertinentes de acordo com o problema individual de pesquisa a desenvolver. A escrita do Diário de Investigação é contemporânea das aulas. O processo de escrita, que decorre de uma apropriação refletida do que se vai trabalhando, é adensado pelos contributos da dinâmica dos Pares Pedagógicos e do trabalho em grupo, uma estratégia de trabalho colaborativo com vista à partilha de saberes.

O conteúdo do Diário de Investigação, textos, discussões e contributos teóricos de autores e autoras relevantes das aulas constitui um percursos para se chegar a uma questão e a um problema de investigação em educação. Esta componente, é individual, deverá integrar uma reflexão sobre o que é investigar e sobre como se tomam opções metodologicas em torno de um problema. Pretende-se que os/as estudantes sejam capazes de mobilizar conhecimentos teóricos e práticos em torno de procedimentos metodológicos a adoptar em torno de um problema a escolher. O diário é uma reflexão metodológica sobre como se pode conhecer e desenvolver, de modo mais coerente e paradigmaticamente integrado, um problema de pesquisa ou intervenção. Nada impede que sejam os problemas do futuro projeto. Reforça-se que conteúdos trabalhados no programa da UC deverão ser abordados: conceito de ciência; diferentes propostas para se pensar o campo científico, desde Durkheim a Sandra Harding; percurso metodológico e justificação pelas opções relativas a métodos e técnicas, etc. Este é um trabalho de reflexão sobre o que preside a um processo de pesquisa, que implica um raciocínio em torno do que é a produção de conhecimento e de como isso influencia um desenho de uma pesquisa, para além de reflectir sobre métodos e técnicas.

2. A avaliação recai também sobre um trabalho escrito em formato de artigo científico e que resulta da investigação exploratória realizada em grupo ao longo do semestre. (50%)




Palavras Chave

Ciências Sociais

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Trabalho escrito 50,00
Trabalho prático ou de projeto 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 45,00
Frequência das aulas 49,00
Trabalho de campo 15,00
Trabalho escrito 50,00
Total: 159,00

Obtenção de frequência

O/a estudante obtém a frequência à unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito/a, frequentar 75% das aulas previstas . A frequência de 75% das aulas é o que permite a avaliação acima designada (Diário de Investigação individual + Trabalho final, em formato de artigo, escrito em grupo)

Fórmula de cálculo da classificação final

Avaliação para estudantes que tenham 75% de frequência das aulas:

A avaliação recai sobre um trabalho escrito em grupo em formato de artigo e que resulta do trabalho de campo/laboratorial realizado em pequeno grupo - tem uma ponderação de 50%
A escrita de um Diário de Investigação individual, com reflexões sobre as aulas e o trabalho de investigação exploratório realizado - tem uma ponderação de 50%



Provas e trabalhos especiais

Os/as estudantes, em situações e estatutos previstos pela legislação e pelos regulamentos em vigor, que não frequentem as aulas, no número mínimo exigido (75% das aulas previstas), deverão contactar o/a docente da disciplina em setembro, preferencialmente na primeira aula, para terem conhecimento da modalidade de avaliação alternativa.
Assim, nestes casos, e para a época normal e de recurso a avaliação será:
1 - Exame final presencial - poderação de 60%
2 - Entrega de trabalho escrito individual em torno de um problema de investigação, mobilizando bibliografia e temas do programa da Unidade Curricular- ponderação de 40%

Para todas as épocas de avaliação especiais previstas ou a serem determinadas no decorrer do ano letivo pelos órgãos competentes,  e para todos os estudantes que estejam ao abrigo de estatutos especiais, a avaliação será:
Exame final, escrito e presencial - ponderação de 100%

Trabalho de estágio/projeto

Não se aplica

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os/as estudantes, em situações previstas pela legislação e pelos regulamentos em vigor, que não frequentem as aulas na sua totalidade ou o mínimo exigido (75% das aulas previstas), deverão contactar o/a docente da disciplina em setembro, preferencialmente na primeira aula, para terem conhecimento da modalidade de avaliação alternativa.
Assim, nestes casos, e para a época normal e de recurso a avaliação será:
1 - Exame final presencial - poderação de 60%
2 - Entrega de ensaio escrito individual em torno de um problema de investigação, mobilizando bibliografia e temas do programa lecionado nas aulas - ponderação de 40%

Para estes casos e em todas as épocas de avaliação especiais previstas ou a serem determinadas no decorrer do ano letivo pelos órgãos competentes a avaliação será:
Exame final - ponderação de 100%

Melhoria de classificação

A melhoria da classificação é feita por exame final e tem uma poderação de 100%.

Observações

Bibliografia Principal

Amado, João (2014) Manual de Investigação Qualitativa em Educação. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Bourdieu, Pierre (2001) A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 1993

Correia José Alberto (1998) Para uma teoria crítica em educação. Porto: Porto Editora

Creswell, John W. (2002) Research Design: Qualitative, Quantitative.  London: Sage.

Clough, Peter & Nutbrown, Cathy (2012) A Student’s Guide to Methodology. London: Sage

Dowling, Paul & Brown (2010) Doing research/Reading Research – re-interrogating education. London: Routledge

Durkheim, Émile (2001) As Regras do Método Sociológico, Porto:Rès Ed., 1895

Foucault, Michel (1978) Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1975

Hadji, Charles & Baillé, Jacques (2001) Investigação e Educação – para uma ‘nova aliança’, Porto: Porto Editora

Harding, Sandra (1986) Whose Science? Whose Knowledge? NY:Cornell Univ Press

Pais, José Machado (2007) Sociologia da vida quotidiana. Lisboa: ICS

Pinto, José Madureira (2007) Indagação Científica, Aprendizagens Escolares. Porto: Afrontamento

Plummer, Ken (2001) Documents of life 2. London: Sage

Ramazanoglu, Caroline (2002) Feminist methodology. London: Sage.

Santos, Boaventura de Sousa (2000) A Critica da Razão Indolente. Porto: Afrontamento

Saukko, Paula (2003) Doing Research in Cultural Studies. London: Sage.

Seale, Clive (2004) Researching Society and Culture. London: Sage

Silva, Augusto Santos  (1994) Entre a razão e o sentido. Porto: Afrontamento

Thomas, Gary (2011) How to do your Case Study. London: Sage

Torres, Leonor L. & Palhares, José A. (2014) Metodologia de Investigação em Ciências Sociais de Educação. Famalicão: Humus

Wallerstein, Emmanuel (1996). Para abrir as ciências sociais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 


 
Bibliografia Complementar 



Berger, Guy (1992). A investigação em educação: modelos sócio-epistemológicos e inserção institucional. Revista de Psicologia e de Ciências da Educação, 3-4, 23-36.

 

 

 

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