História da Educação Contemporânea

Código:

E200

Sigla:

HEC

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Educação

Ocorrência: 2015/2016 - 2S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Ciências da Educação
Curso/CE Responsável:	Licenciatura em Ciências da Educação

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
LCED	80	Plano Oficial	1	-	6	57	162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A unidade curricular introduz as/os estudantes na problemática teórica e prática da História da Educação, como domínio científico integrante das Ciências da Educação. Numa perspectiva sócio-cultural, analisa a passagem da educação do espaço doméstico para o público, os interesses que se moveram a favor e contra a escola pública, a circulação e a apropriação de discursos pedagógicos, o modo como se concretizaram no contexto português. É enfatizada a cultura material escolar como parte da herança cultural.

 

Resultados de aprendizagem e competências

- manifestar  conhecimento histórico sobre a realidade educativa portuguesa e ocidental, na análise dos diversos contextos de educação;

-perspectivar as práticas educativas na dialéctica das tradições, dos discursos científicos e das utopias pedagógicas.

Competências:

- praticar a investigação em História da Educação

- desenvolver atitudes de valorização da herança educativa.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Não se aplica.

Programa

1. A historiografia da Educação em Portugal: temas e problemas.

2. A família, a religião, o Estado promotores de formas de educação escolar. A questão do método no centro do saber pedagógico.

 3. Iluminismo, Liberalismo e Republicanismo na constituição da escola pública em Portugal (séc. XVIII ao XX). O papel dos movimentos sociais na alfabetização popular e na escolarização.

 4. O sistema de ensino em Portugal: da circulação de concepções, objectos e actores educativos às reformas e à transformação das práticas educacionais.A que se tem chamado e o que significa hoje “escola tradicional” e “escola nova/moderna”?

5. Da educação republicana à Lei de Bases do Sistema Educativo. Diferentes momentos da Ditadura relativos à educação. Continuidades e roturas no pós 25 de Abril 1974.

Bibliografia Obrigatória

Adão, Áurea; Estado Absoluto e Ensino das Primeiras Letras. As Escolas Régias (1772-1794) , Fundação Calouste Gulbenkian,, 1997
Barroso, João,; Os Liceus. Organização Pedagógica e Administração (1836-1960), Fundação Calouste Gulbenkian,, 1995
Caruso, Marcelo; Dussel, Inês; ; La invención del aula. Una genealogia de las formas de enseñar, Ed. Santilhana.
Escolano Benito, Agustín; Tiempos y espacios para la escuela. Ensayos históricos. , Editorial Biblioteca Nueva, 2000
Felgueiras, M. L.; Menezes, M.C. (org.); ; Rogério Fernandes. Questionar a Sociedade, interrogar a História, (re)pensar a Educação., FPCE/Afrontamento, Porto,, 2004
Felgueiras, Margarida Louro; Para Uma História Social do Professorado Primário, em Portugal, no séc. XX, Porto: Campo das Letras / CIIE - FPCEUP, 2008
Gondra, José G.(org.), ; História, Infância e Escolarização, 7 Letras, Rio de Janeiro, , 2002
Nóvoa, António; Idem, Os Professores e as Reformas de Ensino na Viragem do Século (1886-1906) , Asa
Fernandes Rogério; A^pedagogia portuguesa contemporânea
Martins,Ernesto Candeias (org.; Actas do Vº Encontro Ibérico de História da Educação. , Alma Azul, 2005

Bibliografia Complementar

Correia, José Alberto, Stoleroff, Alan D., Stoer, Stephen, R.,; A ideologia da modernização no sistema educativo em Portugal, Cadernos de Ciências Sociais, nº 12/13, Janeiro , 1993
Vidal, Diana Gonçalves(org.); Grupos escolares (1893-1971), Mercado das Letras, Campinas,S.P., , 2006
Araújo, Helena Costa;; “Precocidade e “retórica” na construção da escola de massas em Portugal”, in Educação, Sociedade e Culturas, nº 5, , CIIE/Afrontamento, 1996
Nóvoa, António; Evidentemente - Histórias da Educação , Asa

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Actividades de contacto - Exposição da estrutura dos temas com discussão de textos.

-Trabalhos em grupos fixos e debate em grande grupo.

-Oficinas de iniciação à pesquisa histórica.

-Participação em seminários com especialistas seguido de debate.

Actividades de trabalho autónomo - Leitura e análise de textos da bibliografia de cada aula .

- Realização e apresentação de 2 posters ao longo do semestre de aprofundamento dos temas das aulas.

-Trabalho de grupo: trabalho escrito, de 5 pág., que exige pesquisa em bases de dados, biblioteca e/ou arquivos.

Todos os trabalhos são apresentados e discutidos com as docentes.

Software

www.noethemi.up.pt
eubuildit.net
Entrevista TV Paulo Freire - Museus escolares

Palavras Chave

Humanidades > História
Ciências Sociais > Ciências da educação

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Exame	50,00
Participação presencial	30,00
Trabalho escrito	20,00
Total:	100,00

Componentes de Ocupação

Designação	Tempo (Horas)
Elaboração de relatório/dissertação/tese	10,00
Estudo autónomo	90,00
Frequência das aulas	45,00
Trabalho de investigação	15,00
Total:	160,00

Obtenção de frequência

A modalidade de avaliação adoptada é a avaliação distribuída com exame final. Seguindo os princípios desta modalidade a avaliação da UC contempla três instrumentos: 1.Participação activa nas aulas TP e no trabalho de grupo, na realização de oficinas e de trabalhos nelas propostos. 2.Pesquisa individual e de grupo. O resultado desta actividade deve traduzir-se na elaboração de 2 posters, no decurso do semestre e na realização de um trabalho escrito, individual, de cinco páginas. 3. O exame final deve mostrar conhecimento do desenvolvimento do programa e da bibliografia de referência, assim como do investimento pessoal realizado em pesquisa e trabalho autónomo. A não realização da prova implica a não existência de elementos suficientes para o/a aluno/a ser avaliado. A não entrega do Trabalho Escrito ou dos Posters implica uma classificação de zero em qualquer das componentes em falta e inibe a realização do exame.É exigido um mínimo de 10 valores em qualquer das parcelas (Trabalho escrito ; Pósters) para poder efectuar exame.A classificação do exame escrito não pode ser inferior a 9,5 valores

Fórmula de cálculo da classificação final

Participação activa nas aulas e oficinas de iniciação à pesquisa, com realização e apresentação de 1 posters, ao longo do semestre - 30%.

Trabalho escrito, individual, de cinco páginas - 20%.

Exame Final - 50%.

A classificação de cada uma destas parcelas da avaliação é calculada na escala de 0 a 20. É necessário avaliação positiva mínima (10 valores) nos posters e no trabalho escrito e de 9,5 no exame ,para obter aprovação na UC.

Provas e trabalhos especiais

Sempre que possível haverá uma oficina de iniciação à investigação histórica e os/as estudantes são estimulados a participar nas Jornadas Internacionais de Inverno de Educação e Herança Cultural.

Trabalho de estágio/projeto

Não se aplica. 

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Para os estudantes trabalhadores que por impossibilidade de horário não possam frequentar regularmente as aulas, a participação será avaliada com base na realização de um Roteiro individual, com base na leitura da bibliografia, sob orientação da regente da UC. A apresentação de 2 posters individuais terá de ser entregue nas mesmas datas estipuladas para os restantes estudantes e terão de ser apresentados nas aulas. Os estudantes nesta situação terão de assinar junto da regente da UC o esquema de trabalho a realizar e respectivo calendário. Terão de se submeter igualmente ao exame final. Deverão realizar duas sessões tutoriais ao longo do semestre. 

Melhoria de classificação

Os/as alunos/as que na modalidade de avaliação distribuída com exame final não atinjam 10 valores nos posters e no trabalho escrito, que compõem a avaliação,  e de 9,5 no exame, terão a possibilidade de fazer a reformulação dos trabalhos ou um exame de recurso, consoante o caso.

Observações

As normas de avaliação poderão ser alteradas após a sua análise pelo Conselho Pedagógico.