Código Oficial: | 9463 |
Sigla: | MPSIC |
Descrição: | O Mestrado em Psicologia (MPSI) visa qualificar profissionais de Psicologia, capacitando-os/as com conhecimentos e aptidões especializadas e atitudes adequadas ao desempenho da atividade de psicólogo/a em contextos de trabalho e investigação complexos e imprevisíveis. A formação direciona-se para quatro áreas de especialização em que o/a estudante adquirirá conhecimentos e competências nucleares e aprofundará modelos conceptuais e técnicas de intervenção específicas, a saber: Psicologia Clínica e da Saúde; Psicologia da Educação e Desenvolvimento Humano; Psicologia das Organizações, Social e do Trabalho; Psicologia da Justiça e da Desviância. |
Conhecer e analisar criticamente conceitos e modelos teóricos que enquadram a intervenção psicológica nos contextos educativos.
Conhecer diferentes modelos e estratégias de avaliação psico-educacional e compreender o seu contributo para o ensino e aprendizagem numa perspectiva inclusiva e para a definição de medidas de suporte à aprendizagem numa lógica multinível.
Conhecer e saber usar instrumentos de avaliação para despiste universal.
Identificar diferentes alvos e objetivos da intervenção psico-educacional.
Conhecer o sistema educativo e documentos legais que enquadram a prática da psicologia escolar
Identificar dimensões relevantes da família como contexto educativo
Planear intervenções psico-educacionais em diferentes níveis e contextos.
Desenvolver competências de cariz pessoal, social e ético essenciais à prática da Intervenção psicológica em contextos educacionais1. Enquadrar os diversos níveis de atuação para promoção e proteção dos direitos da criança no modelo bio-ecológico e sistémico de Bronfenbrenner;
2. Sistematizar as formas de intervenção para o cidadão comum, disponíveis a nível internacional, através de voluntariado ou trabalho em organizações que definem a sua atuação no domínio em estudo;
3. Conhecer programas especializados de intervenção com crianças, jovens e famílias na área da proteção;
4. Contactar com profissionais com intervenção na área da proteção da criança, em Portugal;
5. Desenvolver um projeto de intervenção focado na sensibilização de famílias para a temática da proteção da criança;
6. Ter uma experiência direta de intervenção com crianças e suas famílias;
7. Reflectir sobre modelos de intervenção, suas vulnerabilidades e forças no domínio da proteção a crianças e jovens.
No final desta UC, os/as estudantes deverão ser capazes de:
O objetivo desta UC é fornecer conhecimentos, competências e perspetivas para a a prática reflexiva e o desenvolvimento, planeamento e avaliação eficazes de programas e projetos.
1- Relacionar as orientações e as práticas dominantes no âmbito da avaliação da criança e dos seus contextos de desenvolvimento com os grandes constructos teóricos acerca do desenvolvimento infantil.
2- Valorizar o entendimento das práticas de avaliação como componente crucial dos processos de habilitação e inclusão das crianças com limitações da actividade e restrições ao nível da participação.
3- Adquirir competências básicas de participação em equipas de avaliação transdisciplinares.
4- Desenvolver capacidades de utilização de estratégias de resolução de problemas relacionados com o planeamento e implementação das melhores práticas de avaliação do desenvolvimento infantil.
Unidade curricular Consulta Psicológica de Orientação Vocacional.
Objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
Capacidade de questionamento de concepções de senso comum sobre orientação vocacional.
Fazer a leitura interpretativa e crítica da produção teórica e empírica para o planeamento de intervenções psicológicas neste domínio.
Caracterizar e fundamentar uma perspectiva desenvolvimentista, ecológica e construtivista da orientação.
Idem para uma metodologia de intervenção de exploração reconstrutiva, por recurso à estratégia de ação-reflexão,comparando-a criticamente com outras.
Seleccionar,adaptar ou desenvolver instrumentos e actividades estrategicamente articulados com os problemas vocacionais identificados e com as mudanças a promover,tendo em conta as respectivas vantagens, limitações e eficácia diferencial Ter adquirido competências de elaboração,implementação e avaliação de projectos de intervenção vocacional Construir uma síntese pessoal integradora das aprendizagens,organizando-as numa estrutura que possa constituir,no futuro,referencial, em permanente reconstrução,para a prática profissional
No final desta UC os estudantes deverão conhecer:
Esta unidade curricular pretende contribuir para promover os conhecimentos dos futuros profissionais na área da intervenção na parentalidade.
- Aprofundar conhecimentos estatísticos adquiridos nas UCs precedentes de Estatística Aplicada à Psicologia I e II
- Compreender a relação entre metodologias de investigação e procedimentos estatísticos, partindo da prática com situações reais de análise de dados
- Em cada módulo explicita-se em que medida os conteúdos das UCs de Estatística Aplicada à Psicologia I e II se articulam e são necessários para as novas aquisições nesta UC.
- Em termos de orientação conceptual, remete-se para o carácter “subsidiário” da análise dos dados relativamente às metodologias de investigação que os sustentam. Remete-se, assim, para a relação com outras UCs dedicadas a metodologias de investigação.
- No “raciocínio estatístico” dos vários procedimentos, enfatiza-se o princípio do contraste entre variância sistemática vs. variância erro. Este princípio ilustra-se, tanto teoricamente como através da prática com situações reais de análise de dados, nos vários modelos apresentados (ANOVAs, ACP).
- Forte valorização das competências de interpretação e apresentação de resultados estatísticos, sempre sustentados por análises de dados adequadas ao(s) objetivo(s) da investigação.
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
No final desta UC os/as estudantes deverão ser capazes de:
1. Conduzir um trabalho de investigação original, conforme o planeado na UC “Seminário de Projeto”;
2. Analisar e discutir os resultados decorrentes desse trabalho;
3. Reportar o trabalho desenvolvido e seus resultados numa dissertação em formato de artigo ou convencional.
É esperado que o/a estudante seja capaz de:
. desenvolver os recursos necessários, pessoais e relacionais, a uma adaptação bem sucedida ao contexto de estágio e ao trabalho em equipa com diversos profissionais;
. aplicar os conhecimentos e competências adquiridas na formação académica para apoiar a resolução de problemas e dificuldades diversas atinentes ao estágio realizado;
. responder de forma competente, flexível e criativa às exigências e obstáculos que possam advir das especificidades dos contextos de trabalho, desenvolvendo progressivamente uma autonomia responsável;
. desenvolver uma reflexão fundamentada, que decorra da articulação entre a prática e os conhecimentos adquiridos ao longo do mestrado, sobre as potencialidades e as limitações de diferentes modos do exercício profissional da psicologia;
. atuar no cumprimento estrito do código deontológico, reconhecendo as implicações éticas e sociais das ações.
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
No âmbito do Seminário de Supervisão, é esperado que o/a estudante seja capaz de:
1. sistematizar as necessidades/pedidos de intervenção no local de estágio, e sintetizar a literatura relativamente a formas de intervenção/atuação existentes e evidências de resultados que possam responder a essas necessidades;
2. refletir e decidir sobre formas de aplicar conhecimentos e competências desenvolvidas no percurso académico na planificação e avaliação de projetos de intervenção adequados às necessidades do contexto de trabalho;
3. ser capaz de refletir criticamente com o supervisor sobre o seu desempenho no estágio - pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças.
O objetivo essencial desta UC é a aprender a conduzir uma avaliação clínica de crianças e adolescentes. Os estudantes deverão:
Conhecer os quadros teóricos de referência a um conjunto de instrumentos e técnicas de avaliação usadas na avaliação clínica de crianças e adolescentes;
Selecionar a ou as medidas de avaliação a usar numa situação e contexto específicos de avaliação clínica de crianças ou adolescentes;
Proceder à administração, cotação e interpretação dos resultados de instrumentos formais utilizados na avaliação clínica de crianças e adolescentes;
Recorrer a estratégias não-formais de avaliação clínica, dominando a técnica de aplicação e de atribuição de significado aos resultados obtidos;
Elaborar um relatório de avaliação, tendo em conta o interlocutor a que se destina e dominar competências de transmissão oral dos resultados da avaliação;
Tomar consciência dos princípios éticos e deontológicos que regem a avaliação psicológica.
Esta UC pretende dotar os estudantes de conhecimentos e competências que lhes permitam intervir com jovens e adultos, atendendo não só à especificidade das problemáticas em causa, mas também à natureza das tarefas e transições desenvolvimentais em curso e à singularidade dos percursos e trajetórias de vida. Tendo por base a teoria da vinculação como paradigma integrador do desenvolvimento humano, pretende-se discutir as implicações e aplicações para (a) o conhecimento das condições e dos processos desenvolvimentais que deram origem e/ou mantêm determinadas perturbações clínicas; e (b) a problematização das condições envolvidas na construção da relação terapêutica e na potenciação dos processos de mudança.
No final desta UC é esperado que o estudante seja capaz de:
O objetivo desta UC é fornecer conhecimentos, competências e perspetivas para a a prática reflexiva e o desenvolvimento, planeamento e avaliação eficazes de programas e projetos.
A Unidade Curricular (UC) de Psicologia da Saúde tem como principal objetivo geral dar a conhecer os fundamentos da Psicologia da Saúde e capacitar os/as estudantes para o desenvolvimento de competências de avaliação e intervenção quer ao nível da prevenção primária e promoção da saúde, quer ao nível da prevenção secundária e terciária (i.e., em situação de doença física). Pretende-se ainda contribuir para a reflexão crítica e consciência ética na prática profissional, com base nas especificidades da Psicologia da Saúde.
No final desta UC, os/as estudantes deverão ser capazes de:
As teorias e epistemologias feministas influenciam os Estudos de Género nos seus múltiplos domínios de teorização, investigação/intervenção, sendo a a sexualidade amplamente investigada e discutida, alvo contínuo de disputa relativa a direitos e políticas públicas. Esta UC enquadra-se numa perspetiva epistemológica feminista interseccional construccionista social, que implica situar o debate sobre o género e a sexualidade numa perspectiva não essencialista, afastada do modelo biomédico a par com uma perspetiva de sexualidade ancorada nos direitos sexuais e no direito ao prazer. Uma Uc de género e Interseccionalidade na clinica e saúde com estes pressupostos epistemológicos de base permite um conhecimento mais aprofundado das dinâmicas culturais e ideológicas de produção dos sexos, das sexualidades e das dinâmicas da orientação dos desejos e das relações afectivo/sexuais, de populações numerosas e diversificadas ainda que muitas vezes não necessariamente reconhecidas ao nível da intervenção psicológica. A frequente invisibilidade ou reconhecimento societaltem repercussões frequentemente negativas nos níveis de qualidade de vida e saúde mental de populações particulares, com vivências da sexualidade que podem não obedecer aos modelos mais tradicionais e normativos.
Desafia-se a forma como se conceptualiza e operacionaliza a investigação /intervenção no domínio da sexualidade enfatizando a autodeterminação e a liberdade pessoal, livre de constrangimentos e violências decorrentes dos sistemas de opressão dominantes a nível societal. Possibilita uma reflexão e posicionamento informado dos profissionais da psicologia para a sua prática pessoal e clínica
• Obter um conhecimento holistico das diversas dimensões teóricas e práticas que determinam uma intervenção clínica de qualidade com crianças e adolescentes. • Compreender a importância de grerir a comunicação entre os vários sistemas e subsistemas envolvidos no atendimento clínico de crianças e adolescentes. • Elaborar entrevistas clínicas para os diversos intervenientes no processo de consulta com crianças e adolescentes. • Contactar com meios de mediação da comunicação com a criança no contexto da consulta, nomeadamente através de estratégias lúdicas, de modo a garantir a optimização do seu envolvimento. • Conhecer aprofundadamente o modelo avaliação compreensiva com crianças e adolescentes. • Conhecer a Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para crianças e jovens e o regime juridico vigente relativo à inclusão em contexto escolar. • Conhecer os objectivos e técnicas de intervenção do modelo cognitivo comportamental na análise de problemáticas de crianças e adolescentes. • Planear a intervenção clínica em casos de crianças e adolescentes. • Contatar com outros modelos de intervenção clínica.
É esperado que os estudantes sejam capazes de:
. conhecer a evolução histórica e científica do conceito de psicopatologia e posicionar-se criticamente relativamente a diferentes sistemas de diagnóstico;
. identificar os princípios da psicopatologia do desenvolvimento;
. compreender a necessidade de um trabalho em equipa multidisciplinar e desenvolver competências de comunicação interdisciplinar;
. enquadrar as perturbações psicopatológicas estudadas à luz de uma perspetiva desenvolvimental;
. elaborar processos de intervenção psicológica que respondam às necessidades dos clientes e suas famílias;
. desenvolver competências de consulta psicológica adaptadas à diversidade das problemáticas e à singularidade de cada cliente.
. problematizar as implicações éticas e sociais da ação profissional.1. Contactar com aspectos práticos e específicos nos processos de intervenção clínica, especificamente em casos de crianças e adolescentes; 2. Abordar e conhecer os pressupostos centrais e os principais Modelos Narrativos em Psicoterapia; 3. Aprofundar o Modelo Narrativo da Reautoria de M. White e D. Epston; 4. Conhecer um modelo de abordagem clínica às dificuldades de aprendizagem; 5. Obter alguma experiência em intervenção psicológica com crianças e adolescentes: análise e leitura clínica de casos e desenho uma intervenção defnida em função das especificidades do caso; 6. Treinar a redação de relatórios das sessões; 7. Planear sessões de trabalho com crianças e com pais das crianças e, eventualmente, professores; 8. Abordar a importância da supervisão clínica e os seus diversos modelos; 9. Reflectir criticamente sobre processos de consulta psicológica com crianças adolescentes.
- Aprofundar conhecimentos estatísticos adquiridos nas UCs precedentes de Estatística Aplicada à Psicologia I e II
- Compreender a relação entre metodologias de investigação e procedimentos estatísticos, partindo da prática com situações reais de análise de dados
- Em cada módulo explicita-se em que medida os conteúdos das UCs de Estatística Aplicada à Psicologia I e II se articulam e são necessários para as novas aquisições nesta UC.
- Em termos de orientação conceptual, remete-se para o carácter “subsidiário” da análise dos dados relativamente às metodologias de investigação que os sustentam. Remete-se, assim, para a relação com outras UCs dedicadas a metodologias de investigação.
- No “raciocínio estatístico” dos vários procedimentos, enfatiza-se o princípio do contraste entre variância sistemática vs. variância erro. Este princípio ilustra-se, tanto teoricamente como através da prática com situações reais de análise de dados, nos vários modelos apresentados (ANOVAs, ACP).
- Forte valorização das competências de interpretação e apresentação de resultados estatísticos, sempre sustentados por análises de dados adequadas ao(s) objetivo(s) da investigação.
A neuropsicologia clínica é uma área avançada e especializada de exercício profissional da psicologia. É por isso crítico que os estudantes tenham acesso ao conhecimento mais actual e avançado nesse domínio, e que tenham igualmente oportunidade de o exercitar e dele se apropriarem para futuros desempenhos profissionais. Os conteúdos programáticos dão conta da vastidão do domínio da neuropsicologia clínica, organizando-a numa perspectiva de ciclo vital e diferenciando o exercício do neuropsicólogo clínico com crianças, adolescentes, adultos e idosos. Para cada um desses grupos etários são revistos os principais quadros neuropsicológicos, dando conta do estado actual da arte relativamente à sua conceptualização, avaliação comportamental e à intervenção multidisciplinar. Pretende-se assim que os estudantes possam ter uma visão panorâmica da neuropsicologia clínica, mas também a oportunidade de aprofundar temas específicos. Isto para que, num futuro exercício profissional, possam situar, pensar reflexivamente, procurar com critério, compreender e intervir em cada um dos quadros com que sejam confrontados na prática clínica da neuropsicologia.
No final desta UC os/as estudantes deverão ser capazes de:
- Conhecer os principais modelos teóricos subjacentes à implementação de programas de terapia grupal em situações de prevenção e/ou ajustamento à doença física e mental;
- Desenvolver competências de planeamento de um programa de terapia de grupo de acordo com o levantamento de necessidades, os modelos teóricos e as diferentes tipologias de intervenção psicológica em grupo;
-Possuir competências de avaliação da adequabilidade/eficácia das intervenções planeadas;
- Selecionar e aplicar métodos e técnicas de dinâmica de grupos apropriados a diferentes situações clínicas;
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
No final desta UC os/as estudantes deverão ser capazes de:
1. Conduzir um trabalho de investigação original, conforme o planeado na UC “Seminário de Projeto”;
2. Analisar e discutir os resultados decorrentes desse trabalho;
3. Reportar o trabalho desenvolvido e seus resultados numa dissertação em formato de artigo ou convencional.
É esperado que o/a estudante seja capaz de:
. desenvolver os recursos necessários, pessoais e relacionais, a uma adaptação bem sucedida ao contexto de estágio e ao trabalho em equipa com diversos profissionais;
. aplicar os conhecimentos e competências adquiridas na formação académica para apoiar a resolução de problemas e dificuldades diversas atinentes ao estágio realizado;
. responder de forma competente, flexível e criativa às exigências e obstáculos que possam advir das especificidades dos contextos de trabalho, desenvolvendo progressivamente uma autonomia responsável;
. desenvolver uma reflexão fundamentada, que decorra da articulação entre a prática e os conhecimentos adquiridos ao longo do mestrado, sobre as potencialidades e as limitações de diferentes modos do exercício profissional da psicologia;
. atuar no cumprimento estrito do código deontológico, reconhecendo as implicações éticas e sociais das ações.
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
No âmbito do Seminário de Supervisão, é esperado que o/a estudante seja capaz de:
1. sistematizar as necessidades/pedidos de intervenção no local de estágio, e sintetizar a literatura relativamente a formas de intervenção/atuação existentes e evidências de resultados que possam responder a essas necessidades;
2. refletir e decidir sobre formas de aplicar conhecimentos e competências desenvolvidas no percurso académico na planificação e avaliação de projetos de intervenção adequados às necessidades do contexto de trabalho;
3. ser capaz de refletir criticamente com o supervisor sobre o seu desempenho no estágio - pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças.
No final desta UC é de esperar que os/as estudantes:
- Conheçam e compreendam as principais teorias explicativas, as causas, dinâmicas, processos e consequências da violência e da vitimação que lhe permitam compreender, avaliar e intervir junto de vítimas (crianças, jovens e adultos).
- Dominem alguns conhecimentos em áreas conexas (e.g., Direito, Criminologia, Medicina Legal).
- Conheçam os principais modelos de avaliação e gestão do risco e de intervenção psicológica.
- Dominem os conhecimentos e estratégias mínimos necessários para se proceder à avaliação e à intervenção psicológica e psicossocial junto de vítimas de violência e/ou crime.
- Compreendam a interrelação entre a intervenção com vítimas e a intervenção com agressores.
Proceder a uma despistagem e avaliação dos problemas relacionados com o consumo de substâncias psicoativas e adicções comportamentais;
Planear e desenvolver estratégias de prevenção do consumo de substâncias psicoativas;
Planear e desenvolver intervenções motivacionais adequadas ao estádio de mudança do indivíduo;
Planear e desenvolver estratégias baseadas no modelo das Intervenções Breves;
Desenvolver estratégias de intervenção nos comportamentos adictivos baseadas no modelo cognitivo-comportamental.
No final desta unidade curricular pretende-se que os estudantes sejam capazes de:
1. identificar os principais factores psicobiológicos do comportamento desviante e compreender as suas interacções com factores da mesma e de outra natureza;
2. deter uma visão global e crítica da principal literatura sobre comportamento desviante no domínio das neurociências;
3. seleccionar, aplicar, interpretar e comunicar os resultados decorrentes dos dispositivos avaliativos de factores psicobiológicos envolvidos no comportamento desviante.
O objetivo desta UC é fornecer conhecimentos, competências e perspetivas para a a prática reflexiva e o desenvolvimento, planeamento e avaliação eficazes de programas e projetos.
- Ter uma compreensão aprofundada dos desenvolvimentos teóricos e empíricos sobre a natureza e o significado de comportamentos desviantes.
- Evidenciar conhecimento sobre as teorias aplicadas à compreensão e intervenção em diferentes tipos de comportamentos desviantes, nomeadamente a violência e a criminalidade, a prostituição, a delinquência juvenil e os comportamentos antissociais, crimes de colarinho branco e crimes corporativos, bem como o consumo de drogas e a toxicodependência.
- Desenvolver competências ao nível das leituras e intervenções multidisciplinares, sobretudo das que dizem respeito às aplicações da psicologia nos campos da justiça, psicologia forense, vitimologia, criminologia, direito penal.
- ter uma visão geral do processo sócio-histórico de desenvolvimento da individualidade e do controle social na modernidade;
- identificar os principais dispositivos de controle e o trabalho que exercem sobre o indivíduo;
- reconhecer os sinais de crise actual na eficácia das estratégias de controle social;
- ter desenvolvido capacidade de leitura do campo institucional enquanto resultado da articulação de estratégias de poder e formas de saber.
No final desta UC, é de esperar que os/as estudantes:
- Conheçam as principais teorias explicativas, as dimensões interacionais, as causas, dinâmicas e consequências da violência e da vitimação que lhe permitam compreender, avaliar e intervir junto de agressores / ofensores (jovens e adultos), seja ao nível da intervenção psicoeducacional e psicossocial, seja ao nível da psicoterapia.
- Dominem alguns conhecimentos em áreas conexas (e.g., Direito, Medicina Legal).
- Conheçam os principais modelos de avaliação e gestão do risco e de intervenção psicológica usados com agressores.
- Dominem os conhecimentos e estratégias básicos / adquiram as competências mínimas para a avaliação e intervenção psicológica e/ou psicossocial junto de agressores (de violência física, psicológica, sexual, etc.); e saibam aplicá-los, quer em casos de violência intrafamiliar quer em casos de violência extrafamiliar.
- Compreendam a interrelação entre a intervenção com agressores e a intervenção com vítimas e a importância da intervenção em rede e interdisciplinar. Compreendam as relações entre prevenção, intervenção, diferentes modelos de justiça, de punição e de reinserção.
Esta UC tem como objetivos: a) Compreender o fenómeno da delinquência juvenil nas diferentes dimensões de avaliação e de intervenção; b) Caracterizar os diferentes indicadores da criminalidade e as questões específicas da avaliação forense de jovens; c) Analisar os fundamentos dos atuais sistemas de justiça juvenis e as práticas vigentes em relação às políticas criminais face à delinquência; d) Desenvolver os conhecimentos e competências básicas ao nível da conceção e implementação de intervenções preventivas e de tratamento na delinquência juvenil.
- Aprofundar conhecimentos estatísticos adquiridos nas UCs precedentes de Estatística Aplicada à Psicologia I e II
- Compreender a relação entre metodologias de investigação e procedimentos estatísticos, partindo da prática com situações reais de análise de dados
- Em cada módulo explicita-se em que medida os conteúdos das UCs de Estatística Aplicada à Psicologia I e II se articulam e são necessários para as novas aquisições nesta UC.
- Em termos de orientação conceptual, remete-se para o carácter “subsidiário” da análise dos dados relativamente às metodologias de investigação que os sustentam. Remete-se, assim, para a relação com outras UCs dedicadas a metodologias de investigação.
- No “raciocínio estatístico” dos vários procedimentos, enfatiza-se o princípio do contraste entre variância sistemática vs. variância erro. Este princípio ilustra-se, tanto teoricamente como através da prática com situações reais de análise de dados, nos vários modelos apresentados (ANOVAs, ACP).
- Forte valorização das competências de interpretação e apresentação de resultados estatísticos, sempre sustentados por análises de dados adequadas ao(s) objetivo(s) da investigação.
No final desta UC é de esperar que os/as estudantes conheçam e compreendam:
1) As áreas da Psicologia Forense, Psicologia da Justiça, Psicologia do Testemunho, entre outras.
2) O Sistema de Justiça/Sistema Legal e Penal Português e compará-lo com outros sistemas de justiça.
3) As relações entre Psicologia e Sistema de Justiça. Devem, além disso, dominar os conhecimentos teóricos e práticos necessários para compreender a origem e desenvolvimento das principais práticas do psicólogo no sistema de justiça e das relações entre psicologia e sistema de justiça, as soluções de continuidade histórica que persistem e o modo como afetam as práticas atuais dos psicólogos que trabalham no sistema de justiça, assim como os desafios éticos, científicos e técnicos que se colocam, hoje em dia, à psicologia forense ou da justiça.
4) Os processos de tomada de decisão judicial e as variáveis que mais os afetam.
5) O papel do psicólogo no Sistema de Justiça: deverão ter desenvolvido competências ao nível da intervenção dos psicólogos nos vários subsistemas do sistema de justiça (e.g., avaliação psicológica forense, intervenção em prisões, programas de prevenção e intervenção psicoeducacional e psicológica, centros educativos, promoção e protecção, reinserção social).
6) Deverão ter aprofundado conhecimentos e competências relacionados com a avaliação psicológica forense em diferentes áreas e com diferentes populações (penal, família e menores, arguidos, vítimas, etc).
7) Deverão ter aprofundado conhecimentos sobre o testemunho em tribunal, dimensões que o afetam e seu papel na decisão judicial. Conhecer e compreender o contacto das testemunhas particularmente vulneráveis, sobretudo das crianças, com o sistema de justiça e a necessidade de implementação de mecanismos específicos de audição de crianças (e de outras vítimas particularmente vulneráveis) em tribunal que a protejam da vitimação secundária.
Compreensão das determinantes sociais do desvio;
Conhecimento das principais linhas teóricas, traçadas no cruzamento da psicologia social, da sociologia, da antropologia e da etnografia, que propõem grelhas explicativas da desviância e do crime;
Capacidade de relacionar dinâmicas socio-culturais em curso com manifestações de desordem e com comportamentos desviantes
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
No final desta UC os/as estudantes deverão ser capazes de:
1. Conduzir um trabalho de investigação original, conforme o planeado na UC “Seminário de Projeto”;
2. Analisar e discutir os resultados decorrentes desse trabalho;
3. Reportar o trabalho desenvolvido e seus resultados numa dissertação em formato de artigo ou convencional.
É esperado que o/a estudante seja capaz de:
. desenvolver os recursos necessários, pessoais e relacionais, a uma adaptação bem sucedida ao contexto de estágio e ao trabalho em equipa com diversos profissionais;
. aplicar os conhecimentos e competências adquiridas na formação académica para apoiar a resolução de problemas e dificuldades diversas atinentes ao estágio realizado;
. responder de forma competente, flexível e criativa às exigências e obstáculos que possam advir das especificidades dos contextos de trabalho, desenvolvendo progressivamente uma autonomia responsável;
. desenvolver uma reflexão fundamentada, que decorra da articulação entre a prática e os conhecimentos adquiridos ao longo do mestrado, sobre as potencialidades e as limitações de diferentes modos do exercício profissional da psicologia;
. atuar no cumprimento estrito do código deontológico, reconhecendo as implicações éticas e sociais das ações.
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
No âmbito do Seminário de Supervisão, é esperado que o/a estudante seja capaz de:
1. sistematizar as necessidades/pedidos de intervenção no local de estágio, e sintetizar a literatura relativamente a formas de intervenção/atuação existentes e evidências de resultados que possam responder a essas necessidades;
2. refletir e decidir sobre formas de aplicar conhecimentos e competências desenvolvidas no percurso académico na planificação e avaliação de projetos de intervenção adequados às necessidades do contexto de trabalho;
3. ser capaz de refletir criticamente com o supervisor sobre o seu desempenho no estágio - pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças.
A unidade curricular tem como principal objetivo desenvolver nos estudantes as competências necessárias à intervenção do psicólogo do trabalho. Neste sentido, procura-se que os estudantes sejam capazes de: 1. Compreender e integrar numa abordagem a uma situação concreta conceitos fundamentais para a intervenção em Psicologia do Trabalho. 2. Compreender o carácter desenvolvimental e o potencial transformador da ação do psicólogo do trabalho, integrado numa abordagem interdisciplinar do trabalho real. 3. Desenvolver competências de análise crítica e tomada de decisão sobre os recursos técnicos e metodológicos adequados às diferentes necessidades de intervenção; suas virtudes e limitações; responsabilidades éticas e sociais em jogo.
O objetivo desta UC é fornecer conhecimentos, competências e perspetivas para a a prática reflexiva e o desenvolvimento, planeamento e avaliação eficazes de programas e projetos.
Conhecimento das principais teorias desenvolvidas em Psicologia Social acerca dos processos intergrupos e intragrupo e dos factores subjacentes a estes processos.
Desenvolvimento de competências de análise, investigação e intervenção sobre processos intergrupos e intragrupo nos contextos profissionais para os quais a área de Psicologia das Organizações, Social e do Trabalho está direcionada, e em contextos de investigação básica sobre relações intra- e inter-grupos.Pretende-se que os estudantes desenvolvam conhecimento e adquiram competências necessárias à compreensão, explicação e previsão do comportamento humano em contexto organizacional.
Sendo o trabalho um construto que requer um olhar multidisciplinar, esta UC procura integrar e discutir contributos de diferentes ciências sociais sobre o trabalho e a evolução das suas formas de organização.
A atividade dos psicólogos do trabalho pressupõe a compreensão de diferentes pontos de vista, tal como se convoca no quadro desta UC, na definição de projetos de intervenção suscetíveis de contribuir para a salvaguarda de direitos fundamentais no exercício de uma atividade profissional.Pretende-se que os estudantes adquiram competências a nível da Intervenção e desenvolvimento Organizacional (mudança planeada) e compreendam como esse processo promove o desenvolvimento dos indivíduos, dos grupos e das organizações.
- Aprofundar conhecimentos estatísticos adquiridos nas UCs precedentes de Estatística Aplicada à Psicologia I e II
- Compreender a relação entre metodologias de investigação e procedimentos estatísticos, partindo da prática com situações reais de análise de dados
- Em cada módulo explicita-se em que medida os conteúdos das UCs de Estatística Aplicada à Psicologia I e II se articulam e são necessários para as novas aquisições nesta UC.
- Em termos de orientação conceptual, remete-se para o carácter “subsidiário” da análise dos dados relativamente às metodologias de investigação que os sustentam. Remete-se, assim, para a relação com outras UCs dedicadas a metodologias de investigação.
- No “raciocínio estatístico” dos vários procedimentos, enfatiza-se o princípio do contraste entre variância sistemática vs. variância erro. Este princípio ilustra-se, tanto teoricamente como através da prática com situações reais de análise de dados, nos vários modelos apresentados (ANOVAs, ACP).
- Forte valorização das competências de interpretação e apresentação de resultados estatísticos, sempre sustentados por análises de dados adequadas ao(s) objetivo(s) da investigação.
Apresentar as principais teorias e as diferentes perspectivas sobre a persuasão e a influência social. Discutir as diferentes estratégias de persuasão e influência social susceptíveis de conduzir a uma mudança de atitudes e de comportamentos em vários contextos, nomeadamente na publicidade, no marketing, nas campanhas de comunicação ou nas campanhas políticas.
Pretende-se com esta unidade curricular fornecer aos estudantes instrumentos conceptuais e operacionais relativos aos diferentes tipos e objetos de investigação nos domínios da psicologia das organizações, da psicologia social e da psicologia do trabalho, assim como nos das suas interfaces, partindo dos conhecimentos anteriores no âmbito das metodologias de investigação qualitativas e quantitativas.
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
No final desta UC os/as estudantes deverão ser capazes de:
1. Conduzir um trabalho de investigação original, conforme o planeado na UC “Seminário de Projeto”;
2. Analisar e discutir os resultados decorrentes desse trabalho;
3. Reportar o trabalho desenvolvido e seus resultados numa dissertação em formato de artigo ou convencional.
É esperado que o/a estudante seja capaz de:
. desenvolver os recursos necessários, pessoais e relacionais, a uma adaptação bem sucedida ao contexto de estágio e ao trabalho em equipa com diversos profissionais;
. aplicar os conhecimentos e competências adquiridas na formação académica para apoiar a resolução de problemas e dificuldades diversas atinentes ao estágio realizado;
. responder de forma competente, flexível e criativa às exigências e obstáculos que possam advir das especificidades dos contextos de trabalho, desenvolvendo progressivamente uma autonomia responsável;
. desenvolver uma reflexão fundamentada, que decorra da articulação entre a prática e os conhecimentos adquiridos ao longo do mestrado, sobre as potencialidades e as limitações de diferentes modos do exercício profissional da psicologia;
. atuar no cumprimento estrito do código deontológico, reconhecendo as implicações éticas e sociais das ações.
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
No âmbito do Seminário de Supervisão, é esperado que o/a estudante seja capaz de:
1. sistematizar as necessidades/pedidos de intervenção no local de estágio, e sintetizar a literatura relativamente a formas de intervenção/atuação existentes e evidências de resultados que possam responder a essas necessidades;
2. refletir e decidir sobre formas de aplicar conhecimentos e competências desenvolvidas no percurso académico na planificação e avaliação de projetos de intervenção adequados às necessidades do contexto de trabalho;
3. ser capaz de refletir criticamente com o supervisor sobre o seu desempenho no estágio - pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças.