Metodologia de Avaliação de Projectos
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| CNAEF |
Estudos Sociais/Políticas Públicas/ Ciências da Educação |
Ocorrência: 2010/2011 - A
Ciclos de Estudo/Cursos
| Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
| MCED |
12 |
Plano Oficial |
2 |
- |
4 |
- |
|
Língua de trabalho
Português
Objetivos
APRESENTAÇÃO
Inserida no âmbito do Mestrado em Ciências da Educação, a unidade curricular, Metodologia de Avaliação de Projectos, tem como objectivos constituir-se num espaço de formação e de aprendizagem em que os/as estudantes construam competências que lhes permita conhecer e confrontarem representações pessoais sobre avaliação; conhecer e compreender critérios de cientificidade da avaliação; reflectir sobre princípios subjacentes ao conceito de avaliação; debater especificidades de diversos modelos de avaliação; reflectir sobre características, funções e efeitos de diversos tipos de avaliação, tendo como base os princípios que lhes estão subjacentes e analisar papéis que incumbem a avaliadores e avaliados em diversos modelos avaliativos.
Pretende-se, assim, promover a aquisição, por parte dos estudantes, das seguintes competências:
Discutir e tomar posição em relação a critérios de cientificidade da avaliação.
Debater especificidades de diversos modelos de avaliação
Analisar características, funções e efeitos de diversos tipos de avaliação, tendo como base os princípios que lhes estão subjacentes.
Analisar papéis de avaliadores e avaliados em diversos modelos avaliativos
Analisar/aplicar modos de avaliar diversos a propósito de projectos.
Programa
A centralidade que a existência de projectos tem vindo a ganhar, nas últimas décadas, em todos os campos da vida social e, assim, também, no campo educativo, justifica que se aprofunde a reflexão em torno das consequências que esta presença origina, no campo da educação. Por seu turno, a avaliação pode contribuir, de forma relevante, para impulsionar a reflexão, promover a melhoria e a mudança nos processos formativos. No entanto, para que a avaliação dê lugar a este tipo de contributos, isto é, para que possa promover o desenvolvimento e a melhoria de projectos e de outros processos formativos, é importante que ela se desenvolva numa dinâmica de implicação e de participação dos sujeitos no decurso da produção dos projectos como processos de (des)envolvimento.
Serão, assim, abordados, os seguintes conteúdos programáticos:
Conceitos de avaliação
De que falamos quando falamos em projecto?
Princípios gerais para avaliação de projectos
Etapas de planeamento de um projecto e respectivos critérios de avaliação
Modelos e lógicas de avaliação
Avaliação interna, avaliação externa: conceitos, procedimentos e instrumentos
A auto-avaliação das escolas: conceitos, procedimentos e instrumentos
A avaliação participativa: funções e características
A avaliação comunitária de projectos: reflexões a partir de um exemplo
A avaliação de projectos em contextos de inserção social: reflexões a partir de uma prática
Avaliação, controlo e gestão: conceitos e lógicas
Bibliografia Obrigatória
Bonniol Jean-Jacques;
Modelos de avaliação. ISBN: ISBN 85-7307-768-9
CORTESÃO, Luiza, LEITE, Carlinda e PACHECO, José Augusto ; “Antes de falarmos em projecto é preciso sabermos do que estamos a falar”, in trabalhar por projectos em educação, Porto Editora, (2002)
FREITAS, Cândido Varela ; "Princípios gerais para a avaliação projectos”, in Gestão e Avaliação de Projectos nas escolas.pp 8-25., Insituto de Inovação Educacional, (1997)
CAPUCHA, Luis Manuel Antunes , ; «Etapas do planeamento (de um projecto) e respectivos critérios de avaliação », in Planeamento e Avaliação de Projectos. Guia prático, 2008), pp. 17-27.
RODRIGUES, Pedro ; “As três lógicas da avaliação de dispositivos educativos “, in Para uma Fundamentação da avaliação em Educação., Lisboa: Colibri, (1994). pp. 93-109.
TERRASECA, Manuela ; “Avaliação externa – do controlo do sistema à avaliação institucional”, in Avaliação de sistemas de formação. Contributos para a compreensão da avaliação enquanto processo de construção de sentido, Porto: FPCE UP, dissertação de doutoramento, (2001), pp114-130.
TERRASÊCA, Manuela; CARAMELO, João; Contributos de um modelo de avaliação: “Avaliação Institucional” para a melhoria das práticas de formação». Comunicação apresentada na Conferência Internacional Educação, Globalização e Cidadania: Novas Perspectivas, (2008)
LEITE, C., RODRIGUES, L: e FERNANDES, P ; “A auto-avaliação das escolas e a melhoria da qualidade da educação – um olhar reflexivo a partir de uma situação” , Estudos Curriculares, ano 4, nº 1,Braga: Universidade do Minho , (2006). pp.21-45.
ALMEIDA, Carlos; BOTERF Guy e NÓVOA, António; “A avaliação participativa no decurso de projectos. Reflexões a partir de uma experiência no terreno (programa Jade)”. , Lisboa: Fim de Século Edições Lda,, (1996). pp 115- 137.
Ardoino, Jacques e Berger, Guy ; L’evaluation comme iterpretation, , Pour, nº 7, Junho, Julho e Agosto, (1986).pp120-127
FERRÃO, João ; A avaliação comunitária de programas regionais. Aspectos de uma experiência recente ». In Sociologia, Problemas e Práticas- metodologias de avaliação nº 22. , , Lisboa : ISCTE, (2000) pp. 29-41.
MONTEIRO, Alcides ; A avaliação em projectos de intervenção social: reflexões a partir de uma prática”, in Sociologia, problemas e práticas, metodologias de avaliação nº 22,, Lisboa: ISCTE, (2000) pp. 137-154.
TERRASECA, Manuela ; “Tensão controlo/avaliação”, in Avaliação de sistemas de formação. Contributos para a compreensão da avaliação enquanto processo de construção de sentido, , Porto: FPCE UP, dissertação de doutoramento, (2001) pp195-210.
LEITE, GOMES E FERNANDES; « Acompanhamento avaliativo de Projectos », IN Leite, Gomes e Fernandes (2001). Projectos Curriculares de Escola e de Turma. Conceber, Gerir e Avaliar. , Porto : Edições Asa. , (2001). pp51-54.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Apresentação e debate de textos
Análise de projectos- trabalho em pequenos grupos seguido de debate em grande grupo.
Pesquisas, consultas e revisões da literatura
Estudo autónomo
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
| Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
132,00 |
|
|
| Apresentação de textos sobre diferentes perspectivas de avaliação |
Trabalho escrito |
10,00 |
|
|
| detate sobre textso de base à unidade curricular |
Participação presencial |
10,00 |
|
|
| análise de projectos de avaliação |
Participação presencial |
6,00 |
|
|
| trabalho de grupo |
Trabalho escrito |
15,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Componentes de Ocupação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Data Conclusão |
| pesquisa bibliográfica |
Estudo autónomo |
5 |
|
|
Total: |
5,00 |
|
Obtenção de frequência
1. A avaliação distribuída sem exame final
2. A obtenção de frequência exige que o estudante não esteja ausente em mais de 25% das aulas previstas.
3. A classificação a atribuir nesta cadeira apoia-se: a) Apresentação à turma de um texto e debate do mesmo
Elaboração, em grupo de dois, de um relatório sobre a avaliação de um projecto, devidamente fundamentado -
Qualquer um dos elementos acima referidos será classificado numa escala de 0 a 20 valores.
Fórmula de cálculo da classificação final
- Apresentação, em grupo de dois, à turma de um texto (25%)
- Organização, em grupo de dois, de uma dinâmica de debate de um texto (25%)
- Elaboração, em grupo de dois, de um relatório sobre a avaliação de um projecto, devidamente fundamentado (50%)
Provas e trabalhos especiais
A obtenção de uma classificação inferior a 8 valores em qualquer um dos elementos de avaliação implicará como mecanismo de recurso na própria avaliação distribuída, a realização de um teste escrito, sem consulta, sobre os conteúdos relacionados com esse elemento de avaliação, classificado numa escala de 0 a 20 valores.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
1.Os estudantes que por lei estão dispensados da presença nas aulas podem ser chamados a realizar uma prova ou trabalho especiais, destinados a demonstrar que possuem os conhecimentos e as competências exigidos e previamente definidos na respectiva ficha de disciplina.”
2. A realização desta prova ocorrerá no decurso da época prevista para frequências e exames no final do semestre e assumirá a forma de prova escrita sem consulta, sendo que os estudantes que necessitem de a realizar terão que previamente proceder à sua inscrição nos serviços académicos (cf. ponto 8 do art. 9 do Regulamento de Avaliação).
Melhoria de classificação
Para efeitos de melhoria de nota, os estudantes dispõem da oportunidade de realizar uma prova escrita, sem consulta que incidirá sobre o conjunto dos conteúdos da cadeira.