Arte do Século XX(II)
Ocorrência: 2004/2005 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Objetivos
Conhecer os momentos mais significativos da produção plástica portuguesa no século XX, identificando tendências, obras e autores fundamentais.
Integrar as várias expressões no cenário internacional, estabelecendo relacionamentos, detectando e interpretando aspectos de convergência ou divergência.
Compreender a diversidade de factores subjacentes à criação artística condicionantes das páticas e das linguagens utilizadas.
Programa
CONTEÚDOS
1. Na viragem do século
1. 1. Permanências do naturalismo. A segunda geração.
1.2. Entre o simbolismo e o expressionismo. António Carneiro e Aurélia de Sousa
2. O modernismo inicial
2.1. A introdução dos valores modernistas. Humorismo: renovação estética e plástica.
2.2. O Futurismo em Portugal. A geração de Orpheu e Portugal Futurista.
2.3. Amadeo de Souza-Cardoso e Eduardo Viana.
2.4. O modernismo da escultura. Francisco Franco, Diogo de Macedo, Canto da Maia…
2.5. O Grupo “Mais Além”.Dominguez Alvarez.
3. Críticas ao modernismo e inspirações europeias
3.1.O Salão dos Independentes. António Pedro.
3.2. Interpretações e inspirações em modelos europeus. Júlio dos Reis Pereira, Mário Eloy…
3.3. António Ferro e a “Política do Espírito”. A Exposição do Mundo Português.
3.4. O Grupo dos Independentes. A 3ª geração dos modernistas. Percursos individuais.
3.5. Neo-realismo, Surrealismo e Abstraccionismo.
3.6. A Galeria de Março e a Fundação Calouste Gulbenkian. Objectivos, acções.
3.7. O Grupo KWY.
4. Novas tendências dos anos sessenta e setenta
4.1. Diversidade de linguagens na pintura ( neofiguração, pintura sígnica, objectualismo, op-art, pop-art, nova abstracção...) e na escultura (opções figurativas, opções geometrizantes, as opções objectuais, as opções minimalistas, as opções conceptuais e ecológicas...).
4.2. O Grupo “Os Quatro Vintes”.
4.3. A demolição das fronteiras entre os géneros artísticos. Performances. Acções Colectivas.
Os Encontros Internacionais de Arte. Os grupos: Acre e Puzzle. As Bienais de Arte.
4.4.Experiências conceptuais. A “Alternativa Zero”.
4.5.Pós-conceptualismo. Novos suportes e conjugação de várias técnicas.
5. Dos formalismos aos “Existencialismos”
5.1. Os anos Oitenta: Análises formalistas e estruturais na pintura. Neo-expressionismos.
Na escultura: A lumino-art. “A Geração de oitenta”. As esculturas-instalações.
5.2. Os Grupos: Grupo Espaço Lusitano, Grupo Missionário, Grupo Acção de Graças, Grupo
VídeOporto.
5.3. Questões e “versões” nos anos noventa.
A informação e a representação da realidade como temas.
Cruzando linguagens e inventando suportes. O fascínio dos materiais.
Preocupações conceptuais.
Olhando o ser humano.
Bibliografia Principal
ABREU, José Guilherme Ribeiro Pinto de – A escultura no Espaço Público do Porto no Século XX: Inventário, História e Perspectivas de Interpretação. Dissertação de Mestrado em História da Arte apresentada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
ACCIAIUOLI, Margarida – Exposições do Estado Novo 1934-1940.S/l: Livros Horizonte, 1998.
ALMEIDA, Bernardo Pinto de - Pintura Portuguesa no Século XX 3ª ed.. Porto: Lello & Irmão, 2002.
ALMEIDA-MATOS, Lúcia Gualdina – Escultura em Portugal no Século XX (1910-1969): Academismos, Modernismos e Vanguardas. Dissertação de Doutoramento em Ciências da Arte apresentada à Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Porto: 2003.
ÁVILA, Maria Jesús; CUADRADO, Perfecto – Surrealismo em Portugal 1934-1952. Lisboa: Instituto Português de Museus/Junta da Extremadura-Consejería da Cultura, 2001.
CATÁLOGO [+ de ] 20 grupos e episódios no porto do século XX. Porto: Galeria do Palácio, 2001, 2 vols.
CATÁLOGO Anos 60 anos de ruptura: uma perspectiva da arte portuguesa nos anos sessenta. Lisboa: Livros Horizonte, 1994.
CATÁLOGO Arte Portuguesa nos Anos 50. Fundação Calouste Gulbenkian/Câmara Municipal de Beja, 1992.
CATÁLOGO Árvore das Virtudes: 38 anos com a cidade. Porto: Cooperativa Árvore, 2001.
CATÁLOGO Museu do Chiado: Arte Portuguesa 1850-1950. Lisboa: Instituto Português de Museus/Museu do Chiado, 1994.
CATÁLOGO Museu Nacional de Soares dos Reis: Pintura Portuguesa 1850-1950. Lisboa: Instituto Português de Museus, 1996.
CATÁLOGO Os anos 40 na Arte Portuguesa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1982.
CATÁLOGO “Os Quatro Vintes” nos 25 Anos da Árvore. Porto: Árvore, 1989.
CATÁLOGO Perspectiva: Alternativa Zero. Porto: Fundação de Serralves, 1997.
CATÁLOGO Porto 60/70: os Artistas e a Cidade. Porto: Fundação de Serralves, 2001.
FRANÇA, José-Augusto - A Arte em Portugal no Século XIX. 3ª ed. Lisboa: Bertrand, 1990. 2 vol.
FRANÇA, José-Augusto - A Arte em Portugal no Século XX. 1911-1961. 3ª ed. Lisboa: Bertrand Editora, 1991.
FRANÇA, José-Augusto - Os Anos 20 em Portugal. Lisboa: Editorial Presença, 1992.
GONÇALVES, Rui Mário – De 1945 à actualidade. In História da Arte em Portugal. Lisboa: Alfa, 1986, vol. 13.
GONÇALVES, Rui Mário - Pioneiros da Modernidade. In História da Arte em Portugal. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, vol. 12.
MELO, Alexandre – Artes Plásticas em Portugal: dos Anos 70 aos nossos dias. Algés: Difel, 1998.
PERNES, Fernando (Coord.) – Panorama: Arte Portuguesa no Século XX. Porto: Fundação de Serralves/Campo das Letras, 1999.
RIO-CARVALHO, Manuel; MATIAS, Maria Margarida L.G.Marques - Do Romantismo ao fim do século. In História da Arte em Portugal. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, vol. 11.
SAIAL, Joaquim – Estatuária Portuguesa dos Anos 30 1926-1940. Lisboa: Bertrand, 1991.
SYNEK, Manuela; QUEIROZ, Brás – Escultores Contemporâneos em Portugal. Lisboa: Estar, 1999.
Bibliografia Complementar
Será indicada bibliografia específica sempre que necessário.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Serão utilizados vários métodos (expositivo, dialógico, análise de textos e imagens – diapositivos, transparências, gravuras em papel, vídeos, etc.) de acordo com os conteúdos programáticos e tendo em vista a mais perfeita adequação ao grupo de alunos. Valorizar-se-á sempre o diálogo, estimulando a capacidade de análise, a criatividade e espírito crítico. Procurar-se-á o contacto directo com as obras de arte através de visitas de estudo, de acordo com a programação dos Museus ou Galerias da cidade.
Software
A indicar quando oportuno.
Tipo de avaliação
Obtenção de frequência
Na modalidade de avaliação contínua: regime presencial.
Fórmula de cálculo da classificação final
Avaliação contínua - Média das provas de avaliação: 60%;
Trabalho escrito: 40%
Provas e trabalhos especiais
Não previsto.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
De acordo com as Normas em vigor.
Melhoria de classificação
De acordo com o regulamento.
Observações
Língua de ensino: Português.