Saltar para:
Logótipo
Comuta visibilidade da coluna esquerda
Você está em: Início > FLUP0041

Geografia das Atividades Económicas

Código: FLUP0041     Sigla: GAE2

Ocorrência: 2004/2005 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Geografia
Instituição Responsável: Faculdade de Letras

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
GEO 74 Plano Oficial - LGEO 2 3 5 -

Objetivos

A cadeira destina-se aos estudantes da Licenciatura em Geografia e visa, acima de tudo, fornecer as bases teóricas e técnicas para o trabalho empírico em Geografia Económica.

Assim, os estudantes deverão no final do semestre, ser capazes de:
- Conhecer as principais teorias da Geografia Económica em aplicação na Actualidade;
- Caracterizar o comportamento territorial das diferentes actividades económicas de forma geral e teórica;
- Conhecer os padrões dominantes da localização das actividades económicas na actualidade à escala do Mundo;
- Discutir o conceito de Globalização e caracterizar as redes globais;
- Caracterizar o modelo das Cadeias Globais de Valor e aplicar o conceito a diversos sectores da actividade económica;
- Definir um plano de trabalho e desenvolvê-lo para um tema à sua escolha.

Programa

Globalização e Redes: Âncoras Locais em Processos Globais

Aulas Teóricas:
1. Introdução: Conceitos, teorias e modelos
1.1. O conceito de geografia económica: Teorias, evidência empírica e políticas de desenvolvimento regional
1.2. A geografia económica no contexto da geografia humana: o económico da geografia económica (económico/ cultural/ social/ político...)
1.3. Tendências actuais na geografia económica: do comportamento espacial das actividades económicas ao estudo dos processos e actores
1.4. A dimensão institucional da geografia económica (mercado, hierarquias, redes e interacções)
1.5. Conceitos de crescimento económico, desenvolvimento e região
1.6. As regiões como unidades económicas
1.6.1. A geografia regional clássica
1.6.2. A “Regional Science” dos anos 50 e 60
1.6.3. A Política Regional como contrapartida normativa à teoria económica
1.6.4. Eficiência económica e equidade social
1.6.5. Competitividade Regional: conceito e evidência empírica
1.6.6. Sustentabilidade (um terceiro vértice: ambiente)

2. A localização das actividades económicas
2.1. Teorias da Localização
2.1.1. Breve resenha histórica (de Alfred Weber aos nossos dias)
2.1.2. Geografia das Empresas e localização das indústrias
2.2. A mobilidade dos factores de produção
2.2.1. Trabalho
2.2.1.1. As migrações (teorias e modelos)
2.2.2. Capital
2.2.3. Investimento Directo Estrangeiro
2.2.4. Inovação
2.2.4.1. Inovação e tecnologia
2.2.4.2. A difusão do “saber/ conhecimento”
2.3. A mobilidade dos produtos
2.4. Globalização e divisão internacional do trabalho
2.4.1. Doreen Massey e a divisão espacial do trabalho: perspectivas territoriais de fenómenos e relações económicas e sociais (Spatial divisions of labour)
2.4.2. Teorias cíclicas, teoria da regulação, pós-fordismo e acumulação flexível
2.4.3. Allen Scott e os Custos das Transacções
2.4.4. Redes em geografia económica: conceitos e sua operacionalização
2.5. Redes Globais de Valor (Global Value Chains)

3. As actividades Económicas
3.1. A agricultura
3.1.1. Geografia rural, política agrária e geografia da produção de alimentos
3.1.2. Intensificação e extensificação
3.1.3. Fast-food, Slow-food e Designer-food
3.1.4. Novos conceitos sobre alimentação, novas chances para a agricultura
3.1.5. Agriculturas alternativas: agricultura biológica (“ecolândia”), aquacultura, produção de matérias primas para a indústria e produção de energia
3.1.6. Alternativas para as áreas rurais: a floresta, o turismo, outras actividades

3.2. A indústria
3.2.1. Os actuais paradigmas da geografia das indústrias
3.2.1.1. As (2) rupturas industriais segundo Piore e Sabel
3.2.1.2. O conceito de fileira industrial e sistema produtivo
3.2.1.3. A aglomeração/concentração das indústrias
3.2.1.4. Clusters, distritos industriais
3.2.2. Os Novos Distritos Industriais:
3.2.2.1. “Vinho velho em garrafas novas?” (Bennett Harrison)
3.2.2.2. Tipologia dos distritos industriais de Ann Markusen
3.2.2.3. Os Modelos de Inovação Territorial segundo Frank Moulaert

3.3. O Comércio e os serviços
3.3.1. Conceitos e formas de comércio
3.3.1.1. Comércio alimentar: concorrências entre diversos tipos de estabelecimentos comerciais
3.3.1.2. Redes e comércio internacional: evolução, inovação, organização e interacção
3.3.2. Conceito de serviços: economia pós-industrial, sociedade de informação, sector quaternário?
3.3.3. Evolução da classificação das actividades económicas nos serviços segundo Antoine Bailly
3.3.4. Serviços às empresas
3.3.5. Serviços pessoais (Redes Sociais)
3.3.6. Serviços culturais como actividades económicas
3.3.7. Marketing urbano
3.3.8. A “indústria” do Turismo
3.3.9. Serviços avançados de telecomunicação

4. As Cidades Globais: âncoras locais de processos globais?
4.1. Conceito de Cidade Global (Saskia Sassen e Peter Taylor)
4.2. Tecnologias de telecomunicação e padrões de concentração das act

Bibliografia Principal

ABLER, Ronald; ADAMS, John S.; GOULD, Peter (1971) – Spatial Organization of Society. The Geographer’s view of the World. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, Inc.
AGLIETTA, Michel (1987) - A Theory of Capitalist Regulation: The U.S. experience. London: Verso. Tradução de Régulation et Crises du Capitalisme - l'experience des Etats-Unis. Paris : Calmann-Lévy, 1976. (1ªed. - 1974).
ALVES, Teresa; PEREIRA, Luís; PIRES, Iva (1999) - Novas formas de organização do trabalho: o teletrabalho. VIII Encontro Nacional de Sociologia Industrial, das Organizações e do Trabalho. Lisboa: F.C.G..
ALVES, Teresa; PIRES, Iva (1990) - Serviços em Portugal - Evolução e Distribuição Regional (1960-1988), E.P.R.U. nº. 35. Lisboa: C.E.G..
ALVES, Teresa; PIRES, Iva (1999) – Foreign direct investment among EU countries and its impact on regional development. Actas da Conferência da Regional Studies Association. Bilbao.
AMIN, A.; ROBINS, K. (1990) - The re-emergence of regional economies? The mythical geography of flexible accumulation. Environment and Planning. D: Society and Space. vol.8. pp.7-34.
AMIN, Ash (1999) – The Emilian Model : Institutional Challenges. European Planning Studies. Vol7, Nº.4.
AMIN, Ash (Ed.) (1994) – Post-fordism. A reader. Oxford: Blackwell Publ..
AMIN, Ash; THRIFT, Nigel (1992) Neo-Marshallian nodes in global networks. International Journal of Urban and Regional Research. Vol. 16. pp.571-587.
AMIN, Ash; THRIFT, Nigel (2000) What kind of economic theory for what kind of economic geography? Antipode vol.32/1. pp.4-9.
BABBIE, Earl R. ; MOUTON, Johann (2001) – The pratice of social research. Oxford: Oxford University Press.
BAILLY, Antoine; BOULIANNE, Louis; MAILLAT, Denis e outros (1987) - Les Services et la Production; pour un Réexamen des Secteurs Economiques. L'Espace Geographique. N.1,pp.5-13.
BAILLY, Antoine; FERRAS, Robert (1997) – Élements d’épistémologie de la géographie. Paris, Armand Colin.
BAILLY, Antoine; MAILLAT, Denis (1986) - Le Secteur Terciaire en Question - Activités de Service, Developpement Economique et Spacial. Paris: Editions Anthropos.
BAILLY, Antoine (1990) - Not Post-Industrial Yet : A New Look at Regional Economic Systems in Europe. In HEBBERT, M ; HANSEN, J. Ch. (Ed) Unfamiliar Territory. The Reshaping of European Geography. Avebury : Adldershot.
BAKER, Therese L. (1996) – Doing Social R2esearch. Second Edition. N.Y. Mac Graw-Hill. Inc.
BARNES, Trevor (1998) Envisioning Economic Geography: Three Men and their Figures. Geographische Zeitschrift . Vol. 86. Nº 2. pp.94-105.
BATHELT, Harald (2001) – Warum Paul Krugmans Geographical Economics keine neue Wirtschaftsgeographie ist!. Die Erde. Vol.132/2. pp.107-118.
BEAUD, Michel; DOSTALER, Gilles (2000) – O Pensamento Económico de Keynes aos Nossos Dias. Súmula Histórica e Dicionário dos Principais Autores. Porto: Edições Afrontamento. Colecção das Ciências do Homem.
BECATTINI, Giacomo (2002) – Industrial Sectors and Industrial Districts: tools for industrial analysis. European Planning Studies. Vol.10.nº4.pp.483-493.
BELLANDI, Marco (1996) – On Entrepreneurship, Region and the Constitution of Scale and Scope Economies. European Planning Studies. vol.4, nº4, pp.421-438.
BENKO, Georges; LIPIETZ, Alain (organizadores) (1994) - As Regiões Ganhadoras. Distritos e Redes. Os novos Paradigmas da Geografia Económica. Oeiras: Celta Editora. (1ª ed. Francesa de 1992).
BLOKLAND, Talja; Mike SAVAGE (2001) – Networks, Class and Place. International Journal of Urban and Regional Research vol.25. n.2. pp221- 226.
CASTELLS, Manuel (2004) A Galáxia internet: reflexões sobre internet, negócios e sociedade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
CASTELLS, Manuel (2001) – La société en réseaux: l’ère de l’information. Paris: Libr. Arthème Fayard.

Bibliografia Complementar

(continuação da Bibliografia principal)

CASTREE, Noel (2002) – False Antitheses? Marxism, Nature and Actor-Networks. Antipode vol.34/1, 111-146.
CCRN (1999) – Os Serviços de Apoio à Actividade Económica na Região do Norte. Diagnóstico Prospectivo. Porto: CCRN.
COSTA, E.; COSTA, N. (1996) - Reflexos territoriais do processo de reestruturação industrial em Portugal Continental na década de oitenta. Finisterra, XXXI, 62, 69-92.
COSTA, E.; COSTA, N. (1999) - Globalisation Processes, Urban and Regional Dynamics in Portugal. Conferência of Regional Studies Association, Bilbao, Sept. 1999.
COSTA, Maria Eduarda Marques (2000) – Cidades Médias e Ordenamento do Territ+orio: o caso da beira interior. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. (Tese de Doutoramento).
CUNHA, Licínio (2001) – Introdução ao Turismo. Lisboa: Verbo Editora.
DUNNING, John (Ed)(2000) – Regions, globalization and the knowledge based economy. Oxford: Oxford University Press. (Workshop at Rutgers University, 1998)
FERRÃO, João (2000) – Relações entre o mundo rural e o mundo urbano : evolução histórica, situação actual e pistas para o futuro. Sociologia, Problemas e Práticas. Nº.33. pp.45-54
FOSSAERT, Robert (2001) – Les Villes Mondiales, villes du système mondial. Hérodote.101,10-25.
GASPAR, J.; Henriques, E.; Vale, M. (1998) – Economic restructuring, social recomposition and recent urban changes in Portugal. Geojournal, 46: 63-76.
GASPAR, J.; Vale, M. (1998) (Eds) – Desenvolvimento Industrial e Território. Coimbra: CCR Centro.
GASPAR, Jorge (1999) – Economic restructuring and the new urban form. Finisterra vol. XXXIV. 67/68. pp.131-152.
GREGERSEN, Brigitte; JOHNSON, Björn (1997) – Learning Economies, Innovation Systems and European Integration. Regional Studies. vo.31, nº 5. pp.479-490.
GREGORY, Derek (1978) – Ideology, Science and Human Geography. London: Hutchinson & Co Ltd.
GREGORY, Derek (1998) Power, Knowledge and Geography. The Hettner Lecture in Human Geography. Geographische Zeitschrift . Vol. 86. Nº 2. pp.70-93.
GREGORY, Derek; WALFORD, Rex (Ed.)(1989) – Horizons in Human Geography. London: Macmillan.
HANSEN, Torben (2003) – Intertype competition: specialty food stores competing with supermarkets. Journal of Retailing and Consumer Services Vol.10. pp.35-49.
HARVEY, David (1984) - The Limits to Capital. Oxford: Basil Blackwell. (1ª ed. 1982).
HEALEY, Patsy (et al.) Ed. (1995) - Managing Cities. The New Urban Context . N.Y. , John Wiley and Sons Ltd.
HENRY, Nick; POLLARD, Jane; SIDAWAY, D. (2000) – Beyond the Margins of Economics: Geographers, Economists, and Policy Relevance. Antipode vol.33/3. pp.200-207.
ISARD, Walter (1976) – Methods of Regional Analysis: An Introduction to Regional Science. Massachusetts: MIT Press.
JUHL, Hans Jorn; Kai KRISTNSEN; Peder OSTERGAARD (2002) – Customer satisfaction in European food retailing. Journal of Retailing and Consumer Services. Vol9. pp.327-334.
KNOX, Paul (2000??) – Humangeography …
KRUGMAN, Paul (1979) – A model of innovation, technology, transfer, and the world distribution of income. Journal of Political Economy. 87. pp. 253.
KRUGMAN, Paul (1991) – Geography and trade. Lovaina: Leuwen Univeristy Press.
KRUGMAN, Paul (1994) Peddling Prosperity. Economic sense and nonsense in the Age of diminished expectations. London: w.w.Norton a. Co.
KRUGMAN, Paul (1995) – Development, Geography and Economic Theory. Cambridge: Cambridge University Press.
KRUGMAN, Paul (1996) – Pop Internationalism. Cambridge: The MIT Press.
KRUGMAN, Paul (1998) – What’s new about the new economic geography? Oxford Review of Economic Policy. 14 pp.7-17.
KRUGMAN, Paul (1999) – The accidental theorist and ot

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas Teóricas: Serão leccionadas de forma tradicional, aulas duplas, de 2 horas, com a exposição da matéria teórica.
Aulas Práticas: Funcionarão em regime de avaliação contínua com obrigatoriedade de presença e participação nas aulas, nas quais será desenvolvido um trabalho sobre um tema a escolher no início pelo aluno.

Software

word e excel

Tipo de avaliação

Obtenção de frequência

Presença em 75% das aulas

Fórmula de cálculo da classificação final

A avaliação incidirá sobre um exame escrito teórico e um relatório prático individual, cabendo a cada uma das partes, respectivamente 12 e 8 valores.

Provas e trabalhos especiais

Os estudantes deverão participar nas excursões de acordo com a programação do início do semestre.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Para estudantes Erasmus podem realizar-se exames em datas especiais.
Não estão previstas outras alterações.

Melhoria de classificação

Época de Recurso

Observações

Língua de ensino: Português
Alunos Erasmus poderão redigir os seus trabalhos práticos e escrever os seus exames em castelhano, francês, inglês ou alemão.
Partes das aulas teóricas poderão ser expostas em inglês, se o número de estrangeiros o justificar.
Recomendar Página Voltar ao Topo