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Técnicas e Metodologias em Geografia Física

Código: FLUP0474     Sigla: TMGF2

Ocorrência: 2004/2005 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Geografia
Instituição Responsável: Faculdade de Letras

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
GEO 25 Plano Oficial - LGEO 3 3 6 -
4
Plano oficial 2003 - 1º ao 3º ano 3 3 6 -

Objetivos

- Caracterizar a evolução conceptual e metodológica da Geografia Física.
- Apreeder os métodos, técnicas e equipamentos utilizados no estudo de temáticas específicas.
- Reconhecer as vantagens e desvantagens da aplicação de técnicas específicas.
- Saber aplicar os conhecimentos adquiridos no âmbitos dos trabalhos laboratoriais e 'in situ'.
- Reconhecer a importância da pluridisciplinaridade, nos estudos de Geografia Física.

Programa

Aulas Teóricas

1. Evolução conceptual e histórica da Geografia Física.
2. Metodologias e técnicas em Geografia Física: da investigação fundamental à investigação aplicada
3. Caracterização Física de áreas amostra: sequência estrutural de abordagem.
4. Métodos e técnicas associadas ao estudo dos processos de erosão.
4.1. Factores que condicionam os processos erosivos.
4.2. Modelos experimentais: parcelas de erosão versus bacias hidrográficas de 1ª ordem.
4.3. Técnicas e equipamento relacionado com a quantificação da erosão
5. O substracto rochoso e as formações superficiais: solos, mantos de alteração e depósitos
5.1.1. Definição e caracterização.
5.2. Análise do comportamento hídrico das formações superficiais.
5.2.1. Noções elementares de hidrologia.
5.2.2. Métodos de avaliação de resistência.
5.2.3. Capacidade de Infiltração: definição e metodologias de quantificação.
5.2.4. A conductividade hidráulica.
6. Introdução à sedimentologia.
6.1. A importância da sedimentologia no âmbito dos estudos geomorfológicos.
6.2. Granulometria.
6.3. Morfometria e morfoscopia.

Aulas Práticas

O trabalho a desenvolver, será condicionado pelo nº de alunos inscritos na disciplina. No entanto, prevê-se a realização de alguns ensaios laboratoriais e, se possível, ensaios no terreno com algum do equipamento existente no laboratório de Geografia Física.

Bibliografia Principal

AHNERT, F. (1987) - Geomorphological models : Theoretical and empirical aspects , Catena, 210 p.
BARDET, Jean-Pierre (1997) - Experimental Soil Mechanics. New Jersey: Prentice Hall, 584p.
BRIGGS, D.; SMITHSON, P.; ADDISON, K.; ATKINSON, K. (1997) – Fundamentals of the Physical Environment, 2ªEd., London, Routledge, 557p.
CAMPY, M.; MACAIRE, J.J. (1989) – Géologie des formations superficielles. Géodynamique-faciès-utilisation. Paris, Masson, 433p.
CARVALHO, A. M. Galopim (1965) - Apontamentos de Sedimentologia aplicada à Geomorfologia. Lisboa, s.e., 168p. (policop.).
COOKE, R.U.; DOORNKAM, J.C. (1990) - Geomorphology in environmental management : a new introduction, Oxford, Clarendon Press, 410 p.
CUCHLAINE, A.M. (1975) - Techniques in geomorphology , London, Edward Arnold, 342 p.
DERRUAU, M. et al, (1996) - Composantes et concepts de la Géographie Physique, Paris, Armand Colin, 254p.
GODARD, Alain (1984) - Processus et mesure de l`erosion - processes and measurement of erosion. Paris, CNRS, 571p.
GOUDIE, A. (1990)) - Geomorphological techniques, 2ª Ed., London, Unwin Hyman, 570 p.
GRAU, Ramón; SALA, Maria (1984) – Caracteres históricos de la Geomorfologia moderna. Acta Geológica Hispànica. Barcelona, s.e. (vol. 19, n.º 2), p.67-74.
HUGGETT, R.J. (1995) – Geoecology. An evolutionary approach, London, Routledge, 320p.
LENCASTRE, A.; FRANCO, F. M.(1984) - Lições de Hidrologia. Lisboa, UNL-FCT, 451p.
PECH, P. ; REGNAULD, H. (1992) - Géographie physique, Paris, Presses Universitaires de France, 432p.
PORTA, J.; LÓPEZ-ACEVEDO, M.; ROQUERO, C. (1994) – Edafología para la agricultura y el medio ambiente, Madrid, Ed. Mundi-Prensa, 807p.
REBELO, F. (1992) – “ A Geografia Física em Portugal no Séc. XX”, Lisboa, Separata das Publicações do II Centenário da Academia das Ciências de Lisboa, pp. 1553-1585.
REYNAUD, A. (1971) - Epistémologie de la géomorphologie , Paris, Masson, 125p.
SALA SANJAUME, Mª; BATALLA VILLANUEVA, Ramon J. (1996) - Teoría y Métodos en Geografía Física. Madrid, Editorial SINTESIS (Espacios y Sociedades), 303p.
SALA, Mª; GALLART, F. (1988) - Metodos y tecnicas para la medicion en el campo de Processos Geomorfologicos, Barcelona, Sociedad Española de Geomorfologia (Monografia nº 1), 103p.
SALA, Mª; RUBIO, J. L.; GARCIA-RUIZ, J. M. (1991) - Soil erosion studies in Spain. Logroño, Geoforma Ediciones, 228p.
SUGUIO, Kenitiro (1973) - Introdução à Sedimentologia. São Paulo, Editora Edgard Blucher, Univ. São Paulo, 317p.
TRICART, J. (1978) - Geomorphologie applicable, Paris, Masson, 204p.
WILSON, J.P.; GALLANT, J.C. (2000) - Terrain analysis : principles and applications, New York, John Wiley, 479 p.

Bibliografia Complementar

BATEIRA, C.; SOARES, L; SILVÉRIO, M.; PEDROSA, A. (2001) – “Processos erosivos no Norte de Portugal: Definição de áreas de risco. Apresentação e discussão de resultados preliminares”, Porto, Encontro sobre Metodologias de Estudo de Processos de Erosão dos Solos, pp. 135-153.
CHRISTOFOLETTI, A. (1980) – Geomorfologia , 2ª ed., São Paulo, Edgard Blucher, 188p.
COELHO, C. de O. A.; SHAKESBY, R. A.; WALSH, R. P. D. (1995) - Soil and Groundwater Research Report V - Effects of forest fires and post-fire land management practice on soil erosion and stream dynamics, Águeda basin, Portugal. Luxembourg, European Commission (Environment Research Programme), 91p.
FERREIRA, A.J.D.; COELHO, C. (2001) – “Reflexão sobre alguns métodos e técnicas de campo, usados no estudo dos processos erosivos actuais”, Porto, Encontro sobre Metodologias de Estudo de Processos de Erosão dos Solos, pp.67-84.
SILVÉRIO, M. (2000) – Erosão hídrica de solos na Serra da Aboboreira, Porto, Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 220p.


Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Serão utilizadas metodologias diversificadas, de modo a permitir aos discentes a apreensão e cumprimento dos objectivos anteriormente referidos. As aulas práticas serão sobretudo orientadas para o acompanhamento dos trabalhos a desenvolver pelos alunos, procurando-se, sempre que possível, efectuar ensaios laboratoriais e de campo.

Software

não se aplica

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Obtenção de frequência

Presença em 75% das aulas.

Fórmula de cálculo da classificação final

A nota final corresponderá ao somatório das classsificações obtidas em cada uma das componentes de avaliação, às quais serão atribuídas percentagens diferenciadas.

Provas e trabalhos especiais

São desenvolvidos trabalhos práticos que são apresentados em sessões das aulas práticas.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com as normas em vigor na FLUP.

Melhoria de classificação

De acordo com as normas em vigor na FLUP.

Observações

ensino em português
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