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Teorias e Políticas do Património

Código: MHP022     Sigla: TPP

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL História

Ocorrência: 2024/2025 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais
Curso/CE Responsável: Mestrado em História e Património

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MHP 11 MHP - Plano de Estudos 1 - 6 41 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Maria Inês Ferreira de Amorim Brandão da Silva Regente

Docência - Horas

Teorico-Prática: 1,50
Práticas Laboratoriais: 1,00
Orientação Tutorial: 0,50
Tipo Docente Turmas Horas
Teorico-Prática Totais 1 1,50
Maria Inês Ferreira de Amorim Brandão da Silva 1,50
Práticas Laboratoriais Totais 1 1,00
Maria Inês Ferreira de Amorim Brandão da Silva 1,00
Orientação Tutorial Totais 1 0,50
Maria Inês Ferreira de Amorim Brandão da Silva 0,50

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

OBJETIVO GERAL:
Refletir sobre as POLÍTICAS (institucionais) e as TEORIAS (os conceitos acerca do património e a sua evolução na longa duração).
ESPECÍFICOS:
- Observar os sentidos e os contextos em que se pode falar de património: “ uso público da História”, e/ou a “invenção das tradições”, expressões que traduzem a manipulação política da história, da cultura, do presente;
- refletir sobre os contextos de produção da informação, no tempo e no espaço, da identificação e validação das fontes de informação, desenvolvendo competências específicas na utilização crítica da documentação;
- aferir as políticas da “memória”, dos objectos e produtos que emergem na construção das sociedades humanas, da reflexão e compreensão, no tempo e no espaço, das construções memoralistas (mundo laboral, artesanal, industrial, marítimo/litoral, religioso, rural e urbano, etc.), cruzando e trabalhando a informação documental e bibliográfica;
- refletir sobre os processos de "patrimonialização";
- analisar as teorias e as políticas do património no quadro da discussão acerca da materialidade e imaterialidade das "coisas que as pessoas querem salvar".

Resultados de aprendizagem e competências


- os estudantes devem ser capazes de identificar os processos contextuais de reconhecimento do património, entre “ uso público da História”, e/ou da “invenção das tradições”, entre teorias e prática.

- serem capazes de aferirem as políticas da “memória”, dos objectos e produtos que emergem na construção das sociedades humanas, da reflexão e compreensão, no tempo e no espaço, das construções memoralistas, cruzando e trabalhando a informação documental e bibliográfica).

- apreenderem os mecanismos de invenção e de construção dos patrimónios – da ambivalência do conceito de património ao alargamento do seu âmbito

- adquirir competências na leitura do « sítio » seja ele qual for, do objeto móvel ao imóvel, da água ao painel, tendo em conta políticas de património.

- refletirem sobre as realidades e as hipóteses de salvaguarda, organização, estudo  e difusão cultural/ científica de um conjunto de arquivos, que colhe a designação genérica de "arquivos de comunidades".

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Não aplicável

Programa

I Parte - património, identidade, memória
- O QUE FAZER COM O PATRIMÓNIO HOJE? E AMANHÃ?

1. Património ou patrimónios – uma derivação? Uma invenção? Uma política do passado?- uma visão crítica das ideologias e das políticas patrimoniais.

2. Teoria(s) e prática(s) – do “estado-nação” à mercantilização generalizada do mundo: as questões do património, da identidade, da memória, da autenticidade.

3. Património e criação: a fábrica do património: “da catedral à colher de chá”, dos “lugares da memória” aos “não-lugares” - a vivificação ontológica: a imagem e as políticas da visibilidade e da atracção

4. Património, identidade e comunidade(s) 

II Parte - O PATRIMÓNIO COMO PROCESSO - A PATRIMONIALIZAÇÃO

1. as faces de um cubo
2. autenticidade ou recriação?
3. a fixidez dos "tipos de património" - debates 
4. a "frescura" do património ambiental - entre as ciências humanas e as "exatas"
5. o "new look" e "as cidades que não visitamos"

Bibliografia Obrigatória

Choay, Françoise; L' Allégorie du Patrimoine, Paris, du Seuil, 1999 (Há ed. portuguesa da Ed. Presença, Lisboa, 2000.)
Guillaume, Marc; A Política do Património, Porto, Campo das Letras, 2003
González-Varas, Ignácio; Conservación de Bienes Culturales. Teoria, Historia, Princípios y Normas, Madrid, Ediciones Cátedra, 2003 - 3ª ed.
Nora, Pierre (dir. de); Les Lieux de la Mémoire, Paris, Gallimard, 1984-1992 (Um clássico em 7 volumes, de consulta indispensável)
Smith Laurajane; Uses of heritage. ISBN: 978-0-415-31831-0
Peralta Elsa 340; Patrimónios e identidades. ISBN: 972-774-233-5
Anico Marta 340; Heritage and identity. ISBN: 978-0-415-45336-3
Isabel Lopes Cardoso; Paisagem património

Bibliografia Complementar

Connerton, Paul; Como as Sociedades Recordam, Oeiras, Celta Editora, 1993
Heinich, Nathalie ; La fabrique du Patrimoine. “De la cathédrale à la petite cuillère ». , Éditions de la Maison des Sciences de l’homme, 2009

Observações Bibliográficas

Bibliografia específica será indicada.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas têm uma componente fortemente teórica, embora de discussão em torno de experiências realizadas na aula, como por exemplo as tomadas de decisões individuais, coletivas e institucionais, ou exercícios de pesquisa bibliográfica perante duas narrativas em torno do património: uma da sua história e outra da transformação em património: a primeira concentra-se em como e porquê o lugar é significativo, e pode incluir a história da arquitectura e artística, assim como política, económica e social; a segunda deve concentrar-se em em como foi conservada, interpretada e gerida.

Este exercício deve dar uma definição às diferenças entre os dois objectos de estudo e da necessidade de cada uma para suportar a outra.

E ainda um comentário escrito acerca das memórias e as identidades - material e imaterial – ou um exercício bibliográfico numa área de património (natural, arqueológico - na longa duração, arte, arquitectura, documental, fotográfico, imaterial, etc.).

Palavras Chave

Ciências Sociais > Estudos culturais
Humanidades > História
Humanidades > História > Arqueologia > Arqueologia comparada
Ciências Sociais > Antropologia > Etnologia
Ciências Sociais > Antropologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 30,00
Trabalho escrito 35,00
Trabalho prático ou de projeto 25,00
Prova oral 10,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 75,00
Frequência das aulas 30,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico 2,00
Trabalho de investigação 25,00
Trabalho escrito 30,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Segundo as regras gerais da UP - presença em 75% das aulas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Cada aluno deverá participar ativamente nas aulas, em cujo cálculo final de avaliação entram: a execução de exercícios  orais e escritos, a escrita de um ensaio final, assim como a apresentação, em sala de aula do mesmo ensaio.

Provas e trabalhos especiais

Cumprindo as normas gerais da UP quando aplicável.

Trabalho de estágio/projeto

Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Cumprindo as normas gerais da UP

Melhoria de classificação

Cumprindo as normas gerais da UP quando aplicável.
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